No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e uma nova vida. Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele se tenha tornado símbolo da Páscoa devido ao facto da Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis pela sua capacidade de reprodução (geram grandes ninhadas) e a Páscoa marca a ressurreição e uma vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos.
Existe também a lenda de que uma mulher pobre que coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los aos filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a lenda de que o coelho é que tinha trazido os ovos.
Nem todos os países europeus utilizam este símbolo para a Páscoa. As crianças checas confiam que os presentes sejam ofertados por uma cotovia (ave campestre). Na Suíca, são os cucos que levam os ovos de presente. Povos antigos que viviam na região da Alemanha possuíam festividades que utilizavam a lebre que é um parente do coelho. Na Alemanha de hoje, as crianças esperam que os coelhos lhes tragam ovos.
A tradição do Coelhinho de Páscoa foi levada para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. Ao Brasil chegou em finais do século XIX.
O significado dos coelhos da páscoa e dos ovos de páscoa embora tenha origens diferentes mistura-se simbólicamente na comemoração desta festividade.
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