Comemora-se hoje, dia 11 de Novembro, o Dia de S. Martinho. Neste dia, nos magustos, no nosso país, assam-se as castanhas e prova-se o vinho novo, a água-pé e a jeropiga.
Ao dia de S. Martinho está também associado o "Verão" de S. Martinho" também conhecido por "Verão dos Marmelos", por causa do bom tempo que normalmente se faz sentir nesta altura do ano.
S. Martinho é conhecido pela sua generosidade, humildade e pela fama de milagreiro, por isso, tornou-se um dos santos queridos da população portuguesa. São Martinho é o santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos donos de restaurantes, hoteis e pensões, dos produtores de vinho e dos alcoólicos reformados, dos soldados... dos cavalos, dos gansos, e orago de uma série infindável de localidades de Beli Benastir, na Croácia, a Buenos Aires, na Argentina passando, evidentemente, por numerosíssimos sítios de Norte a Sul de Portugal.
O facto de o seu dia coincidir com a época do ano em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que a festa deste Santo tenha toda uma componente de exuberância que actualmente tende a prevalecer.
Assim, em Portugal, o dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre; e na vida quotidiana, através das actividades mencionadas nos provérbios sobre este dia. É o dia em se assam castanhas e se prova o vinho novo...
O etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) chama a atenção para a celebração do dia 11 de Novembro, em muitas locais de Portugal, através de procissões de bêbados (que parodiam os cortejos religiosos), que entram nas adegas, bebem e brincam livremente. Nalguns lugares há, por vezes, uma dos homens e outra das mulheres. Assim, a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros, vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.» (in As Festas - Passeio pelo calendário, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987)
Ao dia de S. Martinho está também associado o "Verão" de S. Martinho" também conhecido por "Verão dos Marmelos", por causa do bom tempo que normalmente se faz sentir nesta altura do ano.
S. Martinho é conhecido pela sua generosidade, humildade e pela fama de milagreiro, por isso, tornou-se um dos santos queridos da população portuguesa. São Martinho é o santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos donos de restaurantes, hoteis e pensões, dos produtores de vinho e dos alcoólicos reformados, dos soldados... dos cavalos, dos gansos, e orago de uma série infindável de localidades de Beli Benastir, na Croácia, a Buenos Aires, na Argentina passando, evidentemente, por numerosíssimos sítios de Norte a Sul de Portugal.
O facto de o seu dia coincidir com a época do ano em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que a festa deste Santo tenha toda uma componente de exuberância que actualmente tende a prevalecer.
Assim, em Portugal, o dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre; e na vida quotidiana, através das actividades mencionadas nos provérbios sobre este dia. É o dia em se assam castanhas e se prova o vinho novo...
O etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) chama a atenção para a celebração do dia 11 de Novembro, em muitas locais de Portugal, através de procissões de bêbados (que parodiam os cortejos religiosos), que entram nas adegas, bebem e brincam livremente. Nalguns lugares há, por vezes, uma dos homens e outra das mulheres. Assim, a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros, vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.» (in As Festas - Passeio pelo calendário, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987)
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