Celebrou-se ontem, 3 de Maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebração esta instituída em 1991 pela UNESCO.
A comemoração deste dia dá-nos a oportunidade para reflectirmos sobre os meios de comunicação, a forma como exercem o seu poder e o papel fundamental que devem ter na promoção de valores que respeitem uma paz duradoura, a democracia e o desenvolvimento.
Deve servir igualmente para relembrar ao mundo quão importante é proteger o direito fundamental da pessoa humana que é a liberdade de expressão, direito este inscrito no artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Infelizmente, em muitos países do mundo, os profissionais dos meios de comunicação são perseguidos, agredidos, presos e mesmo assassinados, sendo as zonas de guerra particularmente perigosas para os jornalistas.
Segundo um estudo divulgado recentemente, os países com maior liberdade de imprensa são a Islândia, a Noruega e a Estónia, enquanto que a Eritreia está em último lugar, seguida da Coreia do Norte e do Turquemenistão.
No documento, Portugal ocupa a décima posição do “ranking”, a mesma que ocupava há um ano atrás.
No documento, Portugal ocupa a décima posição do “ranking”, a mesma que ocupava há um ano atrás.
Chamamos à atenção dos nossos leitores para a exposição inaugurada no domingo, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras – Lisboa, para assinalar este dia.
É uma exposição internacional de 142 cartoons intitulada "A liberdade é um risco". A mostra, organizada em parceria com a Amnistia Internacional, pretende, "através do humor, fazer reflectir acerca dos valores supremos da comunicação em liberdade".
A esta iniciativa, responderam 203 autores de mais de 50 países, que enviaram um total de 438 cartoons, dos quais um júri seleccionou 142 desses trabalhos.
A esta iniciativa, responderam 203 autores de mais de 50 países, que enviaram um total de 438 cartoons, dos quais um júri seleccionou 142 desses trabalhos.
A Censura em Portugal foi um dos elementos condicionantes da cultura nacional, ao longo de quase toda a sua história. No entanto o que está ainda presente na memória dos portugueses é a política do regime do Estado Novo que institucionalizou um estrito controlo dos meios de comunicação, recorrendo, para este efeito, à censura prévia dos periódicos e à apreensão sistemática de livros. No entanto, a censura entrou também noutras áreas, tais como no teatro, na rádio, na televisão e no cinema.
Ocasionalmente, o fantasma da censura, ainda paira no ar e são feitas acusações a determinadas entidades patronais, ao governo e a lobbies de moverem influências junto dos órgãos de comunicação.
Sugerimos a consulta da revista "Visão", publicada recentemente em versão censurada, através do link abaixo.
http://olago.wordpress.com/2009/04/23/magazine-censored-visao-censurada/
http://olago.wordpress.com/2009/04/23/magazine-censored-visao-censurada/
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