O folar era tradicionalmente confecionado na época da Páscoa. O clero recolhia o folar das famílias no Domingo de Páscoa, no denominado "Compasso ou visita Pascal". Hoje o folar está na mesa de todos os transmontanos sempre que há um casamento ou um batizado.
A primeira referência à receita com a designação de "Folar de Valpaços" surge, em 1959, no Livro de Pantagruel (Bertha Rosa Limpo, 1959), aparecendo posteriormente em várias publicações nacionais de culinária, destacando-se, entre elas, o livro Cozinha Tradicional Portuguesa, de Maria de Lurdes Modesto(1982).
A reputação e utilização direta do nome "Folar de Valpaços" é referida por Virgílio Nogueiro Gomes, na sua obra "Transmontanices – Causas de Comer" (2010) e nas suas crónicas "Folares e a Páscoa" (2009) e "Cadernos de Receitas" (2012).
Numa taça, dissolva o fermento com um pouco de água morna.
Adicione a farinha à mistura de sal e ovos. Junte depois os restantes ingredientes. Misture tudo e bata energicamente até formar uma bola de massa elástica.
Deixe essa bola de massa levedar até dobrar de tamanho e ganhar algumas bolhas.
Corte a massa levedada em porções. Estenda a massa, recheie com as carnes e enrole a massa.
Coloque a massa numa forna untada com manteiga e deixe a levedar por cerca de 30 a 40 minutos.
Nat King Cole, (1919 - 1965), foi um cantor e pianista de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole. O apelido de "King Cole" veio de uma popular cantiga de roda inglesa conhecida como Old King Cole.
A Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: "Mona Lisa", "Stardust", "Unforgettable", "Nature Boy", "Christmas Song", "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa.
Mario Vargas Llosa (1936-2025), Prémio Nobel da Literatura em 2010, morreu aos 89 anos.
Mario Vargas Llosa, foi um escritor, político, jornalista, ensaísta e professor universitário peruano. Vargas Llosa foi um dos romancistas e ensaístas mais importantes da América Latina e um dos principais escritores de sua geração.
"Conversa na Catedral" (1969) é um livro de Mario Vargas Llosa que é considerado uma obra prima e um dos títulos mais importantes do autor, porque reúne muitos dos ingredientes que fizeram a fama do autor peruano - as críticas ácidas, a irreverência, a rebeldia e o humor sarcástico.
Esta história esplêndida é a crónica de uma ditadura e da resistência possível graças à palavra. Uma aguda reflexão sobre a identidade latino-americana e sobre a perda da liberdade. Um romance que, mais do que um marco na carreira literária do autor, é um ponto de referência inevitável na história da literatura universal.
Este é um livro recomendado pelo PNL2027 dos 15-18 anos.
Sinopse:
Sentados a uma mesa da taberna A Catedral, o jornalista Santiago Zavala, filho de uma família de classe média alta, conversa com o seu amigo e antigo motorista de seu pai, Ambrosio. Estamos em Lima, na época ditatorial do generalManuel A. Odría(1948-1956), e dessa conversa acompanhada de cerveja emerge um Peru cruel, corrupto, desesperançado, matéria-prima ideal, portanto, para um romance que só um grande jornalista e escritor como Vargas Llosa poderia ter produzido.
Estamos na Quaresma e já muito próximos de celebrar a Páscoa.
Nalgumas regiões do nosso país o cabrito, o borrego e o anho fazem parte da
mesa do almoço do Domingo de Páscoa.
OCabrito Assado à Moda de Bragaé um prato de destaque à mesa dos minhotos no Domingo de Páscoa. Com algumas variações na forma de assar o cabrito, o Minho opta pela versão assada no forno, acompanhada com batatas assadas e arroz com miúdos.
Cabrito, borrego e anho não são a mesma coisa. O cabrito é da raça caprina e os seus progenitores a cabra e o bode.
A ovelha é o ovino fêmea, dos 7 meses até o primeiro parto - 12-24 meses, enquanto o carneiro é o macho.
O borrego é um cordeiro com menos de um ano, da raça ovina e a sua carne é mais clara e macia. Finalmente o anho, é por sua vez, nada mais do que um cordeiro (o cordeiro é o filhote da ovelha e tem até 7 meses e a sua carne é suculenta, macia e vermelha ou rosada). O borrego tem entre 7 e 15 meses. A carne é macia, mas de um vermelho mais forte.
Os cabritos são cuidadosamente selecionados quando têm apenas um mês e meio de vida, concentrando um peso entre os três e os cinco quilos no máximo - sendo a carne mais tenra e rosada. Variando de região para região é possível assá-lo de diferentes maneiras.
Assim, perto de Coimbra chega a ser assado à moda do leitão. Contudo, na região minhota manda a tradição uma versão assada no forno, acompanhada por batatas assadas e por arroz com miúdos. Deixo-lhe, pois aqui, uma receita de Cabrito à Moda de Braga.
Ingredientes: 500 gramas de batatas pequenas para assar 1 perna e 1 pá de cabrito 4 dentes de alho 1 colher de chá de colorau 2 folhas de louro pimenta q.b. sal q.b. 2.5 dl de vinho branco 50g de banha 150g massa pimentão Tomilho e alecrim qb.
Preparação:
1. Para a Marinada: Colocar o pimentão numa taça e num almofariz esmagar a 2 c.chá pimenta preta e 2 dentes de alho. Esmagar até formar uma pasta. Colocar ainda sal, alecrim, tomilho, vinho branco. Misturar muito bem, no caso de estar liquido juntar mais pimentão doce. Finalizar com 1 fio de azeite. 2. Colocar as partes do cabrito num recipiente, juntamente com o líquido. 3. Deixar marinar durante 24h. Virar a carne de 6 em 6 horas. 4. Confeção: Pré-aquecer o forno a 180ºC. 5. Aquecer uma frigideira, com banha e azeite, e colocar as partes no cabrito a selar até caramelizar. 6. De seguida colocar as mesmas num tabuleiro de ir ao forno, juntamente com o liquido da marinada, coberto com folha de aluminio, até aos últimos 30 minutos. Deixar no forno pelo menos 2 horas ou até a carne se começar a soltar do osso. 7. Cortar a batata em gomos e esmagar dois dentes de alho. Colocar tudo num tabuleiro, juntamente com alecrim, azeite, sal e colorau. Colocar no forno quando faltar 1 hora para terminar o cabrito. 8. Ao molho juntar um pouco da marinada e um pouco de água, e colocar num pequeno tacho. 9. Esmagar a batata com um esmagador, e temperar com alecrim picado e o molho da carne, pimenta e envolver tudo muito bem. 10. Desfiar o cabrito, e servir sobre a cama de esmagada de batata.
A Capela de Santa Catarina, primeira construção cristã na Índia, por Afonso de Albuquerque, em homenagem à reconquista de Goa aos muçulmanos, é uma capela dedicada a Catarina de Alexandria, situada em Velha Goa, pertencente ao conjunto de Igrejas e Conventos desta cidade.
Em 1510, as tropas de Afonso de Albuquerquepenetraram na cidade de Goa. Foi erguida uma capela junto à porta da muralha da Goa muçulmana, por onde os portugueses invadiram. Essa capela situava-se perto do local do Hospital Real, que se erguia a norte do Convento de São Francisco próximo do Arsenal e que não sobreviveu aos nossos dias, ou seja, respectivamente entre um local de armas e o centro da vida interior e mística. Era uma modesta construção de taipa e de cobertura de palha, que seguiu aos planos deixados por Afonso de Albuquerque e executados por Diogo Fernandes. Foi reconstruída em 1550 por ordem do governador Jorge Cabral. Em 1607, a capela voltou a passar por uma grande reforma.
Durante o século XIX, esteve sob os cuidados dos Franciscanos, antes de retornar ao clero secular e à administração da Arquidiocese de Goa e Damão.
Por ocasião da exposição das relíquias de São Francisco Xavier em 1952, foi o primeiro edifício a sofrer intervenção pelo arquitecto Baltasar de Castro, funcionário da Direcção‑Geral dos Edifíciose Monumentos Nacionais, numa grande operação de restauro e saneamento de Velha Goa.
A capela é muito singela. De construção retangular, é composta apenas por uma nave. As várias intervenções de reconstrução que teve ao longo dos anos retiraram-lhe muito do aspeto original. Porém, é prova das primeiras construções religiosas mais modestas e despojadas de ornamentação.
Uxu Kalhus, cujo nome é uma espécie de transcrição fonética de Os Chocalhos (Los cencerros) são um grupo de música trad-folk-rock.
O grupo que já tem 25 anos, é formado por Eddy Slap (baixo), Luis Salgado (bateria), Joana Margaça (voz), Miguel Tapadas (teclados e acordeão), Rúben da Luz (trombone) e Sérgio Galante (guitarras e viola campaniça).
Ouça agora Os Chocalhos (Uxu Kalhus) em Erva Cidreira
(RTP1, Portugal no Coração).
E agora a A Saia da Carolina com Uxu Kalhus e a Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua (Filarmónica Extravagante, Concerto de encerramento da 1ª Edição da Alifeira em julho de 2018, em Alijó).
A cidade de Braga é rica e diversificada no que se refere à oferta gastronómica.
Nos seus pratos destacam-se, durante o período da Páscoa, o bacalhau e o cabrito, graças às suas influências religiosas.
No que diz respeito a receitas de doçaria, Braga é grandiosa devido à influência conventual!
O Pudim Abade de Priscos, ou Pudim de Toucinho, é um doce de origem conventual, sendo um dos marcos gastronómicos desta cidade e, de certa forma, da região do Minho e, uma iguaria tradicional na quadra festiva da Páscoa, que se aproxima.
Mas, pode optar por outros doces típicos desta cidade, como por exemplo: os Suspiros de Braga; as Tíbias; os Fataúnços ou os Fidalguinhos de Braga.
Hoje proponho-lhe que conheça, contudo, outra especialidade desta cidade: Os Sameirinhos.
Os Sameirinhos (cuja receitapode ver aqui)são um doce conventual criado pelas freiras do Sameiro e que é, de acordo com os entendidos, a única especialidade de doçaria genuinamente bracarense.
Estes pequenos "barquinhos" (porque são moldados numa forma que faz lembrar um barco) são envolvidos numa massa crocante e estaladiça e recheados de doce de ovos e amêndoa, revelando-se um doce único e delicioso.
Se for passar a Páscoa ao Minho, não deixe de passar por Braga e provar estas especialidades.
quando uma torre se levanta é para usar da palavra traz algo nos lábios para dizer histórias lembranças saudações augúrios
quando esta porém se erige acima de todos os coruchéus acima dos outros campanários acima do nevoeiro não estira apenas o pescoço da curiosidade para saber se o rio que desliza no sonho dos séculos vai vestido de azul ou de ouro ou para espreitar os acenos brancos das velas dos rabelos ou o sulco das outras embarcações
orador sagrado num púlpito excelso ébrio da eloquência de um infinito azul aponta o incomensurável como rumo faz o panegírico da verticalidade promete a bem-aventurança que mora no alto
sineira e crucífera deveria talvez apetecer-lhe apenas a salvação das almas mas esta torre granítica ereta acima das demais já ali estava há muito de olhos postos no poente vaticinando que seria do mar que chegaria a auspiciosa palavra liberdade semente sonhada de um paraíso terreno
chegou e logo chamaram invicta à cidade
a torre achando merecer também o epíteto põe-se nos bicos dos pés de justificado orgulho e cresce ainda um pouco mais
Anthero Monteiro- Helder Pacheco, Porto A Torre da Cidade nos 250 anos da Torre dos Clérigos,
Velha Goa ou Goa Velha foi capital rica e porto internacional próspero. Foi o centro da evangelização do Oriente e o coração do Império Português do Oriente. Hoje, a Velha Goa é uma cidade menor que conta só com cerca de cinco mil habitantes.
A costa ocidental da Índia era um ponto estratégico muito cobiçado nas rotas comerciais marítimas. O porto de Velha Goa, construído no século XV pelo Sultanado de Bijapur, era um dos melhores portos na rota das especiarias da Índia. Com a chegada dos portugueses, liderados por Afonso de Albuquerque, a cidade conhece uma prosperidade enorme. Ao longo dos séculos XVI e XVII a população aumenta exponencialmente atraída pela riqueza gerada e pela fama alcançada. O investimento na cidade é tão grande que compete em grandeza, demografia e importância com Lisboa. Goa vê pela primeira vez edifícios grandiosos: palácios, mansões e igrejas, muitas igrejas, de traçado ocidental. O mundo passa a designá-la por "Roma do Oriente", o núcleo da evangelização por terras orientais. Em 1835 a cidade tem um fim tão meteórico como a sua ascensão. As epidemias dizimam a população e o assoreamento do rio que alimenta o porto traz a ruína do comércio. Goa é abandonada.
Os palacetes das famílias portuguesas endinheiradas, as grandes quintas e as mansões não resistiram à inclemência do clima húmido, à ruína das fortunas e ao abandono. Da cidade original do período de domínio português permanece apenas a herança religiosa: as igrejas de pedra e a igreja humana.
O que impressiona quando se visita a Velha Goa é a quantidade de edifícios religiosos de tão grande imponência num espaço tão pequeno e que é facilmente percorrido a pé. Segundo a Unesco, "as igrejas e conventos de Goa ilustram a evangelização da Ásia. Estes monumentos foram determinantes na difusão dos estilos artísticos manuelino, maneirista e barroco por todos os países da Ásia onde se estabeleceram missões religiosas." O estado de preservação é exemplar atendendo a que estamos na Índia e toda a cidade desapareceu no espaço de um século. Talvez o facto de serem edifícios sagrados tenha contribuído para tal.
De visita obrigatória a Basílica do Bom Jesus, que é uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, é o mais emblemático edifício religioso da Velha Goa. Foi construído em basalto e laterite. É também nesta Basílica que se encontram as relíquias de São Francisco Xavier, o missionário jesuíta que mais contribuiu para a evangelização da Ásia, daí ser conhecido como o "Apóstolo do Oriente."
A cada dia 3 de dezembro milhares e milhares de peregrinos, em filas intermináveis, esperam a sua oportunidade de ver a urna sagrada e prestar a sua homenagem ao santo. O culto a São Francisco Xavier tem ainda hoje, uma intensidade notável na vida religiosa da Índia.
Sé Catedral de Goa
A Sé Catedral de Goa, também conhecida como Sé de Santa Catarina, de visita obrigatória, é um dos elementos do conjunto religioso de Igrejas e Conventos de Goa. Foi construída para comemorar a conquista da cidade aos muçulmanos. Afonso de Albuquerque capturou a cidade de Goa em 1510, que se tornaria a capital do Estado Português da Índia. Como a vitória foi em 25 de novembro, dia de Santa Catarina de Alexandria, a obra foi-lhe dedicada.
Uma capela (Capela de Santa Catarina) foi construída para comemorar esta vitória portuguesa, contudo, foi encomendado pelo governador Jorge Cabral a construção de um templo maior em 1552 sobre as ruínas de uma estrutura anterior, provavelmente uma mesquita. A atual construção começou em 1562, sob o reinado de Dom Sebastião de Portugal, após a elevação à dignidade de arquidiocese metropolitana de Goa. A catedral foi concluída em 1619 e consagrada em 1640. Foram precisos mais de 50 anos para concluir a sua construção. Hoje é património da Humanidade. É considerada a maior igreja construída pelos portugueses em todo o mundo e a sua influência, enquanto sede de bispado, estendia-se de Moçambique à China e é a prova da vontade do Portugal dos Descobrimentos de impressionar o mundo.
Sé Catedral de Goa
O estilo arquitetónico é de inspiração maneirista, como era típico nas construções religiosas portuguesas da época. Uma tempestade destruiu a torre direita em 1766, que não voltou a ser reconstruída. O interior é duma beleza impressionante. O retábulo do altar em talha dourada acolhe uma imagem da Santa Catarina de Alexandria a quem a igreja é dedicada. À direita existe uma capela, da Cruz dos Milagres, onde diz-se ter aparecido uma visão de Cristo em 1919. Nas naves laterais há altares a outros santos e a pia batismal do século XVI foi utilizada por São Francisco Xavier, santo padroeiro de Goa, para batizar os goeses convertidos.
A torre da Sé abriga um grande sino conhecido como o "Sino de Ouro", devido ao seu rico tom. Diz-se que é o maior em Goa, e um dos melhores do mundo.
Do restante património religioso de Velha Goa daremos nota em posts posteriores, entretanto, não deixe de a visitar virtualmente, através dos dois vídeos que se seguem. Aqui vai o primeiro.
Ouça o tenor italiano Luciano Pavarotti (1935 -2007) em Una furtiva lagrima, ária da ópera L'elisir d' amore e Nessun dorma da ópera Turandot de Giacomo Puccini (Londres, 1982).
L'elisir d'amore é uma ópera-bufa em dois atos de Gaetano Donizetti, com libreto de Felice Romani. Estreou no Teatro della Canobbiana de Milão, Itália, em 12 de maio de 1832. A ação decorre numa pequena aldeia basca, no final do século XVIII.
A obra foi criada em duas semanas, sendo uma semana para a poesia e outra para a música, a pedido do gerente do teatro, que precisava de uma peça com urgência, já que o compositor originalmente contratado não entregara a obra prometida.
As árias famosas desta ópera são:
Quanto è bella (Nemorino); Come paride (Beclore); Udite, udite o rustici (Dulcamara); Una furtiva lacrima (Nemorino) Prendi, per me sei libero (Adina).
"Nessun dorma" ("Ninguém durma", em italiano) é uma famosa ária do último ato da ópera Turandot criada em 1926 por Giacomo Puccini. A ária refere-se à proclamação da princesa Turandot, determinando que ninguém deve dormir: todos passarão a noite tentando descobrir o nome do príncipe desconhecido, Calaf, que aceitou o desafio. Calaf canta, certo de que o esforço deles será em vão.
Turandot, última ópera de Giacomo Puccini, composta em três atos, com libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, baseado numa peça (1762) de Carlo Gozzi com a adaptação de Friedrich von Schiller. Estreou no Teatro alla Scala em Milão em 25 de abril de 1926, sob a regência de Arturo Toscanini. Esta ópera ficou inacabada por causa da morte do autor, a 29 de novembro de 1924, sendo completada por Franco Alfano.
Auguste Rodin (1840 -1917), foi um escultor francês. e é considerado o pai da escultura moderna.
Paixão, movimento e entrega total emanam de uma das mais famosas esculturas de Auguste Rodin, O Beijo.
O Beijo está atualmente no Museu Rodin, em Paris. Nesta obra, o artista inspirou-se nos delírios amorosos vividos com Camille Claudel, sua assistente. Como muitos dos mais conhecidos trabalhos de Rodin, incluindo "O Pensador", o casal que se abraça retratado na escultura apareceu originalmente como parte de um grupo, no trabalho de Rodin os "Os Portões do Inferno". O casal foi posteriormente removido e substituído por outro casal de namorados localizado na coluna direita dos "Portões".
ninguém como nós conhece o sol Podem utilizá-lo nos espelhos apagar com ele os barcos de papel dos nossos lagos podem obrigá-lo a parar à entrada das casas mais baixas podem ainda fazer com que a noite gravite hoje do mesmo lado Mas ninguém meu amor ninguém como nós conhece o sol Até que o sol degole o horizonte em que um a um nos deitam vendando-nos os olhos.
O Bolo Chibo é mais uma delícia da gastronomia tradicional alentejana. Um bolo com um nome muito curioso e divertido do qual não consegui obter nenhuma explicação plausível.
Este bolo, feito com mel e canela, é típico de Almodôvar e faz parte – e uma parte feliz – do quotidiano mais autêntico desta região.
Aqui lhe deixo hoje uma das receitas que pesquei na net.
Ingredientes: • 1 kg de açúcar; • 500 g de farinha; • 250 g de manteiga; • 25 g de canela em pó; • 1 l de leite; • 2 dl de mel; • 6 ovos; • 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio; • Margarina para untar q.b.; • Papel vegetal para forrar q.b.
Preparação:
Misture os ovos com o açúcar, a canela e o mel. Junte a manteiga, metade do leite, a farinha misturada com o bicarbonato de sódio. Amasse bem e junte o resto do leite. Misture de novo. Leve, a forno médio, numa forma untada e forrada com papel vegetal. O interior deve ficar ainda um pouco húmido. Ir fazendo o teste do palito.
Aqui lhe deixo a sugestão de dois jogos para ocupar crianças e jovens e os manter afastados dos telemóveis.
Existem vários jogos chamados "Jogo do Burro", incluindo um jogo de cartas e um jogo com pesos (ou malhas).
No Jogo do Burro de cartas o objetivo é ficar sem cartas na mão o mais rápido possível. Cada vez que um jogador perde, é assinalada uma letra da palavra "burro". O jogador que completar primeiro a palavra "burro" é o perdedor. O vencedor é o último que não tenha completado a palavra
Possivelmente com origem nos jogos com malha, jogados por gregos e romanos com ferraduras, o Jogo do Burro com pesos é jogado por todo o país há mais de um século. Existem várias variantes, de norte a sul do país, sempre com uma caixa de madeira, alta - Jogo doBurro de Pé, ou baixa - Jogo doBurro Deitado.
Geralmente jogado em equipa, e após marcada no chão uma linha de 4 metros de distância do tabuleiro do Burro, sorteia-se a ordem dos jogadores, que deve ser mantida até ao fim do jogo. Cada jogador lançará 2 malhas consecutivamente, e após confirmada a pontuação adquirida retira as malhas de cima da marcação, jogando de seguida o outro jogador. A pontuação é definida pela maior soma de valores inscritos na marcação. Caso o jogador acerte na marcação com o Burro inscrito perderá 10 pontos.
A Dama Negra da Ilha dos Escravos (Memórias de Dona Simoa Godinha) é um livro da escritora Ana Cristina Silva.
Da autora de As Fogueiras da Inquisição, este livro é um romance histórico magnífico que retrata uma personagem fascinante de São Tomé do século XVI.
Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.
Sinopse: A personagem central deste romance, D. Simoa Godinho, é uma das figuras históricas mais intrigantes e misteriosas da Lisboa do século XVI. Tendo nascido em S. Tomé, no seio de uma família rica de fazendeiros, acabaria mais tarde, já casada com o fidalgo Luís de Almeida, por vir viver para a capital do reino, onde viria a expressar o seu carácter profundamente humano através de inúmeras obras de solidariedade, nomeadamente junto da Misericórdia. Ficamos a conhecer toda a sua vida - a infância e juventude no exotismo de S. Tomé, a paixão por Luís de Almeida, a sua influência na sociedade lisboeta da época neste romance soberbo que tão bem soube captar as múltiplas nuances desta personalidade que tem apaixonado sucessivas gerações de historiadores.
Nesta edição d'As Descobertas da Analógica, a Ana Galvão recupera algumas das melhores mentiras noticiadas pela RTP nos anos 80 e 90. A descoberta de OVNIs e extraterrestres, uma taxa para peões ou o fim das portagens na ponte 25 de abril dão o mote a estas partidas.
Ouça a cantora brasileira Simone Mendes em Erro Gostoso (DVD Cintilante).
Simone Mendes, é uma cantora e compositora brasileira do género sertanejo. Tornou-se conhecida por por ser uma das integrantes da dupla Simone & Simária de 2012 até 2022. Atualmente, Simone está a desenvolver uma carreira a solo.
Em 2023, lançou o seu primeiro DVD, intitulado Cintilante. O primeiro single do projeto, "Erro Gostoso", foi lançado em janeiro do mesmo ano.
Estamos quase na Páscoa. Há que começar a pensar nos doces e bolos a fazer para mais esta época festiva.
Embora a receita que lhe deixo aqui hoje (e que descobri no blogue As Receitas da Avó Helena e da Avó Eduarda), não seja propriamente tradicional da gastronomia portuguesa, é muito interessante quanto mais não seja pelo nome: A Portuguesa (La Portugaise).
Aqui vai ela.
Ingredientes: Descasque 1 quilo de maçãs bem maduras e 1 quilo de peras. Retire as sementes e corte as frutas em pedaços; coza-as suavemente com açúcar, muito pouca água e um pau de baunilha até ficarem rosadas e transparentes. Esta marmelada deve ficar bem espessa. Adicione alguns cubos de ananás e frutas cristalizadas conforme desejar. Coloque esta preparação numa tigela e tempere com duas a três colheres de sopa de kirsch ou maraschino muito bom.
Por outro lado, prepare um creme inglês com 1 litro de leite, 1 pau de baunilha, 150 g de açúcar e 8 gemas. Se achar este creme um pouco oneroso, pode fazê-lo com 1 litro de leite, baunilha, açúcar e 5 ovos inteiros. Passe o creme por um passador fino para uma tigela e adicione o mesmo álcool utilizado na marmelada.
Pegue numa forma de charlotte, cubra-a com caramelo muito claro, depois coloque uma camada de creme no fundo, uma camada da marmelada e assim sucessivamente até ao topo. Coloque o molde num recipiente com água a ferver, depois leve o bolo ao forno durante 3/4 de hora ou 1 hora dependendo da intensidade do calor do lume.
Deixe arrefecer bem e desenforme o bolo A Portuguesa para o prato de servir. Decore com metades de pêssego e alperce como vê na foto, ou com cubos de ananás, frutas cristalizadas ou frescas da época.
Esta sobremesa é muito fácil de fazer, é aromática e tem a vantagem de ser preparada no dia anterior. É uma delícia servida com natas ou crème fraîche batido e adoçado. Fonte: Blogue As Receitas da Avó Helena e da Avó Eduarda(Cahiers du Jardin des Modes, La Portuguaise - A Portuguesa)
O Nascimento de Vénus é uma pintura (1482) de Sandro Botticelli. É de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura.
Faz parte, em conjunto com a tela A Alegoria da Primaverarealizada entre 1477 e 1478, de uma encomenda de Lorenzo di Pier Francesco de Médici, primo do influente Lourenço de Medicis, o Magnífico, que as queria colocar na Villa Medicea di Castello, uma das Villas da família.
Vénus, deusa do amor, nasceu assim, segundo Botticelli, em O Nascimento de Vénus. Ao pintar o amor encarnado, o ideal de perfeição, ele traduz, talvez, a nossa esperança de que o amor seja perfeito?!
As Águas Invisíveis da Colina do Casteloé um documentário, realizado por Malu Lopes, que teve a colaboração de alunos da ETIC – Escola de Tecnologias Inovação e Criação e foi desenvolvido no âmbito do projeto europeu Infrablue que pretende valorizar o potencial destas águas e infraestruturas enquanto dispositivos naturais, sociais e culturais, passiveis de originar, também, grandes oportunidades de regeneração urbana.
Sinopse: As águas invisíveis, "riqueza esquecida de Lisboa", constituem um grande grupo de nascentes que se estendem pela Colina do Castelo. Um fascinante sistema hidrológico pouco conhecido, composto por importantes infraestruturas, para além dos chafarizes, bicas, poços, fontes e cisternas, concebidas para captar e armazenar as águas de nascentes e águas da chuva. Trata-se de um património cultural de grande valor que, no caso da cidade de Lisboa, com a urbanização iniciada no século passado, a demolição de algumas destas infraestruturas, o seu abandono ou simplesmente o progressivamente desaparecimento de um conjunto de práticas, é importante preservar.
Hoje celebra-se o Dia Mundial do Teatro, por isso, deixo-lhe aqui uma sugestão que descobri aqui: Os crimes de Lisboa.
Dirija-se hoje às 21h 30m ao Arco da Rua Augusta, em Lisboa. Dali se arranca para uma peça que é um passeio e que é também uma lição de história a envolver alguns dos episódios mais marcantes (sangrentos e assustadores) da cidade das sete colinas. No eixo Baixa-Alfama-Mouraria, rumo à praça do Rossio, passa-se uma hora e meia a reavivar memórias do sismo de 1755, do regicídio de D. Carlos, do processo dos Távoras, da ação da Inquisição ou do famigerado "estripador de Lisboa".
Não perca a oportunidade de comemorar esta efeméride.
Ouça os Alphaville em Forever Young (Vídeo Oficial).
Forever Young é o álbum de estreia da banda alemã de synth-popAlphaville, lançado em 1984. Este álbum contém os três maiores êxitos da banda: "Big in Japan", "Forever Young" e "Sounds Like a Melody".
Let's dance in style, let's dance for a while
Heaven can wait, we're only watching the skies
Hoping for the best, but expecting the worst
Are you gonna drop the bomb or not?
Let us die young or let us live forever
We don't have the power, but we never say never
Sitting in a sandpit, life is a short trip
The music's for the sad men
Can you imagine when this race is won?
Turn our golden faces into the sun
Praising our leaders, we're getting in tune
The music's played by the, the madmen
Forever young
I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever and ever
Forever young
I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever young
Some are like water, some are like the heat
Some are a melody and some are the beat
Sooner or later, they all will be gone
Why don't they stay young?
It's so hard to get old without a cause
I don't want to perish like a fading horse
Youth's like diamonds in the sun
And diamonds are forever
So many adventures couldn't happen today
So many songs we forgot to play
So many dreams swinging out of the blue
We'll let them come true
Forever young
I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever and ever
Forever young
I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever, and ever
Forever young
I wanna be forever young
Do you really want to live forever? (Forever young)
Coração, Cabeça e Estômago é um dos romances mais aclamados de Camilo Castelo Branco e uma das suas principais obras que junta a sátira e o humor para fazer um retrato de época e da sociedade literata do país.
Sinopse: Dividida nas três partes que lhe dão o título, o livro segue o percurso de Silvestre à medida que este se vai desapegando do romantismo. Na primeira parte, a do coração, a personagem é dominada pela paixão e pelos episódios românticos que o arrebatam. Na segunda, a da cabeça, prevalece a razão e vemos Silvestre da Silva na sociedade portuense e nos seus meandros políticos. Na terceira e última, a do estômago, a personagem volta ao que é primordial ao Homem e à vida pacata da ruralidade. Mas conseguirá Silvestre encontrar o seu propósito? Poderá Silvestre encontrar nas mulheres que vai conhecendo o seu sentido de vida? Numa caricatura magistral do modo de vida português contada na terceira pessoa, Camilo faz uma retórica da sensibilidade e do gosto que desconstrói não só o romance, mas toda uma escola.
Ouça o tenor italiano Luciano Pavarotti, com Sting, Zucchero, Lucio Dalla & Brian May em La Donna e Mobile (1992).
A Mulher é Volúvel, La Donna e Mobile, é uma ária do terceiro ato da ópera Rigoletto criada por Giuseppe Verdi.
A primeira performance desta ária foi feita em 1851 pelo tenor Raffaele Mirate. Muitos tenores famosos já a interpretaram, como Enrico Caruso, Luciano Pavarotti, Juan Diego Flórez, Alfredo Kraus, José Carreras, Plácido Domingo, Jussi Björling, entre muitos outros.
Agora que se aproxima o tempo mais quentinho nada como uma sugestão de receita ("pescada" na net) de Cenouras À Algarvia. Experimente porque é um petisco muito bom.
Ingredientes: 4 cenouras Água 4 dentes de alho 1 ramo de coentros ou salsa 2 c. sopa de vinagre 2 c. sopa de azeite Sal integral
Pimenta preta a gosto
Cominhos a gosto (opcional)
Preparação: Coza as cenouras, cortadas às rodelas grossas, de preferência a vapor. Devem ficar "al dente".
Escorra as cenouras e passe-as por água fria para parar a cozedura.
Ainda mornas, tempere-as com o azeite, o vinagre, o sal, o alho descascado picado, a pimenta, os cominhos, o azeite e a salsa (ou coentros) picada.
Envolva e deixe descansar por 15 minutos até servir. De preferência, sirva frio.
Robert Doisneau (1912 - 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografias de rua, registando a vida social das pessoas que viviam em Paris e nos seus arredores.
O Beijo do Hotel de Ville é talvez a mais famosa fotografia de um beijo que existe, e, uma das fotos mais vendidas de todos os tempos. Na cidade do amor, Paris, Robert Doisneau capturou a essência do amor: o tempo que parece parar quando se beija a pessoa amada.
Começam por ser nada. Pouco a pouco se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos, e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores, e então crescem as flores, e as flores produzem frutos, e os frutos dão sementes, e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas. Sem verem, sem ouvirem, sem falarem. Sós. De dia e de noite. Sempre sós.
Os animais são outra coisa. Contactam-se, penetram-se, trespassam-se, fazem amor e ódio, e vão à vida como se nada fosse.
A Árvore Cinzenta, 1911 - Piet Mondrian
As árvores, não. Solitárias, as árvores, exauram terra e sol silenciosamente. Não pensam, não suspiram, não se queixam. Estendem os braços como se implorassem; com o vento soltam ais como se suspirassem; e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós. Nas planícies, nos montes, nas florestas, A crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós e entretanto, dar flores.
O Holiou Festival das Cores é um festival, celebrado por crianças e adultos, bastante antigo na Índia e muito importante para os hinduístas. Os historiadores contam que o Holi antecede em muitos séculos o nascimento de Cristo e são muitas as lendas que explicam o seu aparecimento, em geral remetendo ao temível Rei Hiranyakashyap. Contudo, os primeiros registos da existência desta festa datam do século IV (Império Gupta).
O Holi, realiza-se entre fevereiro e março, este ano ocorreu a 14/3, celebrando entre outros aspetos a chegada da Primavera.
Neste dia, as pessoas atiram pós e tintas das mais diversas cores umas às outras, celebrando também com muita bebida, comida e música. Esta brincadeira começa quando as crianças atiram as tintas aos pais e irmãos sendo que, no final, todos estão completamente pintados e coloridos. Entretanto, as pessoas saem à rua e encontram-se com os seus amigos e familiares, aproveitando para lançar flores, água e tinta ou pó de várias cores entre si — pó este conhecido como "Gulal".
Cada cor tem um determinado significado. Assim, o vermelho está associado à fertilidade e à felicidade, o azul representa a tranquilidade e a proteção divina, o amarelo representa a harmonia entre as pessoas, o verde representa a harmonia e a natureza e pode ser usado para espantar o mau olhado, o rosa é a cor dos relacionamentos afetivos e é usada para expressar sentimentos de amor e carinho, a cor roxa representa a espiritualidade, a paz e a sabedoria e está relacionada com Durga, adorada na cultura hindu como a deusa-mãe.
O Festival das Cores, é um popular festival de Primavera observado na Índia, Suriname, Guiana, Trindade, Reino Unido, Ilhas Fiji e no Nepal. Em Bengala Ocidental da Índia e do Bangladesh, é conhecido como Dolyatra (Doljatra) ou BoshontoUtsav (Festa da Primavera).
O Holi celebra dois mitos da religião hindu. O primeiro, que explica a origem dos pós coloridos, está relacionado com o amor sagrado e incondicional entre as divindades Radha e Krishna. Segundo a tradição hindu, um demónio amaldiçoou Krishna fazendo com que a sua pele ficasse eternamente azulada. O deus temeu que a esposa, Radha, deixaria de amá-lo por causa disso. Krishna revelou esta preocupação à sua mãe, que sugeriu que ele pintasse o rosto da amada da cor que quisesse. Essa brincadeira acabou por se tornar tradição e deu origem ao Holi.
O segundo mito está relacionado com o simbolismo do Holi: uma comemoração da vitória do bem, representado pelo deus Vishnu, sobre o mal, representado pelo Rei Hiranyakashyap.
O rei tinha proibido o seu filho Prahlad de cultuar Vishnu e ordenou que ele e a irmã Holika, que era imune ao fogo, se sentassem sobre uma pira. Prahlad sobreviveu pois pediu ajuda ao deus Vishnu, enquanto a sua irmã sucumbiu.
Se quiser saber um pouco mais sobre esta festa não deixe de ver o vídeo abaixo.
Hoje é Dia do Pai, por isso, sugiro-lhe que ouça o cantor brasileiro Fábio Jr em Pai.
A música fala de uma relação que alterna momentos de amizade e de turbulência. Foi a canção que permitiu o sucesso na carreira do artista, no fim da década de 1970. Quando se pensa em paternidade e em canções, talvez esta seja uma das mais emblemáticas.