Entre finais do séc. XIX e inícios do séc. XX, as potências europeias iniciaram um movimento que ficou conhecido como a Corrida a África. A Sociedade de Geografia de Lisboa, como as de Paris, Berlim, Londres, Viena, é fruto deste movimento. Conhecer o interior do território africano, cartografá-lo, inventariar as matérias-primas que ali se podiam encontrar e, também, conhecer os grupos culturais autóctones era urgente para definir as fronteiras das possessões africanas entre os diversos países europeus. As muitas colecções da Sociedade de Geografia de Lisboa são produto das recolhas de campo, feitas entre inícios do séc. XIX e o 25 de Abril de 1974, e dos acontecimentos no arco temporal da colonização de África pelos portugueses.
Mas não só: no museu da SGL é possível encontrar peças tão emocionantes como um dos Padrões que o navegador português Diogo Cão cravou na Costa Ocidental africana em finais do séc. XV ou a arca tumulária indiana de Afonso de Albuquerque.
Uma visita guiada por Paula Moura Pinheiro e Manuela Cantinho, a curadora do Museu da SGL, uma instituição com um acervo excepcional e muito pouco conhecido.
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