O Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, escondia uma "pequena preciosidade", a chamada "Crónica de Nuremberga" ou Crónica do Mundo.
"A Crónica de Nuremberga" é um incunábulo de 1493, de Hartmann Schedel (1440-1514), e foi descoberto na biblioteca do MNAA.
Um Incunábulo é um livro impresso, nos primeiros tempos da imprensa, com tipos móveis.
A popularização da imprensa começou a ser mais notada em 1450, com Gutenberg. Os incunábulos são as obras impressas entre 1455, data aproximada da publicação da Bíblia de Gutenberg, até 1500. Essas obras imitavam os manuscritos. Assim, demorou-se 50 anos para que o livro impresso passasse a ter as suas próprias características, abandonando, paulatinamente, as características do livro manuscrito.
O termo incunábulo vem da expressão latina "in cuna" (no berço), referindo-se assim ao berço da tipografia.
O maravilhoso incunábulo descoberto na biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga, estava até agora guardado nos seus fundos, sem se saber da sua existência.
Este incunábulo é um dos primeiros livros impressos da história e um dos maiores livros ilustrados da época.
"Liber chronicarum", de 1493, é conhecido como Crónica de Nuremberga ou Crónica do Mundo, de Hartmann Schedel (1440-1514), é agora a nova coqueluche do MNAA.
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