Vivian Maier (1926 - 2009) foi uma fotógrafa norte - americana, postumamente, considerada uma das maiores fotógrafas de quotidiano do século XX. A sua especialidade era a "street photography" ou fotografia de rua.
Maier passou a sua infância em França tendo,voltado, posteriormente, para os Estados Unidos, onde trabalhou como ama durante mais de 40 anos. Ao longo deste tempo, nos seus dias de folga, fotografou a cidade de Nova Iorque. As ruas, as pessoas e os edifícios, eram o alvo da sua máquina Rolleiflex. Fez mais de 150 mil fotografias mostrando as pessoas e a arquitectura da sua cidade natal, além de fotos de Los Angeles e Chicago, entre as décadas de 1950 e 1960.
Vivian também fez viagens internacionais, tendo fotografado as cidades de Manila, Bangkok, e Pequim, bem como as ruas de cidades do Egipto e de Itália,
Vivian viveu uma velhice com dificuldades financeiras, tendo chegado a morar em lares pagos pela segurança social. Alguns amigos compraram-lhe, depois, um apartamento em Chicago e passaram a pagar as suas contas. Entre estes amigos, estavam várias pessoas de quem Vivian tinha cuidado enquanto crianças.
Durante toda a sua vida, guardou as fotografias, os negativos e as fitas de áudio com pequenas entrevistas que fazia, com as pessoas que fotografava. Este material só foi descoberto em 2007, por John Maloof. Nesta altura, John Maloof comprou uma caixa que continha 40 mil negativos numa leiloeira de Chicago por 380 dólares (cerca de 276 euros). Estava longe de imaginar que tinha acabado de tropeçar nos inéditos de Vivian Maier, a ama americana de ascendência francesa nascida em 1926 e que foi postumamente considerada uma das maiores fotógrafas americanas do quotidiano do século XX. Por isso, foi só após a sua morte, em 2009, que houve o reconhecimento do seu trabalho e o material começou a ser reproduzido na internet e em revistas especializadas, além da publicação de livros com o seu acervo e da realização de exposições.
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