A Doci Papiaçam di Macau é uma versão, em patuá, de uma canção escrita por José "Adé" dos Santos Ferreira. Esta canção faz parte do espectáculo "Macau Sâm Assi (This is Macau)".
Os Dóci Papiaçam di Macau são um grupo de teatro. Se quiser pode ter, aqui , um pequeno cheirinho do que foi o "Sorti Doci" (título de uma peça deste grupo de teatro, que girava à volta dos casinos).
O patuá, é uma língua crioula de base portuguesa existente em Macau. Patuá macaense, também chamada Crioulo macaense, Patuá di Macau, Papia Cristam di Macau, Doci Papiaçam di Macau ou ainda de Macaista Chapado, é uma língua crioula de base portuguesa formada em Macau a partir do século XVI, influenciada pelas línguas chinesas, malaias e cingalesas. Sofre também de alguma influência do inglês, do tailandês, do espanhol e de algumas línguas da Índia.
Actualmente continua a ser ainda falado por um pequeno número de macaenses que vivem em Macau ou no estrangeiro, na sua maioria já com uma idade avançada.
Actualmente continua a ser ainda falado por um pequeno número de macaenses que vivem em Macau ou no estrangeiro, na sua maioria já com uma idade avançada.
Este crioulo foi originalmente desenvolvido pelos macaenses e, ao longo dos séculos, sofreu muitas mudanças na sua gramática, fonética e vocabulário para responder à evolução da demografia e da cultura de Macau. Alguns estudiosos dividem o patuá em dois tipos: o arcaico, falado até ao século XIX, e o moderno, desenvolvido e falado a partir do século XIX e muito influenciado pelo cantonês.
O Patuá era dominado e falado por um grande número de macaenses e por alguns chineses de Macau, principalmente as esposas chinesas de portugueses.
Para eles, o patuá é mais fácil de aprender e pronunciar visto que este crioulo tem influências chinesas. Até ao séc. XIX, ele tornou-se numa língua importante de comunicação entre os macaenses, os chineses e os portugueses, e contribuiu bastante para o desenvolvimento socio-económico da Cidade do Santo Nome de Deus de Macau. Mas, mesmo durante o seu apogeu, o número de falantes deste crioulo era relativamente baixo, não ultrapassando as dezenas de milhares.
Miguel Senna Fernandes é um dos rostos que ‘teima’ em preservar o patuá de Macau.
Aqui ficam estas referências, porque é bom apadrinharmos estes legados. Só, assim, os poderemos ajudar a manter vivos nos quatro cantos do mundo.Assista, também aqui, ao vídeo em que é cantada em patuá, a canção "Macau". Esta canção foi interpretada, pelo grupo Doci Papiaçam di Macau, na apresentação feita por ocasião da transição de Macau, para a República Popular da China, em Dezembro de 1999.
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