Trata-se de uma torre circular de cantaria, branca, encimada por uma lanterna e varandim vermelhos, no interior de um forte também circular.
Este forte isolado é uma referência internacional da história da engenharia militar marítima. Em finais do séc. XVI chamava-se Torre de São Lourenço da Cabeça Seca, depois passou a ser conhecido por Forte de São Lourenço e só em meados do séc. XX é que passou a ser conhecido como Farol do Bugio.
O local onde se ergue é um banco de areia formado pelo assoreamento da foz do rio, fruto da dinâmica da confluência de suas águas com as do oceano Atlântico, ao ritmo das marés.
Sendo o único da região com a superfície acima da linha de marés durante todo o ano, ficou-lhe a toponímia de cabeço ou cabeça seca. A toponímia bugio pode ser atribuída, entre outras versões, ao francês bougie (vela), devido à semelhança da sua estrutura circular e da primitiva torre encimada por farol, com uma vela acesa sobre o seu castiçal.
Se não conhece este farol, proponho-lhe uma visita virtual, para lhe abrir o apetite, através de dois vídeos.
O primeiro vídeo é: Farol do Bugio, Oeiras - Travel Ep. 27 | DiogoOliveiraPhotography.
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