A felicidade é levada a sério no país - único do mundo a ter a Gross National Happiness (Felicidade Interna Bruta) como política pública. Ao estado cabe prover as condições necessárias para que a população possa concentrar-se na busca da felicidade, por meio dos ensinamentos do budismo.
O conceito da G. N. H. assenta em quatro pilares: a preservação das tradições butanesas e do meio-ambiente, o crescimento económico e um bom governo. Este indicador foi instituído pelo quarto rei, Jigme Singye Wangchuk, em 1972. Esta política foi criada para se contrapor à idéia do PIB (Produto Interno Bruto) - que é baseado em valores materiais.
A sua economia baseia-se, essencialmente, na agricultura, na extracção florestal e na venda de energia hidroelétrica para a Índia. A agricultura, fundamentalmente de subsistência, e a criação animal, são os meios de vida para 90% da população. É considerada uma das menores e menos desenvolvidas economias do mundo.A maioria da população vive nas terras altas centrais. A maior cidade do país, a capital Thimphu (conta com cerca de 50.000 habitantes), situa-se na parte ocidental destas terras altas. O clima varia de tropical no sul, passando a um clima de invernos frescos e verões quentes nos vales centrais, terminando num clima de invernos severos e verões frescos nos Himalaias.
A história deste reino começa (segundo reza a tradição) no século VII, quando o rei tibetano Songtsen Gampo construiu os primeiros templos budistas nos vales de Paro e de Bumthang. No século VIII, é introduzido o budismo tântrico pelo Guru Rimpoché, "O Mestre Precioso", considerado o segundo Buda na hierarquia tibetana e butanesa.
A história deste reino começa (segundo reza a tradição) no século VII, quando o rei tibetano Songtsen Gampo construiu os primeiros templos budistas nos vales de Paro e de Bumthang. No século VIII, é introduzido o budismo tântrico pelo Guru Rimpoché, "O Mestre Precioso", considerado o segundo Buda na hierarquia tibetana e butanesa.
Hoje, o Butão e a Tailândia são os últimos reinos budistas do mundo.
Estêvão Cacella, missionário jesuíta português, foi o primeiro europeu a entrar no Butão. Este jesuíta, que viajou através dos Himalaias em 1626, encontrou-se com o Shabdrung Ngawang Namgyel e no fim de uma estadia de quase oito meses escreveu uma longa carta do Mosteiro Chagri relatando as suas viagens. Em 1907, Ugyen Wangchuck, foi coroado rei do Butão, após consultas ao clero, à aristocracia e ao povo contando, também, com o apoio dos ingleses. Foi assim criada a monarquia hereditária que hoje vigora.
Estêvão Cacella, missionário jesuíta português, foi o primeiro europeu a entrar no Butão. Este jesuíta, que viajou através dos Himalaias em 1626, encontrou-se com o Shabdrung Ngawang Namgyel e no fim de uma estadia de quase oito meses escreveu uma longa carta do Mosteiro Chagri relatando as suas viagens. Em 1907, Ugyen Wangchuck, foi coroado rei do Butão, após consultas ao clero, à aristocracia e ao povo contando, também, com o apoio dos ingleses. Foi assim criada a monarquia hereditária que hoje vigora.
Depois de um histórico discurso do rei Jigme Singye Wangchuck, no dia nacional, em dezembro de 2006, abdicando a favor do seu filho e anunciando a realização de eleições democráticas, os butaneses foram às urnas a 24 de março de 2008, terminando assim mais de um século de monarquia absoluta.
Se quiser ficar a saber um pouco mais sobre o Butão, veja o vídeo que se segue, que é uma excelente reportagem feita sobre aquele país, pelo Globo Repórter.
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