Existe uma outra teoria mais plausível. Ela afirma que Stanislas Leszczynski, Duque da Lorena e pai da Rainha da França, provou sopa de cebola numa taberna de Champagne. Segundo Alexandre Dumas, que relatou a cena, ele quis aprender "como preparar uma sopa semelhante". Diz-se que, posteriormente, popularizou a receita na corte de Versalhes.
Mas foi graças a Les Halles, em Paris, que a sopa de cebola francesa deve sua fama. No século XIX, os donos de restaurantes tiveram a ideia de adicionar queijo ralado e gratinar as tigelas de sopa. Preparada desta forma, a sopa tornava-se muito mais nutritiva para os trabalhadores e notívagos do bairro.
Os mercados parisienses transformaram-na, então, num prato icónico com a adição de queijo gratinado, tornando-se a "Gratinée des Halles". O prato também era conhecido por mascarar o hálito daqueles que exageravam nas bebidas, ganhando o apelido de "sopa dos bêbados".
Hoje é um verdadeiro clássico da culinária francesa, especialmente apreciada nos meses frios de inverno porque este creme é uma explosão de sabor. A cebola é, claro, a protagonista do prato, trazendo doçura e profundidade de sabor quando caramelizada. Gratinada ou não, derrete na boca para o deleite das nossas papilas gustativas.A sopa de cebola é tradicional na culinária francesa e em muitas regiões produtoras de cebola. É frequentemente servida com croutons e queijo ralado.
E agora fique com a receita de Soupe à L’oignon de Joana Barrios.
8 cebolas grandes
40g de manteiga
1 colher de sopa de farinha
1l de caldo de carne caseiro
Sal q.b.
Pimenta q.b.
3 fatias de pão
100g de Gruyère ralado



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