As celebrações natalícias francesas são menos pagãs do que as de outras culturas europeias, pelo que o presépio (Crèche) ainda ocupa um lugar central nos lares franceses.
Os presépios franceses são conhecidos pela quantidade e riqueza das figuras que os compõem. A noite de Natal é conhecida como Réveillon e traduz-se numa ceia depois da Missa da Meia Noite, onde não pode faltar o Tronco de Natal (bolo típico com forma de tronco de árvore).
Em França, tanto o Natal (Noël) como o Ano Novo (Réveillon de la Saint-Sylvestre) são celebrados com jantares festivos em família, com muitos pratos gourmet como o foie gras, as ostras e o salmão fumado, acompanhados de champanhe e do Bolo de Tronco de Natal (Bûche de Noël). O Réveillon de Noël (24 de dezembro) é a principal ceia de Natal, onde se trocam presentes, enquanto o Réveillon do Ano Novo (31 de dezembro) foca-se mais na festa da passagem do ano, com celebrações nos Champs-Élysées e Cruzeiros no rio Sena.
As crianças recebem as prendas do Pai Natal, que viaja acompanhado de Pre (père) Fouettard, que avalia quem se portou bem durante o ano. Os adultos trocam presentes apenas no Ano Novo.
Père Fouettard é uma personagem lendária que acompanha São Nicolau nas suas rondas durante o Dia de São Nicolau (6 de dezembro) dispensando pedaços de carvão e/ou surras às crianças desobedientes enquanto São Nicolau dá presentes aos bem comportados. Esta personagem é conhecida principalmente nas regiões do extremo norte e leste da França, no sul da Bélgica e na Suíça francófona , embora existam personagens semelhantes em toda a Europa.
A Costa dos Murmúrios é um livro da escritora portuguesa Lídia Jorge que foi distinguida ontem com o Prémio Pessoa 2025.
A Costa dos Murmúrios, publicado em 1988, é o mais famoso romance de Lídia Jorge, tanto em Portugal como no estrangeiro.
A obra é produto da experiência que a autora viveu em África e, particularmente, dos seus três anos em Moçambique, imediatamente antes da queda do regime de ditadura em 1974.
Sinopse: Romance de um império de ocupação de costa, nada é atenuado ou escamoteado neste livro. Enredo e personagens arrastam consigo o significado caótico de um universo desregulado, onde o risco permanente torna os protagonistas dependentes em extremo de fortuitas coincidências.
O romance reflete a época da luta colonial segundo as recordações da autora, mas o fio condutor da trama é a traumática história de amor de Eva Lopo e Luís Alex, combatente ao serviço do projecto imperial salazarista. O romance abre com um conto relatado na terceira pessoa sobre o casamento de Eva e Luís. Mas, seguidamente, é Eva que assume a voz da narração e evoca os últimos vinte anos de vertiginosas transformações.
Para celebrar este dia, o tema central promovido pela ONU, será sobre a presença e importância quotidiana dos direitos humanos, com slogans como "«Direitos Humanos: O essencial de cada dia»". O objetivo está em reconectar as pessoas com a dignidade, igualdade e justiça que são alcançáveis e fundamentais para a vida, destacando-os como positivos e essenciais. É um convite para combater a desinformação e mobilizar a ação global.
Este tema destaca a presença dos direitos humanos e sua influência direta na vida de todas as pessoas diariamente. Pretende-se reaproximar as pessoas dos direitos humanos, mostrar como eles influenciam a vida no dia a dia, muitas vezes de maneiras que talvez passem despercebidas. Com muita frequência, os direitos humanos são dados como certos ou vistos como ideias abstratas, mas são fatores essenciais dos quais se depende todos os dias.
Este tema é um desdobramento da campanha de 2024 ("Nossos direitos, nosso futuro, agora"), que já tinha como foco o poder dos direitos humanos para construir um mundo mais pacífico e justo.
Hoje deixo-lhe aqui uma receita tradicional do Alentejo: as Talhadinhas de Almodôvar.
Almodôvaré uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Beja, região do Alentejo (NUT II), com cerca de 3 000 habitantes (2021).
Ingredientes: - 400 g de amêndoa pelada - 300 g de açúcar - Fios de ovos q.b. - Ovos moles q.b. - Doce de gila q.b.
Preparação:
Ferve-se o açúcar, com um pouco de água, até se obter o ponto de pérola. Junta-se a amêndoa bem triturada. Vai novamente ao lume, mexendo sempre até fazer ponto de estrada.
Tira-se do lume, põe-se numa travessa e deixa-se a repousar de um dia para o outro. Põe-se sobre uma folha de papel vegetal polvilhada com açúcar. Tapa-se com outra folha e estende-se com o rolo da massa, até obter uma camada com 1 cm de espessura. Cobre-se a massa com uma camada de fios de ovos, ovos moles e outra de gila.
Finalmente, enrola-se em forma de torta e conserva-se no frigorífico. Na hora de servir, corta-se em talhadinhas, que se passam por açúcar.
Envolta em diversas lendas, a fundação do Mosteiro de Lorvão tem vindo a recuar até ao séc. VI, época em que foi pela primeira vez identificada a paróquia suevo-visigótica de "Lurbine", tendo sido seu fundador o abade Lucêncio, que se sabe ter assistido ao Concílio de Braga em 561.
Muito embora subsista uma pedra de mármore com ornato visigodo, os primeiros documentos escritos só aparecem depois da primeira Reconquista de Coimbra, em 878, data a partir da qual surgem os primeiros documentos escritos testemunhando a existência de uma comunidade que desempenhou um importante papel no fomento agrário e repovoamento da região. Os monges de Cluny, que vieram a fundar o Mosteiro de Lorvão, dedicaram-no aos mártires São Mamede e São Pelágio.
No séc. X, a sua importância era já considerável e o Mosteiro atingiu grande prosperidade graças a doações de fiéis e ricos-homens, nomeadamente, durante o governo do abade Primo, que mandou vir de Córdova artistas especializados para fazerem obras na região. A investida muçulmana de 987 pôs fim a este surto de progresso mas, após 1064, a comunidade laurbanense recuperou o seu prestígio e esplendor e, em redor do Mosteiro, cresceu uma população atraída pelo trabalho oferecido pelos monges nas suas vastas propriedades.
Durante o reinado de D. Afonso Henriques, aconteceram importantes remodelações coincidindo com o governo do Abade João (1162-1192), durante o qual o mosteiro do Lorvão, a par do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, foi um dos principais centros de produção de manuscritos iluminados do jovem reino. Destacam-se entre a produção do scriptorium do Lorvão o Livro das Aves, executado no final do reinado de D. Afonso Henriques (1184), e o Apocalipse do Lorvão, executado já durante o reinado de D. Sancho I (1189).
No ano de 1206, o mosteiro passou para a Ordem de Cister, e passou ao mesmo tempo a ser um mosteiro feminino, tendo por invocação Santa Maria. Esta profunda transformação deveu-se à infanta Beata Teresa de Portugal, filha de D. Sancho I e mulher de Afonso IX de Leão.
Mas, se quiser conhecer melhor a história deste Mosteiro não deixe de ver, em baixo. o programa televisivo Visita Guiada ao Mosteiro do Lorvão, pelas mãos da jornalista Paula Moura Pinheiro e seus convidados.
Este programa Visita Guiada começa na Torre do Tombo, em Lisboa, onde está guardado o "Apocalipse do Lorvão", manuscrito iluminado do séc. XII que a UNESCO classificou como "Memória do Mundo", e termina no Mosteiro do Lorvão, onde este manuscrito foi produzido há mais de 800 anos. A historiadora Maria Adelaide Miranda, a maior especialista portuguesa em Iluminura, é a a guia nesta dupla visita
Ainda o vídeo:Mosteiro de Lorvão - Penacova
E ainda outro vídeo: Penacova: A História do Mosteiro de Lorvão.
The Forbidden Reel é um documentário canadiano de 2019, realizado por Ariel Nasr. Este documentário retrata o cinema do Afeganistão através da história da Organização de Cinema Afegã.
Ariel J. Nasr é um cineasta canadiano. Como reconhecimento, foi nomeado para o Oscar 2013 na categoria de Melhor Curta-metragem por Buzkashi Boys.
O filme estreou em 2019 no Festival Internacional de Cinema Documentário de Amsterdão. A estreia no Canadá ocorreu no Festival Internacional de Documentários Hot Docs de 2020,onde foi um dos cinco vencedores do Prémio do Público Rogers, juntamente com outros filmes.]
O filme recebeu duas indicações ao Prix Iris no 23º Prémio de Cinema de Quebec em 2021, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Montagem em Documentário (Annie Jean).
Sinopse: Quatro décadas da turbulenta história do Afeganistão vistas pelos olhos de cineastas afegãos destemidos e visionários.
Os Beijos ou Beijinhos são doces tradicionais, normalmente deliciosos e sempre muito doces.
Estes são os Beijos de Mértola uma encantadora localidade fortificada situada no coração da região do Alentejo. Mértola vila raiana portuguesa com mais de 2 000 habitantes, encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana.
Ingredientes (15 porções):
- 250 g de açúcar - 50 ml de água - 200 g de amêndoas moídas - 7 gemas de ovo - óleo de amêndoas doces
Cobertura: - 50 ml de água - 250 g de açúcar
Preparação: Leve a água e o açúcar ao lume até ferver de modo a obter um caramelo espesso. Retire a panela do fogo. Adicione a farinha de amêndoa e as gemas e misture bem. Leve a mistura de volta ao fogo baixo, mexendo sempre, até que se solte facilmente do fundo da panela. Deixe esfriar. Unte levemente a superfície de trabalho com óleo de amêndoas. Modele a mistura com os dedos (também levemente untados) em pequenas bolinhas e coloque-as sobre a superfície de trabalho. Prepare a cobertura: leve o açúcar e a água ao lume para ferver até obter um caramelo claro. Retire do fogo. Regue os beijinhos com a cobertura usando uma colher. Deixe secar e esfriar. Coloque as bolinhas em forminhas de papel manteiga e sirva-as com uma boa xícara de café.
Os Hutong são uma janela aberta para o passado de Pequim, são vielas e becos estreitos repletas de casas com pátios, e séculos de cultura e arquitetura chinesas. Foram estabelecidos durante as dinastias Yuan, Ming e Qing e tornaram-se uma parte importante da cultura e do património histórico do país.
A palavrahutong vem do termo mongol hottog, que significa "poço de água". Com o tempo, este termo passou a descrever as pequenas vielas existentes entre fileiras de casas tradicionais com pátio, conhecidas como Siheyuan. Foram construídos pela primeira vez durante a dinastia Yuan (1271–1368) para criar um tecido urbano mais organizado. Um siheyuan, um tipo tradicional de arquitetura chinesa, é caracterizado por um pátio central rodeado por edifícios em todos os quatro lados. Historicamente, era uma habitação de uma família alargada e um símbolo de riqueza, mas hoje é frequentemente adaptado para habitação moderna, escritórios e espaços comerciais, mantendo o seu design arquitetónico único.
O layout organizava estas casas de acordo com a hierarquia familiar. A casa principal no lado norte era geralmente reservada aos membros mais velhos, enquanto as alas secundárias nas alas leste e oeste eram para os membros mais novos da família.
Estas vielas tranquilas e sinuosas são exclusivas de Pequim. Os Hutong moldaram a vida quotidiana de gerações e guardam histórias em cada esquina. Os Hutong são a espinha dorsal da velha Pequim, entrelaçando-se em torno da grande Cidade Proibida como uma rede viva da história. Às vezes são chamados "um museu ao ar livre da vida no pátio", onde a vida quotidiana, desde jantares em família até festivais, acontece à vista de todos.
Mas os Hutong estão a desaparecer rapidamente. Desde o fim do Dinastia Qing, mais de 70% dos hutongs de Pequim perderam-se devido ao desenvolvimento urbano. Em 2024, verificou-se que ainda sobreviviam cerca de 400 hutongs, oferecendo um vislumbre de um estilo de vida que está desaparecer a um ritmo alucinante.
Como referi muitos hutongs foram demolidos, mas outros foram protegidos e agora são atrações turísticas que oferecem um vislumbre da vida tradicional chinesa. Caso vá até Pequim deixo-lhe agora alguns exemplos: O Beco de Dongjiaominxiang é o mais longo e historicamente abrigou embaixadas e bancos; a Rua Diagonal de Yandai é um exemplo de um bairro comercial com estilo tradicional; a Rua Liulichang é uma zona cultural e turística com lojas de antiguidades, caligrafia e pintura e o Ju'er Hutong é conhecido por abrigar a antiga residência de um ministro da dinastia Qing.
É fácil avistar um "Siheyuan" ao caminhar pelos hutongs de Pequim. O Siheyuan é um tipo de residência tradicional com um rico património cultural. O projeto da área residencial da Vila Olímpica de Inverno de Pequim 2022 foi inspirado no Siheyuan. Assista ao vídeo para vivenciar a essência da cultura de Pequim através do Siheyuan.
Saiba mais sobre hutongs e siheyuan e veja como vivem as pessoas nestas bairros tradicionais de Pequim.
Veja agora como Pequim transforma os seus hutongs e casas com pátio Siheyuan.
Com uma história milenar, e uma grande diversidade cultural e paisagística, o território nacional tem verdadeiros tesouros mundiais.
Se quiser viajar no tempo, poucos sítios do nosso país lhe vão permitir recuar tanto, como o Parque Arqueológico do Vale do Côa. Está classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1998.
OParque Arqueológico do Vale do Côasituado na região nordeste de Portugal, feita de imponentes montanhas e de um afluente do rio Douro cujo nome se tornou universal: é o Côa, que encerra no seu vasto vale um vigoroso ciclo artístico. Trata-se de uma incrível galeria ao ar livre de arte rupestre, ao longo de uma área com 17 km.
Os sítios de arte rupestre do Vale do Côa, constituem uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior (22 000–10 000 a.C.), situada ao longo das margens do rio Côa, nos municípios de Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Pinhel.
O Vale do Côa apresenta mais de 1.200 rochas, distribuídas por 20 mil hectares de terreno com manifestações rupestres, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há mais de 25.000 anos.
Dizem que este é um dos mais importantes exemplares do Paleolítico superior, em todo o mundo.
Para ficar a conhecer melhor este Parque, veja agora o vídeo do Porto Canal sobre o Parque arqueológico do Vale do Côa e visita às gravuras rupestres.
E ainda ao vídeo Discover the messages of the Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Sommersby – o retorno de um estranho é um filme (1993), dos géneros drama, romance e suspense, realizado por Jon Amiel que contou no elenco com Jodie Foster, Richard Gere e Bill Pullman.
Este filme, baseado no famoso caso Martin Guerre, recebeu críticas positivas dos críticos, que elogiaram o desempenho e a química dos personagens principais, bem como da banda sonora.
Sinopse: Jack Sommersby (Richard Gere), foi dado como morto na Guerra Civil Americana, contudo reaparece após seis anos. Antes rude e amargurado, o novo Jack é gentil e dedicado. A drástica mudança intriga sua esposa, Laurel (Jodie Foster), assim como os vizinhos. Enquanto Laurel se apaixona cada dia mais pelo “novo” marido, os demais moradores da região, certos de que há algo errado com Jack, tentam desvendar esse mistério. Filme que marcou época. Fala de uma segunda chance no amor.
O "Hino da Restauração da Independência de Portugal", é um hino patriótico português composto em 1861, por Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida, para a peça teatral: 1640 ou a Restauração de Portugal.
Este hino de grande popularidade, chegou até aos nossos dias a ser tocado nas comemorações oficiais do 1.º de Dezembro, sobretudo, a partir de 2012, como parte final do Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas, em Lisboa.
A peça de teatro 1640 ou a Restauração de Portugal, fruto da parceria dos dramaturgosFrancisco Duarte de Almeida Araújo e Francisco Joaquim da Costa Braga, estreou-se no Teatro da Rua dos Condes, em Lisboa, em 1861. A estreia foi um sucesso, na qual os autores foram chamados quatro vezes ao palco, e prolongou-se com enchentes extraordinárias nas récitas subsequentes.
A letra original deste hino, de 1861, é a seguinte:
''Lusitanos, é chegado O dia da redenção. Caem do pulso as algemas, Ressurge livre a Nação.
O Deus de Afonso, em Ourique Dos livres nos deu a lei: Nossos braços a sustentem Pela Pátria, pelo Rei.
Refrão:
Às armas, às armas, O ferro empunhar; A Pátria nos chama, Convida a lidar.
Excelsa Casa, Bragança Remiu cativa nação; Pois nos trouxe a liberdade, Devemos-lhe o coração.
Bragança diz hoje ao povo:
"Sempre, sempre te amarei" O povo diz a Bragança "Sempre fiel te serei".
Às armas, às armas...
Esta c'roa portuguesa Que por Deus te foi doada Foi por mão de valerosos De mil jóias engastada.
Este ceptro que hoje empunhas, É do mundo respeitado, Porque em ambos hemisférios Tem mil povos dominado!
Às armas, às armas...
Nunca pode ser sujeita Esta nação valerosa Que do Tejo até ao Ganges Tem a história tão famosa.
Ama-a pois, qual o merece; Ama-a, sim, nosso bom rei Dos inimigos a defende, Escuda-a na Paz, e Lei.
Às armas, às armas...
Ai! Se houver quem já se atreva Contra os Lusos a tentar, O valor de um povo heróico Há-de os ímpios debelar.
Viva a Pátria, a Liberdade, Viva o regime da Lei, A Família Real viva, Viva, viva o nosso Rei!
"O Porto é só uma certa maneira de me refugiar na tarde, forrar-me de silêncio e procurar trazer à tona algumas palavras, sem outro fito que não seja o de opor ao corpo espesso destes muros a insurreição do olhar.
O Porto é só esta atenção empenhada em escutar os passos dos velhos, que a certas horas atravessam a rua para passarem os dias no café em frente, os olhos vazios, as lágrimas todas das crianças de S. Victor correndo nos sulcos da sua melancolia.
O Porto é só a pequena praça onde há tantos anos aprendo metodicamente a ser árvore, procurando assim parecer-me cada vez mais com a terra obscura do meu próprio rosto.
Desentendido da cidade, olho na palma da mão os resíduos da juventude, e dessa paixão sem regra deixarei que uma pétala poise aqui, por ser tão branca".
Ouça o cantor brasileiro Diogo Nogueiraem Clareou(Ao Vivo).
A vida é pra quem sabe viver Procure aprender a arte Pra quando apanhar não se abater Ganhar e perder faz parte
Levante a cabeça, amigo, a vida não é tão ruim Um dia a gente perde mas nem sempre o jogo é assim Pra tudo tem um jeito E se não teve jeito ainda não chegou ao fim
Mantenha a fé na crença se a ciência não curar Pois se não tem remédio, então remediado está Já é um vencedor Quem sabe a dor de uma derrota enfrentar
E a quem deus prometeu, nunca faltou Na hora certa, o bom deus dará
Deus é maior Maior é deus e quem tá com ele Nunca está só O que seria do mundo sem ele?
Deus é maior Maior é deus e quem tá com ele Nunca está só O que seria do mundo sem ele?
Chega de chorar Você já sofreu demais, agora chega Chega de achar que tudo se acabou Pode a dor uma noite durar Mas um novo dia sempre vai raiar E quando menos esperar, clareou
Deus é maior Maior é deus e quem tá com ele Nunca está só O que seria do mundo sem ele?
Deus é maior Maior é deus e quem tá com ele Nunca está só O que seria do mundo sem ele?
Chega de chorar Você já sofreu demais, agora chega Chega de achar que tudo se acabou Pode a dor uma noite durar Mas um novo dia sempre vai raiar E quando menos esperar, clareou
"Nossa Senhora da Vida" refere-se principalmente a um retábulo de azulejos do século XVI e a uma capela em Alcochete que é objeto de grande devoção.
O retábulo, atribuído a Marçal de Matos, está exposto no Museu Nacional do Azulejo em Lisboa e é uma peça histórica importante da azulejaria portuguesa.
A Capela em Alcochete, classificada como Imóvel de Interesse Público, é um local de forte devoção popular e acolhe procissões e as festas do "Barrete Verde".
A imagem de "Nossa Senhora da Vida" é uma obra de arte do século XIV localizada no Mosteiro de Lorvão, em Penacova.
Esta imagem é um dos muitos elementos históricos e artísticos presentes no mosteiro, que foi o primeiro mosteiro feminino de Cister em Portugal e que hoje em dia é um local de visita com um centro interpretativo.
A imagem é um exemplo de arte sacra preservada neste histórico mosteiro.
Do Mosteiro de Lorvão, chegaram até aos dias de hoje vários tipos de doces conventuais e bolinhos, que são únicos e originais. De destacar: os alfinetes, o arroz doce, os beijinhos de freira, o bolo das infantas, o bolo podre de Lorvão, os bolos de bispo, as broas de amêndoa, as broas de ovos, as capelas de ovos, os confeitos, o doce de amêndoas, os derriços, o doce de laranja, as fatias do conde, os ginetes, a lampreia doce de Lorvão, os maçapães, o manjar branco, o manjar divino, o manjar real, os melindres, os milharós, os morgados, os ovos doces, os ovos-moles, os papos de anjo, os pastéis de Lorvão, as queijadas, os queijinhos do céu, as súplicas, as talhadas, as tigeladas e as tortilhas, entre outros.
Imaginava que seriam tantos? Eu não!
Deixo-lhe agora, para se deliciar, uma receita de Beijinhos de Lorvão.
Ingredientes: 500 g de açúcar, 50 g de amêndoa, 8 gemas de ovo
Preparação: Faz-se uma calda de açúcar deixando-se num ponto leve. Nessa calda deita-se a amêndoa que já deve estar pelada e moída. Quando a massa estiver num ponto forte, tira - se do fogo, deixa-se arrefecer e deita-se-lhes as gemas, levando novamente ao lume só para estas se cozerem. Depois da massa esfriar, tendem-se bolinhas que se embrulham em papel de seda de várias cores.
O Último Imperador é um filme (drama histórico, biográfico) realizado por Bernardo Bertolucci e que contou no elenco com John Lone, Joan Chen, Peter O'Toole.
O filme conta a história da vida de Aisin-Gioro Puyi, o último imperador da dinastia Qing.Bernardo Bertolucci, que criou neste filme um magnífico fresco histórico, foi vencedor de 9 Oscares da Academia de Hollywood.
Sinopse: A saga dePu Yi (John Lone), o último imperador da China, que foi declarado imperador com apenas três anos e viveu enclausurado na Cidade Proibida até ser deposto pelo governo revolucionário, enfrentando então o mundo pela primeira vez quando tinha 24 anos. Neste período se tornou um playboy, mas logo teria um papel político quando se tornou um pseudo -imperador da Manchúria, quando esta foi invadida pelo Japão. Aprisionado pelos soviéticos, foi devolvido à China como prisioneiro político em 1950. É exatamente neste período que o filme começa, mas logo retorna a 1908, o ano em que se tornou imperador.
Sabor de Maboque: A Magia Africana é um livro (2011) deDulce Braga.
Escrito à noite, durante oito meses, este livro é um relato da vida da Dulce adolescente, para deixar aos filhos. Estas memórias levaram a autora a chorar todos os dias enquanto escrevia o livro.
Sinopse: Dois meses após a Revolução dos Cravos, uma jovem nascida e criada em Angola passa, como de costume, as férias grandes na metrópole, desta feita, num clima de grande rebuliço, antevisão do que seria a sua existência dali em diante. Ao regressar à ainda colónia portuguesa em África, as sementes da futura guerra civil fazem-na temer pelo primeiro amor, pelos amigos, pela família e pela sua situação socioeconómica confortável. Um pouco antes da independência de Angola, a angústia condu-la ao Brasil, país em que decide esquecer a infância e a adolescência para não ter de enfrentar as cicatrizes do passado. Trinta anos depois, porém, a árvore da vida exige-lhe um resgate das suas raízes e a abertura da mala de cânfora, onde guardara as memórias da terra natal. Diário de uma luta pela sobrevivência, a saga de Dulce Braga entrelaça o dramatismo das experiências vividas com episódios pitorescos e anedóticos, conferindo à narrativa um sabor agridoce único, um sabor a Angola, um sabor de maboque (fruto comestível típico das regiões tropicais).
Xunquim ou Chongqingé uma cidade localizada no sudoeste da China e com uma rica história de 3.000 anos. Administrativamente, é um dos quatro municípios sob administração direta do governo central da República Popular da China (os outros três são Pequim, Xangai e Tianjin) e o único município localizado longe da costa.
O município atual foi recriado em 1997 para ajudar a desenvolver as partes central e ocidental da China.
Chongqingé uma das principais cidades nacionais da China. É um elo importante na Rota da Seda do Rio Yangtzé e uma base para a Iniciativa Cinturão e Rota do país.
Chongqing é uma das cidades mais impressionantes da China. No vídeo abaixo, pode descobrir porque é que esta metrópole montanhosa é conhecida como a "cidade 8D" ou 8 dimensões. É impressionante pelos comboios que atravessam prédios, pelas ruas que se sobrepõem em níveis vertiginosos e tantas outras coisas que pode apreciar neste vídeo. Vale a pena vê-lo até ao fim. Não perca.
Voai, Cisnes Selvagens é a continuação do livro de memórias de Jung Chang"Cisnes Selvagens: Três Filhas da China".
O livro continua a saga da família da autora, e aprofunda a sua história pessoal ao mesmo tempo que analisa o período da história da China que se seguiu ao fim da era Mao.
Sinopse: Cisnes Selvagens, publicado originalmente em 1991, marcou uma geração. Era a história pessoal épica de Jung Chang, da sua mãe e da sua avó - «três filhas da China». O livro começa com o nascimento - e o enfaixamento dos pés - da sua avó em 1909, quando a China ainda vivia no império, e acompanha o período de Mao e a Revolução Cultural, quando os pais de Jung foram sujeitos a provações dolorosas. Termina em 1978, quando a era Mao terminou oficialmente e Deng Xiaoping deu início ao tempo das «reformas».
Quase meio século depois, a China passou de um país pobre e de um Estado decrépito e isolado a uma potência mundial, desafiando a posição dominante dos EUA. Ao longo destas décadas, a vida de Jung esteve intimamente ligada à sua terra natal. As suas experiências nesses anos foram ricas e complexas - tanto mais que todos os seus livros foram (e são) proibidos.
Este livro é a continuação de Cisnes Selvagens e atualiza a história da família de Jung - e também a da China. De certo modo é uma carta de amor de Jung à sua mãe. Inevitavelmente, fala também da sua avó e do seu pai, ambos mortos tragicamente na Revolução Cultural.
A China encontra-se agora noutro momento decisivo: o presidente Xi Jinping procura fazer com que o país regresse aos velhos tempos maoístas e construir um Estado comunista com características capitalistas. Esta nova era Xi está a afetar profundamente a vida de Jung e a da sua mãe. Ao longo das vidas de ambas, ela oferece um relato complexo, intenso, profundamente comovente e inesquecível do que é viver numa ditadura comunista e das ameaças que a China moderna representa para a ordem mundial. Tudo contado como a história de uma família.
Jogos de (o) Poder ou Charlie Wilson's Waré um filme americano de 2007 (drama biográfico e guerra), escrito por Aaron Sorkin e realizado por Mike Nichols. O filme contou com os actores Tom Hanks,Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman.
Baseado em factos reais, nomeadamente na história do congressista americano Charlie Wilson e do oficial da CIA Gust Avrakotos, cujos esforços levaram à Operação Ciclone, uma operação para organizar e apoiar os insurgentes (mujahideen) afegãos durante a Guerra Soviético-Afegã (1979-89) que, posteriormente, levou ao fim da União Soviética e da reestruturação do governo com a Federação Russa, com a Perestroika e a Glasnost.
Sinopse: Início dos anos 80. A União Soviética invade o Afeganistão, o que chama a atenção de políticos norte-americanos. Um deles é o congressista texano Charlie Wilson (Tom Hanks), um homem mulherengo e polémico que não tem grande relevância política, apesar de ter sido eleito 6 vezes para o cargo. Com o apoio de Joanne Herring (Julia Roberts), uma das mulheres mais ricas do estado que o elege, e do agente da CIA Gust Avrakotos (Philip Seymour Hoffman), Wilson passa a negociar uma aliança entre paquistaneses, egípcios, israelitas e o governo norte-americano, de forma a que os Estados Unidos financiem uma resistência que possa impedir o avanço soviético no local. Drama baseado na experiência deste congressista, que, mesmo sob disfarce, passou momentos tensos no Afeganistão. Wilson estava naquele país durante a guerra contra os soviéticos e manteve um relacionamento estreito com os rebeldes afegãos.
Vejo-as neste retrato amarelado: Como estranhas flores desabrochadas Negras, no ar, soltas, as quindumbas. Panos garridos nobremente postos E a posição hierática dos corpos. São três sobre as esteiras assentadas Numa longínqua tarde de festejo. (Tinha ancorado barco lá no rio? Havia bom negócio com o gentio? Celebrava-se a santa milagrosa Tosca, tornada cúmplice de pragas Carregada de ofertas, da capela?) E, a seu lado, sentados em cadeiras, Três homens de chapéu, colete e laço. Botinas altas, calças de cheviote.
Donas do tempo antigo, que perguntas Poderia fazer aos vossos olhos Abertos para o obturador da fotográfica? Senhoras de moleques e discípulas Promotoras de negócios e quitandas Rendilheiras de jinjiquita e lavarindo Donas que percebíeis a unidade Íntima, obscura, do mistério e do desígnio Atentas ao acaso que é a vida (Há sopros maus no vento! Gritos maus No rio, na noite, no arvoredo!) E que, porque sabíeis que vida é larga e vária E vários e largos os caminhos possíveis A nova fé vos destes, confiantes.
O Império do Sol é um filme, dos géneros drama, guerra e histórico, realizado por Steven Spielberg e que foi nomeado para seis Óscares, em 1988.
O filme baseado no romance autobiográfico de J.G. Ballard, "O Império do Sol", conta a história de um rapaz inglês cuja vida se transforma de um dia para o outro e que conta no elenco com Christian Bale, John Malkovich e Miranda Richardson.
Sinopse: Quando em 1941 o Japão abre um novo teatro de guerra na Ásia, a China estava há três anos sob ocupação japonesa.
No meio da confusão que se instala em Xangai, com a entrada do exército nipónico, Jim Graham (Christian Bale) é um garoto de 11 anos de uma família inglesa que vive no Oriente. Jim tem um padrão de vida alto, mas de repente é separado de seus pais em virtude da China ser invadida pelo Japão. Encontra Basie (John Malkovich), um aventureiro americano, que o recolhe até acabarem por ser enviados, juntamente com outros prisioneiros ocidentais, para um campo de concentração. Aí, Jim, vai descobrir o medo, a insegurança, a fome, a promiscuidade, a violência e a morte. Isto força-o a defender-se e obriga-o a crescer, tornando-se então um sobrevivente num campo de concentração com rígidas regras. Porém, Jim não se deixa dominar pelo infortúnio e transforma-se num génio do comércio clandestino dentro do campo de concentração, onde vai passar quatro longos anos até ao dia em que a Bomba Atómica põe fim à guerra.
Xangaiou Shanghai é uma cidade de contrastes e a maior cidade da República Popular da China.
O seu nome significa "Sobre o Mar", pois fica situada no litoral do oceano Pacífico e no estuário sul do rio Yangtzé, sendo dividida pelo rio Huangpu ou Huangpo.
É um dos quatro municípios sob administração direta da República Popular da China. Com uma população de 26,31 milhões, é uma das cidades mais populosas do mundo e a única cidade do Leste Asiático com um PIB maior do que o da capital do seu país. Xangai é um centro global de finanças, de negócios e economia, de pesquisa, de educação, de ciência e tecnologia, de manufactura, de turismo, de cultura e transportes, sendo que o Porto de Xangai é o porto de contentores mais movimentado do mundo.
Shangai é ainda conhecida pela sua culinária açucarada, pela linguagem local distinta e pelas suas características cosmopolitas.
Originalmente foi uma vila de pescadores e uma cidade mercantil. Xangai cresceu em importância no século XIX devido ao comércio interno e externo e à sua localização portuária favorável. A cidade foi um dos cinco portos forçados a abrir ao comércio europeu após a Primeira Guerra do Ópio. O Acordo Internacional de Xangai e a Concessão Francesa foram posteriormente estabelecidos.
Xangai tem sido descrita como a "vitrine" da economia chinesa em expansão. É uma cidade que apresenta vários estilos arquitetónicos, como a art déco e o shikumen.
O Shikumen é um estilo de arquitetura tradicional de Xangai que combina elementos chineses e ocidentais, caracterizado por casas de pedra e "portas de pedra" (shikumen) que dão nome ao estilo. É uma fusão de arquitetura residencial chinesa, como as "hutongs" de Pequim, com influências ocidentais, como as portas de pedra e as arcadas de estilo romano. Surgiu na década de 1860, tornando-se a forma de habitação mais comum na cidade, mas, grande parte foi demolida ao longo do tempo. Hoje, edifícios shikumen revitalizados são usados para fins comerciais e culturais, como em Xintiandi (bairro de luxo, conhecido pela revitalização das casas tradicionais deste estilo, para criar uma área comercial e de entretenimento moderna e livre de carros) e Tianzifang.
A cidade de Xangai é hoje sobretudo conhecida pelo panorama urbano de Lujiazui (área localizada numa península formada por uma curva do rio Huangpu), pelos seus museus e edifícios históricos, como o Templo de Deus da Cidade, e pelos edifícios ao longo do Bund(queé um dos espaços mais animados da cidade, uma zona para peões com dois kms de extensão que percorre a parte oeste do rio Huangpu), o que inclui a Torre Pérola Oriental.
Xangai também é conhecida por Pudong - área administrativa que é uma das mais importantes de Xangai e que começou a ser desenvolvida em 1990. Pudong abriga importantes marcos arquitetónicos como a Jin Mao Tower(420,5 m), a Oriental Pearl Tower e o Shanghai World Financial Center.
Lujiazui é um distrito específico dentro de Pudong, reconhecido como um importante centro financeiro da Ásia-Pacífico. Lujiazui é a reluzente zona financeira de Xangai, conhecida pelos arranha-céus futuristas como a Shanghai Tower (632m), com plataforma de observação no último piso e a torre de TV Torre Pérola Oriental, em forma de agulha, que alberga o Museu de História Municipal de Xangai. A zona também se destaca pela vida noturna em hotéis de luxo, pelos restaurantes europeus refinados, por bares elegantes e discotecas chiques com vistas panorâmicas.
A decisão de destinar Lujiazui como um novo distrito financeiro de Xangai reflete a sua localização: ela está localizada no lado leste do rio Huangpu, em Pudong, e fica do outro lado do rio, e do antigo distrito financeiro e comercial de Bund (famosa área à beira-mar repleta de edifícios da era colonial).
Pudong e Lujiazui não são, portanto, a mesma coisa, mas estão intimamente ligados: Lujiazui é um bairro financeiro dentro da área de Pudong. Pudong é a maior área administrativa em Xangai.
Se quiser visitar e conhecer virtualmente Xangai, não deixe de ver os vídeos abaixo. Aqui vai o primeiro. Não perca.
Quase todos os franceses sabem fazer uma Tarte Tatin, a famosa torta de maçã invertida. Esta tarte está também presente em quase todos os cardápios dos restaurantes franceses. É um doce não muito doce, e bom para todas as horas.
Esta é uma sobremesa clássica da gastronomia francesa que difere das tartes tradicionais. Originária do Vale do Loire, na França, esta receita tornou-se um ícone gastronómico apreciado em todo o mundo. Foi inventada, por acidente, por duas irmãs francesas no século XIX: Stéphanie e Caroline Tatin. Foi por causa disto que acabou por receber o nome de Tatin, que era o sobrenome delas.
Maurice Curnonsky, um famoso crítico gastronómico, e o restaurante Maxim's em Paris desempenharam papéis cruciais no reconhecimento e na disseminação da tarte Tatin para além das fronteiras francesas.
A Tarte Tatin é uma torta/tarte de frutas, conhecida pela combinação de maçãs caramelizadas e uma crosta de massa (que pode ser de massa folhada). É confeccionada ao contrário, as frutas são colocadas na base da forma e a massa por cima. Ao desenformar a tarte após a cozedura no forno, esta fica com as frutas no topo.
Nelly Furtado (1978) é uma cantora e compositora canadiana filha de imigrantes portugueses dos Açores.Nelly ganhou fama com o seu álbum de estreia Whoa, Nelly! (2000), inspirado no trip hop, que deu origem a dois singles, no top 10 da Billboard Hot 100, "I'm Like a Bird" e "Turn Off the Light".
You're beautiful and that's for sure You'll never ever fade You're lovely, but it's not for sure And I won't ever change
And though my love is rare And though my love is true
I'm like a bird, I'll only fly away I don't know where my soul is (soul is) I don't know where my home is And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird, I'll only fly away I don't know where my soul is (soul is) I don't know where my home is All I need for you to know is
Your faith in me brings me to tears (ah) Even after all these years, years And it pains me so much to tell That you don't know me that well
And though my love is rare And though my love is true
I'm like a bird, I'll only fly away I don't know where my soul is (soul is) I don't know where my home is And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird, I'll only fly away (fly away) I don't know where my soul is (soul is) I don't know where my home is And baby, all I need for you to know is
It's not that I want to say goodbye, it's just that every time you try To tell me, me that you love me (oh, oh) Each and every single day, I know I'm gonna have to eventually Give you away, yeah, yeah
And though my love is rare, rare, rare And though my love is true, yeah Hey, I'm just scared That we may fall through
Yeah, yeah-yeah, yeah
I'm like a bird (I'm like a bird) I don't know where my soul is (soul is) I don't know where my home is And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird, I'll only fly away (fly away) I don't know where my soul is (oh, where my soul is) I don't know where my home is (ah) And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird, I'll only fly away (I don't know where my soul is) I don't know where my soul is (soul is, I don't know where my home is) I don't know where my home is (no) And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird (I don't know where my soul is)
I'll only fly away (I don't know where my home is) I don't know where my soul is (yeah, soul is) I don't know where my home is
And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird, I'll only fly away (I don't know where home is) I don't know where my soul is (where my soul is) I don't know where my home is (I don't know my home, yeah)
And baby, all I need for you to know is
I'm like a bird, I'll only fly away (I'll only fly away) I don't know where my soul is (soul is) I don't know where my home is And baby, all I need for you to know is