Oiça os cantores brasileiros, Michel Teló e Paula Fernandes, na célebre música sertaneja, "Beijinho Doce".
"Beijinho Doce" é uma canção composta por João Alves dos Santos, o popular Nhô Pai, que foi gravada pela primeira vez em 1945 pelas Irmãs Castro. Esta dupla era formada por Maria de Jesus Castro e Lourdes Amaral Castro.
A canção já teve inúmeras gravações e também foi sucesso nas vozes das Irmãs Galvão, Duo Ciriema e da cantora Nalva Aguiar.
Em 2008, foi tema das personagens Flora e Donatella, que formavam a dupla sertaneja Faísca e Espoleta, na novela da Rede Globo, "A Favorita", tendo feito, de novo, um enorme sucesso entre os telespectadores.
sábado, outubro 25, 2014
sexta-feira, outubro 24, 2014
"Com o crioulo não vamos longe, não saímos das ilhas"
No ano em que a língua portuguesa comemora o seu 800º aniversário, aqui lhe deixo o desabafo de Germano Almeida numa entrevista ao DN:
"Eu sou defensor do ensino do crioulo rigoroso, mas o português tem de ser ensinado como uma língua estrangeira, porque não é a nossa língua nacional. Considero muito importante a nossa gente saber falar português bem. Tem-se tentado diversas experiências. Uma delas é começar por alfabetizar em crioulo para depois transbordar para o português, de forma a que as pessoas não sintam que o português é uma língua estranha. As nossas crianças nascem a falar crioulo e só contactam com o português na escola. E para a grande maioria isto é um traumatismo.
Mas não perdem muito os cabo-verdianos se desistirem do português, língua que é também deles?
Eu acho que nos perdemos. Tenho insistido na necessidade de nós em Cabo Verde dominarmos o português até mais do que os portugueses. Porque nós com o crioulo não vamos longe, não saímos das ilhas. Com o português vamos para Portugal, para o Brasil, para Angola.
Essa ideia tem adeptos ou existe ressentimento com Portugal?
Sim. Algumas pessoas dizem que sou um traidor por achar o português tão importante como o crioulo. Eu digo está bem vou continuar. Mas a verdade é que defender o português é ideia que ganha adeptos, felizmente. Por exemplo, há quem defenda o ensino universitário em crioulo e isso é absurdo.
As pessoas em Cabo Verde leem sobretudo em português? Sim. Ninguém vai traduzir Eça de Queirós em crioulo.
Usa palavras do crioulo no livro, como crau (relações sexuais) ou catchor de lantcha (cão vagabundo). Sente necessidade destas palavras na boca das personagens para lhes dar mais autenticidade?
As pessoas podem pensar que ponho isto à força, mas não. Conto uma história em português, mas sou cabo-verdiano e há expressões que só me fazem sentido em crioulo. Por exemplo, catchor de lantcha, eu não saberia traduzir. Posso pôr "és um malandro", mas... "
Se quiser ler esta entrevista na íntegra basta clicar aqui
"Eu sou defensor do ensino do crioulo rigoroso, mas o português tem de ser ensinado como uma língua estrangeira, porque não é a nossa língua nacional. Considero muito importante a nossa gente saber falar português bem. Tem-se tentado diversas experiências. Uma delas é começar por alfabetizar em crioulo para depois transbordar para o português, de forma a que as pessoas não sintam que o português é uma língua estranha. As nossas crianças nascem a falar crioulo e só contactam com o português na escola. E para a grande maioria isto é um traumatismo.
Mas não perdem muito os cabo-verdianos se desistirem do português, língua que é também deles?
Eu acho que nos perdemos. Tenho insistido na necessidade de nós em Cabo Verde dominarmos o português até mais do que os portugueses. Porque nós com o crioulo não vamos longe, não saímos das ilhas. Com o português vamos para Portugal, para o Brasil, para Angola.
Sim. Algumas pessoas dizem que sou um traidor por achar o português tão importante como o crioulo. Eu digo está bem vou continuar. Mas a verdade é que defender o português é ideia que ganha adeptos, felizmente. Por exemplo, há quem defenda o ensino universitário em crioulo e isso é absurdo.
As pessoas em Cabo Verde leem sobretudo em português? Sim. Ninguém vai traduzir Eça de Queirós em crioulo.
Usa palavras do crioulo no livro, como crau (relações sexuais) ou catchor de lantcha (cão vagabundo). Sente necessidade destas palavras na boca das personagens para lhes dar mais autenticidade?
As pessoas podem pensar que ponho isto à força, mas não. Conto uma história em português, mas sou cabo-verdiano e há expressões que só me fazem sentido em crioulo. Por exemplo, catchor de lantcha, eu não saberia traduzir. Posso pôr "és um malandro", mas... "
Se quiser ler esta entrevista na íntegra basta clicar aqui
quinta-feira, outubro 23, 2014
Potências De 10: Do Micro Ao Macrocosmos
Faça uma viagem virtual do micro ao macrocosmos, ou seja, veja o mundo em diversas escalas, que vão do muito pequeno ao muito grande.
"Potência de Dez" foi produzido em 1977 e, sendo um filme de culto, é, também, um dos melhores exemplos do que é produzir materiais didácticos.
O vídeo de hoje, "Potências De 10: Do Micro Ao Macrocosmos", é um video baseado num ficheiro em power point, da NASA, em que se mostra a nossa galáxia, desde as partículas mais pequenas até aos aspectos mais significativos. Uma escala é um método de ordenação de grandezas físicas que permite a comparação. Em cartografia uma escala é a relação existente entre as medidas no mapa e as distâncias correspondentes no terreno.
Já agora, a ideia de potência é muito antiga e desde os tempos mais remotos que as suas aplicações facilitaram a vida humana, auxiliando e tornando possíveis muitas representações matemáticas e solucionando problemas de elevado grau de complexidade.
Assim como todas as outras descobertas do homem, as potências possibilitaram o surgimento de novos horizontes e permitiram a expansão dos conhecimentos humanos. Nortearam viagens inimagináveis pelos campos abstratos da matemática e alicerçaram ciências afins como a astronomia, a física, a química e a biologia.
Foi Arquimedes que percebeu um facto curioso: que havia uma grande repetição de multiplicações que envolviam o número 10. Surgiu então a ideia de representar este facto usando a potência de base 10. Hoje é utilizada como notação científica e aplicada em várias áreas do conhecimento humano.
"Potência de Dez" foi produzido em 1977 e, sendo um filme de culto, é, também, um dos melhores exemplos do que é produzir materiais didácticos.
O vídeo de hoje, "Potências De 10: Do Micro Ao Macrocosmos", é um video baseado num ficheiro em power point, da NASA, em que se mostra a nossa galáxia, desde as partículas mais pequenas até aos aspectos mais significativos. Uma escala é um método de ordenação de grandezas físicas que permite a comparação. Em cartografia uma escala é a relação existente entre as medidas no mapa e as distâncias correspondentes no terreno.
Já agora, a ideia de potência é muito antiga e desde os tempos mais remotos que as suas aplicações facilitaram a vida humana, auxiliando e tornando possíveis muitas representações matemáticas e solucionando problemas de elevado grau de complexidade.
Assim como todas as outras descobertas do homem, as potências possibilitaram o surgimento de novos horizontes e permitiram a expansão dos conhecimentos humanos. Nortearam viagens inimagináveis pelos campos abstratos da matemática e alicerçaram ciências afins como a astronomia, a física, a química e a biologia.
Foi Arquimedes que percebeu um facto curioso: que havia uma grande repetição de multiplicações que envolviam o número 10. Surgiu então a ideia de representar este facto usando a potência de base 10. Hoje é utilizada como notação científica e aplicada em várias áreas do conhecimento humano.
quarta-feira, outubro 22, 2014
Lore
"Lore", é um fime de 2012, com argumento e realização da australiana Cate Shortland.
"Lore" é baseado na obra "The Dark Room", de Rachel Seiffert.
Sozinha com os irmãos, após os seus pais nazis serem presos, Lore (Saskia Rosendahl) guia o que resta da família através da Alemanha destruída pela guerra em 1945.
Para conseguirem sobreviver, as crianças precisam de chegar a casa da avó situada no Norte. Mas, no meio do caos de uma nação derrotada, Lore conhece o misterioso e intrigante Thomas (Kai Malina), um jovem refugiado judeu.
A realização de Cate Shortland é óptima, com enquadramentos e ritmos perfeitos e poéticos, que mostram o quotidiano de Lore e de sua família.
Um filme que conta uma viagem dolorosa, sentimental e filosófica dentro de um cenário de fim de mundo. Não perca a oportunidade de ver este filme e, se ainda não o viu, aprecie o trailer abaixo.
Sozinha com os irmãos, após os seus pais nazis serem presos, Lore (Saskia Rosendahl) guia o que resta da família através da Alemanha destruída pela guerra em 1945.
Para conseguirem sobreviver, as crianças precisam de chegar a casa da avó situada no Norte. Mas, no meio do caos de uma nação derrotada, Lore conhece o misterioso e intrigante Thomas (Kai Malina), um jovem refugiado judeu.
A realização de Cate Shortland é óptima, com enquadramentos e ritmos perfeitos e poéticos, que mostram o quotidiano de Lore e de sua família.
Um filme que conta uma viagem dolorosa, sentimental e filosófica dentro de um cenário de fim de mundo. Não perca a oportunidade de ver este filme e, se ainda não o viu, aprecie o trailer abaixo.
terça-feira, outubro 21, 2014
Uma Canção
Minha terra não tem palmeiras…
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.
Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes…
Mas onde o instante de agora?
Mas onde a palavra “onde”?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!
Mário Quintana
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.
Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes…
Mas onde o instante de agora?
Mas onde a palavra “onde”?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!
Mário Quintana
segunda-feira, outubro 20, 2014
As mais belas quedas de água do mundo
Jorge Delfim Photography - O Cantinho do Jorge |
As quedas de água podem ser de vários tipos.
Catarata - Têm este nome quando a queda tem um grande caudal e forma uma espécie de cortina. A extrema força da água corrói as rochas na base da catarata, permitindo que se forme uma espécie de piscina (ex: Cataratas de Iguaçú).
Salto - Têm este nome quando a queda é em forma de esguicho, e a água cai de forma ininterrupta de grande altura (ex: Salto Ángel).
Cascata - Tem este nome quando a queda da água se faz a partir de uma massa de rochas de inclinação irregular, no sentido vertical, deslizando depois sobre uma série de declives acidentados (ex: Frecha da Mizarela, em Portugal)
Para ficar a conhecer melhor as mais altas cataratas do Mundo clique aqui. Se quiser ficar a conhecer as mais belas cascatas de Portugal clique aqui.
O vídeo abaixo mostra-lhe as mais belas quedas de água existentes no mundo, de acordo com a perspectiva do autor. Propõe-lhe, também, um pequeno jogo. Depois da apresentação de cada queda de água o vídeo fica em pausa durante algus segundos, para que a consiga identificar. Se não conseguir, não se preocupe porque depois o autor deste documentário dir-lhe-á qual é. Não perca esta oportunidade! Ora veja!
Veja agora um vídeo sobre a Frecha da Mizarela (queda de água com cerca de 60 metros, no rio Caima, Serra da Freita), em Portugal .
domingo, outubro 19, 2014
The Fountain
A harpa é dos instrumentos musicais mais antigos. Segundo se pensa a sua origem vem dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. A harpa é sempre triangular, lembrando um arco de caça e é constituída pela caixa de ressonância, pela coluna, pelo pescoço(s), pelos pedais e pelas cordas.
Alisa Sadikova é uma jovem (11 anos) harpista russa. Veja-a no vídeo abaixo, interpretando de forma extraordinária a obra "The Fountain", do compositor Marcel Lucien Grandjany. Alisa é aqui acompanhada pela orquestra do Conservatório Estadual, Rimsky-Korsakov, de São Petersburgo.
Vale a pena ouvir esta jovem russa. Até parece fácil tocar harpa.
Ora veja!
Alisa Sadikova é uma jovem (11 anos) harpista russa. Veja-a no vídeo abaixo, interpretando de forma extraordinária a obra "The Fountain", do compositor Marcel Lucien Grandjany. Alisa é aqui acompanhada pela orquestra do Conservatório Estadual, Rimsky-Korsakov, de São Petersburgo.
Vale a pena ouvir esta jovem russa. Até parece fácil tocar harpa.
Ora veja!
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