O bacalhau é o nome comum de várias espécies de peixes classificadas em vários géneros, em particular no género Gadus, pertencente à família Gadidae. Em Portugal é conhecido como o "fiel amigo" sendo o "original", ou o "verdadeiro", o bacalhau encontrado no oceano Atlântico, chamado Gadus Morhua. Este é uma das cerca de 60 espécies da mesma família de peixes migratórios. O Gadus vive nos mares frios do norte, sendo geralmente de tamanho pequeno, embora alguns exemplares possam chegar a pesar 100 kg e medir pouco menos de dois metros.
Os portugueses são os maiores consumidores de bacalhau do mundo e conseguiram inventar mil e uma formas de o cozinhar.
O bacalhau é, portanto, um ingrediente muito utilizado em pratos típicos portugueses. Foi sendo incorporado na nossa alimentação ao longo dos tempos, fazendo parte de cardápios de datas festivas como a Páscoa, o Natal e o Ano Novo. Além de poder ser servido como prato principal, também pode ser servido como acompanhamento ou como apertivo.
Enfim, este ex libris da gastronomia portuguesa tem marcado a história, a literatura, a pintura, a música, em suma, a cultura do nosso país.
A primeira aparição do bacalhau na literatura portuguesa ocorreu provavelmente num auto de Gil Vicente de 1521, "As Cortes de Júpiter", que se refere à partida do Tejo de uma filha de D. Manuel que vai casar com o duque de Saboia.
Já a primeira representação pictórica do bacalhau salgado e seco surge numa pintura de Josefa de Óbidos, da segunda metade do século XVII, alusiva ao mês de março, tempo da Quaresma.
Em 1884, numa carta endereçada ao seu amigo Oliveira Martins, Eça de Queiroz escreveu: "Os meus romances no fundo são franceses, como eu sou em quase tudo um francês – exceto num certo fundo sincero de tristeza lírica, que é uma característica portuguesa, num gosto depravado pelo fadinho, e no justo amor do bacalhau de cebolada".
Se quiser ficar a conhecer melhor este interveniente da boa comida portuguesa, siga com atenção a bela apresentação que se segue.
sábado, julho 05, 2014
sexta-feira, julho 04, 2014
Hotel Santa Rosa
O post de hoje é mais uma proposta de um passeio turístico virtual, neste caso até Itália.
Proponho-lhe, então, que conheça um dos hoteis de cinco estrelas existentes na costa amalfitana em Itália.
O Hotel Santa Rosa situa-se em Conca dei Marini (Fiordo di Furore), próximo de Positano na costa de Amalfi.
Positano é uma comuna italiana da região da Campânia, província de Salerno. Tem cerca de 3.862 habitantes e estende-se por uma área de 8 km², tendo uma densidade populacional de 483 hab/km².
Este hotel boutique resultou da transformação de um antigo mosteiro, em hotel, em 1924. O Mosteiro Santa Rosa Hotel & Spa encontra-se perto de vários ex-líbris, como a Igreja de São Pancrácio, a Gruta Esmeralda e o Arsenal da República. Fica, também, nas imediações de outros pontos de interesse turístico, entre os quais o Duomo de Amalfi e o Museu Cívico.
Este líndissimo e romântico hotel é considerado um dos 39 hoteis - castelo, existentes em toda a Itália. Se o quiser ficar a conhecer, não precisa de ir até lá, basta seguir com atenção a excelente apresentação que se segue.
Ora veja! Vale bem a pena!
Proponho-lhe, então, que conheça um dos hoteis de cinco estrelas existentes na costa amalfitana em Itália.
O Hotel Santa Rosa situa-se em Conca dei Marini (Fiordo di Furore), próximo de Positano na costa de Amalfi.
Positano é uma comuna italiana da região da Campânia, província de Salerno. Tem cerca de 3.862 habitantes e estende-se por uma área de 8 km², tendo uma densidade populacional de 483 hab/km².
Este hotel boutique resultou da transformação de um antigo mosteiro, em hotel, em 1924. O Mosteiro Santa Rosa Hotel & Spa encontra-se perto de vários ex-líbris, como a Igreja de São Pancrácio, a Gruta Esmeralda e o Arsenal da República. Fica, também, nas imediações de outros pontos de interesse turístico, entre os quais o Duomo de Amalfi e o Museu Cívico.
Este líndissimo e romântico hotel é considerado um dos 39 hoteis - castelo, existentes em toda a Itália. Se o quiser ficar a conhecer, não precisa de ir até lá, basta seguir com atenção a excelente apresentação que se segue.
Ora veja! Vale bem a pena!
quinta-feira, julho 03, 2014
O Museu da Evolução Humana
O destino de hoje é a cidade de Burgos em Espanha, onde se localiza o Museu da Evolução Humana. É um museu e uma cidade que merecem uma visita, quanto mais não seja, virtual.
Burgos é uma cidade espanhola localizada no centro da província de Burgos, comunidade autónoma de Castela e Leão, que fica a uma distância de 244 km de Madrid. Tem uma área 108 km², uma população de 174 075 habitantes (2007) e uma densidade populacional de 1 611,81 hab./km².
Graças à sua localização, Burgos tem prosperado economicamente. Burgos é, também, uma cidade rica em arte gótica, destacando-se as igrejas de Santa Gadea (século XII), Santo Estêvão (século XIII) e S. Gil (séc. XIII-XIV), o Hospital del Rey, o Solar del Cid, os conventos das Carmelitas e Agostinhas, e, sobretudo, a Catedral de Burgos (cuja construção foi iniciada em 1221, inspirada no modelo francês de Reims).
Mas, não perca a possibilidade de visitar o Museu da Evolução Humana de Burgos, através da excelente apresentação que se segue. O edifício deste museu foi desenhado pelo arquitecto Juan Navarro Baldeweg e está dividido em quatro andares.
O museu mostra-nos a evolução biológica, a História da vida na Terra e a Teoria da Evolução de Darwin. Explica, também, a evolução cultural e recria três ecossistemas: a selva, a savana e a tundra-estepe, como explicação das variações climáticas, das adaptações do habitat e exposição de cenários das dificuldades de sobrevivência.
Burgos é uma cidade espanhola localizada no centro da província de Burgos, comunidade autónoma de Castela e Leão, que fica a uma distância de 244 km de Madrid. Tem uma área 108 km², uma população de 174 075 habitantes (2007) e uma densidade populacional de 1 611,81 hab./km².
Graças à sua localização, Burgos tem prosperado economicamente. Burgos é, também, uma cidade rica em arte gótica, destacando-se as igrejas de Santa Gadea (século XII), Santo Estêvão (século XIII) e S. Gil (séc. XIII-XIV), o Hospital del Rey, o Solar del Cid, os conventos das Carmelitas e Agostinhas, e, sobretudo, a Catedral de Burgos (cuja construção foi iniciada em 1221, inspirada no modelo francês de Reims).
Mas, não perca a possibilidade de visitar o Museu da Evolução Humana de Burgos, através da excelente apresentação que se segue. O edifício deste museu foi desenhado pelo arquitecto Juan Navarro Baldeweg e está dividido em quatro andares.
O museu mostra-nos a evolução biológica, a História da vida na Terra e a Teoria da Evolução de Darwin. Explica, também, a evolução cultural e recria três ecossistemas: a selva, a savana e a tundra-estepe, como explicação das variações climáticas, das adaptações do habitat e exposição de cenários das dificuldades de sobrevivência.
quarta-feira, julho 02, 2014
Lisboa Menina e Moça
A Academia Latina (Latin Academy of Recording Arts and Sciences) distinguiu Carlos do Carmo com um Grammy pela sua obra. É a primeira vez que um português recebe tal distinção. Parabéns Carlos do Carmo!
Carlos do Carmo (1939), é um cantor e intérprete de fado português, filho de outra grande fadista, Lucília do Carmo.
Com uma carreira rica, quer a nível internacional quer a nível nacional, não poderia deixar de referir o facto de ter apadrinhado o candidatura do Fado a Património Mundial da Humanidade.
Agora proponho-lhe que oiça Carlos do Carmo em "Lisboa Menina e Moça", do DVD "Ao Vivo no Coliseu dos Recreios".
Não poderia deixar de reproduzir um dos comentários patentes por baixo do vídeo que escolhi para este post:
"Escutar Carlos do Carmo, é ouvir a voz de um povo cantando uma das mais belas cidades do mundo. Lisboa, é claro!"
Carlos do Carmo (1939), é um cantor e intérprete de fado português, filho de outra grande fadista, Lucília do Carmo.
Com uma carreira rica, quer a nível internacional quer a nível nacional, não poderia deixar de referir o facto de ter apadrinhado o candidatura do Fado a Património Mundial da Humanidade.
Agora proponho-lhe que oiça Carlos do Carmo em "Lisboa Menina e Moça", do DVD "Ao Vivo no Coliseu dos Recreios".
Não poderia deixar de reproduzir um dos comentários patentes por baixo do vídeo que escolhi para este post:
"Escutar Carlos do Carmo, é ouvir a voz de um povo cantando uma das mais belas cidades do mundo. Lisboa, é claro!"
terça-feira, julho 01, 2014
A música: um símbolo de união
Este é um dos grandes vídeos do Mundial do Brasil (Copa do Mundo).
Veja o que aconteceu quando a "Factor 12 Brass Band", banda que foi animar a seleção holandesa se encontrou com a "Banda Militar de Porto Alegre", no dia do jogo entre Holanda e Austrália, realizado em Porto Alegre, no Brazil.
Como a música é uma linguagem universal, veja como as duas bandas tocaram em conjunto a "Aquarela do Brasil".
Estes momentos registados em vídeo, certamente ficarão na memória de todos, como um grande símbolo de união deste (a) Mundial (Copa) !!!
Veja o que aconteceu quando a "Factor 12 Brass Band", banda que foi animar a seleção holandesa se encontrou com a "Banda Militar de Porto Alegre", no dia do jogo entre Holanda e Austrália, realizado em Porto Alegre, no Brazil.
Como a música é uma linguagem universal, veja como as duas bandas tocaram em conjunto a "Aquarela do Brasil".
Estes momentos registados em vídeo, certamente ficarão na memória de todos, como um grande símbolo de união deste (a) Mundial (Copa) !!!
segunda-feira, junho 30, 2014
Camaro Amarelo
"Camaro Amarelo" foi a música do ano de 2012, da dupla de música sertaneja brasileira Munhoz & Mariano. O "Camaro Amarelo"" é uma canção do género sertanejo, extraída do álbum "Ao Vivo em Campo Grande Vol II."
O vídeo oficial (abaixo) foi feito em maio de 2012, durante a gravação do segundo DVD da dupla, no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (Brasil). Nesta ocasião, Munhoz & Mariano, apresentaram-se para cerca de 90 mil pessoas. A música popularizou-se pelo seu refrão: "Agora eu fiquei doce igual caramelo, tô tirando onda de Camaro amarelo".
No show, as fãs vão ao delírio com a dança de Mariano. Ora veja!
O vídeo oficial (abaixo) foi feito em maio de 2012, durante a gravação do segundo DVD da dupla, no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (Brasil). Nesta ocasião, Munhoz & Mariano, apresentaram-se para cerca de 90 mil pessoas. A música popularizou-se pelo seu refrão: "Agora eu fiquei doce igual caramelo, tô tirando onda de Camaro amarelo".
No show, as fãs vão ao delírio com a dança de Mariano. Ora veja!
domingo, junho 29, 2014
É dia de Pedro e Paulo
Hoje é o dia de São Pedro e... já agora... também o dia de S. Paulo.
Tal como São João e Santo António, São Pedro é um santo popular. A tradição manda que a população festeje a data decorando as ruas com balões, fitas de várias cores e manjericos. Há bailes e marchas populares nalgumas ruas de algumas localidades e, nos bairros mais castiços de Lisboa e Porto, onde a música está sempre presente.
Em termos gastronómicos, a sardinha assada, o pimento, a broa, o caldo verde, o chouriço e o vinho são os elementos principais da festa.
Neste dia de S. Pedro algumas cidades celebram o feriado municipal como por exemplo, Póvoa de Varzim, Sintra, Montijo, Castro Verde, São Pedro do Sul, Seixal, Felgueiras e Bombarral.
Mas como disse este dia é conhecido, não só como o dia São Pedro, mas também como o de São Paulo.
Embora São Paulo não seja considerado um santo popular, aqui fica uma breve biografia.
São Paulo nasceu em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária ao mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.
Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.
Tal como São João e Santo António, São Pedro é um santo popular. A tradição manda que a população festeje a data decorando as ruas com balões, fitas de várias cores e manjericos. Há bailes e marchas populares nalgumas ruas de algumas localidades e, nos bairros mais castiços de Lisboa e Porto, onde a música está sempre presente.
Em termos gastronómicos, a sardinha assada, o pimento, a broa, o caldo verde, o chouriço e o vinho são os elementos principais da festa.
Neste dia de S. Pedro algumas cidades celebram o feriado municipal como por exemplo, Póvoa de Varzim, Sintra, Montijo, Castro Verde, São Pedro do Sul, Seixal, Felgueiras e Bombarral.
Mas como disse este dia é conhecido, não só como o dia São Pedro, mas também como o de São Paulo.
Embora São Paulo não seja considerado um santo popular, aqui fica uma breve biografia.
São Paulo nasceu em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária ao mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.
Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.
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