Oiça a fadista portuguesa Raquel Tavares (1985) em Rosa da Madragoa.
Raquel Tavares ganhou notoriedade no fado em 1997, ano em que, com 12 anos, venceu a Grande Noite do Fado. Em 1999 editou o seu primeiro álbum de fados.
Em 2004, estreou-se no cinema para desempenhar um pequeno papel de fadista, no filme de Mário Barroso, denominado O Milagre Segundo Salomé.
Em 2005 foi a atracção da revista Arre Potter que é demais!, no Parque Mayer.
O seu álbum, Raquel Tavares, é lançado em 2006 enquanto em 2008, saiu o álbum de estúdio, Bairro.
Ainda em 2006 Raquel Tavares recebeu o Prémio Amália Rodrigues para Revelação Feminina, da Fundação Amália Rodrigues. Já em 2007, seria a vez da Casa da Imprensa a atribuir-lhe o Prémio Revelação.
Raquel Tavares passou por várias casas de fados (Café Luso, Senhor Vinho, Arcadas do Faia, Adega Mesquita, Adega Machado), sendo em 2009 uma presença regular na Casa de Linhares "Bacalhau De Molho", onde se podiam também encontrar nomes como Celeste Rodrigues, Maria da Nazaré, Ana Moura, Jorge Fernando, Manuel Bastos, Maria do Carmo ou Vânia Duarte. Por esta altura, as actuações de Raquel estendem-se a vários países e cidades como Paris, Roma, Madrid e até a Santiago do Chile. Raquel Tavares participou no documentário O Fado da Bia (2012), realizado por Diogo Varela Silva, tendo com figura central, a sua grande referência, Beatriz da Conceição.
Raquel Tavares voltou, após uma paragem de oito anos, a lançar o terceiro álbum de originais chamado Raquel .
O sabugueiro é um arbusto ou pequena árvore, que pode atingir até 11/14 metros de altura, possui pequenas flores de cor branca e perfume agradável e é considerada uma planta medicinal devido às suas propriedades, que trazem imensos benefícios à saúde humana.
O Sambucus nigra L., conhecido pelos nomes comuns de sabugueiro-da-europa, sabugueiro-negro, sabugueiroou sabugueirinho, é uma espécie arbustiva pertencente ao género Sambucus (família Adoxaceae), com distribuição natural na Europa e Norte de África mas actualmente naturalizada em diversas zonas temperadas e subtropicais, (incluindo algumas regiões do Brasil como por exemplo no Rio Grande do Sul).
O sabugueiro é uma espécie muito comum, sendo as suas flores e frutos amplamente utilizados como medicamento, alimento e corante. O sabugo ou baga de sabugueiro, é um fruto comestível, utilizado na preparação de doces e de bebidas, razão pela qual a espécie é comercialmente cultivada no centro e leste da Europa.
Para Que Serve o Sabugueiro?
Combate os radicais livres – O sabugueiro possui quantidades significativas de substâncias antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no organismo. Os radicais livres estão associados ao envelhecimento, ao aparecimento de doenças cardíacas, ao cancro e aos derrames;
Melhora o sistema imunológico – Por ser rico em vitamina C, o sabugueiro pode ajudar no fortalecimento do sistema imunológico;
Combate o envelhecimento – Os antioxidantes e as substâncias como flavonoides e antocianinas protegem as células e podem reduzir a degeneração celular, reduzindo os efeitos do envelhecimento, mantendo o corpo jovem e saudável;
Trata as gripes ou resfriados – Auxilia o tratamento de gripes, resfriados, febre, tosse, rinite e sintomas alérgicos.
Outras qualidades: graças às suas propriedades serve para tratar feridas (é cicatrizante), abcessos, problemas renais, hemorróidas, espasmos, ácido úrico, litíase urinária, nefrite, queimaduras e reumatismo. O sabugueiro tem, ainda, propriedades depurativas, diuréticas, laxantes e sudoríferas.
Como Usar o Sabugueiro?
As partes utilizadas do sabugueiro são as suas flores, as bagas, as folhas e a parte interna do caule. As flores, permitem fazer o Chá de Sabugueiro: Colocar 1 colher (de sopa) de flores secas de sabugueiro numa chávena de água a ferver. Deixe a macerar durante 10 minutos. Coe e tome 3 chávenas do chá por dia.
A segunda casca, que é aquela que fica depois de se raspar a parte externa das varas, é purgante e diurética.
As folhas são utilizadas ou em fresco, ou secas. Depois de secas podem-se utilizar na preparação de um unguento: “Unguentum Sambuci Viride”. Este era ou foi muitas vezes utilizado como remédio doméstico para tratar escoriações, entorses, frieiras, assim como para cicatrizar cortes.
A baga do sabugueiro contem flavonóides (rutina e isoquercitina), ácidos orgânicos, pigmentos antocianicos, açúcares redutores, isto para além de pectina, taninos e vitaminas A, e C assim como elementos minerais. O extracto da baga de Sabugueiro, tem propriedades laxativas. O sumo é um óptimo remédio contra as enxaquecas e as dores nervosas.
Os Efeitos Colaterais do Sabugueiro:
Os efeitos colaterais do sabugueiro podem incluir reações alérgicas variadas.
Contraindicações do Sabugueiro:
O sabugueiro está contraindicado para grávidas e lactantes.
A Pomba Gira (Pombajira, Bombogira ou Pombagira) é uma entidade espiritual da umbanda, que se manifesta incorporada num médium.
Para muitos, é uma espécie de forma feminina do orixá Exu. O termo poderia ser uma corruptela de Pambu Njila, equivalente ao orixá Exu, no candomblé de Angola. Esta entidade é a mensageira entre o mundo dos orixás e a terra.
O Candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis, dependendo da nação. Sendo de origem totémica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais praticadas, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil. A umbanda, uma religião brasileira com origens africanas, foi trazida para o Brasil pelos escravos de origem bantu (Angola, Nigéria, etc), e é caracterizada por vários rituais. A Pomba Gira está fundamentada como arquétipo criado a partir da bombogira, originária dos cultos africanos de Angola.
Para muitos a Pomba Gira veio para construir um arquétipo forte e poderoso, para ultrapassar o machismo ostentado por Exu e todos os homens vaidosos, e, a sua força e poder sobre as mulheres.
Com o tempo a entidade construiu um arquétipo de mulher libertada, exibicionista, provocante, livre das convenções sociais e, passou a ser chamada de Pomba Gira.
P. G. do Fogo
Segundo a umbanda a Pomba Gira é um espírito de luxúria, já que todos os prazeres deste mundo lhe são agradáveis.
Para alguns sacerdotes, a Pomba Gira é um espírito de mulheres que na sua vida foram prostitutas, ou mulheres ligadas aos prazeres das coisas carnais, e, que ao morrer se transformaram em entidades espirituais, que voltaram depois ao mundo para evoluir ajudando os outros.
A Pomba Gira é especializada no amor e nos relacionamentos por ser o orixá do trono do desejo e dos estímulos.
P. G. Maria Mulambo
É vista como a personificação das forças da natureza, que equivale à força feminina de Exu – orixá guardião do comportamento humano, das casas, das aldeias etc.
Afirma-se na teologia Umbanda e Kimbanda, que o conceito Pomba-Gira, serve para distinguir toda uma linhagem de espíritos femininos que costumam auxiliar os médiuns nos terreiros de umbanda, como por exemplo: Sete Saias, Pombagira Maria Mulambo (pombas giras ligadas a locais ermos), Maria Padilha, Rosa dos Ventos, Rainha das 7 Encruzilhadas (pombas giras ligadas ás encruzilhadas), Pombagira da Calunga (pombas giras afetas aos cemitérios), Pombagira das Almas, Pombagira Cigana (pombas giras relacionadas com ciganas), Rosa Vermelha, Dona Rosinha Caveira, entre outras.
P. G. Calunga
As cores predominantes da Pomba Gira são o vermelho e o preto. É representada com saias rodadas, blusas com rendas, colares, flores e muitos enfeites.
As suas oferendas preferidas são o champanhe, o vinho, a aguardente, o gim, os espelhos, as bijuterias, os batons, as cigarrilhas e os cigarros de filtro branco, as rosas vermelhas (sempre em número ímpar), as jóias, os perfumes, o mel, o licor de anis (que é uma das suas bebidas preferidas). Enfim, todo o tipo de aparato que se atribui à chamada "vaidade feminina".
Os despachos às Pomba Giras são feitos em encruzilhadas em forma de "T", cemitérios, estradas e, em alguns casos, jardins.
Assista agora, através do vídeo abaixo, à Festa Pomba Gira 2014, num Terreiro de Umbanda.
Hei-de trazer-te aqui para te mostrar
os pequenos barcos brancos
que levam o Verão desenhado nas velas
e trazem no bojo a alegria dos arquipélagos
onde se ama sem azedume nem pressa.
Aqui, temos a ilusão breve
de que os dias sabem a pólen
e esvoaçam nas asas das abelhas
como cartas eternamente sem resposta. José Jorge Letria- "Capela dos Ócios"
1 – Tulipeira do Gabão
A bisnagueira, tulipeira-do-gabão ou chama-da-floresta,é uma árvore da família das Bignoniaceae, sendo a única espécie do seu género botânico.
Esta árvore atinge de 7 a 25 metros de altura, e é nativa da Áfricatropical.
É utilizada com frequência como planta ornamental em zonas tropicais. É muito apreciada pelas suas vistosas flores campanuladas de cor vermelha-alaranjada, rubras ou, mais raramente, amarelas e tem, em condições favoráveis, a capacidade de se tornar uma espécie invasora. O botão floral em forma de bisnaga contém água, e por isso as flores, são usadas pelas crianças nas suas brincadeiras, tirando partido desta sua particularidade.
A seiva provoca manchas amarelas nos dedos e na roupa, e, as flores são muito atractivas para muitas espécies de aves, apesar da toxidade apresentada pelas mesmas .
Em jardins e parques, o seu néctar atrai muitos beija-flores.
A sua madeira é macia e por isso é, por vezes, usada por aves que fazem os seus ninhos escavando os troncos.
Mayotte ou Maiote é um departamento ultramarino francês, com a capital em Mamoudzou, situado entre o Oceano Índico e o Canal de Moçambique, na porção mais oriental do Arquipélago das Comores. Maiote é constituído pela ilha Mayotte propriamente dita, também conhecida por Mahoré ou Grande Terre, e duas ilhas bem mais pequenas: Pamanzi (ou Petite Terre) e Chissioi m'Zamboro.
Os seus vizinhos mais próximos são as Comores, a noroeste; Madagáscar, a sudeste; Seicheles, a nordeste; ilhas Gloriosas, dependentes de Reunião, a nordeste; e Moçambique, a oeste.
Foi descoberta por navegadores árabes do período Abássida, no século IX, e anexada, juntamente com as Comores. Em 1503, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à ilha. Foi anexada pela França em 1841. É uma ilha de origem vulcânica, com um clima tropical, e chuvas de novembro a maio.
Se for até lá não deixe de visistar: A reserva natural de Saziley; as ilhotas Choazils e M’tzamboro; o Monte Choungui; a reserva da Passagem em “S” e a barreira de colinas de Combani e os seus campos de ylang-ylang.
Um dos principais encantos de Mayotte reside na sua barreira de corais que delimita uma das maiores lagunas fechadas do mundo. Mayotte oferece também dos mais belos espetáculos da natureza: o das baleias-jubarte que ensinam os rudimentos da vida aos seus recém-nascidos ou a observação das tartarugas marinhas. A fauna selvagem é diversificada: o maki, espécie de lêmure próprio de Mayotte ou ainda o roussette, morcego imponente que percorre os céus tanto de dia quanto de noite. Baobás,Tulipeiras do Gabão ou ainda Takamakas espalham-se pelas florestas úmidas e secas. Podem ser vistos também o ylang-ylang e magníficas orquídeas selvagens (existem quase 50 espécies diferentes) entre as quais a baunilha.
A sua economia tem por base a agricultura, cujos principais produtos são o coco, o cacau, as especiarias e a pesca.
A maioria da população é muçulmana, praticando o islamismo como religião, o que corresponde a 97% da população. Os restantes 3% seguem o cristianismo (na sua maioria católico). Mayotte é uma sociedade miscigenada, porque herdou um mosaico de culturas: africana, persa, oriental, malgaxe, europeia e árabe. Este cruzamento de vários mundos e civilizações forjou una cultura rica e autêntica.
Publicado no ano da morte do autor, este romance foca o progresso da burguesia e a consequente decadência da nobreza. As personagens são, em geral, vagas, sem definição psicológica, servindo como elemento estrutural do conteúdo.
A sequência temporal é evidente e marcada pelas várias circunstâncias que vão constituindo a ação, com as personagens perfeitamente integradas, desempenhando as suas várias funções e dando-nos a conhecer os seus pensamentos.
Esta obra narra a história dos fidalgos Negrões de Vilar dos Corvos, uma família abalada por várias tragédias que vive na Casa Mourisca. Na altura em que se desenrolam os acontecimentos mais importantes da história, a família está reduzida a três membros: D. Luís Negrão de Vilar de Corvos, um "velho sexagenário, grave, severo e taciturno", e os seus dois filhos mais novos, Jorge e Maurício.