O folar era tradicionalmente confecionado na época da Páscoa. O clero recolhia o folar das famílias no Domingo de Páscoa, no denominado "Compasso ou visita Pascal". Hoje o folar está na mesa de todos os transmontanos sempre que há um casamento ou um batizado.
A primeira referência à receita com a designação de "Folar de Valpaços" surge, em 1959, no Livro de Pantagruel (Bertha Rosa Limpo, 1959), aparecendo posteriormente em várias publicações nacionais de culinária, destacando-se, entre elas, o livro Cozinha Tradicional Portuguesa, de Maria de Lurdes Modesto(1982).
A reputação e utilização direta do nome "Folar de Valpaços" é referida por Virgílio Nogueiro Gomes, na sua obra "Transmontanices – Causas de Comer" (2010) e nas suas crónicas "Folares e a Páscoa" (2009) e "Cadernos de Receitas" (2012).
Numa taça, dissolva o fermento com um pouco de água morna.
Adicione a farinha à mistura de sal e ovos. Junte depois os restantes ingredientes. Misture tudo e bata energicamente até formar uma bola de massa elástica.
Deixe essa bola de massa levedar até dobrar de tamanho e ganhar algumas bolhas.
Corte a massa levedada em porções. Estenda a massa, recheie com as carnes e enrole a massa.
Coloque a massa numa forna untada com manteiga e deixe a levedar por cerca de 30 a 40 minutos.
Nat King Cole, (1919 - 1965), foi um cantor e pianista de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole. O apelido de "King Cole" veio de uma popular cantiga de roda inglesa conhecida como Old King Cole.
A Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: "Mona Lisa", "Stardust", "Unforgettable", "Nature Boy", "Christmas Song", "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa.
Mario Vargas Llosa (1936-2025), Prémio Nobel da Literatura em 2010, morreu aos 89 anos.
Mario Vargas Llosa, foi um escritor, político, jornalista, ensaísta e professor universitário peruano. Vargas Llosa foi um dos romancistas e ensaístas mais importantes da América Latina e um dos principais escritores de sua geração.
"Conversa na Catedral" (1969) é um livro de Mario Vargas Llosa que é considerado uma obra prima e um dos títulos mais importantes do autor, porque reúne muitos dos ingredientes que fizeram a fama do autor peruano - as críticas ácidas, a irreverência, a rebeldia e o humor sarcástico.
Esta história esplêndida é a crónica de uma ditadura e da resistência possível graças à palavra. Uma aguda reflexão sobre a identidade latino-americana e sobre a perda da liberdade. Um romance que, mais do que um marco na carreira literária do autor, é um ponto de referência inevitável na história da literatura universal.
Este é um livro recomendado pelo PNL2027 dos 15-18 anos.
Sinopse:
Sentados a uma mesa da taberna A Catedral, o jornalista Santiago Zavala, filho de uma família de classe média alta, conversa com o seu amigo e antigo motorista de seu pai, Ambrosio. Estamos em Lima, na época ditatorial do generalManuel A. Odría(1948-1956), e dessa conversa acompanhada de cerveja emerge um Peru cruel, corrupto, desesperançado, matéria-prima ideal, portanto, para um romance que só um grande jornalista e escritor como Vargas Llosa poderia ter produzido.
Estamos na Quaresma e já muito próximos de celebrar a Páscoa.
Nalgumas regiões do nosso país o cabrito, o borrego e o anho fazem parte da
mesa do almoço do Domingo de Páscoa.
OCabrito Assado à Moda de Bragaé um prato de destaque à mesa dos minhotos no Domingo de Páscoa. Com algumas variações na forma de assar o cabrito, o Minho opta pela versão assada no forno, acompanhada com batatas assadas e arroz com miúdos.
Cabrito, borrego e anho não são a mesma coisa. O cabrito é da raça caprina e os seus progenitores a cabra e o bode.
A ovelha é o ovino fêmea, dos 7 meses até o primeiro parto - 12-24 meses, enquanto o carneiro é o macho.
O borrego é um cordeiro com menos de um ano, da raça ovina e a sua carne é mais clara e macia. Finalmente o anho, é por sua vez, nada mais do que um cordeiro (o cordeiro é o filhote da ovelha e tem até 7 meses e a sua carne é suculenta, macia e vermelha ou rosada). O borrego tem entre 7 e 15 meses. A carne é macia, mas de um vermelho mais forte.
Os cabritos são cuidadosamente selecionados quando têm apenas um mês e meio de vida, concentrando um peso entre os três e os cinco quilos no máximo - sendo a carne mais tenra e rosada. Variando de região para região é possível assá-lo de diferentes maneiras.
Assim, perto de Coimbra chega a ser assado à moda do leitão. Contudo, na região minhota manda a tradição uma versão assada no forno, acompanhada por batatas assadas e por arroz com miúdos. Deixo-lhe, pois aqui, uma receita de Cabrito à Moda de Braga.
Ingredientes: 500 gramas de batatas pequenas para assar 1 perna e 1 pá de cabrito 4 dentes de alho 1 colher de chá de colorau 2 folhas de louro pimenta q.b. sal q.b. 2.5 dl de vinho branco 50g de banha 150g massa pimentão Tomilho e alecrim qb.
Preparação:
1. Para a Marinada: Colocar o pimentão numa taça e num almofariz esmagar a 2 c.chá pimenta preta e 2 dentes de alho. Esmagar até formar uma pasta. Colocar ainda sal, alecrim, tomilho, vinho branco. Misturar muito bem, no caso de estar liquido juntar mais pimentão doce. Finalizar com 1 fio de azeite. 2. Colocar as partes do cabrito num recipiente, juntamente com o líquido. 3. Deixar marinar durante 24h. Virar a carne de 6 em 6 horas. 4. Confeção: Pré-aquecer o forno a 180ºC. 5. Aquecer uma frigideira, com banha e azeite, e colocar as partes no cabrito a selar até caramelizar. 6. De seguida colocar as mesmas num tabuleiro de ir ao forno, juntamente com o liquido da marinada, coberto com folha de aluminio, até aos últimos 30 minutos. Deixar no forno pelo menos 2 horas ou até a carne se começar a soltar do osso. 7. Cortar a batata em gomos e esmagar dois dentes de alho. Colocar tudo num tabuleiro, juntamente com alecrim, azeite, sal e colorau. Colocar no forno quando faltar 1 hora para terminar o cabrito. 8. Ao molho juntar um pouco da marinada e um pouco de água, e colocar num pequeno tacho. 9. Esmagar a batata com um esmagador, e temperar com alecrim picado e o molho da carne, pimenta e envolver tudo muito bem. 10. Desfiar o cabrito, e servir sobre a cama de esmagada de batata.
A Capela de Santa Catarina, primeira construção cristã na Índia, por Afonso de Albuquerque, em homenagem à reconquista de Goa aos muçulmanos, é uma capela dedicada a Catarina de Alexandria, situada em Velha Goa, pertencente ao conjunto de Igrejas e Conventos desta cidade.
Em 1510, as tropas de Afonso de Albuquerquepenetraram na cidade de Goa. Foi erguida uma capela junto à porta da muralha da Goa muçulmana, por onde os portugueses invadiram. Essa capela situava-se perto do local do Hospital Real, que se erguia a norte do Convento de São Francisco próximo do Arsenal e que não sobreviveu aos nossos dias, ou seja, respectivamente entre um local de armas e o centro da vida interior e mística. Era uma modesta construção de taipa e de cobertura de palha, que seguiu aos planos deixados por Afonso de Albuquerque e executados por Diogo Fernandes. Foi reconstruída em 1550 por ordem do governador Jorge Cabral. Em 1607, a capela voltou a passar por uma grande reforma.
Durante o século XIX, esteve sob os cuidados dos Franciscanos, antes de retornar ao clero secular e à administração da Arquidiocese de Goa e Damão.
Por ocasião da exposição das relíquias de São Francisco Xavier em 1952, foi o primeiro edifício a sofrer intervenção pelo arquitecto Baltasar de Castro, funcionário da Direcção‑Geral dos Edifíciose Monumentos Nacionais, numa grande operação de restauro e saneamento de Velha Goa.
A capela é muito singela. De construção retangular, é composta apenas por uma nave. As várias intervenções de reconstrução que teve ao longo dos anos retiraram-lhe muito do aspeto original. Porém, é prova das primeiras construções religiosas mais modestas e despojadas de ornamentação.