Flor do Deserto

Flor do Deserto (2009) é um filme britânico da realizadora Sherry Horman, com  Liya Kebede, Sally Hawkins, Anthony Mackie, Timothy Spall

Sinopse:
Este filme narra a história verídica de Waris Dirie (Liya Kebede), uma garota somali que, aos 13 anos, foge da sua tribo, do seu país e do seu continente, rumo a Londres, na tentativa de escapar a um casamento arranjado.
Em Londres, Waris (que em somali significa Flor Do Deserto) descobre que ainda tem de enfrentar o seu maior desafio: a adaptação a uma nova cultura e a descoberta de que era "diferente" das outras mulheres.



Em Londres foi empregada de mesa até ao dia em que foi descoberta pelo fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). A partir daí, a vida de Waris muda radicalmente, sendo transformada numa modelo internacional.
E foi no auge da sua carreira que, ao revelar ao mundo que fora vítima de excisão feminina aos cinco anos, inicia uma luta contra a esta tradição, tornando-se embaixadora da ONU.

Um Tecido Fantástico: Ficção ou Realidade?

Será que a invisibilidade deixou de ser ficção??!!
Um cidadão chinês, partilhou um vídeo em que se esconde atrás de um tecido transparente, que o deixa invisível  no meio de um jardim.
O vídeo foi publicado na rede social Weibo e já foi visto por mais de 20 milhões de pessoas.
Afinal parece que o tal tecido não existe e alguns produtores de imagens já vieram a  público afirmar que o vídeo não é real. Dizem que foi realizado com recurso a várias edições e a panos verdes e azuis, para imitar o ambiente em redor.
Se não conhece o vídeo, não deixe de o ver em baixo. Vale a pena.
Acha que poderia ter sido enganado por estas imagens?

Mil Dias em Veneza

Mil Dias em Veneza é um livro de Marlena De Blasi.
Marlena De Blasi nasceu nos Estados Unidos e vive em Itália. É autora de vários livros de cozinha italiana e dos livros de memórias Mil Dias em Veneza, Mil Dias na Toscânia e The Lady in the Palazzo.
Sinopse:
Este livro pode parecer um conto de fadas, mas é uma história de amor verídica - o amor entre uma mulher e um homem, o amor pela comida e o amor por uma cidade.
Ele viu-a do outro lado da Piazza San Marco e apaixonou-se à distância. Um ano mais tarde, quando volta a vê-la num café em Veneza, sabe que é o destino. Ele fala mal inglês; ela, uma chef americana divorciada, só fala o italiano relacionado com comida. Alguns meses depois do seu primeiro encontro, ela faz as malas e deixa a sua casa em Saint Louis para casar com Fernando - «o estranho», como lhe chama - e viver na cidade dolorosamente encantadora em que se conheceram.
Contendo as receitas incríveis da própria Marlena, Mil Dias em Veneza é a história encantadora de uma mulher que abre o seu coração - e se apaixona por um homem e por uma cidade.
Em Mil Dias em Veneza, a autora evoca de forma viva as imagens, os sons e os aromas de uma das cidades mais românticas do mundo.

Meus Oito Anos

Oh! que saudades que tenho
Da aurora de minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!


Como são belos os dias
Do despontar da existência !
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor !

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar !
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar !



Oh ! dias de minha infância !
Oh ! meu céu de primavera !
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã !
Em vez de mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã !

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
De camisa aberta ao peito,
– Pés descalços, braços nus –
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis !


Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo,
E despertava a cantar !

Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Casimiro de Abreu

O Boto Namorador das Águas de Maiuatá

Oiça a cantora brasileira Dona Onete em o Boto Namorador.
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar

Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar
Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar

Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá

Contam que um moço bonito
Saltava pra namorar
Contam que um moço bonito
Saltava para dançar

Todo vestido de branco
Pra dançar com a cabocla Sinhá
Todo vestido de branco
Pra dançar com a cabocla Iaiá
Todo vestido de branco
Pra dançar com a cabocla Mariá

Foi lenda bonita que alguém me contou
Do boto pintado namorador
Foi lenda bonita que alguém me contou
Do boto pintado namorador

Que saltava pra namorar
Das águas do Maiuatá
Saltava para dançar
Das águas do Maiuatá
Que saltava pra namorar
Das águas do Maiuatá

Pescador, pescador
Joga a rede
Para borquear
Pescador, pescador
Joga a rede
Para borquear

Nas águas do Anapu
Nás águas do Pindobal
Tem um boto dentro da rede
Fazendo fuá, fuá
Tem boto cercando a gente
Fazendo fuá fuá

Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá

Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar
Onde é que boto mora?
Mora nos rios, mora no mar

Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar
Boto faz o seu bailado
Nas águas de preamar

Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá
Na hora da maresia
Boto faz fuá, fuá

Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
Boto namorador
Das águas do Maiuatá
Mas é boto namorador
Das águas do Maiuatá
O primeiro vídeo é o Teaser do episódio sobre Dona Onete, da série Visceral Brasil - as veias abertas da música, uma produção da Plural Filmes.
São treze documentários sobre as raízes da música brasileira, a sua diversidade e os seus grandes mestres que, sem romper com as suas origens, extrapolaram a visibilidade regional e tornaram-se referência para a MPB.
Durante todo o ano de 2013, a equipa de produção percorreu diversas cidades da Bahia, Paraíba, Pará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondónia com o desafio de registar o universo musical dos treze personagens escolhidos (cada episódio terá uma linguagem própria, coerente com o perfil de cada personagem): Bule Bule, Zabé da Loca, Mestre Humberto, Dona Onete, Mestre Vieira, Mestre Laurentino, Côco Raízes de Arcoverde, Dona Maria do Batuque, Pedro Ortaça, Giba Giba, Arlindo dos 8 baixos e o grupo Zambiapunga.

Agora o Boto Namorador no Vimeo.
Dona Onete canta -O Boto Namorador das Águas de Maiuatá from MeloMusic Productions on Vimeo.

O Peixe e Eu: O Filme Mais Curto do Mundo

Assista em baixo, ao filme mais curto do mundo (2014). São apenas 1:30 segundos.

O realizador desta curta metragem demorou apenas 30 minutos para a completar. Mas, a mensagem que tenta transmitir é incrível.
O filme é iraniano e o roteiro, a produção, a realização e a música são de Babak Habibifar, que também é protagonista.
Uma mensagem incrível de valorização da vida, de superação de dificuldades, de como pode ser determinante não entrar em pânico e traçar uma boa estratégia num momento difícil.
Assista e reflita. Vale bem a pena.

Antes do Dilúvio

Antes do Dilúvio (Before the Flood)  é um documentário sobre as alterações climáticas produzido por Leonardo DiCaprio e a National Geographic e realizado por Fisher Stevens.
Este filme, que já teve milhões  de visualizações no YouTube, foi feito ao longo de três anos e acompanha a jornada de alerta do ator Leonardo DiCaprio a respeito das ameaças ao meio ambiente, nomeadamente  no que diz respeito ao consumo de combustíveis fósseis.
A preocupação do ator com as questões ambientais não é nova. DiCaprio assume-me como ativista ambiental e, quando ganhou o Óscar de melhor ator, em 2016, com o filme "The Revenant" (O Renascido), Leonardo DiCaprio aproveitou para falar acerca da sua preocupação com as alterações climáticas.

Sinopse:
O ator viaja pelo mundo visitando zonas onde as alterações climáticas têm um forte impacto e são mais evidentes. Por exemplo, as ilhas do Pacífico, que estão a desaparecer com o aumento do nível médio das águas, a Gronelândia, que está a ficar sem gelo, e a Índia que sofre cheias alarmantes.
A mensagem é simples: os governos precisam de tomar medidas imediatas para a proteção do meio ambiente. Algumas incluem a opção pelo uso das energias renováveis, taxar os combustíveis que emitem dióxido de carbono com mais impostos e conceder subsídios aos veículos elétricos.
Um dos momentos altos do documentário, e também um dos mais tristes, surge quando DiCaprio sobrevoa de helicóptero um gigantesco campo de extração de petróleo. O ator chega até a comentar que "parece Mordor, do Senhor dos Anéis", uma região obscura.
DiCaprio discute o tema com várias figuras políticas, cientistas e outros especialistas entre os quais o antigo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, bem como Bill Clinton, o anterior secretário-geral da ONU Ban Ki-moon e o Papa Francisco, o primeiro a tomar uma posição face ao aquecimento global.


A partilha deste documentário no YouTube pode ser uma tentativa de "chegar a todos" e reforçar a ideia acerca das consequências das alterações climáticas.

O Maracatu

O Maracatu é uma dança folclórica de origem afro-brasileira. É típica do estado de Pernambuco e surgiu entre os séculos XVII e XVIII, a partir da miscigenação musical das culturas portuguesa, indígena e africana.
O Maracatu é uma dança de cortejo associada aos reis congos. Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e desenvolveram-se ligados às irmandades negras do Rosário pelo que há no maracatu uma forte componente religiosa.
Como as irmandades com o passar do tempo, foram perdendo força, os maracatus passaram a fazer as suas apresentações durante o Carnaval, principalmente o Carnaval do Recife (Estado de Pernambuco).

Existem dois tipos de maracatus: o Maracatu Rural, também conhecido como maracatu de baque solto e o Maracatu Nação, também conhecido como maracatu de baque virado.

Maracatu Rural

Os maracatus dançam ao som dos seguintes instrumentos musicais: o tarol, a zabumba e as ganzas. As danças são marcadas por coreografias específicas, parecidas com danças do camdomblé. Os participantes representam personagens históricos (reis, embaixadores, rainhas).
Durante quase todo o século XX, os Maracatus do Recife, sofreram um intenso processo de decadência. No entanto, no final dos anos 90 ocorreu o que podemos chamar de "Boom do Maracatu".

 E agora o vídeo Maracatu Nação Pernambuco - Ganga Zumba