...Um bonito país porque é (tem) muitas arves (árvores) verdes...
...(Um país que) que tem muitas village e é muito pobre.
Nahid Ahmed nº 10, 8º C
O Nahid é um jovem do Bangladesh que estuda na Escola Secundária do Lumiar. A sua chegada a Portugal é recente. Daí, as dificuldades de expressão na língua portuguesa. Ficou encantado por puder deixar a sua opinião, acerca do Bangladesh, aqui no blogue. Como as saudades do seu país natal são muitas, vai-as matando através da internet, a que acede assiduamente na biblioteca da escola. Para ver mais imagens deste país, clique aqui.
sábado, maio 16, 2009
sexta-feira, maio 15, 2009
Eles foram lá
Vovó
amanhã não precisa
ir ao hospital.
Ontem eles foram lá
deram maningue tiros
partiram tudo, tudo
mataram doentes
mutilaram o senhor enfermeiro
e violaram a senhora parteira.
Outros doentes privilegiados
foram carregar na cabeça
farinha açúcar e arroz
da cooperativa
...
Foram.
José Craveirinha (Poeta Luso-Moçambicano)
amanhã não precisa
ir ao hospital.
Ontem eles foram lá
deram maningue tiros
partiram tudo, tudo
mataram doentes
mutilaram o senhor enfermeiro
e violaram a senhora parteira.
Outros doentes privilegiados
foram carregar na cabeça
farinha açúcar e arroz
da cooperativa
...
Foram.
José Craveirinha (Poeta Luso-Moçambicano)
quinta-feira, maio 14, 2009
Um poeta Luso-Moçambicano
José Craveirinha é considerado o maior poeta africano de língua portuguesa. Em 1991 foi distinguido com o Prémio Camões, o mais importante prémio dos países lusófonos. Entre as suas obras podem sublinhar-se os livros de poemas Chigubo, Karingana ua Karingana e Maria. Colaborou também em jornais e revistas, quer em Portugal quer em Moçambique. Os seus poemas foram traduzidos em várias línguas, nomeadamente em francês, inglês, italiano, russo e swahili.
Viveu na capital de Moçambique, Maputo, onde nasceu em 1922.
Aldeia Queimada
Mas
nas noites
desparasitadas de estrelas
é que as hienas
actuam.
É
de cinzas
o vestígio das palhotas.
José Craveirinha
Viveu na capital de Moçambique, Maputo, onde nasceu em 1922.
Aldeia Queimada
Mas
nas noites
desparasitadas de estrelas
é que as hienas
actuam.
É
de cinzas
o vestígio das palhotas.
José Craveirinha
quarta-feira, maio 13, 2009
Os Elevadores de Lisboa
A 29 de Abril, o 10º G (Curso Profissional de Técnico de Turismo) organizou, dinamizou e realizou, para os seus professores, uma visita de estudo aos Elevadores de Lisboa. Cada um dos alunos foi o guia e apresentador de uma parte do percurso. Percurso extenso, que percorreu grande parte do centro histórico da cidade (Elevadores de Sta Justa, Glória, Bica e Lavra, Chiado, Rossio, Castelo de S. Jorge, etc.). A visita correu muitíssimo bem e os alunos foram, por um dia, autênticos profissionais de turismo.
terça-feira, maio 12, 2009
Aí vão mais dois...
Aqui ficam mais duas sugestões de leitura: O Meu Avô Africano e A Balada do Ultramar. Porque estamos próximos do Dia de África (25 de Maio), dois livros que falam de África.
O Meu Avô Africano fala de dois homens, duas gerações, com um olhar diferente sobre a guerra, mas, o mesmo amor por Moçambique.
Dois livros e agora...uma boa ideia! Clique aqui para a ficar a conhecer.
O Meu Avô Africano fala de dois homens, duas gerações, com um olhar diferente sobre a guerra, mas, o mesmo amor por Moçambique.
Para abrir o apetite aqui fica um excerto do livro de Aniceto Afonso.
"Um dia hás-de ir para África. Escolhe Moçambique. É ali que se sente o peso da nossa maravilhosa aventura, da nossa viagem, da nossa ousadia, do peso dos nossos antepassados. Se sentires o que eu senti, não trairás a nossa memória. Não te encantes com as sereias que te chamam. Amarra-te ao cheiro da terra molhada".
"Um dia hás-de ir para África. Escolhe Moçambique. É ali que se sente o peso da nossa maravilhosa aventura, da nossa viagem, da nossa ousadia, do peso dos nossos antepassados. Se sentires o que eu senti, não trairás a nossa memória. Não te encantes com as sereias que te chamam. Amarra-te ao cheiro da terra molhada".
Agora do jornalista da TSF, Manuel Acácio, um livro que fala de Angola. "Escrito com uma ousadia invulgar, sem medo de abordar temas proibidos, A Balada do Ultramar revela-nos, também, que recordar é um bálsamo que ajuda a sarar muitas feridas.
Se tivermos coragem para isso..."
Se tivermos coragem para isso..."
Dois livros e agora...uma boa ideia! Clique aqui para a ficar a conhecer.
segunda-feira, maio 11, 2009
A Propósito de África...
A propósito do Dia de África, que se comemora a 25 deste mês, a nossa colega Helena Justino vai expôr as suas obras na Galeria Municipal de Coimbra, de 18 a 30 de Maio.
Participou em mais de meia centena de exposições colectivas e fez várias individuais em Portugal (Lisboa, Tavira, Marinha Grande, Almada, Costa da Caparica, Amadora, Castelo Branco, Setúbal, Arruda dos Vinhos, Pombal e Porto).
Em Maio de 2005 expôs individualmente na Galeria Riedel, em Frankenthal, Alemanha.
A exposição que realizou, em Novembro de 2006, na Galeria Artela, em Lisboa, despertou a atenção da crítica.
Helena Justino nasceu no Porto em 1944 e estudou pintura e arquitectura.
Viveu em Angola onde realizou a sua primeira exposição individual (Museu de Luanda) em 1963. É, contudo, a partir de 1985 que passa a expor com regularidade.
Como artista plástica, concilia a liberdade criativa de Júlio Resende com o rigor do traço de Lagoa Henriques, seus mestres na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Helena Justino mantém a essência neo-figurativista da sua arte, em que o lirismo está sempre presente.
Sem deixar de se influenciar essencialmente pela cultura portuguesa, sua base fundamental, as ligações afectivas a África estão patentes no estilo de composição e sobretudo nas cores vivas e fortes que fazem a peculiaridade da sua obra.
Viveu em Angola onde realizou a sua primeira exposição individual (Museu de Luanda) em 1963. É, contudo, a partir de 1985 que passa a expor com regularidade.
Como artista plástica, concilia a liberdade criativa de Júlio Resende com o rigor do traço de Lagoa Henriques, seus mestres na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Helena Justino mantém a essência neo-figurativista da sua arte, em que o lirismo está sempre presente.
Sem deixar de se influenciar essencialmente pela cultura portuguesa, sua base fundamental, as ligações afectivas a África estão patentes no estilo de composição e sobretudo nas cores vivas e fortes que fazem a peculiaridade da sua obra.
Participou em mais de meia centena de exposições colectivas e fez várias individuais em Portugal (Lisboa, Tavira, Marinha Grande, Almada, Costa da Caparica, Amadora, Castelo Branco, Setúbal, Arruda dos Vinhos, Pombal e Porto).
Em Maio de 2005 expôs individualmente na Galeria Riedel, em Frankenthal, Alemanha.
A exposição que realizou, em Novembro de 2006, na Galeria Artela, em Lisboa, despertou a atenção da crítica.
Quem não tiver oportunidade de se deslocar aquela cidade pode ver aqui algumas das obras que irão ser expostas.
domingo, maio 10, 2009
Uma ternurinha...
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