Esteve a concurso no Festival de Cinema de San Sebastian (País Basco, Espanha) um documentário, de 63 minutos, sobre a Guiné Bissau, focado na música e no crioulo deste país. "Lantanda" é o título deste filme realizado por Gorka Gamarra.
Lantanda, palavra em crioulo que significa "erguer", "pôr de pé", está a ser apresentado desde os dias 24 (Dia da Independência da Guiné-Bissau) , 25 e 27 de setembro no 62.º Festival de Cinema de San Sebastian.
"O filme percorre a história da Guiné-Bissau desde a década de 1960 através da música, com os primeiros temas em crioulo dos Cobiana Djazz e a sua relação com a luta da independência, até à nova geração, com Karyna Gomes, Binhan ou Patche de Rima", explica Gorka Gamarra.
A ideia do filme surgiu enquantoo realizador era funcionário das Nações Unidas em solo guineense. O objetivo passou por "ajudar a mostrar uma realidade da Guiné-Bissau muito diferente das razões pelas quais o país tem sido conhecido nos últimos anos" - como parte de uma rota de narcotráfico e devido à instabilidade político-militar.
Subjacente à música, "surge a questão do crioulo e das línguas maternas", discussão para a qual contribuem as participações no documentário de figuras da cena cultural guineense como Abdulai Sila, Tony Thecka ou Nelson Medina.
Gorka Gamarra e a equipa que deu vida a "Lantanda", querem participar em festivais e dar a maior visibilidade possível ao filme, que "tem levado muitas pessoas a descobrir a Guiné-Bissau", refere.
Um dos temas musicais escolhidos para o filme "Lantanda" é um hino da revolução chamado "Mindjeris di Panu Pretu". A releitura deste tema clássico da música Guineense é feita por Karyna Gomes e Ernesto Dabó.
Assinalando mais um aniversário da Independência da Guiné-Bissau, aqui fica uma homenagem à riqueza da cultura desse país!
sábado, setembro 27, 2014
sexta-feira, setembro 26, 2014
Me Leva
A cantora Marjorie Estiano lançou recentemente o novo single, "Me Leva" que lhe proponho que oiça. A música faz parte do repertório de seu terceiro disco, "Oito", que será lançado em breve. O disco conta com a produção de André Aquino, tem 11 faixas, sendo 8 da autoria de Marjorie e outra é uma versão especial para o sucesso de Carmem Miranda, "Tahí", de Joubert De Carvalho. O álbum tem ainda as participações especiais de Gilberto Gil em "Luz do Sol" e de Martinália em "A Não Ser o Perdão".
Desde que o mundo se fez mundo
Não se deve magoar
E se houver gente que ainda sente
A solidão não mais virá
Te procurei a noite inteira
Não posso mais com brincadeira
A vida é curta
E a minha sina é te querer demais
Anuncia, me diga
Aonde for
Só me deixe estar
Me deixe estar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for, me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
Anuncia, me diga
Aonde for
Só me deixe estar
Me deixe estar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for, me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
A noite fez, e em mim se deu
Sem ele não abuso, não vou suportar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for, me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
A noite fez-se, em mim se deu
Sem ele não abuso, não vou suportar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
Aonde você foi (Me deixe estar)
Me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar (Me leva)
Anuncia, me diga
Aonde for
Só me deixe estar
Me deixe estar
A noite fez, e em mim se deu
Aonde você foi, me diz
Me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar (Me leva)
A noite fez, e em mim se deu
A noite fez, e em mim se deu
Aonde você foi, me diz
Só me deixe estar
Me deixe estar
Anuncia, anuncia, me diga
Aonde for
Me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
Desde que o mundo se fez mundo
Não se deve magoar
E se houver gente que ainda sente
A solidão não mais virá
Te procurei a noite inteira
Não posso mais com brincadeira
A vida é curta
E a minha sina é te querer demais
Anuncia, me diga
Aonde for
Só me deixe estar
Me deixe estar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for, me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
Anuncia, me diga
Aonde for
Só me deixe estar
Me deixe estar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for, me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
A noite fez, e em mim se deu
Sem ele não abuso, não vou suportar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for, me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
A noite fez-se, em mim se deu
Sem ele não abuso, não vou suportar
Aonde você foi, me diz
Pra onde for me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
Aonde você foi (Me deixe estar)
Me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar (Me leva)
Anuncia, me diga
Aonde for
Só me deixe estar
Me deixe estar
A noite fez, e em mim se deu
Aonde você foi, me diz
Me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar (Me leva)
A noite fez, e em mim se deu
A noite fez, e em mim se deu
Aonde você foi, me diz
Só me deixe estar
Me deixe estar
Anuncia, anuncia, me diga
Aonde for
Me leva
Só me deixe estar
Me deixe estar
quinta-feira, setembro 25, 2014
Vivian Maier: Uma Mulher Enigmática
Vivian Maier (1926 - 2009) foi uma fotógrafa norte - americana, postumamente, considerada uma das maiores fotógrafas de quotidiano do século XX. A sua especialidade era a "street photography" ou fotografia de rua.
Maier passou a sua infância em França tendo,voltado, posteriormente, para os Estados Unidos, onde trabalhou como ama durante mais de 40 anos. Ao longo deste tempo, nos seus dias de folga, fotografou a cidade de Nova Iorque. As ruas, as pessoas e os edifícios, eram o alvo da sua máquina Rolleiflex. Fez mais de 150 mil fotografias mostrando as pessoas e a arquitectura da sua cidade natal, além de fotos de Los Angeles e Chicago, entre as décadas de 1950 e 1960.
Vivian também fez viagens internacionais, tendo fotografado as cidades de Manila, Bangkok, e Pequim, bem como as ruas de cidades do Egipto e de Itália,
Vivian viveu uma velhice com dificuldades financeiras, tendo chegado a morar em lares pagos pela segurança social. Alguns amigos compraram-lhe, depois, um apartamento em Chicago e passaram a pagar as suas contas. Entre estes amigos, estavam várias pessoas de quem Vivian tinha cuidado enquanto crianças.
Durante toda a sua vida, guardou as fotografias, os negativos e as fitas de áudio com pequenas entrevistas que fazia, com as pessoas que fotografava. Este material só foi descoberto em 2007, por John Maloof. Nesta altura, John Maloof comprou uma caixa que continha 40 mil negativos numa leiloeira de Chicago por 380 dólares (cerca de 276 euros). Estava longe de imaginar que tinha acabado de tropeçar nos inéditos de Vivian Maier, a ama americana de ascendência francesa nascida em 1926 e que foi postumamente considerada uma das maiores fotógrafas americanas do quotidiano do século XX. Por isso, foi só após a sua morte, em 2009, que houve o reconhecimento do seu trabalho e o material começou a ser reproduzido na internet e em revistas especializadas, além da publicação de livros com o seu acervo e da realização de exposições.
Maier passou a sua infância em França tendo,voltado, posteriormente, para os Estados Unidos, onde trabalhou como ama durante mais de 40 anos. Ao longo deste tempo, nos seus dias de folga, fotografou a cidade de Nova Iorque. As ruas, as pessoas e os edifícios, eram o alvo da sua máquina Rolleiflex. Fez mais de 150 mil fotografias mostrando as pessoas e a arquitectura da sua cidade natal, além de fotos de Los Angeles e Chicago, entre as décadas de 1950 e 1960.
Vivian também fez viagens internacionais, tendo fotografado as cidades de Manila, Bangkok, e Pequim, bem como as ruas de cidades do Egipto e de Itália,
Vivian viveu uma velhice com dificuldades financeiras, tendo chegado a morar em lares pagos pela segurança social. Alguns amigos compraram-lhe, depois, um apartamento em Chicago e passaram a pagar as suas contas. Entre estes amigos, estavam várias pessoas de quem Vivian tinha cuidado enquanto crianças.
Durante toda a sua vida, guardou as fotografias, os negativos e as fitas de áudio com pequenas entrevistas que fazia, com as pessoas que fotografava. Este material só foi descoberto em 2007, por John Maloof. Nesta altura, John Maloof comprou uma caixa que continha 40 mil negativos numa leiloeira de Chicago por 380 dólares (cerca de 276 euros). Estava longe de imaginar que tinha acabado de tropeçar nos inéditos de Vivian Maier, a ama americana de ascendência francesa nascida em 1926 e que foi postumamente considerada uma das maiores fotógrafas americanas do quotidiano do século XX. Por isso, foi só após a sua morte, em 2009, que houve o reconhecimento do seu trabalho e o material começou a ser reproduzido na internet e em revistas especializadas, além da publicação de livros com o seu acervo e da realização de exposições.
quarta-feira, setembro 24, 2014
A boa educação...
P. António Vieira evangelizando os índios brasileiros (Arquivo Ultramarino de Lisboa) |
A boa educação é moeda de ouro,
em toda a parte tem valor.
Padre António Vieira.
terça-feira, setembro 23, 2014
O Palacete do Chafariz D’El Rei
O Palacete do Chafariz D’El Rei (1915) situa-se em Lisboa, na freguesia da Sé, ao pé de Alfama, um dos bairros mais antigos da capital portuguesa. Este edifício não passa despercebido, pois era exactamente esse o objetivo de João Antonio Santos, quando o decidiu construir, em 1909.
João Santos tinha acabado de voltar do Brasil, onde tinha feito fortuna e queria fazer-se notar na capital, pelo que mandou construír um palacete com uma uma mistura desordenada de estilos e de referências: estilo neo - islâmico, elementos neo-barrocos e neo-clássicos somados a referências art nouveau, com pinceladas de exotismo. Uma extravagância sem fim!
O resultado foi um prédio em oposição extrema ao gosto da tradicional burguesia lisboeta, de então.
No seu conjunto, o edifício é representativo de um revivalismo e espírito romântico que se vai prolongar até á segunda década do século XX no nosso país. Esse espírito romântico e ecléctico está patente na intenção de conciliar num mesmo espaço soluções decorativas referentes a várias influencias estilísticas, assim como recorrendo a uma grande variedade de materiais e técnicas decorativas e construtivas.
O Palacete do Chafariz d’El Rei tem este nome devido à fonte sobre a qual foi construído e mantém-se mais imponente do que nunca. Já agora saiba que o Chafariz d'El Rei é o chafariz mais antigo de Lisboa, tendo sido construido no século XII. Foi uma importante fonte de água doce no século XVI, para as embarcações dos descobrimentos portugueses.
Cem anos depois da sua construção como palacete privado, este edifício romântico abriu portas como um dos mais charmosos hotéis de Lisboa, graças ao madrilenho Emilio Castillejos que o comprou em 2009 e se uniu a Rui Teixeira, para lhe devolver toda sua majestade, após dois anos de restauro.
Se vier de férias até Lisboa, não deixe de passar ali uns dias.
Olhe que vale bem a pena!
João Santos tinha acabado de voltar do Brasil, onde tinha feito fortuna e queria fazer-se notar na capital, pelo que mandou construír um palacete com uma uma mistura desordenada de estilos e de referências: estilo neo - islâmico, elementos neo-barrocos e neo-clássicos somados a referências art nouveau, com pinceladas de exotismo. Uma extravagância sem fim!
O resultado foi um prédio em oposição extrema ao gosto da tradicional burguesia lisboeta, de então.
No seu conjunto, o edifício é representativo de um revivalismo e espírito romântico que se vai prolongar até á segunda década do século XX no nosso país. Esse espírito romântico e ecléctico está patente na intenção de conciliar num mesmo espaço soluções decorativas referentes a várias influencias estilísticas, assim como recorrendo a uma grande variedade de materiais e técnicas decorativas e construtivas.
O Palacete do Chafariz d’El Rei tem este nome devido à fonte sobre a qual foi construído e mantém-se mais imponente do que nunca. Já agora saiba que o Chafariz d'El Rei é o chafariz mais antigo de Lisboa, tendo sido construido no século XII. Foi uma importante fonte de água doce no século XVI, para as embarcações dos descobrimentos portugueses.
Cem anos depois da sua construção como palacete privado, este edifício romântico abriu portas como um dos mais charmosos hotéis de Lisboa, graças ao madrilenho Emilio Castillejos que o comprou em 2009 e se uniu a Rui Teixeira, para lhe devolver toda sua majestade, após dois anos de restauro.
Se vier de férias até Lisboa, não deixe de passar ali uns dias.
Olhe que vale bem a pena!
segunda-feira, setembro 22, 2014
Poema de Outono
Quero apenas cinco coisas.
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
domingo, setembro 21, 2014
Aves de Angola
Galinha d'Angola |
Desertos a sudoeste, savanas áridas no sul, montanhas a oeste, associadas a florestas, várzeas e pastagens.
No norte e em especial em Cabinda, bosques juntamente com áreas de floresta, de onde se destaca a floresta do Maiombe.
Angola tem, pois, uma multiplicidade de espécies diferentes de aves, mais de novecentas e oitenta, sendo muitas delas autóctones e algumas, exclusivas do território angolano, não se encontrando em mais nenhuma parte do mundo.
Se quiser ficar a conhecer algumas destas belas aves basta ver com atenção as apresentações e o vídeo que se seguem. Não perca esta oportunidade. Ora veja! Aqui vai, então, a segunda apresentação.
E agora o vídeo realizado pelo Fórum Kandando Angola.
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