sábado, abril 04, 2009

O Kuduro do Fantasmão

Do outro lado do Atlântico surgiu a resposta ao Kuduro de Angola através da Banda Fantasmão. Este grupo de Salvador da Baía fez sucesso, em primeiro lugar, no Youtube. Neste momento, é a nova sensação não só na Baía mas, provavelmente, em todo o Brasil.
Têm um estilo muito próprio e músicas muito interessantes, por isso, causaram um grande impacto no Carnaval de 2009.

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sexta-feira, abril 03, 2009

Sul e Equador...


Miguel Sousa Tavares, no seu livro de viagens Sul, refere-se a S. Tomé e Príncipe dizendo: Não é bem um país,é um projecto dos deuses atraiçoado pelos homens.





Sousa Tavares, volta a S. Tomé e Príncipe no seu romance histórico Equador

Esta obra situa-se nos inícios do século XX, entre Dezembro de 1905 e Janeiro de 1908. O romance tem como personagem principal Luís Bernardo Valença, indivíduo solteiro, dandy nos gostos e hábitos que é convidado pelo Rei D. Carlos para o cargo de Governador-geral de S. Tomé e Príncipe, tendo a sua nomeação como objectivo convencer a opinião pública inglesa, na pessoa do cônsul britânico no local, que a prosperidade vivida por aquela colónia não tinha assento em trabalho escravo, mas antes em mão-de-obra vinda de Angola e devidamente tratada nas roças de São Tomé.

É uma daquelas obras que deve ser lida, ainda mais, porque se debruça sobre a questão do trabalho escravo numa época em que a escravatura se encontrava já proibida por lei.

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quinta-feira, abril 02, 2009

Oh, meus negros naufragados






Que importa o canto das ondas
por sereias repetido,
se as tábuas dos destroços
são memórias sem sentido!


Oh! Meus negros naufragados
em barcos de cativeiro,
quão diferentes são as algas
das folhas do imbondeiro!
Fernando Macedo (poeta de S. Tomé)

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quarta-feira, abril 01, 2009

O que está pr'além da bruma





O que está pr’além da bruma
envolto em azul extenso
não sendo ondas ou espuma
galé ou rochedo emerso?

Serão ilhas de corsários
escondendo tesouros dentro,
avidez de saques vários
em lutas até à morte?

Fugiu nuvem, soprou vento:
são pestanas de palmeira
sorrindo a cada momento

Não são ilhas, nem são montes,
é África que tem seus olhos
sobre novos horizontes
Fernando Macedo (poeta de S.Tomé)

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terça-feira, março 31, 2009

S. Tomé e Príncipe é...

... É uma ilha e o Príncipe também... Juntas é que formam um país.

... É uma terra verde, com praias lindas.

... (Um país cuja) riqueza é o cacau e o café.

... (Um país cuja) língua oficial é o Português, mas, temos também o nosso crioulo que é o crioulo forro.

... Um ilha muito bonita, calma e com muitas coisas novas para descobrir.

... (um país que tem) uma cidade que se chama S.Tomé. A cidade é pequena em relação aos outros distritos, mas, tem mais população.

Gosto muito da minha terra e tenho muitas saudades.
Zedimara Dias - 11º C

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segunda-feira, março 30, 2009

Encontro em S. Tomé...



O 1º ENCONTRO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO LOCAL é um projecto da iniciativa da Associação ROÇAMUNDO em parceria com FUNDAÇÃO CACAU, o Centro de Estudos Africanos (CEA/ISCTE), a Associação Internacional de Investigadores em Educação Ambiental (NEREA- Investiga), o Centro de Estudos Socais da Universidade dos Açores (CES-UAC) e a Universidade Autónoma de Lisboa (UAL).


É objectivo deste projecto reunir em S. Tomé e Príncipe especialistas de diferentes áreas para reflectir sobre estratégias de desenvolvimento das comunidades locais a partir de uma realidade insular, com dificuldades evidentes em encontrar o melhor caminho para solucionar a progressiva pobreza em que se encontra mergulhado.

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domingo, março 29, 2009

Nasceu por cá, alastrou a Angola e ao Brasil... é o Kuduro

Nascido nos bairros pobres dos arredores de Lisboa, ganhou a cidade, conquistou as rádios, atravessou o oceano, até Angola, até ao Brasil. E o que era cultura suburbana de minoria migrante ganhou dimensão de movimento musical e exemplo de fusão cultural.

É o Kuduro. Aqui através do (talvez) grupo mais representativo desta forma de expressão musical: os "Buraka Som Sistema". Um vídeo que resultou da passagem/regresso a Africa. Música de rua, dança de rua... aqui em Angola, nos bairros de Luanda, o som que nasceu às portas de Lisboa.

Numa escola como a nossa, cada vez mais cenário de diálogo de culturas, cada vez mais representativa da vivência comum das diversidades linguísticas e étnicas, a música é uma forma de expressão e de integração.

Os Galegos em Lisboa

Lisboa tem sido ao longo dos séculos uma cidade que tem atraído, e tem acolhido, com cordialidade cidadãos estrangeiros.
Os galegos deixaram marcas da sua passagem em nalguns aspectos da cultura lisboeta, nomeadamente, na gastronomia, em algumas actividades e profissões.
Na Semana do Livro e da Leitura (de 2 a 6 de Março) esteve patente na Biblioteca da Escola Secundária do Lumiar, uma pequena exposição sobre as Profissões dos Galegos em Lisboa.
Os desenhos, de que abaixo vos deixo uma pequena amostragem, são da responsabilidade da artista plástica e nossa colega Helena Justino.

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