sábado, novembro 23, 2024

Como Seria Lisboa Antes do Terramoto?

A Lisboa anterior ao terramoto de 1755 desapareceu quase completamente, não só com a catástrofe de 01 de novembro, mas também com a reconstrução empreendida pelo futuro Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, da qual resultou uma cidade de traçado regular e quarteirões uniformes.
Veja, através dos vídeos abaixo, como seria a cidade de Lisboa, então capital de um imenso império, antes do terramoto de 1755.
Se quiser saber como foi este terramoto e que consequências teve não deixe de visitar o Museu do Terramoto. Uma incrível viagem no tempo até 1755 que permite reviver o acontecimento mais dramático e transformativo de Lisboa - o Terramoto de 1755.
Quer conhecer a maqueta de Lisboa antes de 1755? Veja o vídeo abaixo ou visite o Museu de Lisboa no Palácio Pimenta, onde a pode ver e cada peça conta uma história.

sexta-feira, novembro 22, 2024

Balada dos Homens que Sonham

 "Balada dos Homens que Sonham" - Breve Antologia do conto angolano.
Organizado por António Quino, Balada dos Homens que Sonham nasceu do interesse da União dos Escritores Angolanos em promover mais a literatura angolana a nível internacional. Segundo o coordenador, o livro foi organizado com o objetivo de condensar textos literários em prosa, iniciando um volume de textos de autores que se tenham revelado ou publicado entre 1980 e 2010, e cujo teor expresse interesse, contexto, realidade, consciência coletiva, escolhas estéticas e temáticas de Angola e dos angolanos. 
"A escala dos contistas foi disposta numa hierarquia que obedece à data dos seus nascimentos", esclarece António Quino. "Assim, iniciámos com os contos dos autores mais velhos e terminámos com os dois mais novos, criando uma espécie de pico que tem no cimo memórias mais distanciadas do presente e, na ponta, um presente menos pretérito. Aqui reside um dos substratos dos contos dos "catorze apóstolos" presentes nesta antologia. Um silêncio que fala e convoca o leitor, pois muito fica por ser dito na incompletude das formas, ideias e coisas muito diretas dos verbos exprimir e comunicar."

Sinopse:

Ondjaki, José Eduardo Agualusa, Frederico Nini e Timóteo Ulika são apenas alguns dos autores presentes nesta breve antologia do conto angolano. Os textos ali reunidos, 22 no total, revelam uma Angola por vezes desconhecida, quase sempre inspiradora, alegre, viva e cheia de talento. 

quinta-feira, novembro 21, 2024

Os Puhdys

O grupo Puhdys é uma banda de rock alemã formada em Oranienburg, na Alemanha Oriental, em 1969. 

Embora tivessem sido especialmente populares na Alemanha Oriental, os Puhdys tiveram um sucesso significativo fora da RDA e foram uma das primeiras bandas da Alemanha Oriental autorizadas a fazer turnês pela Alemanha Ocidental (RFA). 

Embora os Puhdys se tenham apresentado e feito turnês noutros países comunistas, começando com a União Soviética em 1973, o seu maior número de seguidores fora da RDA estava na Alemanha Ocidental, onde seus álbuns começaram a ser lançados. No entanto, as autoridades da RDA estavam relutantes em permitir que os artistas viajassem para o oeste devido ao medo de poderem desertar. 

A banda Puhdys foi o primeiro grupo de rock da Alemanha Oriental a fazê-lo, na Bélgica e na Holanda em 1974. Depois, finalmente, foram autorizados a apresentar-se na Alemanha Ocidental com um show em Hamburgo em 9 de novembro de 1976, seguido por apresentações em Dortmund e Berlim Ocidental. Após o sucesso desses shows, os álbuns da banda foram lançados na Alemanha Ocidental em 1977.

Eles são um dos grupos de rock de língua alemã de maior sucesso. Formado em 1969, o lendário grupo de rock da Alemanha Oriental, Puhdys, ressurgiu há alguns anos tendo feito turnês pelo país.
Aqui lhe deixo agora dois vídeos deste mítico grupo. Aqui vai o 1º.
E agora o outro.

quarta-feira, novembro 20, 2024

Diu: A Presença Portuguesa

Diu (ou Dio) é uma cidade e sede de distrito que pertence ao território de Dadrá e Nagar Aveli e Damão e Diu. Fez parte do antigo Estado Português da Índia até que, em 1961, foi anexado pela Índia, que invadiram aquele território, no tempo de Nehru.

O território de Diu possui uma área de 40 km² e situa-se na península indiana de Guzerate e é composto pela ilha de Diu (separada da península pelo estreito rio Chassis) e pelos pequenos enclaves continentais de Gogolá e Simbor.

Diu era uma cidade de grande movimento comercial quando os portugueses chegaram à Índia. Em 1513 os portugueses tentaram  estabelecer ali uma feitoria, mas as negociações não tiveram êxito. Em 1531 a tentativa de conquista levada a efeito por D. Nuno da Cunha também não foi bem sucedida. No entanto, Diu veio a ser oferecida aos portugueses em 1535 como recompensa pela ajuda militar que estes deram ao sultão Bahadur Xá de Guzerate, contra o Grão-Mogol de Deli. Assim, cobiçada desde os tempos de Tristão da Cunha e de Afonso de Albuquerque, e depois das tentativas fracassadas de Diogo Lopes de Sequeira, em 1521 e de Nuno da Cunha, quando Diu foi oferecida aos portugueses, estes transformaram a velha fortaleza num castelo português.

Depois de dois cercos posteriores, Diu foi de tal modo fortificada que pôde resistir, mais tarde, aos ataques dos árabes de Mascate e dos holandeses (nos finais do século XVII).

A partir do século XVIII, declinou a importância estratégica de Diu. Acabou por ficar reduzida a uma espécie de museu ou marco histórico da sua grandeza comercial e estratégica de antigo baluarte nas lutas entre as forças islâmicas do Oriente e as cristãs do Ocidente.

A fortaleza de Diu foi a mais importante estrutura de defesa construída na Índia pelos portugueses.

A fortificação, erigida entre 1535 e 1541, garantiu a Portugal o controlo da rota marítima das especiarias e das sedas durante o século XVI.

O Forte de Diu, fortificação do século XVI, está de pé como um testemunho da história colonial da região. Localizado na ponta leste da ilha, oferece vistas panorâmicas do Mar Arábico. Podem-se explorar as suas antigas muralhas, baluartes e canhões, que proporcionam um vislumbre da importância estratégica de Diu durante a era portuguesa. O forte também abriga um farol e uma capela, o que marca também a sua importância histórica. 

Graças à sua localização foi também um entreposto comercial estratégico que só perdeu importância após a construção do canal do Suez.

As suas imponentes muralhas, com sete quilómetros de perímetro, ainda hoje são motivo de orgulho para os habitantes de Diu que registam a importância da herança portuguesa.

Outro marco histórico localizado na costa de Diu é o Fortim do Mar ou Panikotha Fortim Do Mar, também conhecido como o Forte do Mar. Acessível de barco, este forte oferece uma perspectiva única sobre a história marítima da ilha. Também se podem explorar as ruínas do forte e desfrutar das vistas panorâmicas do mar circundante.

Igreja de S. Paulo - Diu

De destacar ainda a Igreja de São Paulo, dedicada à Senhora da Imaculada Conceição, um exemplo imperdível em Diu do requinte de arquitetura barroca. A sua construção iniciou-se em 1601 e foi completada no ano de 1610. Esta igreja é famosa pelos seus intricados entalhes em madeira e serena atmosfera. 

Da presença portuguesa neste território ainda se pode visitar a Igreja da Nossa Senhora da Misericórdia, com uma bonita fachada que abriga no seu interior uma estátua da Virgem Maria esculpida em madeira, a Igreja de São Tomás, convertida em museu e o convento (franciscano) e Igreja de São Francisco de Assis, construída pelos portugueses em 1593, e atualmente usada como um hospital no seu claustro.

Na zona piscatória de Vanakbara, na ilha de Diu, o destaque vai para o seu porto de pesca com barcos coloridos e para um mercado de peixe cheio de vida e de cor. Os homens tratam dos barcos e da pesca enquanto as mulheres são vendedoras completando, assim, a tarefa da comercialização.

Na ilha de Diu ainda pode apreciar as praias de Nagoa e Ghoghla que são um pedaço do paraíso, naquelas paragens. A Praia de Nagoa é uma das praias mais populares de Diu, conhecida pelas suas areias douradas e águas claras. Os visitantes podem passear tranquilamente pela praia, dar um mergulho no mar, praticar desportos aquáticos e outras atividades recreativas ou relaxar sob as palmeiras.

terça-feira, novembro 19, 2024

Hotel Terminus

Hotel Terminus é um documentário (1988) realizado por Marcel Ophüls. Com 267 minutos de duração, apresenta a vida completa do criminoso de guerra nazi Klaus Barbie, agente da Gestapo em Lyon.

Klaus Barbie foi responsável pela execução ou assassinato de mais de 4.000 indivíduos e pela deportação de 7.500 judeus, a maioria dos quais pereceu em Auschwitz. 

Sinopse:
A parte 1 que pode ver no 1º link acima, faz uma análise brilhante e épica, vencedora do Oscar de melhor documentário, do oficial nazi das SS Klaus Barbie, o infame "Carniceiro de Lyon".

Hotel Terminus reúne quarenta anos de filmagens e entrevistas selecionadas, de mais de 120 horas de discussão com ex-nazis, oficiais de inteligência americanos, autoridades do governo sul-americano, vítimas de atrocidades nazis e testemunhas. 

segunda-feira, novembro 18, 2024

Licor de Romã

A romã é um fruto típico do outono e nalguns países tem um grande simbolismo. É uma das frutas mais antigas que se conhece e, provavelmente, a fruta com maior capacidade medicinal comprovada. Está à nossa disposição entre setembro e dezembro. Pensa-se que terá tido origem na região do Irão, antiga Pérsia ou norte da Índia, acabando por se difundir pela região do mediterrâneo.

A romã aparece nos textos bíblicos e está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos consideravam-na como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois acreditava-se nos seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo porque acreditam sempre que o ano que chega será sempre melhor do que aquele que se vai embora.

A romã pode ser consumida de diversas formas, em sobremesas, como ornamento de vários pratos, em sumo (o sumo de romã tem um conteúdo em polifenóis três vezes superior ao do vinho tinto e do chá verde, substâncias que ajudam a prevenir as doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro), em licor, e ao natural. 

Se quiser aproveitar as romãs que tem no seu quintal, aqui lhe deixo algumas  receitas de Licor de Romã:

Ingredientes:

1,500 kg de romã, já descascada
1 litro de água
800 g de açúcar branco
1 litro de aguardente (pode ser de medronho, de figo ou de outro tipo se preferir).

Preparação:
Comece por esmagar os bagos de romã, a seguir adicione a água e leve ao lume, durante cerca de oito minutos. Terminado o tempo, retire do lume, passe no passador de rede e, a seguir, passe no passador de pano. 
Depois leve ao lume juntamente com o açúcar e deixe cozer durante trinta minutos. Terminado este processo, deixe arrefecer um pouco e misture na aguardente.
Resultado final: Muito bom!
Nota: Pode acrescentar, na calda de açúcar, canela em pau ou outras especiarias a seu gosto).

domingo, novembro 17, 2024

Dano Sarrada

Ouça a jovem cantora brasileira Marina Sena em Dano Sarrada.

Olha, eu gosto quando cê me olha
Me filma, eu tô virando star
Do seu cinema particular

A lua desaparece, eu quero mais, baby
Sem flash, é só luz natural, baby
O sol na pele é surreal, baby

Sempre que quiser ficar comigo
É só beijar meu pescoço, é que de longe eu não ouço
Também não tem muita graça
A graça é você comigo, me dando sarrada

Sempre que quiser ficar comigo
É só beijar meu pescoço, é que de longe eu não ouço
Também não tem muita graça
A graça é você comigo, me dando sarrada

Dan-dan, dan-dando-dando sarrada
Dan-dan (dando sarrada, dando sarrada)
Dan-dan, dan-dando-dando sarrada
Dan-dan (dando sarrada, dando sarrada)

Hum (dan-dando), me dando sarrada
(Dando sarrada) me dando sarrada
Dan-dan, dan-dando, me dando sarrada
(Dando sarrada) me dando sarrada

Olha, eu gosto quando cê me olha
Me filma, eu tô virando star
Do seu cinema particular

A lua desaparece, eu quero mais, baby
Sem flash, é só luz natural, baby
O sol na pele é surreal, baby

Sempre que quiser ficar comigo
É só beijar meu pescoço, é que de longe eu não ouço
Também não tem muita graça
A graça é você comigo, me dando sarrada

Sempre que quiser ficar comigo
É só beijar meu pescoço, é que de longe eu não ouço
Também não tem muita graça
A graça é você comigo, me dando sarrada


Dan-dan, dan-dando, me dando sarrada
Dan-dan (dando sarrada), me dando sarrada
Dan-dan, dan-dando, me dando sarrada
(Dando sarrada, dando sarrada)

Hum (dan-dando), me dando sarrada
(Dando sarrada) me dando sarrada
Dan-dan, dan-dando, me dando sarrada
(Dando sarrada) me dando sarrada
Compositores: Marina Sena e Iuri Rio Branco Da Luz.