O Cirque du Soleil ("Circo do Sol") é uma companhia circense com base em Montréal e Quebec, no Canadá.
Foi fundado em 1984 por dois ex-artistas de rua, Guy Laliberté e Daniel Gauthier. Em 2000, Guy Laliberté comprou a parte do circo referente a Gauthier, que deixou a companhia. Actualmente o Cirque du Soleil é dirigido por Guy Laliberté, proprietário de 95% do património do Cirque. Este ex - artista de rua está na lista de bilionários da revista Forbes.
Cada espectáculo do Cirque du Soleil é a síntese da inovação do circo, contando não só com enredo, cenário e vestuário próprios, mas também com música ao vivo durante as apresentações.
De 1990 a 2000, o Cirque cresceu rapidamente, passando de um show com 73 artistas em 1984, para mais de 3.500 empregados, em mais de 40 países, com 15 espetáculos apresentados simultaneamente e um lucro anual estimado em 600 milhões de dólares.
As criações do Cirque du Soleil já ganharam diversos prémios, tais como o Rose d'Or e o Emmy. Em 2004, a consultora Interbrand, classificou o nome Cirque du Soleil, como o 22º nome de maior impacto global.
Se clicar aqui, pode apreciar um maravilhoso show na água, executado pelo Cirque do Soleil. É uma BELEZA!
sábado, novembro 06, 2010
sexta-feira, novembro 05, 2010
A Terra Australis
Em época de crise o melhor é passear sem sair de casa. Pode fazê-lo aqui, no Lume & Ar. Hoje o destino que lhe sugiro é longínquo. Mas, garanto-lhe que vale a pena.
A Austrália, oficialmente Comunidade da Austrália, é um país do hemisfério sul, localizado na Oceania.
Compreende a menor área continental do mundo ("continente australiano"), a ilha da Tasmânia e várias ilhas adjacentes nos oceanos Índico e Pacífico. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado, a sul e a oeste, pelo oceano Índico, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e pelo mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a Indonésia, Timor-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte, e com o território francês da Nova Caledónia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.
O continente australiano e Tasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes antes da colonização europeia iniciada no final do século XVIII.
Desde a formação da Comunidade da Austrália em 1901, que este país tem mantido um sistema político democrático, liberal e estável, continuando, a ser um dos reinos da Commonwealth e uma monarquia constitucional. A Rainha Isabel II é a Rainha da Austrália.
A população do país é de 21,7 milhões habitantes. Cerca de 60% dos habitantes, encontram-se concentrados em torno das capitais continentais estaduais de Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide, e Darwin. A capital da nação é Camberra.
Tecnologicamente avançada e industrializada, a Austrália é um próspero país multicultural. Tem apresentado excelentes resultados em muitas comparações internacionais, tais como com os cuidados de saúde, a esperança de vida, a qualidade de vida, o desenvolvimento humano, a educação pública, a liberdade económica, bem como a protecção de liberdades civis e direitos políticos.
As cidades australianas aparecem também muito bem posicionadas, quando comparadas com as de outros países, em termos de habitabilidade, oferta cultural e qualidade de vida.
A Austrália faz parte da ONU, do G-20, da ANZUS, da OCDE e da OMC.
Aprecie, agora, esta belíssima apresentação sobre a Austrália.
A Austrália, oficialmente Comunidade da Austrália, é um país do hemisfério sul, localizado na Oceania.
Compreende a menor área continental do mundo ("continente australiano"), a ilha da Tasmânia e várias ilhas adjacentes nos oceanos Índico e Pacífico. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado, a sul e a oeste, pelo oceano Índico, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e pelo mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a Indonésia, Timor-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte, e com o território francês da Nova Caledónia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.
O continente australiano e Tasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes antes da colonização europeia iniciada no final do século XVIII.
Desde a formação da Comunidade da Austrália em 1901, que este país tem mantido um sistema político democrático, liberal e estável, continuando, a ser um dos reinos da Commonwealth e uma monarquia constitucional. A Rainha Isabel II é a Rainha da Austrália.
A população do país é de 21,7 milhões habitantes. Cerca de 60% dos habitantes, encontram-se concentrados em torno das capitais continentais estaduais de Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide, e Darwin. A capital da nação é Camberra.
Tecnologicamente avançada e industrializada, a Austrália é um próspero país multicultural. Tem apresentado excelentes resultados em muitas comparações internacionais, tais como com os cuidados de saúde, a esperança de vida, a qualidade de vida, o desenvolvimento humano, a educação pública, a liberdade económica, bem como a protecção de liberdades civis e direitos políticos.
As cidades australianas aparecem também muito bem posicionadas, quando comparadas com as de outros países, em termos de habitabilidade, oferta cultural e qualidade de vida.
A Austrália faz parte da ONU, do G-20, da ANZUS, da OCDE e da OMC.
Aprecie, agora, esta belíssima apresentação sobre a Austrália.
quinta-feira, novembro 04, 2010
Montanhas de Chocolate?
As montanhas ou colinas de chocolate (Chocolate Hills) são uma invulgar formação geológica. Localizam-se em Bohol, nas Filipinas. São cerca de 1776 colinas (quase todas do mesmo tamanho), em forma de cone, espalhadas por uma área de cerca de 50 kilómetros quadrados. A maioria delas atinge os 120 metros de altura.
Estas montanhas foram declaradas como o 3º monumento geológico das Filipinas e são candidatas à integração na lista, da Unesco, dos Patrimónios Naturais da Humanidade.
Quando se olha pela primeira vez para estas montanhas da ilha Bohol, pode-se pensar que são uma monumental construção feita pelo homem. No entanto, são completamente naturais. Os montes parecem cones moldados em chocolate. Esta ilusão é mais intensa durante a estação seca, porque as pastagens que as cobrem estão completamente ressequidas, o que lhes dá o tom castanho do chocolate.
Estas colinas são uma das grandes atracções turísticas das Filipinas, devido ao grande impacto visual que causam.
No que se refere à sua formação não existe uma teoria científica verdadeiramente estabelecida.
Existe uma versão muito romântica da formação destes cones que remete para uma lenda. Segundo reza a lenda, estas colinas resultaram das lágrimas (que depois secaram desta forma), de um gigante chamado Arogo (ser imortal), que as derramou após a morte da sua amada Aloya (uma aldeã).
A verdade é que com ou sem uma lenda, as Chocolate Hills são uma paisagem única, justamente escolhida como emblema para a promoção do turismo nas Filipinas e, um monumento da natureza, à beleza, ao mistério e ao romance.
Estas montanhas foram declaradas como o 3º monumento geológico das Filipinas e são candidatas à integração na lista, da Unesco, dos Patrimónios Naturais da Humanidade.
Quando se olha pela primeira vez para estas montanhas da ilha Bohol, pode-se pensar que são uma monumental construção feita pelo homem. No entanto, são completamente naturais. Os montes parecem cones moldados em chocolate. Esta ilusão é mais intensa durante a estação seca, porque as pastagens que as cobrem estão completamente ressequidas, o que lhes dá o tom castanho do chocolate.
Estas colinas são uma das grandes atracções turísticas das Filipinas, devido ao grande impacto visual que causam.
No que se refere à sua formação não existe uma teoria científica verdadeiramente estabelecida.
Existe uma versão muito romântica da formação destes cones que remete para uma lenda. Segundo reza a lenda, estas colinas resultaram das lágrimas (que depois secaram desta forma), de um gigante chamado Arogo (ser imortal), que as derramou após a morte da sua amada Aloya (uma aldeã).
A verdade é que com ou sem uma lenda, as Chocolate Hills são uma paisagem única, justamente escolhida como emblema para a promoção do turismo nas Filipinas e, um monumento da natureza, à beleza, ao mistério e ao romance.
quarta-feira, novembro 03, 2010
Renúncia
Renunciar. Todo o bem que a vida trouxe,
Toda a expressão do humano sofrimento
A gente esquece assim como se fosse
Um vôo de andorinha em céu nevoento.
Anoiteceu de súbito. Acabou-se
Tudo… A miragem do deslumbramento…
Se a vida que rolou no esquecimento
Era doce, a saudade inda é mais doce.
Sofre de ânimo forte, alma intranqüila!
Resume na lembrança de um momento
Teu amor. Olha a noite: ele cintila.
Que o grande amor, quando a renúncia o invade,
Fica mais puro porque é pensamento,
Fica muito maior porque é saudade.
Carneiro da Cunha
Toda a expressão do humano sofrimento
A gente esquece assim como se fosse
Um vôo de andorinha em céu nevoento.
Anoiteceu de súbito. Acabou-se
Tudo… A miragem do deslumbramento…
Se a vida que rolou no esquecimento
Era doce, a saudade inda é mais doce.
Sofre de ânimo forte, alma intranqüila!
Resume na lembrança de um momento
Teu amor. Olha a noite: ele cintila.
Que o grande amor, quando a renúncia o invade,
Fica mais puro porque é pensamento,
Fica muito maior porque é saudade.
Carneiro da Cunha
terça-feira, novembro 02, 2010
O Aeroporto de Pequim
Pequim é a capital da República Popular da China e a sua segunda cidade mais populosa.
Pequim, cujo nome em mandarim significa capital do norte, foi durante séculos a maior cidade do mundo. Hoje tem cerca de 10,3 milhões de habitantes. Situada no norte do país tornou-se famosa pela Cidade Proibida, um conjunto de palácios dos imperadores chineses construído no século XV. A cidade foi capital do Império Chinês de 1421 a 1911.
Em 1912, a capital do país foi transferida para Nanjing. Pequim foi ocupada pelos japoneses entre 1937 e 1945 e tornou-se a capital da República Popular da China em 1949.
Da Cidade Proibida ao Templo Lama, do paraíso consumista de Wanfujing às velhas ruas de Liulichang, Pequim é, sem dúvida, uma cidade fascinante. E, ainda por cima tem a famosa Grande Muralha da China ali tão perto!
Na actualidade, a cidade chama a atenção do mundo por possuir um dos maiores e mais modernos aeroportos do muno. Ora veja!
Se ficou com vontade de conhecer Pequim veja também o vídeo que selecionei para hoje. É uma espécie de guia de viagem desta bela cidade.
Pequim, cujo nome em mandarim significa capital do norte, foi durante séculos a maior cidade do mundo. Hoje tem cerca de 10,3 milhões de habitantes. Situada no norte do país tornou-se famosa pela Cidade Proibida, um conjunto de palácios dos imperadores chineses construído no século XV. A cidade foi capital do Império Chinês de 1421 a 1911.
Em 1912, a capital do país foi transferida para Nanjing. Pequim foi ocupada pelos japoneses entre 1937 e 1945 e tornou-se a capital da República Popular da China em 1949.
Da Cidade Proibida ao Templo Lama, do paraíso consumista de Wanfujing às velhas ruas de Liulichang, Pequim é, sem dúvida, uma cidade fascinante. E, ainda por cima tem a famosa Grande Muralha da China ali tão perto!
Na actualidade, a cidade chama a atenção do mundo por possuir um dos maiores e mais modernos aeroportos do muno. Ora veja!
Se ficou com vontade de conhecer Pequim veja também o vídeo que selecionei para hoje. É uma espécie de guia de viagem desta bela cidade.
segunda-feira, novembro 01, 2010
Fonte - I
Ela é a fonte. Eu posso saber que é
a grande fonte
em que todos pensaram. Quando no campo
se procurava o trevo, ou em silêncio
se esperava a noite,
ou se ouvia algures na paz da terra
o urdir do tempo ---
cada um pensava na fonte. Era um manar
secreto e pacífico.
Uma coisa milagrosa que acontecia
ocultamente.
Ninguém falava dela, porque
era imensa. Mas todos a sabiam
como a teta. Como o odre.
Algo sorria dentro de nós.
Minhas irmãs faziam-se mulheres
suavemente. Meu pai lia.
Sorria dentro de mim uma aceitação
do trevo, uma descoberta muito casta.
Era a fonte.
Eu amava-a dolorosa e tranquilamente.
A lua formava-se
com uma ponta subtil de ferocidade,
e a maçã tomava um princípio
de esplendor.
Hoje o sexo desenhou-se. O pensamento
perdeu-se e renasceu.
Hoje sei permanentemente que ela
é a fonte.
Herberto Hélder
a grande fonte
em que todos pensaram. Quando no campo
se procurava o trevo, ou em silêncio
se esperava a noite,
ou se ouvia algures na paz da terra
o urdir do tempo ---
cada um pensava na fonte. Era um manar
secreto e pacífico.
Uma coisa milagrosa que acontecia
ocultamente.
Ninguém falava dela, porque
era imensa. Mas todos a sabiam
como a teta. Como o odre.
Algo sorria dentro de nós.
Minhas irmãs faziam-se mulheres
suavemente. Meu pai lia.
Sorria dentro de mim uma aceitação
do trevo, uma descoberta muito casta.
Era a fonte.
Eu amava-a dolorosa e tranquilamente.
A lua formava-se
com uma ponta subtil de ferocidade,
e a maçã tomava um princípio
de esplendor.
Hoje o sexo desenhou-se. O pensamento
perdeu-se e renasceu.
Hoje sei permanentemente que ela
é a fonte.
Herberto Hélder
domingo, outubro 31, 2010
Nova Orleães: A capital do Jazz
Nova Orleães é a maior cidade do estado do Luisiana, nos E.U.A. Esta cidade foi fundada (1718),originalmente, por exploradores franceses. Está situada no sudeste do Estado, ao sul do Lago Pontchartrain. Parte de Nova Orleães está localizada abaixo do nível do mar e protegida das enchentes do Rio Mississippi através de diques. Devastada pelo Furacão Katrina, em 2005, a cidade tenta aos poucos recuperar.
Segundo o censo de 2000, a população da cidade é de 484 674 habitantes enquanto que a região metropolitana possui 1 337 726 habitantes. Nova Orleães é o centro portuário mais movimentado dos Estados Unidos e, o quarto mais movimentado do mundo, graças à sua localização próxima do Golfo do México e do Rio Mississippi, fazendo da cidade um pólo de ligação para produtos que são importados/exportados da e para a América Latina. Além disso, a indústria petrolífera tem também, grande importância para a economia da cidade. O turismo é outra das suas fontes de rendimento.
Nova Orleães possui vários cognomes, que descrevem diversas das suas características. De entre os cognomes, os mais conhecidos são The Crescent City (que descreve o seu formato ao longo do Rio Mississippi), The Big Easy (uma referência feita por músicos, graças à relativa facilidade de encontrar um emprego na cidade) e The City that Care Forgot (associado à natureza amistosa dos habitantes da cidade). O lema de Nova Orleães, não-oficial mas muito citado na cidade, é "Laissez les bons temps rouler" (Deixe os bons tempos rolarem).
Desde os primórdios da história da cidade, que uma característica evidente de Nova Orleães é a existência de uma população cosmopolita, poliglota e multicultural, devido ao grande número de americanos, britânicos, franceses e antilhanos (do Haiti e da Martinica) que se foram aí fixando.
Os termos "Cajun" e "Créole" são, por isso, uma constante e estão ligados à colonização dos estados do Luisiana e do Mississipi. Embora surjam, por vezes, como sinónimos, apresentam algumas diferenças. Ambos designam, contudo, o que advém da cultura francófona, indo do idioma, à música e à culinária.
Os cajun são os descendentes dos acadianos expulsos do Canadá (franceses, brancos, católicos, que colonizaram a Nova Escócia, no Canadá, então Acádia) que se fixaram no estado de Luisiana (no século XVIII, devido a perseguições religiosas e políticas, em consequência da guerra entre a Inglaterra e a França ). Esta população tem uma cultura própria, em especial uma variedade de música popular e de culinária , que já ultrapassou as fronteiras daquele país.
O termo "Créole" refere-se aos imigrantes brancos e negros que vieram para o Luisiana no século XVIII, provenientes das colónias francesas nas Antilhas (a Martinica e o Haiti), e aos índios e brancos nativos que sofreram a sua influência.
Por toda essa miscigenação e sincretismo, decorrentes do "Cajun" e "Créole", Nova Orleães é comparável à cidade de Salvador (no Brasil) e tem como característica marcante ser uma cidade multirracial, além de apresentar menor preconceito racial que outras cidades americanas.
É, por isso, uma cidade conhecida pelo seu legado multicultural (resultante das influências culturais francesas, espanholas e afro-americanas) que vai desde a música à culinária. Nova Orleães tornou-se, assim, um destino turístico internacional mundialmente famoso graças aos seus vários festivais.
Os principais pontos turísticos de Nova Orleães incluem o French Quarter (identificado apenas como, The Quarter) e a Bourbon Street, conhecidos pela sua activa vida noturna. O French Quarter possui vários hotéis, bares e clubes noturnos, bem como a Jackson Square, a St. Louis Cathedral e o Mercado Francês. Neste bairro existe, também, o Café du Monde (famoso pelo seu café com leite), o Preservation Hall e alguns museus.
A região metropolitana de Nova Orleães é sede de diversos festivais anuais, tais como o Mardi Gras, o Ano Novo e o New Orleans Jazz & Heritage Festival ou Jazz Fest.
Este é o maior dos vários festivais musicais da cidade e um dos maiores festivais de música de todo o país.
Nova Orleães tem sido sempre um centro musical importante no Estados Unidos, em resultado da sua mistura de culturas européias, latino-americanas e afro-americanas. Nova Orleães é conhecida pelo papel que músicos afro-americanos da cidade tiveram na formação do jazz. A cidade é actualmente considerada a capital mundial do jazz. Décadas depois do surgimento do jazz, a cidade seria também o berço de um novo estilo musical, o rhythm and blues, que muito contribuiria, posteriormente, para o surgimento e o crescimento da popularidade do rock and roll. Além disso, as áreas rurais próximas da cidade são o berço da música cajun, da música zydeco, e dos blues.
Aprecie agora, a belíssima apresentação sobre Nova Orleães, que escolhi para hoje, de preferência ouvindo Louis Armstrong, Ella Fitzgerald ou Oscar Peterson.
Segundo o censo de 2000, a população da cidade é de 484 674 habitantes enquanto que a região metropolitana possui 1 337 726 habitantes. Nova Orleães é o centro portuário mais movimentado dos Estados Unidos e, o quarto mais movimentado do mundo, graças à sua localização próxima do Golfo do México e do Rio Mississippi, fazendo da cidade um pólo de ligação para produtos que são importados/exportados da e para a América Latina. Além disso, a indústria petrolífera tem também, grande importância para a economia da cidade. O turismo é outra das suas fontes de rendimento.
Nova Orleães possui vários cognomes, que descrevem diversas das suas características. De entre os cognomes, os mais conhecidos são The Crescent City (que descreve o seu formato ao longo do Rio Mississippi), The Big Easy (uma referência feita por músicos, graças à relativa facilidade de encontrar um emprego na cidade) e The City that Care Forgot (associado à natureza amistosa dos habitantes da cidade). O lema de Nova Orleães, não-oficial mas muito citado na cidade, é "Laissez les bons temps rouler" (Deixe os bons tempos rolarem).
Desde os primórdios da história da cidade, que uma característica evidente de Nova Orleães é a existência de uma população cosmopolita, poliglota e multicultural, devido ao grande número de americanos, britânicos, franceses e antilhanos (do Haiti e da Martinica) que se foram aí fixando.
Os termos "Cajun" e "Créole" são, por isso, uma constante e estão ligados à colonização dos estados do Luisiana e do Mississipi. Embora surjam, por vezes, como sinónimos, apresentam algumas diferenças. Ambos designam, contudo, o que advém da cultura francófona, indo do idioma, à música e à culinária.
Os cajun são os descendentes dos acadianos expulsos do Canadá (franceses, brancos, católicos, que colonizaram a Nova Escócia, no Canadá, então Acádia) que se fixaram no estado de Luisiana (no século XVIII, devido a perseguições religiosas e políticas, em consequência da guerra entre a Inglaterra e a França ). Esta população tem uma cultura própria, em especial uma variedade de música popular e de culinária , que já ultrapassou as fronteiras daquele país.
O termo "Créole" refere-se aos imigrantes brancos e negros que vieram para o Luisiana no século XVIII, provenientes das colónias francesas nas Antilhas (a Martinica e o Haiti), e aos índios e brancos nativos que sofreram a sua influência.
Por toda essa miscigenação e sincretismo, decorrentes do "Cajun" e "Créole", Nova Orleães é comparável à cidade de Salvador (no Brasil) e tem como característica marcante ser uma cidade multirracial, além de apresentar menor preconceito racial que outras cidades americanas.
É, por isso, uma cidade conhecida pelo seu legado multicultural (resultante das influências culturais francesas, espanholas e afro-americanas) que vai desde a música à culinária. Nova Orleães tornou-se, assim, um destino turístico internacional mundialmente famoso graças aos seus vários festivais.
Os principais pontos turísticos de Nova Orleães incluem o French Quarter (identificado apenas como, The Quarter) e a Bourbon Street, conhecidos pela sua activa vida noturna. O French Quarter possui vários hotéis, bares e clubes noturnos, bem como a Jackson Square, a St. Louis Cathedral e o Mercado Francês. Neste bairro existe, também, o Café du Monde (famoso pelo seu café com leite), o Preservation Hall e alguns museus.
A região metropolitana de Nova Orleães é sede de diversos festivais anuais, tais como o Mardi Gras, o Ano Novo e o New Orleans Jazz & Heritage Festival ou Jazz Fest.
Este é o maior dos vários festivais musicais da cidade e um dos maiores festivais de música de todo o país.
Nova Orleães tem sido sempre um centro musical importante no Estados Unidos, em resultado da sua mistura de culturas européias, latino-americanas e afro-americanas. Nova Orleães é conhecida pelo papel que músicos afro-americanos da cidade tiveram na formação do jazz. A cidade é actualmente considerada a capital mundial do jazz. Décadas depois do surgimento do jazz, a cidade seria também o berço de um novo estilo musical, o rhythm and blues, que muito contribuiria, posteriormente, para o surgimento e o crescimento da popularidade do rock and roll. Além disso, as áreas rurais próximas da cidade são o berço da música cajun, da música zydeco, e dos blues.
Aprecie agora, a belíssima apresentação sobre Nova Orleães, que escolhi para hoje, de preferência ouvindo Louis Armstrong, Ella Fitzgerald ou Oscar Peterson.
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