"Ai Se Eu Te Pego" é uma canção composta e produzida por Sharon Acioly e Antônio Dyggs, Sharon Acioly é também autora de outro grande sucesso, o funk "Dança do Quadrado".
A primeira versão desta música apareceu no final de 2008, em Porto Seguro, no litoral sul da Baía (Brasil). Na altura, a letra desta música era ligeiramente diferente. A canção foi interpretada, posteriormente, pela banda "Cangaia de Jegue" (2010). No entanto, a versão mais conhecida de "Ai Se Eu Te Pego", é a cantada pelo cantor sertanejo, Michel Teló, e foi lançada em julho de 2011, servindo como o primeiro single do álbum "Michel na Balada".
Mais tarde, o referido single foi lançado mundialmente, tendo esta canção atingido uma enorme popularidade. Apesar de ser uma canção de "pop sertanejo", tem uma letra com que a juventude da actualidade, se identifica, em todas as partes do mundo. Se a quiser ouvir na voz de Michel Teló basta clicar aqui.
"Ai Se Eu Te Pego" chegou à primeira posição, nos Tops, do Brasil, da Espanha, da Holanda e da Itália, e alcançou as dez primeiras posições na Suiça, deixando para trás grandes nomes da música mundial. Também detém o "record" de ser a canção brasileira com maior número de visualizações no Youtube, com mais de 100 milhões acessos.
Como não poderia deixar de ser, "Ai Se Eu Te Pego", também fez um enorme sucesso em Angola. Daí que, Xico Barata, cantor angolano, fizesse uma versão de "Ai Se Eu Te Pego - N'DANDA KUKUATA", em Umbundo (uma das línguas nacionais de Angola). Sugiro-lhe, pois, que veja o vídeo com esta versão, que foi gravado na Praia da Rocha (Portugal).
Em seguida, veja porque é que Xico Barata (o rei do Kizomba) decidiu gravar em Umbundo, "Ai Se Eu Te Pego" - N'DANDA KUKUATA.
sábado, maio 12, 2012
sexta-feira, maio 11, 2012
Conexão Lusófona
No dia 12 de Maio, a cidade de Lisboa assinala o encerramento da semana da cultura dos países de língua portuguesa. Este encerramento é feito com Festival Conexão Lusófona, que vai ocorrer no Mercado da Ribeira.
A Conexão Lusófona é um movimento espontâneo de jovens da Lusofonia, espalhados pelos quatro continentes mas unidos pela "internet". Estes jovens decidiram pôr em prática projectos culturais e educacionais que visam promover um sentimento de identificação e pertença à Lusofonia e estimulam a cidadania activa da juventude. Esta é a primeira organização de jovens da Lusofonia. Pretendem, com estas iniciativas, criar um efeito multiplicador que leve ao aumento do número de jovens interessados no tema da Lusofonia.
Sara Tavares, Yuri da Cunha, Susana Félix, Júlio Pereira, Tito Paris, Manecas Costa, Couple Coffee, Luiz Caracol, Aline Frazão, Pierre Aderne, Costa Neto, Tubias Vaiana e Kay Limak são os nomes confirmados para o evento que terá lugar no Mercado da Ribeira.
Esta será uma celebração intimista para um público ecléctico, que fará uma imersão nos sons e sabores, nas cores, imagens e pessoas da comunidade Lusófona. Além dos artistas anunciados, este evento contará ainda com a presença de muitas personalidades da cultura lusófona, que igualmente integram o movimento. Aqui fica a informação. Vá até lá e faça também parte desta Conexão.
Não deixe que esgote!! Envie já um email para festival@conexaolusofona.org e faça a sua reserva. Entretanto, para se entusiasmar, veja abaixo o vídeo promocional.
A Conexão Lusófona é um movimento espontâneo de jovens da Lusofonia, espalhados pelos quatro continentes mas unidos pela "internet". Estes jovens decidiram pôr em prática projectos culturais e educacionais que visam promover um sentimento de identificação e pertença à Lusofonia e estimulam a cidadania activa da juventude. Esta é a primeira organização de jovens da Lusofonia. Pretendem, com estas iniciativas, criar um efeito multiplicador que leve ao aumento do número de jovens interessados no tema da Lusofonia.
Sara Tavares, Yuri da Cunha, Susana Félix, Júlio Pereira, Tito Paris, Manecas Costa, Couple Coffee, Luiz Caracol, Aline Frazão, Pierre Aderne, Costa Neto, Tubias Vaiana e Kay Limak são os nomes confirmados para o evento que terá lugar no Mercado da Ribeira.
Esta será uma celebração intimista para um público ecléctico, que fará uma imersão nos sons e sabores, nas cores, imagens e pessoas da comunidade Lusófona. Além dos artistas anunciados, este evento contará ainda com a presença de muitas personalidades da cultura lusófona, que igualmente integram o movimento. Aqui fica a informação. Vá até lá e faça também parte desta Conexão.
Não deixe que esgote!! Envie já um email para festival@conexaolusofona.org e faça a sua reserva. Entretanto, para se entusiasmar, veja abaixo o vídeo promocional.
quinta-feira, maio 10, 2012
Augusto Boal
Augusto Boal (1931 — 2009), foi director de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro e uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional.
Augusto Boal (conhecido como o Leão da Arena), embora brasileiro, era filho de pai português e trabalhou em Portugal, por algum tempo, no Teatro "A Barraca". Boal teve um papel importante na renovação do teatro português.
Foi o fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à acção social. As suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, nomeadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas da educação, da saúde mental e do sistema prisional.
Nas palavras do próprio Boal: "O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espect-atores'".
O dramaturgo ficou conhecido não só pela sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas também devido às sua teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.
Boal morreu em 2009. Morreu aquele para quem o teatro não era apenas um espectáculo, mas uma forma de vida. "Porque tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro", dizia Augusto Boal.
Augusto Boal foi nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela Unesco, tendo integrado, igualmente, a lista de candidatos ao Prémio Nobel da Paz em 2008.
O discurso do último Dia Mundial do Teatro em que participou (2009), é da sua autoria: "Assistam ao espetáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos".
Augusto Boal (conhecido como o Leão da Arena), embora brasileiro, era filho de pai português e trabalhou em Portugal, por algum tempo, no Teatro "A Barraca". Boal teve um papel importante na renovação do teatro português.
Foi o fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à acção social. As suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, nomeadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas da educação, da saúde mental e do sistema prisional.
Nas palavras do próprio Boal: "O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espect-atores'".
O dramaturgo ficou conhecido não só pela sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas também devido às sua teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.
Boal morreu em 2009. Morreu aquele para quem o teatro não era apenas um espectáculo, mas uma forma de vida. "Porque tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro", dizia Augusto Boal.
Augusto Boal foi nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela Unesco, tendo integrado, igualmente, a lista de candidatos ao Prémio Nobel da Paz em 2008.
O discurso do último Dia Mundial do Teatro em que participou (2009), é da sua autoria: "Assistam ao espetáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos".
quarta-feira, maio 09, 2012
Os Governos & o Povo
Victor Hugo (1802 — 1885) foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e activista (pelos direitos humanos) francês. Teve no seu país uma grande actuação política. É autor de "Les Misérables" e de "Notre-Dame de Paris", entre diversas outras obras de referência.
terça-feira, maio 08, 2012
Malta
Malta, oficialmente República de Malta, é um país desenvolvido no sul do continente europeu. É um arquipélago (apenas as três maiores ilhas - Malta, Gozo e Comino - são habitadas) situado no centro do Mar Mediterrâneo. Fica a 93 km a sul da Sicília, a 288 km a nordeste de Tunísia, a 1 826 km a este de Gibraltar e a 1 510 km a oeste de Alexandria. Malta tem uma área de 316 km2 sendo, por isso, um dos menores países da Europa. Em contrapartida, é um dos países mais densamente povoados deste continente. A capital é Valeta e a maior cidade é Birkirkara. A língua nacional é o maltês, embora o inglês seja a sua língua oficial.
Malta tem um longo passado histórico que remonta a 5200 anos aC. Por volta do ano 1000 a.C., passou a ser uma colónia Fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.). Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, S. Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão dos seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje.
O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram o seu idioma e cultura. Ao longo da história, a localização de Malta tem dado grande importância estratégica e uma sequência de poderes, incluindo fenícios, gregos, romanos, entre outros.
Nos séculos seguintes vários povos ocuparam ou passaram por este território: italianos,turcos, normandos, espanhóis, franceses e ingleses. De qualquer modo, é de refrir que em 1530, estas ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém (ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica). Esta ordem monástica, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valeta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram estas ilhas até o século XIX. Malta ganhou independência do Reino Unido em 1964 e tornou-se uma república em 1974, mantendo-se ligada à Commonwealth. É um membro da Nações Unidas (desde dezembro de 1964) e um membro da União Europeia desde maio de 2004. Malta é também parte do Acordo de Schengen (desde 2007) e membro da Zona do Euro (desde 2008).
Malta tem um longo passado histórico que remonta a 5200 anos aC. Por volta do ano 1000 a.C., passou a ser uma colónia Fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.). Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, S. Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão dos seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje.
O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram o seu idioma e cultura. Ao longo da história, a localização de Malta tem dado grande importância estratégica e uma sequência de poderes, incluindo fenícios, gregos, romanos, entre outros.
Nos séculos seguintes vários povos ocuparam ou passaram por este território: italianos,turcos, normandos, espanhóis, franceses e ingleses. De qualquer modo, é de refrir que em 1530, estas ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém (ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica). Esta ordem monástica, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valeta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram estas ilhas até o século XIX. Malta ganhou independência do Reino Unido em 1964 e tornou-se uma república em 1974, mantendo-se ligada à Commonwealth. É um membro da Nações Unidas (desde dezembro de 1964) e um membro da União Europeia desde maio de 2004. Malta é também parte do Acordo de Schengen (desde 2007) e membro da Zona do Euro (desde 2008).
segunda-feira, maio 07, 2012
Uma Intervenção na Actualidade Portuguesa
"Portugal pode estar em crise, mas as tuas ideias ainda não pagam IVA"!
Foi assim que, "O Portugal2011.AnoNacionaldaCrise" endereçou convites a vários criativos para apresentarem propostas, exporem ideias ou criarem objectos". Pretenderam os autores da iniciativa, "através deste desafio, reunir um conjunto de ideias e concretizações que dessem (mais) corpo ao projecto, numa intervenção e reflexão conjuntas motivadas por uma mesma insatisfação social e inquietação ideológica. Este foi, desde o primeiro momento, o objectivo desta iniciativa". Os resultados foram, também, apresentados na página do Facebook e no site do projecto. A exposição, que se encontrava em fase de estudo, tornou-se realidade e foi inaugurada no dia 3/5. Está patente ao público desde o dia 4 de Maio na Galeria Sala do Risco (Largo de Stº António à Sé), em Lisboa. Para além da mostra "das propostas dos PARTICIPA(!)NTES", a exposição conta com as participações especiais de Bela Silva, Gonçalo Tocha, João Paulo Cotrim, Mário Gomes e Pedro Burgos.
Entretanto, para lhe abrir o apetite, ficam aqui algumas das propostas que pode ver na exposição. Esta é a peça da autoria de Sílvia Estiveira, com a colaboração de Sónia Figueirinhas, que executou o bordado à mão. "sou um primor de moça namoradeira esbanjo no amor e poupo na carteira" .
"Rifa o País" é uma peça da autoria de Pedro Fróis Meneses e Susana Gama para o Portugal 2011 Ano Nacional da Crise.
De acordo com os autores "Enquanto decorre o plano de privatização em Portugal, perde-se parte da autonomia e parte do património financeiro português. Como no jogo Monopoly, se se cair no Rossio ou na Rua Augusta fica-se logo com aquela casa. Os portugueses foram pondo o dinheiro e foram pondo casas e hotéis... mas as contas do jogador português foram-se agravando e tivemos de tirar de lá uns hotéis. Até aí percebe-se. Mas agora lá foram o Rossio e a Rua Augusta. Depois de se irem os anéis, também se vão os dedos. Num país de memórias, materializado no património cultural, que se rifem os Clérigos, a Torre de Belém e o Castelo de Guimarães."
Não se fique, contudo por aqui, e vá à Sala do Risco ver o resto!
Foi assim que, "O Portugal2011.AnoNacionaldaCrise" endereçou convites a vários criativos para apresentarem propostas, exporem ideias ou criarem objectos". Pretenderam os autores da iniciativa, "através deste desafio, reunir um conjunto de ideias e concretizações que dessem (mais) corpo ao projecto, numa intervenção e reflexão conjuntas motivadas por uma mesma insatisfação social e inquietação ideológica. Este foi, desde o primeiro momento, o objectivo desta iniciativa". Os resultados foram, também, apresentados na página do Facebook e no site do projecto. A exposição, que se encontrava em fase de estudo, tornou-se realidade e foi inaugurada no dia 3/5. Está patente ao público desde o dia 4 de Maio na Galeria Sala do Risco (Largo de Stº António à Sé), em Lisboa. Para além da mostra "das propostas dos PARTICIPA(!)NTES", a exposição conta com as participações especiais de Bela Silva, Gonçalo Tocha, João Paulo Cotrim, Mário Gomes e Pedro Burgos.
Entretanto, para lhe abrir o apetite, ficam aqui algumas das propostas que pode ver na exposição. Esta é a peça da autoria de Sílvia Estiveira, com a colaboração de Sónia Figueirinhas, que executou o bordado à mão. "sou um primor de moça namoradeira esbanjo no amor e poupo na carteira" .
"Rifa o País" é uma peça da autoria de Pedro Fróis Meneses e Susana Gama para o Portugal 2011 Ano Nacional da Crise.
De acordo com os autores "Enquanto decorre o plano de privatização em Portugal, perde-se parte da autonomia e parte do património financeiro português. Como no jogo Monopoly, se se cair no Rossio ou na Rua Augusta fica-se logo com aquela casa. Os portugueses foram pondo o dinheiro e foram pondo casas e hotéis... mas as contas do jogador português foram-se agravando e tivemos de tirar de lá uns hotéis. Até aí percebe-se. Mas agora lá foram o Rossio e a Rua Augusta. Depois de se irem os anéis, também se vão os dedos. Num país de memórias, materializado no património cultural, que se rifem os Clérigos, a Torre de Belém e o Castelo de Guimarães."
Não se fique, contudo por aqui, e vá à Sala do Risco ver o resto!
domingo, maio 06, 2012
SÓ POR ISSO, MÃE
Mesmo que a noite esteja escura,
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!
Lopes Morgado, Mulher Mãe
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!
Lopes Morgado, Mulher Mãe
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