Venha daí fazer uma pausa e apreciar duas absolutamente excepcionais.
1 – A Árvore Sangue de Dragão ou Dragoeiro
A Dracaena draco L., conhecida pelo nome comum de dragoeiro, ou Árvore Sangue de Dragão, é uma planta da família das Ruscaceae (Dracaenaceae) originária da região biogeográfica atlântica da Macaronésia. É, portanto, nativa dos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores, ocorrendo também em Cabo Verde.
Pode atingir centenas de anos de idade, produzindo árvores de grandes dimensões. Apesar de comum e muito apreciado como planta ornamental nos jardins daqueles arquipélagos, o dragoeiro encontra-se vulnerável no estado selvagem, devido à destruição do seu habitat.
Esta árvore pode ultrapassar os 15 m de altura, e, tem uma seiva que forma uma resina translucente, de cor vermelho sangue. É constituída maioritariamente por éteres, mas contém uma grande diversidade de substâncias, entre as quais a dracenina.
É uma árvore bela, misteriosa e com um formato que lembra uma nave espacial.
A resina vermelha que produz é usada na cosmética (fabrico de batons), em magia ritual e alquimia.
Em rituais de vodu, parece atrair amor ou dinheiro (nunca os dois) ou pode simplesmente ser usada para refrescar o hálito como uma pasta de dentes normal.
2 – O Abricó-de-Macaco ou Árvore Bola-de-Canhão
A árvore apropriadamente chamada de Bola-de-Canhão, é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazónica. É também comum a algumas partes do norte da América do Sul e das Caraíbas.
Apesar de comestíveis, os frutos não são apreciados pelos humanos, devido ao aroma desagradável que exalam. No entanto, eles servem de alimento a macacos e a alguns animais domésticos.
Os frutos da Árvore Bola-de-Canhão levam quase um ano a amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem, pois, têm mais de dez centímetros de diâmetro e podem facilmente ferir as pessoas.
Mas, vale a pena observar, as incríveis flores desta árvore ornamental (como pode ver na foto ao lado e no vídeo abaixo).