sábado, junho 25, 2022
As "burneshas": Mulheres Albanesas Que Vivem Como Homens
sexta-feira, junho 24, 2022
São João Menino
"Festa Junina" - Militão Dos Santos (2009) |
na noite antiga de garoa e frio fino,
subiam balões de luz
em honra do primo de Jesus,
São João Menino.
E em nosso coração
cada balão,
subindo rápido e em linha reta,
era o próprio João Menino
se transformando em João Profeta.
Era o profeta
que parecia o clarão da madrugada,
antecedendo a chegada
do grande Sol nascente, da maior luz:
o Cristo Jesus.
Ruth Salles - Poetisa brasileira
quinta-feira, junho 23, 2022
Maastricht: Cidade de Origem dos Brum Faialenses
Há várias instituições que se localizam na cidade, entre as quais a Universidade de Maastricht e o Museu Bonnefanten, de arte.
Foi nesta cidade que, no ano de 1992 foi assinado o tratado de Maastricht, que substituiu o tratado de Roma de 1957. Tinha, como objetivo principal, a unificação monetária europeia, através do Euro, realizada em 1 de janeiro de 2002.
Mas, Maastricht, é também a cidade de origem dos Brum faialenses.
Brasão dos Brum faialenses |
Guilherme de Brum casou com Violante Vaz Ferreira Pimentel. Ele e os filhos, ou só os filhos (António, Catarina e Cosme de Brum) migraram para a ilha açoriana do Faial onde se fixaram e se espalharam pelas ilhas, colónias e terras portuguesas.
Fontes: Armorial Lusitano; Famílias Faialenses (Marcelino Lima) e Imigração e Emigração nas Ilhas (Região Autónoma da Madeira)
quarta-feira, junho 22, 2022
O Bullying & o Cyberbullying
Os comportamentos usados para afirmar esta dominação podem incluir assédio verbal ou ameaça, abuso físico ou coerção, e tais atos podem ser direcionados repetidamente contra alvos específicos.
Já o termo "Cyberbullying" corresponde às práticas de agressão moral organizadas por grupos, contra uma determinada pessoa e alimentadas via internet. Por outras palavras, o "cyberbullying" é um assédio moral que corresponde à manifestação de práticas hostis (via tecnologias da informação). Este "bullying" virtual tem o intuito de ridicularizar, assediar e/ou perseguir alguém de forma exacerbada.
O "cyberbullying" é a violência virtual que ocorre geralmente com as pessoas tímidas e indefesas, ou simplesmente por não caírem na simpatia dos tiranos.
Pesquisas revelam dados assustadores sobre os ataques por meio da internet, onde um em cada dez jovens já sofreu um ataque virtual.
Normalmente, os agressores criam um perfil falso na internet com o objetivo de intimidar e ridicularizar a sua vítima, o que pode ser feito através de montagens de fotos pornográficas com o rosto do agredido, por exemplo. A pessoa que comete o "cyberbullying" é chamado de "cyberbullie".
O que fazer para combater estes fenómenos? Informando e prevenindo. Foi o que fizemos em maio, na Escola Secundária do Lumiar, em duas sessões sobre Cidadania e Direitos Humanos, uma com o 12º C e outra com o 9º G, exatamente sobre Bullying e Cyberbullying, como pode ver clicando aqui ou vendo os vídeos abaixo.
Agora outro.
terça-feira, junho 21, 2022
Maio, em Lisboa
Um dos objetivos que se pretendeu atingir quando estivemos na Roménia, no âmbito do KA2 Strategic Human Rights, com as ONG Cai (Portugal), Poliana (Grécia), Fundacja Dobra Wola (Catalunha, Espanha) e Idei si proiecte pentru tineri activi (Roménia), apoiada pelo Programa Erasmus da UE, foi a partilha da informação e do que ali se aprendeu. Assim, aqui está o nosso contributo.
Em maio realizaram-se duas sessões sobre Cidadania e Direitos Humanos, uma com o 12º C e outra com o 9º G, na Escola Secundária do Lumiar, sobre Bullying e Cyberbullying. Aqui lhe deixo uma apresentação com o resultado deste trabalho.
Ora veja.
segunda-feira, junho 20, 2022
Março, em Bucareste
Body Mapping |
O Grupo de Trabalho |
Aqui lhe deixo algumas imagens.
domingo, junho 19, 2022
Porque é que somos “alfacinhas”?
Quando se fala em "alfacinhas", sabemos que nos estamos a referir aos lisboetas. Sabemo-lo desde sempre. Mas será que sabemos porquê?
O termo ou a alcunha, "alfacinhas" ficou popularizado pelo escritor português Almeida Garrett, na obra "Viagens na Minha Terra", na qual o autor refere, a dada altura: "Pois ficareis alfacinhas para sempre, cuidando que todas as praças deste mundo são como a do Terreiro do Paço".
Mas já antes eram os lisboetas referidos como alfacinhas. Não há provas científicas ou estudos de caso que comprovem a origem do nome, mas há teorias que recorrem à história para o tentar justificar.
Uma das teorias centra-se no facto de existirem muitas plantações de alface que enchiam as colinas da cidade. Isto terá acontecido na altura da ocupação árabe, no séc. VIII d.C, e terão sido os árabes a plantá-las. Ora, a palavra árabe que designava a alface era "Al-Hassa", tendo-se transformado em "alface" em português. Daí, por conseguinte, os "alfacinhas".Por outro lado, diz-se que o termo "alfacinha" foi atribuído aos lisboetas pelas populações das terras circundantes à capital. Reza a lenda que os lisboetas apelidaram estas populações de "saloios" e, quase em jeito de "moeda de troca", estes apelidaram os lisboetas de alfacinhas. Mas porquê? Porque os lisboetas domingueiros, a partir do séc. XIX, adquiriram o hábito de passear por estas terras (ir às hortas), usando um laço ao pescoço. Ora, para os "saloios", estes laços (farfalhudos) faziam lembrar alfaces ao pescoço.
Mas as teorias não ficam por aqui! Há ainda mais uma que tenta justificar esta alcunha dos habitantes de Lisboa: há quem diga que os lisboetas são alfacinhas, porque não saem muito da sua cidade, tal como as alfaces que estão presas à terra.
Como vimos teorias há muitas. Mas, qual a verdadeira origem deste nome, não se sabe ao certo, mas que nos identifica e já faz parte de nós, isso é irrefutável. Seja de que forma for, continuaremos alfacinhas e com orgulho na nossa cidade.