domingo, dezembro 31, 2017
Feliz Ano Novo
Mais um ano se aproxima. Novinho em folha.
Faça por merecê-lo, tal como diz Carlos Drummond de Andrade.
Para todos os que por aqui passam, Feliz 2018.
Tradições & Superstições de Fim de Ano
Há que preparar a chegada do Ano Novo, para que ele nos traga saúde, prosperidade, alegria e amor.
Com votos de um Feliz 2018 aqui lhe deixo algumas tradições e superstições que os portugueses cultivam no último dia do ano.
1- Na noite de fim de ano deve estrear-se uma peça de roupa (há quem acredite que assim se atrai o amor e a sorte). A roupa não deve ser apertada e não deve ter buracos ou rasgões. Garante-se, assim, que não haverá dificuldades e apertos económicos.
2- No que diz respeito à roupa interior, alguns portugueses defendem que pelo menos uma das peças deve ser azul. Outros que deve ser de cor vermelha. Supostamente o azul traz boa sorte, o vermelho sucesso amoroso, o amarelo garantias económicas, o branco paz, o verde saúde e o castanho melhora a carreira profissional. Opte, assim, por aquilo que mais deseja e vista a cor que lhe for mais conveniente.
3- Há quem faça a cama com lençóis novos para ter boa sorte no amor, no ano que se aproxima.
4-A casa deve ser limpa na passagem de ano, livre de lixos, de objectos velhos e desnecessários, para afugentar as energias negativas do ano anterior.
5- Deve colocar na mesa da passagem de ano um prato confecionado com lentilhas e uma folha de louro na carteira que deve lá ficar o ano inteiro. Assim, garante que não terá problemas económicos. É também muito recomendado que se consuma chocolate já que este alimento atrai riquezas.
6- Quando se aproxima a meia-noite algumas pessoas colocam uma nota no sapato do pé direito com o objetivo de atrair riqueza. Há quem o faça com uma nota na mão, para atrair mais dinheiro no novo ano. A tradição de tocar em dinheiro já é do séc. XIX e remonta ao dia do cuco, que simbolizava o começo da Primavera.
6- Deve-se subir a uma cadeira ou degrau, à meia-noite, com o pé direito, porque isso é sinal de prosperidade e de subida na vida.
7- Comer as 12 passas (ou 12 bagos de uva) é a superstição de passagem de ano mais conhecida. Por cada uma das 12 badaladas do ano deve-se comer uma passa (ou um bago de uva) e pedir um desejo que se queira ver realizado no novo ano.
8- Convém brindar sempre com álcool e nunca com água, seguindo a ideia antiga do álcool trazer vitalidade e saúde.
8-Uma das superstições mais antigas e enraizadas em Portugal (e pelo mundo inteiro) é a de fazer barulho para espantar os maus espíritos e os velhos fantasmas que assombraram no ano anterior. Daí que deve fazer barulho com as tampas das panelas para enxotar estas entidades. Acredita-se que esta superstição tem origens anteriores ao Império Romano.
9-Não se deve discutir no primeiro dia do ano. Se o fizer, acredita-se que nos restantes 364 dias do ano se vão repetir as discussões e demais barafundas.
Algumas destas tradições e superstições têm origens seculares, outras não se sabe bem como surgiram. Mas todas as superstições de passagem de ano, visam trazer boa sorte para o ano que se inicia.
"No creo en brujas pero que las hay las hay". Assim, para que possa entrar em 2018 com o pé direito, mais vale conhecê-las e de preferência segui-las. Se não todas, pelo menos algumas.
sábado, dezembro 30, 2017
O Beija Flor
O Beija-Flor, também conhecido como colibri, é uma ave da família Trochilidae, composta por 108 géneros e 322 espécies conhecidas.
Entre as características distintivas deste grupo de aves contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, plumagem iridiscente e uma língua extensível e bifurcada.
Estas aves são originárias das Américas e ocorrem desde o Alasca à Terra do Fogo. A maioria das espécies é, contudo, tropical e subtropical. A maior biodiversidade do grupo encontra-se no Brasil e no Equador, que contam com cerca de metade das espécies conhecidas de Beija-Flor.
A propósito destes pássaros aqui lhe deixo uma história deliciosa que pode seguir no vídeo abaixo.
Um Beija-Flor fez o seu ninho num orelhão (telefone público) no bairro de Jaguaribe, na cidade brasileira de João Pessoa.
Assista então à reportagem. Ora veja. Vale bem a pena.
Entre as características distintivas deste grupo de aves contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, plumagem iridiscente e uma língua extensível e bifurcada.
Estas aves são originárias das Américas e ocorrem desde o Alasca à Terra do Fogo. A maioria das espécies é, contudo, tropical e subtropical. A maior biodiversidade do grupo encontra-se no Brasil e no Equador, que contam com cerca de metade das espécies conhecidas de Beija-Flor.
A propósito destes pássaros aqui lhe deixo uma história deliciosa que pode seguir no vídeo abaixo.
Um Beija-Flor fez o seu ninho num orelhão (telefone público) no bairro de Jaguaribe, na cidade brasileira de João Pessoa.
Assista então à reportagem. Ora veja. Vale bem a pena.
sexta-feira, dezembro 29, 2017
As Bonecas de Papel
A Boneca de papel é um tipo de brinquedo infantil muito antigo, pois existe desde que existe o papel. No entanto, os exemplos das primeiras bonecas de papel verdadeiras foram encontrados em grandes centros como Viena, Berlim, Londres e Paris. Eram então, figuras pintadas à mão e trajes criados para o divertimento de adultos ricos. Num museu parisiense encontra-se um conjunto de figuras raras pintadas a mão, datadas do final dos anos 1780.
Em 1791, um anúncio londrino anunciou uma nova invenção, chamaram-lhe então boneca inglesa. Era uma figura de uma jovem, com um guarda-roupa completo de roupa íntima, acessórios para cabelos e seis conjuntos de roupa completos. Bonecas semelhantes a esta foram vendidas também na Alemanha.
A primeira boneca comercial foi fabricada em Londres (1810) por S&J Fuller, e chamava-se Little Fanny. A primeira boneca de papel produzida na América do Norte foi em Boston (1812) por J. Belcher. Nos anos 1820, conjuntos de bonecas eram produzidos na Europa e exportados para crianças de famílias abastadas noutras partes do mundo.
A primeira boneca de papel retratando uma pessoa famosa foi a da bailarina Marie Taglioni, nos anos 1830 e nos anos 1840 foi publicado outro conjunto reatratando desta vez a bailarina Fanny Elssler e nesta mesma década foi publicada a boneca da Rainha Vitória. Atualmente estas bonecas são consideradas valiosas raridades.
As bonecas de papel só passaram a ser produzidas em larga escala e para as camadas mais populares, no início do século XX.
Muitos artistas dedicaram-se anos a fio à criação e publicação das bonecas. A era de ouro das bonecas de papel ocorreu entre as décadas de 1930 e de 1950, quando a sua popularidade atingiu índices nunca superados. Mesmo durante a Segunda Guerra Mundial elas continuaram a ser fabricadas, apesar da escassez de papel.
As celebridades e as estrelas de cinema eram muito populares e retratá-las era muito simples nos anos 1930, 1940 e 1950.
Alguns estudiosos da história das bonecas de papel atribuem ao surgimento da Barbie, a causa do declínio da popularidade das bonecas de papel na década de 1960.
Durante os anos 80 as bonecas ganharam maior espaço entre as crianças sob a forma de personagens colecionáveis, vendidos nas bancas de jornais e papelarias.
Na década de 1990, a Barbie tornou-se, por isso, uma das bonecas de papel mais populares entre as crianças e os colecionadores.
Atualmente, o formato das bonecas de papel é usado na forma de personagens já conhecidos e de pessoas famosas. Elas também já se encontram na Internet e no formato digital, ou seja, há mais de dois séculos têm sido uma alternativa de brinquedos a baixo custo.
A boneca é uma figura de papel (com desenho de traços simples), que se recorta e que vem acompanhada com roupas (básicas) e acessórios que são cortados separadamente (com abas sobre os ombros e outras partes do corpo, para serem dobradas sobre o corpo da boneca, como forma de sustentação). As bonecas trazem em geral um conjunto de roupas, podendo ser trocadas e alternadas, entre saias, calças, blusas, sapatos, chapéus e outros acessórios. A brincadeira consiste em prender as diferentes roupas nas bonecas.
As bonecas de papel são brinquedos que estimulam a imaginação e a criatividade, através das amplas possibilidades oferecidas pelo material.
As crianças podem facilmente confecionar novas roupas e acessórios, bem como criar as suas próprias bonecas. Além disto, algumas das bonecas trazem complementos que podem ser coloridos pela criança.
O facto de ser um brinquedo bi-dimensional exige que a criança utilize mais a imaginação do que quando brinca com os brinquedos tri-dimensionais.
As bonecas de papel atuam sobre a imaginação da criança como as ilustrações dos livros, estimulando-a sem lhe dar todas as respostas, cabendo à criança completar a criação com o seu imaginário próprio.
Como vê foi bom regressar à infância! Assista agora (no vídeo em baixo), a uma outra forma de brincar e utilizar as bonecas de papel.
quinta-feira, dezembro 28, 2017
No Ciclo Eterno
No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.
Fernando Pessoa / Ricardo Reis
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.
Fernando Pessoa / Ricardo Reis
quarta-feira, dezembro 27, 2017
Vale de Poldros: Uma aldeia do Astérix
Vale de Poldros ou Val de Poldros ou ainda Santo António de Vale de Poldros é uma jóia que urge preservar, e que até já teve direito a uma Visita Guiada da RTP2, que pode ver aqui.
Este povoado situado na Serra da Peneda, parece uma aldeia do tempo do Astérix.
Vale de Poldros é um dos exemplos de brandas no Alto Minho, povoados de montanha apenas habitado durante os meses de verão. Nos restantes meses, os habitantes desciam à inverneira Riba de Mouro, a sede da freguesia, uma transumância humana que hoje poucos praticam.
Como abrigo para o frio cortante de Val de Poldros, os pastores utilizavam as cardenhas, construções rudimentares de granito, com teto baixo para preservar o calor, de que ainda ali existe um conjunto muito significativo e possível de preservar.
A Branda de Santo António de Vale de Poldros é, pois, um conjunto arquitetónico de inestimável valor patrimonial, constituindo um ótimo exemplo de povoamento de transumância: povoados de montanha para onde os vigias (brandeiros) levavam o gado durante os meses de verão, descendo novamente às suas povoações de origem, as inverneiras, a partir de Setembro.
Recentemente, as atividades agrícolas e pastoris foram perdendo importância e, com as novas gerações, praticamente abandonadas. Em paralelo, as construções em Santo António de Vale de Poldros foram sendo transformadas em segundas habitações, de lazer e de férias, muitas vezes deturpando a sua arquitetura original.
Apesar disso, o grande valor patrimonial deste núcleo de povoamento e de muitas das suas construções ainda permanece, justificando-se um esforço para a sua salvaguarda e valorização.
Até porque, sob o ponto de vista cultural e social, estas zonas podem desempenhar um papel importante como motor de desenvolvimento económico e turístico.
Se não conhece esta região, quando puder não deixe de o fazer. Vale bem a pena.
Para lhe fazer crescer água na boca, ainda lhe deixo esta reportagem em vídeo:
Este povoado situado na Serra da Peneda, parece uma aldeia do tempo do Astérix.
Vale de Poldros é um dos exemplos de brandas no Alto Minho, povoados de montanha apenas habitado durante os meses de verão. Nos restantes meses, os habitantes desciam à inverneira Riba de Mouro, a sede da freguesia, uma transumância humana que hoje poucos praticam.
Como abrigo para o frio cortante de Val de Poldros, os pastores utilizavam as cardenhas, construções rudimentares de granito, com teto baixo para preservar o calor, de que ainda ali existe um conjunto muito significativo e possível de preservar.
A Branda de Santo António de Vale de Poldros é, pois, um conjunto arquitetónico de inestimável valor patrimonial, constituindo um ótimo exemplo de povoamento de transumância: povoados de montanha para onde os vigias (brandeiros) levavam o gado durante os meses de verão, descendo novamente às suas povoações de origem, as inverneiras, a partir de Setembro.
Recentemente, as atividades agrícolas e pastoris foram perdendo importância e, com as novas gerações, praticamente abandonadas. Em paralelo, as construções em Santo António de Vale de Poldros foram sendo transformadas em segundas habitações, de lazer e de férias, muitas vezes deturpando a sua arquitetura original.
Apesar disso, o grande valor patrimonial deste núcleo de povoamento e de muitas das suas construções ainda permanece, justificando-se um esforço para a sua salvaguarda e valorização.
Até porque, sob o ponto de vista cultural e social, estas zonas podem desempenhar um papel importante como motor de desenvolvimento económico e turístico.
Se não conhece esta região, quando puder não deixe de o fazer. Vale bem a pena.
Para lhe fazer crescer água na boca, ainda lhe deixo esta reportagem em vídeo:
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terça-feira, dezembro 26, 2017
A Formiguinha e a Neve
Com votos de continuação de Boas Festas aqui fica uma história para crianças, A Formiguinha e a Neve (dos Irmãos Grimm), narrada e musicada de forma maravilhosa.
Uma histórias linda que nos transporta para a infância...
segunda-feira, dezembro 25, 2017
Natal (1974)
Presépio - Rosa Ramalho |
E que tropel nos sentidos,
Que vendaval de emoções!
Natal de quantos meninos
Em nudez foram paridos
Num presépio de ilusões.
Natal da fraternidade
Solenemente jurada
Num contraponto em surdina.
A imagem da humanidade
Terrenamente nevada
Dum halo de luz divina.
Natal do que prometeu,
Só bonito na lembrança.
Natal que aos poucos morreu
No coração da criança,
Porque a vida aconteceu
Sem nenhuma semelhança.
Miguel Torga
domingo, dezembro 24, 2017
A Borboleta
A borboleta
Borboleta pequenina
que vem para nos saudar.
Venha ver cantar o hino
que hoje é noite de Natal.
Eu sou uma borboleta
pequenina e feiticeira.
Ando no meio das flores
procurando quem me queira.
Borboleta pequenina,
saia fora do rosal.
Venha ver quanta alegria
que hoje é noite de Natal.
Eu sou uma borboleta
pequenina e feiticeira.
Ando no meio das flores
procurando quem me queira.
que vem para nos saudar.
Venha ver cantar o hino
que hoje é noite de Natal.
Eu sou uma borboleta
pequenina e feiticeira.
Ando no meio das flores
procurando quem me queira.
Borboleta pequenina,
saia fora do rosal.
Venha ver quanta alegria
que hoje é noite de Natal.
Eu sou uma borboleta
pequenina e feiticeira.
Ando no meio das flores
procurando quem me queira.
sábado, dezembro 23, 2017
A Árvore do Natal
A Árvore do Natal tem a sua origem nos países germânicos e nas religiões ligadas aos druídas. Nestes países era costume colocarem-se árvores verdes em casa, no princípio do Inverno. Simultaneamente, em frente da residência ou junto das fontes, cada um plantava um pinheiro, com o objetivo de trazer bênçãos para o lar e conservar a potabilidade da água.
Estas árvores, no primeiro dia do ano, eram ornamentadas com fitas e ouropéis, guloseimas e presentes, com a crença de que com tal procedimento se asseguraria a abundância de alimentos e riquezas.
A primeira referência histórica à Árvore de Natal remonta a 1605, altura em que o pinheiro familiar, em Estrasburgo era enfeitado com flores de papel colorido, frutos, chocolates e outras guloseimas. Em 1785 são introduzidas as luzes ornamentais, como símbolo do "sol da Justiça".
Como estas usos e costumes tinham origens pagãs, a Igreja Católica condenou por diversas vezes (e ao longo dos séculos) a tradição da colocação destas Árvores como portadoras de bênçãos.
Estas árvores, no primeiro dia do ano, eram ornamentadas com fitas e ouropéis, guloseimas e presentes, com a crença de que com tal procedimento se asseguraria a abundância de alimentos e riquezas.
A primeira referência histórica à Árvore de Natal remonta a 1605, altura em que o pinheiro familiar, em Estrasburgo era enfeitado com flores de papel colorido, frutos, chocolates e outras guloseimas. Em 1785 são introduzidas as luzes ornamentais, como símbolo do "sol da Justiça".
Como estas usos e costumes tinham origens pagãs, a Igreja Católica condenou por diversas vezes (e ao longo dos séculos) a tradição da colocação destas Árvores como portadoras de bênçãos.
sexta-feira, dezembro 22, 2017
As Renas do Pai Natal
O mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), E. U. A. (Alasca), Rússia, Noruega, Suécia e Finlândia (Escandinávia) e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas.
Contudo, as renas do Pai Natal são especiais pois, ao contrário das renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos, a todas as crianças no mundo inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
Contudo, as renas do Pai Natal são especiais pois, ao contrário das renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos, a todas as crianças no mundo inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
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quarta-feira, dezembro 20, 2017
Natal da Índia Portuguesa
Oiça o Coro LNEC (da Associação dos Trabalhadores do Laboratório Nacional de Engenharia Civil) neste Natal da Índia Portuguesa.
Natal da Índia Portuguesa, ou Natal de Goa ou Vamos a Belém, uma canção de Natal tradicional indo-portuguesa originária, como o nome indica, das antigas possessões portuguesas no subcontinente indiano.
Segundo o musicólogo português Mário de Sampayo Ribeiro, foi composta em Portugal no século XVIII e da metrópole foi levada para o Oriente. A favor desta teoria, está o facto de a a música ter um caráter evidentemente europeu e a parte poética estar escrita em português padrão e não num dialeto indo-português ou em canarim.
A canção era ainda interpretada pelo Natal nessa região por volta de 1870. Por intermédio de um sacerdote indiano viria mais tarde a ser transmitida a Mário Sampayo Ribeiro que a harmonizou e publicou, como um dos Sete Cantares do Povo Português, em 1955. Este trabalho terá completado o ciclo e popularizou de novo a cantiga em Portugal.
A letra relata um episódio da "Adoração dos Pastores". As personagens bíblicas vão ainda a caminho do presépio, atravessando os campos apressadamente sob um céu iluminado.
Beijar o Menino.
Filho de Maria,
O Verbo Divino.
Vamos a Belém,
Vamos apressados.
Luzes aparecem
Por esses 'scampados.
Vamos a Belém,
Vamos sem demora,
A ver o Menino
Que nasceu agora.
Natal da Índia Portuguesa, ou Natal de Goa ou Vamos a Belém, uma canção de Natal tradicional indo-portuguesa originária, como o nome indica, das antigas possessões portuguesas no subcontinente indiano.
Segundo o musicólogo português Mário de Sampayo Ribeiro, foi composta em Portugal no século XVIII e da metrópole foi levada para o Oriente. A favor desta teoria, está o facto de a a música ter um caráter evidentemente europeu e a parte poética estar escrita em português padrão e não num dialeto indo-português ou em canarim.
A canção era ainda interpretada pelo Natal nessa região por volta de 1870. Por intermédio de um sacerdote indiano viria mais tarde a ser transmitida a Mário Sampayo Ribeiro que a harmonizou e publicou, como um dos Sete Cantares do Povo Português, em 1955. Este trabalho terá completado o ciclo e popularizou de novo a cantiga em Portugal.
A letra relata um episódio da "Adoração dos Pastores". As personagens bíblicas vão ainda a caminho do presépio, atravessando os campos apressadamente sob um céu iluminado.
Beijar o Menino.
Filho de Maria,
O Verbo Divino.
Vamos a Belém,
Vamos apressados.
Luzes aparecem
Por esses 'scampados.
Vamos a Belém,
Vamos sem demora,
A ver o Menino
Que nasceu agora.
terça-feira, dezembro 19, 2017
Os Postais de Natal
O criador do primeiro postal de Natal foi John Horsley que resolveu seguir a ideia de um amigo.
Este primeiro postal foi impresso em 1843 e dele foram feitas mil cópias. Nele podiam ver-se três painéis representando, um deles, uma família inglesa gozando o feriado e, os outros dois, mostrando obras de caridade.
Podiam ainda ler-se as frases "Alegre Natal e Feliz Ano Novo".
Nessa mesma altura, o Reverendo Edward Bradley desenhou à mão, juntamente com W. A. Dobson, postais de Natal para enviar a familiares e amigos e, em breve, este costume de desejar boas festas tornou-se habitual.
Em 1840, foi possível começar a enviar estes postais pelo correio e a partir de 1860 começaram a executar-se postais cada vez mais elaborados e mais populares.
Se quiser fazer os seus próprios postais de Natal siga as Dicas - Postais de Natal do programa televisivo Praça Alegria (RTP)
segunda-feira, dezembro 18, 2017
Segundo Poema de Natal
Pudesse do Natal dizer que é mais
que o corre-corre, que a lufa-lufa,
que a passada célere demais,
que a mole humana que se adensa e arrufa
e satura nos amplos corredores,
nas ruas e nas lojas, nos mercados
(valendo-se da casa de penhores,
como outrora do livro de fiados);
pudesse do Natal dizer que é muito,
muito mais que o bulício que se sente
atraído pelo larvar intuito
da febre consumista, futilmente,
que faz da pretensão de ter e haver
o santo-e-senha contra o próprio ser.
Domingos da Mota
que o corre-corre, que a lufa-lufa,
que a passada célere demais,
que a mole humana que se adensa e arrufa
e satura nos amplos corredores,
nas ruas e nas lojas, nos mercados
(valendo-se da casa de penhores,
como outrora do livro de fiados);
pudesse do Natal dizer que é muito,
muito mais que o bulício que se sente
atraído pelo larvar intuito
da febre consumista, futilmente,
que faz da pretensão de ter e haver
o santo-e-senha contra o próprio ser.
Domingos da Mota
domingo, dezembro 17, 2017
Poema de Natal
com que a vida resiste, e anda, e dura
Pedro Tamen
Não digo do Natal – mas da naturade quem faz do poder um pesadelo
que aprofunda as sementes da amargura
através do garrote e do escalpelo;
não digo do Natal – mas da tortura
que macera as feridas com desvelo,
impassível à dor que já satura
os ombros causticados pelo gelo;
dissesse do Natal – seria bom
que pudesse cantar, subir o tom
das loas e dos hinos e dos ritos,
se em vez duma esmola, tão-somente,
renascesse o respeito pela gente
que povoa o Natal dos aflitos.
Domingos da Mota
sábado, dezembro 16, 2017
It's The Most Wonderful Time Of The Year
Oiça Kylie Minogue em It's The Most Wonderful Time Of The Year (Vídeo de Estúdio).
Kylie Minogue (1968) é uma cantora, compositora, atriz e filantropa australiana.
sexta-feira, dezembro 15, 2017
Natal Português
Se gosta de visitar a Feira da Ladra, os alfarrabistas, os mercados de velharias e antiguidades, não deixe de procurar e comprar o livro de Luís Chaves, Natal Português (1942) editado pela Livraria Clássica Editora (Colecção Gládio).
Sinopse:
A Preparação do Natal; A Noite de Natal; A Consoada, O Madeiro e o Cepo do Natal; a Missa do Galo, O Presépio & Presépios; Cristo em domínio no Natal; Janeiras; Pastoradas, Autos Populares e Reis e Reisadas.
quinta-feira, dezembro 14, 2017
Natal... Na província neva
O poema é de Fernando Pessoa:
Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!
A música, de Fernando Machado Soares.
Surge aqui interpretada pelo Grupo Coral das Lajes do Pico, num recital na Igreja Matriz de São Roque do Pico, na ilha do Pico. em 2010.
Escute:
quarta-feira, dezembro 13, 2017
Visita Guiada aos Presépios
Nesta época natalícia proponho-lhe que assista a mais um episódio do programa televisivo Visita Guiada.
Este episódio permite-nos conhecer os Presépios (entre eles o da Basílica da Estrela), de Lisboa.
Com mais de 400 figuras, o Presépio da Basílica da Estrela é considerado por muitos o melhor presépio português. Contudo, o seu autor, Machado de Castro, o maior escultor português do séc. XVIII, não teria gostado de ficar célebre pelos seus presépios!
O historiador de arte Alexandre Pais conduz-nos pelas histórias surpreendentes dos presépios portugueses, do da Basílica da Estrela ao da Madre de Deus.
Sabia que os nossos presépios são anteriores aos napolitanos que têm fama mundial ?
Este episódio permite-nos conhecer os Presépios (entre eles o da Basílica da Estrela), de Lisboa.
Com mais de 400 figuras, o Presépio da Basílica da Estrela é considerado por muitos o melhor presépio português. Contudo, o seu autor, Machado de Castro, o maior escultor português do séc. XVIII, não teria gostado de ficar célebre pelos seus presépios!
O historiador de arte Alexandre Pais conduz-nos pelas histórias surpreendentes dos presépios portugueses, do da Basílica da Estrela ao da Madre de Deus.
Sabia que os nossos presépios são anteriores aos napolitanos que têm fama mundial ?
terça-feira, dezembro 12, 2017
A Estrela do Natal ou Poinsétia
A Poinsétia, também conhecida pelos nomes de Flor do Natal, Estrela do Natal ou Manhã de Páscoa é uma planta originária do México, onde é espontânea.
O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa "a mais bela (pulcherrima) das eufórbias".
Como é uma planta de dia curto, floresce exatamente no solstício de Inverno que coincide com o Natal.
É uma planta muito utilizada para fins decorativos, especialmente na época do Natal, devido às suas folhas semelhantes a pétalas de flores vermelhas.
Efetivamente, aquilo que muitas pessoas julgam ser flores são apenas brácteas modificadas que envolvem as pseudo-umbelas onde estão as pequenas flores, envolvidas por uma camada de tecido verde e uma glândula amarela que nasce apenas num dos lados da flor.
segunda-feira, dezembro 11, 2017
Passarinhos
Oiça o cantor brasileiro Emicida (com a participação de Vanessa da Mata) em Passarinhos.
Despencados de voos cansativos
Complicados e pensativos
Machucados após tantos crivos
Blindados com nossos motivos
Amuados, reflexivos
E dá-lhe antidepressivos
Acanhados entre discos e livros
Inofensivos
Será que o sol sai pra um voo melhor?
Eu vou esperar, talvez na primavera
O céu clareia e vem calor vê só
O que sobrou de nós e o que já era
Em colapso o planeta gira, tanta mentira
Aumenta a ira de quem sofre mudo
A página vira, o são delira, então a gente pira
E no meio disso tudo
'Tamo tipo
Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
A Babilônia cinza e neon
Eu sei meu melhor amigo tem sido o som
Okay, tanto o carma lembra Armagedom orei,
Busco vida nova tipo ultrassom, achei
Cidades são aldeias mortas desafio
Não sei se competição em vão que ninguém vence
Pense num formigueiro, vai mal quando pessoas viram coisas
Cabeças viram degrau
No pé que as coisa vão Jão
Doideira, daqui a pouco resta madeira nem pro caixão
Era neblina hoje é poluição
Asfalto quente queima os pé no chão
Carros em profusão, confusão
Agua em escassez bem na nossa vez
Assim não resta nem as barata (é memo)
Injustos fazem leis e o que resta p'ocês
Escolher qual veneno te mata
Pois somos tipo
Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
domingo, dezembro 10, 2017
Nostalgia da Luz
Hoje, Dia Internacional dos Direitos Humanos, proponho-lhe que veja o filme, Nostalgia da Luz (2010), do género documentário, do realizador chileno, Patricio Guzmán.
Sinopse:
No Chile, a três mil metros de altitude, astrónomos do mundo inteiro encontram-se no deserto para observar as estrelas. Neste lugar, a transparência do céu permite ver os confins do Universo.
Este documentário descreve mediante imagens e entrevistas o trabalho dos astrónomos no deserto de Atacama. O céu privilegiado desta região tornou-se o local ideal para a localização dos melhores observatórios astronómicos do mundo.
Em contraposição, a secura e a salinidade do solo nesta região, preserva os restos humanos quase intactos, mumificando os cadáveres de exploradores, mineiros, índios e prisioneiros políticos da ditadura.
Assim, enquanto os astrónomos buscam a vida extraterrestre, um grupo de mulheres, familiares dos detidos desaparecidos no Chile, durante a ditadura militar de Augusto Pinochet, continuam a procurar os restos mortais dos seus entes queridos, removendo pedras no meio do deserto de Atacama.
Um filme (que pode ver aqui) sobre a distância entre o céu e a terra, entre a luz do cosmos e os seres humanos e as idas e voltas que se criam entre eles
NOSTALGIA DA LUZ, de Patricio Guzmán - trailer from Midas Filmes on Vimeo.
Sinopse:
No Chile, a três mil metros de altitude, astrónomos do mundo inteiro encontram-se no deserto para observar as estrelas. Neste lugar, a transparência do céu permite ver os confins do Universo.
Este documentário descreve mediante imagens e entrevistas o trabalho dos astrónomos no deserto de Atacama. O céu privilegiado desta região tornou-se o local ideal para a localização dos melhores observatórios astronómicos do mundo.
Em contraposição, a secura e a salinidade do solo nesta região, preserva os restos humanos quase intactos, mumificando os cadáveres de exploradores, mineiros, índios e prisioneiros políticos da ditadura.
Assim, enquanto os astrónomos buscam a vida extraterrestre, um grupo de mulheres, familiares dos detidos desaparecidos no Chile, durante a ditadura militar de Augusto Pinochet, continuam a procurar os restos mortais dos seus entes queridos, removendo pedras no meio do deserto de Atacama.
Um filme (que pode ver aqui) sobre a distância entre o céu e a terra, entre a luz do cosmos e os seres humanos e as idas e voltas que se criam entre eles
NOSTALGIA DA LUZ, de Patricio Guzmán - trailer from Midas Filmes on Vimeo.
sábado, dezembro 09, 2017
Bonecos de Estremoz : etnografia e arte
Bonecos de Estremoz : etnografia e arte é um livro (2015) de José Fernando Reis de Oliveira.
Sinopse:
À produção de carácter prático e utilitário, com relevância para os púcaros, e às qualidades "terapêuticas" atribuídas ao barro de Estremoz, veio juntar-se, no século XVIII, o figurado, consequência da moda dos presépios. A barrística assegurou até aos nossos dias a popularidade dos Bonecos de Estremoz, que são hoje, Património Cultural Imaterial da Humanidade.
sexta-feira, dezembro 08, 2017
O Figurado de Estremoz
Imaculada Conceição |
O figurado de barro (ou bonecos) de Estremoz foi declarado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. A decisão foi conhecida na madrugada de ontem, na Ilha de Jeju, na Coreia do Sul.
A arte popular dos Bonecos de Estremoz conta mais de 300 anos de história, de acordo com uma técnica com origem pelo menos no século XVII.
Os Bonecos de Estremoz contam com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, e resultam da modelação de uma figura em barro cozido, policromado e efetuada manualmente.
Assinalando o dia de hoje, Dia da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal aqui fica uma bela imagem da Nossa Senhora da Conceição, modelada em barro pelos artesãos de Estremoz.
quinta-feira, dezembro 07, 2017
Visita Guiada: Museu Nacional de Arte Antiga
Assista a mais um episódio do programa televisivo Visita Guiada.
Desta vez a visita é ao Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
Pela mão do historiador de arte Anísio Franco, ficamos a saber que a Cruz de D. Sancho I prova como os primeiros Reis de Portugal, ao contrário do que durante séculos foi veiculado, foram homens sofisticados e elegantes. Apesar das vicissitudes incríveis por que passou, a Cruz de D. Sancho I atravessou 800 anos (quase) incólume. E é testemunho da invenção da cruz como o principal ícone cristão.
Ora veja. Não perca mais este episódio.
quarta-feira, dezembro 06, 2017
As 10 Tecnologias Emergentes
Atlas das Células Humanas |
Conheça através do vídeo que se segue, as 10 Tecnologias Emergentes em 2017, de acordo com o Fórum Económico Mundial.
terça-feira, dezembro 05, 2017
Ruínas
Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair…
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!… Deixa-os tombar… deixa-os tombar…
Florbela Espanca
Castelos, um a um, deixa-os cair…
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!… Deixa-os tombar… deixa-os tombar…
segunda-feira, dezembro 04, 2017
O Livro do Hygge
O Livro do Hygge é um livro do dinamarquês Meik Wiking, (de 38 anos).
Sinopse:
Bestseller internacional de um novo conceito que vem revolucionar a vida dos portugueses. Da autoria do presidente do The Hapiness Research Institute, este livro apresenta o conceito de Hygge.
O Hygge não se explica, sente-se, mas é a razão de a Dinamarca ser muitas vezes tida como o país mais feliz do Mundo.
Este livro é o n°.1 de vendas no Reino Unido, e promete uma vida mais feliz, ou seja, mais Hygge.
Sinopse:
Bestseller internacional de um novo conceito que vem revolucionar a vida dos portugueses. Da autoria do presidente do The Hapiness Research Institute, este livro apresenta o conceito de Hygge.
O Hygge não se explica, sente-se, mas é a razão de a Dinamarca ser muitas vezes tida como o país mais feliz do Mundo.
Este livro é o n°.1 de vendas no Reino Unido, e promete uma vida mais feliz, ou seja, mais Hygge.
domingo, dezembro 03, 2017
O hygge
O povo mais feliz do mundo é o povo dinamarquês e está a contagiar-nos com o segredo para apreciar os bons prazeres da vida.
Este segredo chama-se hygge (pronuncia-se huga) e, tal como a palavra portuguesa "saudade", não tem tradução. Trata-se do modo de vida dos dinamarqueses, uma forma de apreciarem a vida e os prazeres mais simples. É assim uma espécie de aconchego entre amigos e há quem acredite que esta é uma das razões para os dinamarqueses serem considerados um dos povos mais felizes do mundo.
O Hygge galgou fronteiras e foi mesmo uma das palavras do ano 2016 para o dicionário Oxford, que a explica desta forma: "uma qualidade de convívio acolhedor e confortável que gera um sentimento de contentamento ou bem-estar".
De acordo com esta espécie de filosofia de vida o que é que é preciso fazer?
Aqui vão algumas ideias: o ar livre é preferível ao tempo que passa no ginásio; esvazie a cabeça; tire prazer em praticar exercício físico; desfrute as refeições em família; faça pausas para o café; reduza o risco de colesterol; coma o que mais gosta…mas com moderação e fuja de ambientes onde não se sinta confortável.
Para os dinamarqueses, o Hygge é o segredo da felicidade. Mas é também um exemplo de poupança, sem prescindir do conforto e um conceito que hoje tem vindo a inspirar o design de interiores.
Este segredo chama-se hygge (pronuncia-se huga) e, tal como a palavra portuguesa "saudade", não tem tradução. Trata-se do modo de vida dos dinamarqueses, uma forma de apreciarem a vida e os prazeres mais simples. É assim uma espécie de aconchego entre amigos e há quem acredite que esta é uma das razões para os dinamarqueses serem considerados um dos povos mais felizes do mundo.
O Hygge galgou fronteiras e foi mesmo uma das palavras do ano 2016 para o dicionário Oxford, que a explica desta forma: "uma qualidade de convívio acolhedor e confortável que gera um sentimento de contentamento ou bem-estar".
De acordo com esta espécie de filosofia de vida o que é que é preciso fazer?
Aqui vão algumas ideias: o ar livre é preferível ao tempo que passa no ginásio; esvazie a cabeça; tire prazer em praticar exercício físico; desfrute as refeições em família; faça pausas para o café; reduza o risco de colesterol; coma o que mais gosta…mas com moderação e fuja de ambientes onde não se sinta confortável.
Para os dinamarqueses, o Hygge é o segredo da felicidade. Mas é também um exemplo de poupança, sem prescindir do conforto e um conceito que hoje tem vindo a inspirar o design de interiores.
sábado, dezembro 02, 2017
Seul: O Mundo Segundo Os Brasileiros
Visite a cidade de Seul (na Coreia do Sul) e de acordo com o ponto de vista do programa televisivo O Mundo Segundo Os Brasileiros.
Seul, oficialmente Cidade Especial de Seul, é a capital e a maior metrópole da República da Coreia, mais conhecida como Coreia do Sul.
A cidade é o núcleo da Região Metropolitana de Seul, que inclui a metrópole vizinha de Incheon e a província de Gyeonggi. É a segunda maior área metropolitana do mundo, com mais de 25 milhões de habitantes.
Não perca mais este passeio virtual.
Vale bem a pena.
Seul, oficialmente Cidade Especial de Seul, é a capital e a maior metrópole da República da Coreia, mais conhecida como Coreia do Sul.
A cidade é o núcleo da Região Metropolitana de Seul, que inclui a metrópole vizinha de Incheon e a província de Gyeonggi. É a segunda maior área metropolitana do mundo, com mais de 25 milhões de habitantes.
Não perca mais este passeio virtual.
Vale bem a pena.
sexta-feira, dezembro 01, 2017
Os Conjurados de 1640
Os Conjurados de 1640, é um romance escrito por Charles-Philippe d’Orléans, lançado em 2016. É o primeiro romance histórico deste autor. Com ele voltamos ao século XVII e podemos lembrar-nos dos 40 nobres responsáveis pela Restauração da Independência de Portugal, após o domínio filipino..
Sinopse:
Durante a última década do poder filipino em Portugal, Manuel Bocarro, um médico cristão-novo, é chamado à corte de Madrid para tentar salvar a vida de D. Baltasar de Zuñiga, conselheiro de Filipe IV e figura grada da nobreza de Castela. Segue consigo o neto que ele muito ama, o jovem João, a quem o avô pretende assim oferecer alguma experiência do mundo. Em Madrid, porém, João não só encontra Miguel de Vasconcelos, que em rapaz retirara das águas do Tejo, como também trava conhecimento com D. Antão Vaz de Almada, que o alicia para a conjura da Restauração portuguesa. João regressa, pois, a Portugal e envolve-se numa série de intrigas que farão dele um dos heróis desconhecidos da revolução de 1 de Dezembro de 1640. A morte da mulher que sempre amara com uma paixão absoluta, a compreensão do papel desempenhado nessa morte pelo rival Miguel de Vasconcelos, o encontro com o misteriosíssimo D. Miguel de Ratisbona, um aventureiro que percorre toda a Europa em defesa de objetivos nem sempre muito claros, farão com que João Bocarro se dedique a uma vingança que acabará por transformá-lo num instrumento sem piedade da Providência e da História.
Sinopse:
Durante a última década do poder filipino em Portugal, Manuel Bocarro, um médico cristão-novo, é chamado à corte de Madrid para tentar salvar a vida de D. Baltasar de Zuñiga, conselheiro de Filipe IV e figura grada da nobreza de Castela. Segue consigo o neto que ele muito ama, o jovem João, a quem o avô pretende assim oferecer alguma experiência do mundo. Em Madrid, porém, João não só encontra Miguel de Vasconcelos, que em rapaz retirara das águas do Tejo, como também trava conhecimento com D. Antão Vaz de Almada, que o alicia para a conjura da Restauração portuguesa. João regressa, pois, a Portugal e envolve-se numa série de intrigas que farão dele um dos heróis desconhecidos da revolução de 1 de Dezembro de 1640. A morte da mulher que sempre amara com uma paixão absoluta, a compreensão do papel desempenhado nessa morte pelo rival Miguel de Vasconcelos, o encontro com o misteriosíssimo D. Miguel de Ratisbona, um aventureiro que percorre toda a Europa em defesa de objetivos nem sempre muito claros, farão com que João Bocarro se dedique a uma vingança que acabará por transformá-lo num instrumento sem piedade da Providência e da História.
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