sábado, julho 16, 2016

Outra Vez Campeões

Não há fome que não dê em fartura...
Somo outra vez campeões europeus! Desta feita de hóquei em patins.
Portugal venceu, hoje à noite, a Itália, por 6-2, e sagrou-se dezoito anos depois, novamente Campeão Europeu de Hóquei em Patins. 
Parabéns.

Uma Feira Medieval no Lumiar

Santa Brígida, uma santa católica conhecida por Santa Brígida da Irlanda ou Santa Brígida de Kildare, foi a fundadora da abadia de Kildare. Esta abadia é um dos mais prestigiados mosteiros da Irlanda e é famosa por toda a Europa cristã. Contudo, o crânio de Santa Brígida está guardado num relicário (de prata com uma das faces em cristal) duma igreja portuguesa, a Igreja de São João Baptista, no Lumiar, em Lisboa.
A recriação da lenda da Relíquia de Santa Brígida, datada do tempo de D. Dinis, vai ocorrer no Lumiar, atualmente a mais antiga freguesia da capital, porque ininterruptamente a mesma desde há 750 anos.
Comemorando os 750 anos desta freguesia, ao longo de três dias (de 15 a 17 de Julho), por iniciativa da Junta de Freguesia do Lumiar, pode visitar a I Feira Medieval do Lumiar, no largo da Igreja onde se pode encontrar a Relíquia.
Música, animação, recriações históricas, bancas de venda de alimentação e artesanato, é o que pode encontrar por lá.
Também se pode divertir com os cortejos régios, os saltimbancos e os malabaristas com fogo bem ao estilo dos tempos monárquicos.
São três dias em que as Terras do Lumiar vão regressar ao passado para apresentar uma feira característica da Idade Média.
Se quiser fazer uma viagem no tempo, não perca a oportunidade e vá até lá.

quinta-feira, julho 14, 2016

Fui ao gourmet e tramei-me!

Hoje proponho-lhe que leia a crónica:
"Fui ao gourmet e tramei-me!" de Francisco Gouveia.
Não perca. Olhe que vale bem a pena!

"Sou um tipo moderno. E chique. Muito chique. Por isso não podia deixar de entrar num restaurante gourmet da moda. Vesti um Armani que comprei num saldo dos chineses, calcei umas sapatilhas com uma virgula estampada que regateei ao ciganito da feira e esvaziei, pelo pescoço abaixo, meio frasco de Chanel dos marroquinos.

E foi assim, cheio de cagança, como mandam as regras do pelintra luso, que fui jantar ao tal restaurante, gerido por um “chef” reputado com categoria internacional e olímpica.

Tramei-me! Antes tivesse ido ao tasco da esquina aviar uma bifana! Confesso que já levei muita tanga, mas como esta, nunca! Passei fome, fui gozado e fui roubado!

Sempre achei que cozinhar era um acto de descontracção, de partilha, de alegria, de afecto. E eu devia desconfiar, porque aqueles concursos gastronómicos das TVs transformaram uma actividade social sadia, numa agressão stressante, provocadora de lágrimas e depressões. Já para não falar das parvoíces dos mestres cozinheiros da moda, cujos pratos estapafúrdios e minimalistas se apelidam agora de “criatividade culinária”.

Colocaram-me um prato à frente que foi mais difícil de decifrar que as palavras cruzadas do JN ao domingo. Um prato que exibia 5 cm2 de um pobre robalo que pereceu inutilmente só para lhe extraírem um pedacito do cachaço, meia batata engalanada com um pé de salsa, e 2 ervilhas a nadarem numa colher de chá de um azeitado molho de escabeche, bem disfarçado com um nome afrancesado que nem vem nos dicionários. Para remate, três riscos de uma substância pastosa, estilo Miró, para preencher os restantes 90% do prato vazio.

E o bruto do português, habituado à sua travessa de cozido e ao panelão de feijoada, olha para aquilo com uma cara de parvo capaz de partir todos os espelhos lá de casa.

Esboça-se um sorriso amarelo, engole-se em seco, diz-se que está tudo óptimo ao empregado de mesa que mais parece uma melga à nossa volta, e enfiam-se dois Xanaxs quando nos metem a conta à frente. E, a muito custo, cala-se o berro de duas peixeiradas à nortenha que nos vai na alma.

Nunca mais lá volto. E sabem que mais?

Porque se quero comer aperitivos, como bolinhos de bacalhau e tremoços, que são muito mais saudáveis e baratos.

Porque para ver pintura abstracta, vou a uma exposição.

Porque detesto jantar uma comida onde toda a gente meteu as mãos.

Porque para ser roubado bastava ir à Autoridade Tributária, vulgo Finanças.

E, acima de tudo, porque desconfio de um cozinheiro que vive e trabalha com a ambição obsessiva de ser medalhado por uma companhia de pneus".
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quarta-feira, julho 13, 2016

Uma Gruta Diferente

1) Uma gruta num Icebergue.
Foi vista e fotografada em 5 de Janeiro de 1911, durante a British Antartic Expedition (Expedição Britânica à Antártida).

terça-feira, julho 12, 2016

Puro Talento




Anne Klinge é alemã e foi ao UK Got Talent 2016.
Quando todos pensavam que já tinham visto tudo, Anne, deixou os juízes entusiasmados.
A proposta de Anne Klinge é muito diferente do que é costume ver-se.
Muita imaginação e muito talento numa pessoa só.
Vale a pena perder (ou ganhar) 4 minutos...
Ora veja!

segunda-feira, julho 11, 2016

Do Minho até Timor: Festejos Globais

Xanana Gusmão - Díli
(Timor Leste)
Díli - Timor - Leste
A celebração da vitória portuguesa no Campeonato Europeu de Futebol foi global.
Os portugueses e a lusofonia estão eufóricos e em festa.


Na Ásia e Oceania os festejos começaram ao nascer do sol.
De Timor, a Macau, passando por Malaca, Indonésia, Índia e Sri Lanka, as comunidades lusófonas e seus descendentes comemoraram com animação.


O mesmo se passou na África (África do SulAngola, Cabo Verde, Moçambique, S. Tomé e Principe e Guiné Bissau).
Não nos podemos esquecer que Éder tem as suas origens na Guiné Bissau e a população deste país lusófono e a sua avó Ricardina, comemoraram o golo da vitória em Bissau.



Os portugueses e as comunidades de luso-descendentes na América do Norte (E.U.A. e Canadá) e na América do Sul (Venezuela, Brasil, etc) exultaram com a vitória portuguesa.

Já agora a seleção contou com um apoio ilustre… Robert Sherman, o embaixador dos Estados Unidos em Portugal, apoiou a nossa equipa e gravou um bem-humorado vídeo de apoio à seleção nacional que pode ver clicando aqui.

Mas, os emigrantes em França  (e nos restantes países da Europa) apoiaram sem desânimo a seleção e comemoraram de forma efusiva pela noite fora, a sua vitória.





Já o nosso país (de Norte a Sul) não parou ainda de festejar. Foi pela noite fora e já hoje com a chegada dos jogadores.



Milhares de portugueses receberam os jogadores, no Marquês de Pombal, e na Alameda Afonso Henriques em Lisboa, ao som da música: A Minha Casinha.



E veja como Timor Leste celebrou a passagem de Portugal à Final do Euro 2016. Imagine agora, como foi a festa com a consagração de Portugal como campeão europeu.


A Minha Casinha transformou-se, assim, no hino da vitória da nossa seleção.
Oiça então aqui em baixo,  os Xutos e Pontapés em A Minha Casinha ( Rock In Rio 27/05/2010 Lisboa ).


Campeões da Europa em Atletismo

Os Campeonatos da Europa de Atletismo (European Athletics Championships) são um evento organizado pela Associação Europeia de Atletismo, e que se celebravam de quatro em quatro anos numa cidade da Europa.
A primeira edição ocorreu em 1934 em Turim, Itália, e até hoje disputaram-se 20 edições. Somente ficaram por realizar os de 1942 devido à Segunda Guerra Mundial.
A partir de 2012 os campeonatos passaram a ser realizados de dois em dois anos.
Os Campeonatos da Europa de Atletismo este ano deram-nos muitas alegrias. A atleta portuguesa Dulce Félix conquistou quarta-feira passada a medalha de prata nos 10 mil metros.
Marta Pen esteve na final dos 1500 metros e Sara Moreira sagrou-se campeã da Europa da meia-maratona, em Amesterdão, prova na qual Jéssica Augusto foi terceira, tendo Portugal vencido coletivamente a prova da Taça da Europa, igualmente em estreia.
Na Taça da Europa, realizada conjuntamente, Portugal ganhou coletivamente, contando ainda com Dulce Félix, que terminou no 12.º posto.
Patrícia Mamona conquistou a medalha de ouro de triplo salto neste Campeonato Europeu de Atletismo, e Tsanko Arnaudov (luso-búlgaro) ficou em terceiro lugar no lançamento de peso.

Campeões: Viva, Viva!


Viva!


 Viva!








Viva!


Viva!

domingo, julho 10, 2016

O Caneco Já Cá Canta!





O Caneco Já Cá Canta!



Vencemos a final com a França.
Somos Campeões Europeus de futebol.
Parabéns Portugal.

Não sei quantas almas tenho.

Não sei quantas almas tenho.
 Cada momento mudei.
 Continuamente me estranho.
 Nunca me vi nem acabei.
 De tanto ser, só tenho alma.
 Quem tem alma não tem calma.
 Quem vê é só o que vê,
 Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
 Torno-me eles e não eu.
 Cada meu sonho ou desejo
 É do que nasce e não meu.
 Sou minha própria paisagem;
 Assisto à minha passagem,
 Diverso, móbil e só,
 Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
 Como páginas, meu ser.
 O que segue não prevendo,
 O que passou a esquecer.
 Noto à margem do que li
 O que julguei que senti.
 Releio e digo: “Fui eu?”
 Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa