Antes da chegada do milho ao nosso país, a base da alimentação dos portuguesas era a castanha.
A castanha, que durante muito tempo foi uma das principais fontes alimentares, continua a ser um dos produtos mais valiosos de Trás-os-Montes, considerada mesmo como o petróleo ou o ouro da montanha, já que a sua exportação representa um papel importante na economia local. O Alto Tâmega faz parte da Rota da Castanha em Trás-os-Montes no percurso das variedades judia e longal, de excelente qualidade, com a Castanha da Padrela – DOP.
Em Trás-os-Montes também se destacam como produtos de excelência o vinho, o mel, os cereais, o azeite e a batata.
Aqui lhe deixo, por isso, uma receita típica da gastronomia desta região do país.
Ingredientes:
600 g de castanhas
Sal
Erva-doce
Meia chávena de leite
4 colheres de sopa de manteiga
2 chávenas de açúcar
1 colher de chá de canela em pó
2 colheres de sopa de
vinho fino branco
8 ovos
Preparação:Cozem‑se as castanhas, deitando‑se na água da cozedura uma pitada de sal e erva-doce. Depois de bem cozidas, descascam‑se, esmagam‑se e passa‑se o polme assim obtido através de uma peneira.
Liga‑se o polme (que deverá pesar cerca de 500 g) com o leite, a manteiga, o açúcar, a canela em pó, o vinho fino branco, as 8 gemas de ovos e, por fim, envolvem‑se as 4 claras batidas em castelo.
Coloca‑se toda a massa numa forma de pudim (forma redonda) barrada de manteiga e polvilhada de farinha. Leva‑se ao forno a cozer, avaliando‑se o nível de cozedura da mesma forma que se faz nos outros pudins.
Nota: Vinho fino – o mesmo que vinho generoso; vinho tratado ou vinho do Porto.