Ada Byron King, condessa de Lovelace e filha de Lord Byron, é uma das poucas mulheres a figurar na história do processamento de dados.
Estudou matemática e ajudou o colega Charles Baggage no desenvolvimento da primeira máquina de cálculo, além de ser responsável pelo algoritmo que poderia ser usado para calcular funções matemáticas.
Entre 1842 e 1843, elaborou algumas notas sobre a máquina analítica de Babbage, que foram republicadas mais de cem anos depois. Esta máquina foi reconhecida como o primeiro modelo de computador e as anotações da condessa como o primeiro algoritmo especificamente criado para ser implementado num computador. Ada B. King criou programas para a máquina, tornando-se a primeira programadora de computadores do mundo
sábado, julho 15, 2017
sexta-feira, julho 14, 2017
No Entardecer dos Dias de Verão
No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão ...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ...
Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir ...
Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa) - O Guardador de Rebanhos - Poema XLI
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão ...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ...
Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir ...
Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa) - O Guardador de Rebanhos - Poema XLI
quinta-feira, julho 13, 2017
Cantar Amália
Oiça a cantora brasileira Simone Bittencourt de Oliveira em entrevista à RTP Notícias, a propósito do seu Show Amália Que Perfeito Coração, no Meo Arena, que se realizou em 31.03.2016.
quarta-feira, julho 12, 2017
Ovelhinha
Ovelhinha situada na margem do rio Fornelo ou rio Carneiro, é uma pequena aldeia histórica muito bem preservada, da freguesia de Gondar, concelho de Amarante, no norte de Portugal.
Durante as Invasões Francesas, quando as tropas gaulesas batiam em retirada de Amarante, incendiaram Ovelhinha, nomeadamente as tropas do General Loison, de tal modo que ainda hoje conserva as ruínas de algumas casas então destruídas pelo fogo.
Esta pequena aldeia típica, de traça tradicional, tem casas em pedra granítica e alguns solares, como a Casa de Vila Seca, a Casa do Ribeiro ou a Casa de Ovelhinha, datada do século XVII (construída sobre rochas e junto ao leito do rio Carneiro na sua margem direita).
Mas, vale a pena visitar também a Capela de Santo Amaro que é local de romaria por altura das festas em honra do santo com o mesmo nome, a Capela de Ovelhinha, o Mosteiro de Gondar e a Igreja Paroquial de Ovelhinha.
Se visitar esta aldeia no verão, não deixe de passear pela sua praia fluvial criada nas margens do rio Fornelo ou, a Feira do Cavalinho (que acontece todos os meses) onde se vende um pouco de tudo, desde artefactos para a agricultura e gado, roupa e calçado, doces, cavalos, burros e outros animais de quinta.
Esta aldeia é importante também, porque o tão famoso Pão de Padronelo, teve a sua origem aqui na Aldeia de Ovelhinha!
As terras de moinhos são, quase sempre, terras de pão! E em Ovelhinha há inúmeros moinhos! Inicialmente, as azenhas que se encontram nas margens dos dois rios que atravessam Gondar – o Ovelha e o Carneiro – serviam para a moagem de cereais para consumo das famílias suas proprietárias mas depressa se alargaram ao uso comunitário e começaram a servir a população.
Foi neste lugar de Gondar que surgiu, assim, a primeira padaria a fabricar este pão e a dá-lo a conhecer às regiões situadas nas proximidades de Amarante.
O Pão de Ovelhinha, ou pão de quatro cantos é também conhecido por Pão de Padronelo.
Algumas padarias da região ainda o produzem nos moldes antigos, em forno de barro, aquecido a lenha.
Na Casa do Oleiro encontrará, também, preciosos exemplares de uma das artes maiores da região, o artesanato em barro preto.
Durante as Invasões Francesas, quando as tropas gaulesas batiam em retirada de Amarante, incendiaram Ovelhinha, nomeadamente as tropas do General Loison, de tal modo que ainda hoje conserva as ruínas de algumas casas então destruídas pelo fogo.
Esta pequena aldeia típica, de traça tradicional, tem casas em pedra granítica e alguns solares, como a Casa de Vila Seca, a Casa do Ribeiro ou a Casa de Ovelhinha, datada do século XVII (construída sobre rochas e junto ao leito do rio Carneiro na sua margem direita).
Mas, vale a pena visitar também a Capela de Santo Amaro que é local de romaria por altura das festas em honra do santo com o mesmo nome, a Capela de Ovelhinha, o Mosteiro de Gondar e a Igreja Paroquial de Ovelhinha.
Se visitar esta aldeia no verão, não deixe de passear pela sua praia fluvial criada nas margens do rio Fornelo ou, a Feira do Cavalinho (que acontece todos os meses) onde se vende um pouco de tudo, desde artefactos para a agricultura e gado, roupa e calçado, doces, cavalos, burros e outros animais de quinta.
Esta aldeia é importante também, porque o tão famoso Pão de Padronelo, teve a sua origem aqui na Aldeia de Ovelhinha!
As terras de moinhos são, quase sempre, terras de pão! E em Ovelhinha há inúmeros moinhos! Inicialmente, as azenhas que se encontram nas margens dos dois rios que atravessam Gondar – o Ovelha e o Carneiro – serviam para a moagem de cereais para consumo das famílias suas proprietárias mas depressa se alargaram ao uso comunitário e começaram a servir a população.
Foi neste lugar de Gondar que surgiu, assim, a primeira padaria a fabricar este pão e a dá-lo a conhecer às regiões situadas nas proximidades de Amarante.
O Pão de Ovelhinha, ou pão de quatro cantos é também conhecido por Pão de Padronelo.
Algumas padarias da região ainda o produzem nos moldes antigos, em forno de barro, aquecido a lenha.
Na Casa do Oleiro encontrará, também, preciosos exemplares de uma das artes maiores da região, o artesanato em barro preto.
terça-feira, julho 11, 2017
Uma Casa de Bonecas
Parece uma casa de bonecas, mas não é!
É uma casa do século XVI, situada no Largo Menino Deus em Lisboa, que mantém o seu traçado original.
A janela quadrada de adufa (estrutura feita de tabuinhas colocada na parte exterior de uma janela) confere uma imagem pitoresca à casa.
Este edifício devido ao seu tipicismo tornou-se um verdadeiro modelo para artistas plásticos nacionais e estrangeiros.
segunda-feira, julho 10, 2017
Mi ma nha San Jon
Oiça Tété Alhinho (cantora e compositora de Cabo Verde) em Mi ma nha San Jon que é tema do single com o mesmo nome.
domingo, julho 09, 2017
A Máquina de Lavar Louça
Josephine Cochrane ( 1839 - 1913) foi uma inventora dos E.UA.
Construiu a primeira máquina de lavar louça (mecânica), em 1886, em Shelbyville, embora tenha existido um dispositivo para lavar louça que foi patenteado em 1850, por Joel Houghton.
A máquina de lavar louça mecânica, de Josephine Cochrane, foi a base para os outros modelos que seguiram.
Construiu a primeira máquina de lavar louça (mecânica), em 1886, em Shelbyville, embora tenha existido um dispositivo para lavar louça que foi patenteado em 1850, por Joel Houghton.
A máquina de lavar louça mecânica, de Josephine Cochrane, foi a base para os outros modelos que seguiram.
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