sábado, maio 26, 2012

Rochas & Outros Recursos




Hoje sugiro-lhe que veja um trabalho de grupo, feito por algumas alunas do 10º B, da Escola Secundária do Lumiar.
Esta apresentação foi elaborada a propósito do tema os "Recursos do Subsolo" existentes em Portugal Continental.

sexta-feira, maio 25, 2012

África

Longe
    no começo
a roda
   ferramentas
 África 
Negro e marfim
     sementes
os ventos
     terra
animais
água
 madeira
 fogo
Negra macrotransição
    natureza
           poluição
pobreza
            fome
os ventos
    terra
          animais
extinção
Tribos perto do fim
Plínio Sgarbi

quinta-feira, maio 24, 2012

An Enemy

Vai ser adaptada ao cinema mais uma obra de José Saramago. Trata-se do filme “An Enemy”, que é uma adaptação de “O Homem Duplicado”, lançado em 2002. Embora seja trabalhoso fazer a adaptação da complexidade das emoções e da prosa arquitectadas por José Saramago, os realizadores vêem na sua obra uma fonte inesgotável de inspiração e não param de o tentar. Depois da versão cinematográfica de “Jangada de Pedra”, feita em 2002, da animação espanhola “A Maior Flor do Mundo”, baseada num conto de Saramago para crianças, em 2007, do “Ensaio Sobre a Cegueira”, em 2008, e finalmente “Embargo”, em 2010, chegou a vez de “O Homem Duplicado”, um thriller sobre a extinção da identidade numa sociedade que adora os padrões. O protagonista é Tertuliano Máximo Afonso (Jake Gyllenhaal) , um professor de história que leva uma vida cheia de tédio, quase à beira da depressão. Decide um dia assistir a um filme para combater o desânimo. O filme não tem nada de especial. Tertuliano fica, no entanto, completamente envolvido pelo enredo após identificar um dos actores como um sósia seu – na verdade, um sósia de Tertuliano no passado recente. Obcecado pelo que acredita ser o seu duplo, passa a perseguir o actor, numa sequência encadeada por eventos bizarros. Esta produção parece evidenciar a perseguição e o suspense propostos por Saramago, tendo em conta o título do filme: An Enemy. “An Enemy”, começa a ser filmado em 2013, pelo realizador canadiano, Denis Villenueve, que dirigiu “Incêndios” (2011), filme indicado para o Oscar de melhor filme em língua estrangeira.

terça-feira, maio 22, 2012

segunda-feira, maio 21, 2012

Canoas do Tejo

Carlos do Carmo, (1939) é um cantor e intérprete de fado português. É filho de Lucília do Carmo, outra conhecida fadista (já falecida). Carlos do Carmo cresceu em Lisboa, onde estudou. Na Suíça fez estudos de Hotelaria e aprendeu línguas estrangeiras. Iniciou a sua carreira artística em 1964, embora tenha gravado o primeiro disco com nove anos. Representou Portugal no XXI Festival Eurovisão da Canção em 1976, com o tema Flor de Verde Pinho, adaptado do poema de Manuel Alegre. De entre muitas outras, as suas canções mais conhecidas são, Os Putos, Um Homem na Cidade, Canoas do Tejo, O Cacilheiro, Lisboa Menina e Moça, Duas Lágrimas de Orvalho e Bairro Alto. Realizou numerosas digressões, tendo actuado no Olympia de Paris, na Ópera de Frankfurt, na Ópera de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro ou no Hotel Savoy de Helsínquia. Em Portugal, tem feito espectáculos na Fundação Calouste Gulbenkian, no Mosteiro dos Jerónimos, no Casino Estoril e no Centro Cultural de Belém. Em 2003 ganhou o Prémio José Afonso, na sequência do qual foi publicado o livro "Carlos do Carmo, do Fado e do Mundo", uma entrevista biográfica realizada por Viriato Teles. Entre numerosos outros prémios, foi-lhe atribuído o Globo de Ouro de Mérito e da Excelência, o Prémio Consagração de Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique e o Prémio Goya para Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade, em 2008.
Com uma carreira rica, quer a nível internacional quer a nível nacional, não poderia deixar de referir o facto de ter apadrinhado o candidatura do Fado a Património Mundial da Humanidade. Ouça, então, Carlos do Carmo em Canoas do Tejo, um dos seus temas mais emblemáticos.

domingo, maio 20, 2012

Em todas as ruas te encontro

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessa a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é o seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny