O RMS Titanic foi um navio de passageiros britânico, operado pela White Star Line, e construído pelos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast.
Projetado pelos engenheiros navais Alexander Carlisle e Thomas Andrews, a sua construção começou em março de 1909 e o lançamento ao mar ocorreu em maio de 1911. O Titanic foi concebido para ser o navio mais luxuoso e mais seguro da sua época, dando origem à lenda de que seria "inafundável".
Este transatlântico partiu em viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque, em 10 de abril de 1912, passando por Cherbourg-Octeville, na França, e por Queenstown, na Irlanda.
Colidiu com um iceberg, na proa dianteira do lado direito, às 23h40 do dia 14 de abril, naufragando na madrugada do dia seguinte, com mais de 1 500 pessoas a bordo. Foi um dos maiores desastres marítimos em tempos de paz de toda a história. O seu naufrágio destacou vários pontos fracos do projeto, deficiências nos procedimentos de evacuação de emergência e falhas nas regulamentações marítimas. Comissões de inquérito foram instauradas quer nos Estados Unidos quer no Reino Unido, acarretando mudanças nas leis internacionais de navegação, que permanecem em vigor mais de um século depois.
Veja agora no vídeo abaixo, as imagens reais da Tragédia do Titanic.
"Mãe, como é que pode ser tudo branco?" Assista ao vídeo abaixo onde se fala de coisas sérias com muito humor.
Nele Muhammad Ali(ou Cassius Clay), fala sobre representatividade negra em 1971.
A lenda do boxe, Muhammad Ali(1946 - 2016), explicou como costumava questionar a mãe sobre a representatividade negra nos Estados Unidos. Este é um trecho de uma entrevista que Ali concedeu à BBC em 1971. Aí o boxeur conta que era uma criança curiosa e que sempre observou a infinidade de objetos e pessoas brancas, incluindo literatura, media e até produtos domésticos. Isso o levou a questionar a mãe procurando saber por que os negros não eram representados da mesma maneira.
Além de pugilista afamado, Ali foi poeta e um grande defensor dos direitos civis da população negra, pelo que a sua vida transcendeu os limites do desporto.
O Bogolan , também conhecido como bogolanfini, é um têxtil africano cuja técnica e iconografia distintas foram adaptadas a diversos mercados e materiais. Bogolanfini é uma palavra Bambara que descreve esta técnica de tingimento têxtil; bogo significa "terra" ou "lama", lan significa "com" ou "por meio de" e fini significa "tecido". Cada símbolo aí pintado tem um significado. O tingimento tradicional é feito por mulheres e a técnica é passada de mães para filhas.
O tecido é originário do Mali, onde é feito e usado há gerações. Os padrões geométricos ousados do tecido e os ricos tons de terra tornam-no distinto e facilmente adaptável a novos contextos. Os tecidos Bogolan, termo que significa tecido de lama, é uma tradição entre os Bambara, etnia maioritária do Mali.
No passado, o bogolan era feito exclusivamente por mulheres, que o criavam para uso em contextos rituais específicos e que aprenderam as técnicas e os padrões com as suas mães e outras parentes mais velhas. A confecção do bogolan requer conhecimento técnico e domínio dos vários símbolos do tecido. Durante as últimas duas décadas, novas técnicas, formas e significados levaram o bogolan aos mercados internacionais, embora o tecido continue a ser feito e usado nos seus contextos originais.
O recente aumento da popularidade dos bogolans mudou a vida de algumas destas mulheres, que agora vendem tecidos para colecionadores de arte e ensinam aspirantes a artistas bogolans, que são principalmente jovens de Bamako, capital do Mali.
Na América do Norte, onde os padrões do tecido foram adaptados a uma ampla gama de produtos, esse tecido é comercializado como "tecido de lama".
Embora o bogolan esteja associado a vários grupos étnicos do Mali, a versão Bambara foi a que se tornou mais conhecida fora do Mali.
O Bogolan é único em técnica e estilo, o que o torna um tecido particularmente atraente para artistas e designers contemporâneos. Muitos também se sentem atraídos pelo facto do bogolan ser exclusivamente do Mali, não sendo, portanto, fabricado em mais nenhum outro lugar do mundo.
Veja agora os vídeos abaixo que lhe dão a conhecer este tipo de património cultural.
Ronda é uma pequena cidade da Andaluzia (Espanha) situada no cimo de um penhasco.
Ronda, capital do município com o mesmo nome, está inserida na província de Málaga. Tem uma de área 481 km² e uma população de 35836 habitantes (2006) o que perfaz uma densidade populacional de 72,68 hab/km².
Esta pequenina cidade fortificada já nasceu cheia de peculiaridades.
Ronda é considerada a cidade-berço das touradas e cresceu sobre dois penhascos muito profundos separados por um precipício onde corre o rio Guadalevin.
Uma ponte (Puente Nuevo é uma ponte que tem um miradouro para desfrutar das vistas panorâmicas), que é considerada uma obra-prima da engenharia, liga desde o século XVIII as duas metades da cidade: a cidade nova, fundada aproximadamente no século XV, e a cidade velha, que data da ocupação moura.
A Plaza de Toros da cidade nova, uma lendária praça de touros do século XVIII, é um dos pontos de referência mais reconhecidos da cidade.
Outro local que vale a pena visitar é o palácio de Mondragon, que mistura arquitetura mourisca (o pátio) com a arquitetura renascentista, foi construído em 1314. Foi usado pela rainha Isabel e pelo rei Fernando como a sua residência principal quando visitavam Ronda.
Hoje abriga o Museu Municipal de Ronda, que apresenta uma coleção permanente sobre a história da localidade e exemplos de tumbas romanas e árabes.
Ronda está classificada pelo Lonely Planet e pelo Condé Nast Traveler como um dos destinos que vale a pena visitar pelo menos uma vez na vida.
Nada como estar na praia, debaixo de uma Casuarina, a ler um bom livro, de preferência na restinga do Lobito (Angola).
As Casuarinas são espécies lenhosas exóticas, também cultivadas em Portugal. Existem várias, por exemplo, no Parque Oeste em Lisboa.
O seu nome específico é derivado da palavra malaia que designa o casuar, kasuari, uma alusão à similaridade entre as penas daquela ave e a folhagem das plantas do género Casuarina.
Casuarina é um género que agrupa 17 espécies de árvores e arbustos da família Casuarinaceae, caracterizado por ostentar ramos esbeltos e delicados, com folhas reduzidas a escamas, o que lhe confere um aspeto semelhante a pinheiros esbeltos. O fruto é lenhoso, de forma oval, assemelhando-se superficialmente a uma pequena pinha. A resina exsudada por algumas casuarinas é comestível e era utilizada como alimento pelos povos aborígenes da Austrália.
A sua distribuição natural está centrada na Australásia e ilhas do Pacífico ocidental, sendo hoje comum nas regiões tropicais e subtropicais e mesmo em algumas regiões temperadas menos sujeitas a geadas. Contudo, como aparece em múltiplas regiões, algumas espécies são consideradas localmente como plantas invasoras.
Como o seu crescimento é rápido (podendo atingir até 30 m de altura) é indicada no controle da erosão de dunas e em áreas muito degradadas, como por exemplo de minas abandonadas. Serve também como quebra-vento. A madeira da casuarina é muito dura e pode ser utilizada para uma infinidade de coisas, apesar de ser difícil de trabalhar. Na Austrália é comum o seu uso na construção civil, em móveis, barcos, postes, cercas, telhas e artesanato. As Casuarinas apresentam um dos maiores índices caloríferos entre as madeiras, servindo como excelente carvão depois de seca.
O Brownie é uma sobremesa de chocolate, típica da gastronomia dos Estados Unidos. Na prática é um bolo (que não cresce), feito num tabuleiro, que depois é partido em pequenos quadrados.
Geralmente é acompanhado por sorvete ou gelado, mas pode também ter uma cobertura de geleia de damasco e pedaços de nozes na massa.
O brownie é feito tradicionalmente com apenas cinco ingredientes: açúcar, chocolate, manteiga, farinha e ovos.
Porém, com o tempo, outros ingredientes foram sendo acrescentados à receita, como nozes, castanhas e frutas secas, o que torna esta sobremesa ainda mais saborosa.
O "Larousse Gastronomique" afirma que a primeira receita escrita de brownies apareceu no "The Boston Cooking-School Cook Book", em 1896, da autora Fannie Farmer, mas eram biscoitos feitos com melaço. O nome, que também aparece no Sears, Roebuck Catalogue, refere-se contudo aos brownies, um tipo de duende do folclore anglo-saxão. O nome teria sido tornado famoso depois da edição de "The Brownies, Their Book" por Palmer Cox, em 1887.
Os brownies, tal como os conhecemos hoje, aparecem na edição de 1906 do "The Boston Cooking-School Cook Book", ou seja, no inicio do século 20.
Em 1907, apareceu outra receita no "Lowney’s Cook Book Illustrated", na qual a Sra. Howard aumentou um ovo e uma tablete de chocolate, para obter um brownie ainda mais saboroso, e chamou-lhe "Brownies de Bangor". Aparentemente, esta receita deu origem a uma teoria, segundo a qual uma mulher de Bangor (no Maine) teria sido a inventora do brownie, tal como se encontra escrito na "The Oxford Encyclopedia of Food and Drink in America".
A criação do Brownie está, pois, cercada de inúmeras lendas e mitos, e por isso não existe uma confirmação exata sobre a região onde esta sobremesa surgiu pela primeira vez. No entanto, muitos dados históricos apontam para a região de "New England", no nordeste dos EUA.
Das várias lendas que existem sobre a origem do Brownie, a mais famosa conta que uma dona de casa estava a fazer um bolo de chocolate, e esqueceu-se de colocar fermento em pó na receita. Após cozer o bolo percebeu que este não tinha crescido, contudo, a dona de casa resolveu servi-lo assim mesmo, cortando-o em fatias planas.
Certo, certo, é que esta receita americana se espalhou pelo resto do mundo e se transformou numa sobremesa da moda.
Se não a conhece e a deseja experimentar, aqui lhe deixo uma receita.
Ingredientes:
150 g de chocolate meio amargo
50 g de manteiga em cubos
1/2 chávena (chá) de açúcar mascavado
5 colheres (sopa) de açúcar
2 ovos
1 colher (chá) de essência de baunilha
1/2 chávena (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio (opcional)
1 chávena (chá) de nozes picadas
Preparação:
Numa panela, coloque o chocolate e a manteiga e leve ao fogo em banho-maria, até obter um creme homogéneo.
Brownie do hotel Palmer House Hotel
Adicione o açúcar mascavado e o açúcar normal e mexa até estar bem dissolvido.
Num recipiente, bata os ovos com a essência de baunilha e misture ao creme de chocolate.
Adicione depois a farinha de trigo, o bicarbonato e as nozes.
Despeje a massa numa forma retangular (23 cm x 32 cm), untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo e leve ao forno médio (180°C), pré-aquecido, por cerca de 20 minutos.
Desenforme e deixe arrefecer. Corte em quadrados e sirva.