No Dia da Europa, aqui vai mais uma proposta de passeio, desta feita pela Europa Fora.
Vamos das Portas de Brandenburgo, em Berlim, ao Museu Guggenheim de Bilbao, do Arco do Triunfo de Paris ao Palácio dos Doges em Veneza, ou ao Coliseu, em Roma, passando pela London Bridge e pela Torre de Belém, em Lisboa.
O timelapse que se segue não exclui as espectaculares obras contemporâneas existentes em várias capitais, todas retratadas à noite, sob iluminação artificial, são imagens que enriquecem os olhos e emocionam.
Diz o seu autor, Luke Shepard, estudante da American University em Paris; "este vídeo é uma celebração do brilho e da diversidade da arquitectura Europa afora".
Luke e uma amiga viajaram durante três meses por 36 cidades em 21 países europeus com a ambição de "capturar algumas das grandes estruturas arquitectónicas europeias de uma forma nova, diferente".
O vídeo é composto de milhares de fotos transformadas em vídeo, com o objectivo de "inspirar a apreciação por essas obras-primas realizadas pela mão do homem".
Ora veja. Vale bem a pena.
sábado, maio 09, 2015
sexta-feira, maio 08, 2015
Touro
O que é que brilha sem
Ser ouro? – A mulher de Touro!
É a companheira perfeita
Quando levanta ou quando deita.
Mas é mulher exclusivista
Se não tem tudo, faz a pista.
Depois, que dona-de-casa…
E a noite ainda manda brasa.
Sua virtude: a paciência
Seu dia bom: a sexta-feira
Sua cor propícia: o verde
As flores dos seus pendores:
Rosa, flor de macieira.
Vinícius de Moraes
*
Ser ouro? – A mulher de Touro!
É a companheira perfeita
Quando levanta ou quando deita.
Mas é mulher exclusivista
Se não tem tudo, faz a pista.
Depois, que dona-de-casa…
E a noite ainda manda brasa.
Sua virtude: a paciência
Seu dia bom: a sexta-feira
Sua cor propícia: o verde
As flores dos seus pendores:
Rosa, flor de macieira.
Vinícius de Moraes
*
quinta-feira, maio 07, 2015
O Mundo de Oníris
O livro "As 7 Cores de Oníris", é a primeira obra de Rita Vilela.
Rita Vilela (1964) é uma escritora portuguesa do início do século XXI, licenciada em Psicologia.
A sua obra desenvolve-se em géneros literários variados, com predominância para a Literatura infantojuvenil. As 7 Cores de Oníris, obra de fantasia e aventura, foi publicado em 2008.
Sinopse
"Em resposta à Guerra, uma cadeia montanhosa praticamente intransponível divide Oníris em sete partes, separando as sete raças humanas por cada um dos novos territórios. Reza a lenda que representantes das diferentes raças terão agora de se unir, ultrapassando as suas diferenças, para conseguir superar as provas de Deo - o deus criador - e recuperar a harmonia e a unidade do seu mundo.
Bigo, Seara, Norma, Kanel e os gémeos Lyra e Aryl, nas suas aventuras, transportam-nos através de Oníris e dão-nos a conhecer as origens e as histórias deste mundo singular. Mas o grupo não poderá vencer o grande desafio enquanto elementos das sete raças não trabalharem juntos para o mesmo objectivo, e há forças que se movem para lhes dificultar essa tarefa. Os deuses estão atentos e tomam partido"...
Esta história mágica, que para além da componente de acção e aventura, nos fala das pessoas, dos sentimentos que as unem e da forma com reagem às dificuldades, deu origem a uma saga, a Saga de Oníris (veja aqui), constituída pelos seguintes livros: "As 7 Cores de Oníris"; "Oníris – O Grande desafio" e "Oníris – A Dádiva dos Deuses".
Rita Vilela (1964) é uma escritora portuguesa do início do século XXI, licenciada em Psicologia.
A sua obra desenvolve-se em géneros literários variados, com predominância para a Literatura infantojuvenil. As 7 Cores de Oníris, obra de fantasia e aventura, foi publicado em 2008.
Sinopse
"Em resposta à Guerra, uma cadeia montanhosa praticamente intransponível divide Oníris em sete partes, separando as sete raças humanas por cada um dos novos territórios. Reza a lenda que representantes das diferentes raças terão agora de se unir, ultrapassando as suas diferenças, para conseguir superar as provas de Deo - o deus criador - e recuperar a harmonia e a unidade do seu mundo.
Bigo, Seara, Norma, Kanel e os gémeos Lyra e Aryl, nas suas aventuras, transportam-nos através de Oníris e dão-nos a conhecer as origens e as histórias deste mundo singular. Mas o grupo não poderá vencer o grande desafio enquanto elementos das sete raças não trabalharem juntos para o mesmo objectivo, e há forças que se movem para lhes dificultar essa tarefa. Os deuses estão atentos e tomam partido"...
Esta história mágica, que para além da componente de acção e aventura, nos fala das pessoas, dos sentimentos que as unem e da forma com reagem às dificuldades, deu origem a uma saga, a Saga de Oníris (veja aqui), constituída pelos seguintes livros: "As 7 Cores de Oníris"; "Oníris – O Grande desafio" e "Oníris – A Dádiva dos Deuses".
quarta-feira, maio 06, 2015
As Ilhas do Ontem e do Amanhã
As ilhas Diómedes são ilhas rochosas de origem vulcânica, pertencentes à Rússia e aos Estados Unidos e que se situam no estreito de Bering.
O conjunto é formado por duas ilhas, distanciadas apenas 4 km uma da outra: A ilha de Ratmanov ou Grande Diómedes pertencente à Rússia, e a Pequena Diómedes, que está na posse dos Estados Unidos.
A Diómede Menor chama-se em Inupiaq, de Ignaluk (ou Ilha Krusenstern), está próxima do Alasca, tem uma área de 7,3 km² e cerca de 140 habitantes.
A Maior, também é conhecida por ilha de Ratmanov Imaqliq, Inaliq, Nunarbuk, tem uma área de 29 km² e é desabitada.
Hoje há um povoamento esquimó, na cidade de Diómede, no oeste da ilha da Diómede Menor, com aproximadamente 140 pessoas e 30 edificações.
Segundo os entendidos no assunto, este local é habitado há cerca de 3000 anos e servia como base para os caçadores esquimós.
Aqui a vida não é fácil. Mas, existe o básico: uma escola, um posto de saúde, geradores de energia, tanques para armazenamento de água de uma fonte, internet, TV por satélite, telefone e uma lojinha que vende roupas, comida, armas, munições e combustível. O que aqui não existir, é encomendado no Walmart de Anchorage, no continente.
Estas ilhas têm algo inusitado: no inverno, o mar que as separa, congela e… dá para ir a pé de uma para a outra.
Há anos que está proposto um projecto de construção de uma ponte intercontinental (Ponte Intercontinental da Paz) passando pelas ilhas Diómedes e que permitiria o trânsito entre o Alasca e o Extremo Oriente russo.
Mas, ainda há outra curiosidade relativamente às Diómedes. Elas são atravessadas pela linha internacional de mudança de data, pelo que são conhecidas também pela ilha do Ontem e a Ilha do Amanhã (a ilha russa está sempre um dia adiante da ilha norte-americana) ou seja qualquer percurso
entre elas terá uma diferença de 24 horas....
Humberto Eco, no romance "A Ilha do dia antes" explora muito bem as particularidades de viver nas Diómedes...
Então fique a conhecer melhor, através da apresentação e do vídeo que se seguem, estas duas ilhas onde os EUA e a Rússia, o Leste e o Oeste se encontram. Este é o ponto de encontro, não só de dois continentes, de dois países, mas também de duas culturas diferentes. E agora o vídeo.
O conjunto é formado por duas ilhas, distanciadas apenas 4 km uma da outra: A ilha de Ratmanov ou Grande Diómedes pertencente à Rússia, e a Pequena Diómedes, que está na posse dos Estados Unidos.
A Diómede Menor chama-se em Inupiaq, de Ignaluk (ou Ilha Krusenstern), está próxima do Alasca, tem uma área de 7,3 km² e cerca de 140 habitantes.
A Maior, também é conhecida por ilha de Ratmanov Imaqliq, Inaliq, Nunarbuk, tem uma área de 29 km² e é desabitada.
Hoje há um povoamento esquimó, na cidade de Diómede, no oeste da ilha da Diómede Menor, com aproximadamente 140 pessoas e 30 edificações.
Segundo os entendidos no assunto, este local é habitado há cerca de 3000 anos e servia como base para os caçadores esquimós.
Aqui a vida não é fácil. Mas, existe o básico: uma escola, um posto de saúde, geradores de energia, tanques para armazenamento de água de uma fonte, internet, TV por satélite, telefone e uma lojinha que vende roupas, comida, armas, munições e combustível. O que aqui não existir, é encomendado no Walmart de Anchorage, no continente.
Estas ilhas têm algo inusitado: no inverno, o mar que as separa, congela e… dá para ir a pé de uma para a outra.
Há anos que está proposto um projecto de construção de uma ponte intercontinental (Ponte Intercontinental da Paz) passando pelas ilhas Diómedes e que permitiria o trânsito entre o Alasca e o Extremo Oriente russo.
Mas, ainda há outra curiosidade relativamente às Diómedes. Elas são atravessadas pela linha internacional de mudança de data, pelo que são conhecidas também pela ilha do Ontem e a Ilha do Amanhã (a ilha russa está sempre um dia adiante da ilha norte-americana) ou seja qualquer percurso
entre elas terá uma diferença de 24 horas....
Humberto Eco, no romance "A Ilha do dia antes" explora muito bem as particularidades de viver nas Diómedes...
Então fique a conhecer melhor, através da apresentação e do vídeo que se seguem, estas duas ilhas onde os EUA e a Rússia, o Leste e o Oeste se encontram. Este é o ponto de encontro, não só de dois continentes, de dois países, mas também de duas culturas diferentes. E agora o vídeo.
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terça-feira, maio 05, 2015
Cartas do Meu Magrebe
"Cartas do Meu Magrebe" é um livro de Ernesto de Sousa, publicado pela Tinta da China (em 2011) e inserido na sua colecção de literatura de viagens.
Ernesto de Sousa (1921 — 1988). iniciador do movimento cineclubista em Portugal, foi criador, investigador e crítico de arte, actividades a que dedicou toda a sua vida.
Entregou-se, desde muito jovem, ao estudo da arte e da fotografia. Espírito aberto, polémico, pioneiro em muitas das coisas em que se empenhou, exerceu uma vasta acção no campo artístico: artes visuais, cinema, teatro, jornalismo, rádio, crítica e ensaio. Como realizador, é reconhecido como um dos fundadores do chamado Novo Cinema (Dom Roberto - 1962), filme que inaugura o movimento, com Os Verdes Anos, de Paulo Rocha.
Não seria no entanto o cinema o seu meio de expressão mais assíduo. De um modo diversificado e prolífero, faz-se notar noutras artes, dedicando muito do seu tempo à fotografia.
O Magrebe, que significa "poente" ou "ocidente" é a região noroeste da África.
Em sentido restrito, ("Pequeno Magrebe" ou Magrebe Central) inclui Marrocos, o Sahara Ocidental, a Argélia e a Tunísia. O "Grande Magrebe" inclui também a Mauritânia e a Líbia. Na época do Império Romano, esta região era conhecida como África menor.
A região foi dominada pelos árabes e pela sua religião, o Islão, durante mais de 1300 anos. A Argélia e a Líbia são países grandes e grande parte do seu território é desértico. Porém, tanto um como o outro, e ainda a Tunísia, possuem reservas abundantes de petróleo e gás natural. A agricultura, tornada possível através de projectos de irrigação, é ainda importante para a região. Muitos habitantes são nómadas, andando de terra em terra com as suas manadas ou rebanhos.
No prefácio ao livro "Cartas do Meu Magrebe", Isabel do Carmo conta a história destas crónicas (acompanhadas por fotografias) magrebinas, escritas no início dos anos 60, com o Magrebe em convulsão independentista, e o fim da guerra da Argélia.
Sinopse
"Cartas do Meu Magrebe é o registo sentido, assente na curiosidade e aberto ao imprevisto de uma viagem que não se esgota nos caminhos. Gestos de cortesia, rotinas de um património monumental ou a partilha de momentos que se tornam tão mais significativos quanto surgem do acaso têm, para o autor, tanta ou mais importância que o percurso. Apesar disso, não deixa de se notar o discurso datado, e não tanto pelos factos referidos – e hoje pouco presentes na memória mais recente, como a guerra pela independência da Argélia – , mas antes pela própria linguagem, um misto de militância e excesso de enlevo perante um território cultural pelo qual o autor tem profunda devoção".
Ernesto de Sousa (1921 — 1988). iniciador do movimento cineclubista em Portugal, foi criador, investigador e crítico de arte, actividades a que dedicou toda a sua vida.
Entregou-se, desde muito jovem, ao estudo da arte e da fotografia. Espírito aberto, polémico, pioneiro em muitas das coisas em que se empenhou, exerceu uma vasta acção no campo artístico: artes visuais, cinema, teatro, jornalismo, rádio, crítica e ensaio. Como realizador, é reconhecido como um dos fundadores do chamado Novo Cinema (Dom Roberto - 1962), filme que inaugura o movimento, com Os Verdes Anos, de Paulo Rocha.
Não seria no entanto o cinema o seu meio de expressão mais assíduo. De um modo diversificado e prolífero, faz-se notar noutras artes, dedicando muito do seu tempo à fotografia.
O Magrebe, que significa "poente" ou "ocidente" é a região noroeste da África.
Em sentido restrito, ("Pequeno Magrebe" ou Magrebe Central) inclui Marrocos, o Sahara Ocidental, a Argélia e a Tunísia. O "Grande Magrebe" inclui também a Mauritânia e a Líbia. Na época do Império Romano, esta região era conhecida como África menor.
A região foi dominada pelos árabes e pela sua religião, o Islão, durante mais de 1300 anos. A Argélia e a Líbia são países grandes e grande parte do seu território é desértico. Porém, tanto um como o outro, e ainda a Tunísia, possuem reservas abundantes de petróleo e gás natural. A agricultura, tornada possível através de projectos de irrigação, é ainda importante para a região. Muitos habitantes são nómadas, andando de terra em terra com as suas manadas ou rebanhos.
No prefácio ao livro "Cartas do Meu Magrebe", Isabel do Carmo conta a história destas crónicas (acompanhadas por fotografias) magrebinas, escritas no início dos anos 60, com o Magrebe em convulsão independentista, e o fim da guerra da Argélia.
Sinopse
"Cartas do Meu Magrebe é o registo sentido, assente na curiosidade e aberto ao imprevisto de uma viagem que não se esgota nos caminhos. Gestos de cortesia, rotinas de um património monumental ou a partilha de momentos que se tornam tão mais significativos quanto surgem do acaso têm, para o autor, tanta ou mais importância que o percurso. Apesar disso, não deixa de se notar o discurso datado, e não tanto pelos factos referidos – e hoje pouco presentes na memória mais recente, como a guerra pela independência da Argélia – , mas antes pela própria linguagem, um misto de militância e excesso de enlevo perante um território cultural pelo qual o autor tem profunda devoção".
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segunda-feira, maio 04, 2015
Transfagarasan
A Transfagarasan (DN7C) é a 2ª mais alta estrada pavimentada da Roménia, depois da Transalpina.
Esta estrada começa próximo da aldeia de Bascov, que se localiza junto da cidade de Pitesti, e termina no cruzamento entre a DN1 e Sibiu.
A Transfagarasan é também conhecida como a "Loucura de Ceausescu" (Ceaușescu's Folly). Foi construída nos anos 70, como uma estrada militar com fins estratégicos, em resposta à invasão soviética da Checoslováquia. A Transfagarasan serviu para proteger as fronteiras externas do país, como preparação para uma incursão semelhante.
São 90 km de curvas e contra-curvas que atravessam (de norte a sul) as secções mais altas dos Cárpatos do sul, onde se situam os cumes mais altos da Roménia (Moldoveanu e Negoiu).
Esta estrada liga as regiões históricas da Transilvânia (montanhas Fagaras) e da Wallachia, e as cidades de Sibiu e Pitești.
Se quiser fazer um passeio virtual por esta região basta ver os dois vídeos que se seguem. Aqui está o primeiro. Vale bem a pena vê-lo.
Top Gear Transfagarasan Romania (2009) Amazing from BOMBJACK on Vimeo.
E agora o segundo.
Esta estrada começa próximo da aldeia de Bascov, que se localiza junto da cidade de Pitesti, e termina no cruzamento entre a DN1 e Sibiu.
A Transfagarasan é também conhecida como a "Loucura de Ceausescu" (Ceaușescu's Folly). Foi construída nos anos 70, como uma estrada militar com fins estratégicos, em resposta à invasão soviética da Checoslováquia. A Transfagarasan serviu para proteger as fronteiras externas do país, como preparação para uma incursão semelhante.
São 90 km de curvas e contra-curvas que atravessam (de norte a sul) as secções mais altas dos Cárpatos do sul, onde se situam os cumes mais altos da Roménia (Moldoveanu e Negoiu).
Esta estrada liga as regiões históricas da Transilvânia (montanhas Fagaras) e da Wallachia, e as cidades de Sibiu e Pitești.
Se quiser fazer um passeio virtual por esta região basta ver os dois vídeos que se seguem. Aqui está o primeiro. Vale bem a pena vê-lo.
Top Gear Transfagarasan Romania (2009) Amazing from BOMBJACK on Vimeo.
E agora o segundo.
domingo, maio 03, 2015
Para os Braços da Minha Mãe
Hoje, Dia da Mãe, proponho-lhe que oiça Pedro Abrunhosa em "Para os Braços da Minha Mãe", com a participação especial de Camané (do Álbum "Contramão").
Cheguei ao fundo da estrada
Duas léguas de nada
Não sei que força me mantém
É tão cinzenta a alemanha
E a saudade tamanha
E o verão nunca mais vem
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa
Que a noite já aí vem
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Trouxe um pouco de terra
Cheira a pinheiro e a serra
Voam pombas
No beiral
Fiz vinte anos no chão
Na noite de amsterdão
Comprei amor
Pelo jornal
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa
Que a noite já aí vem
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Vim em passo de bala
Um diploma na mala
Deixei o meu amor p'ra trás
Faz tanto frio em paris
Sou já memória e raiz
Ninguém sai donde tem paz
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa
Que a noite já aí vem
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Quero voltar
Para os braços da minha mãe?
Huumm?
Cheguei ao fundo da estrada
Duas léguas de nada
Não sei que força me mantém
É tão cinzenta a alemanha
E a saudade tamanha
E o verão nunca mais vem
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa
Que a noite já aí vem
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Trouxe um pouco de terra
Cheira a pinheiro e a serra
Voam pombas
No beiral
Fiz vinte anos no chão
Na noite de amsterdão
Comprei amor
Pelo jornal
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa
Que a noite já aí vem
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Vim em passo de bala
Um diploma na mala
Deixei o meu amor p'ra trás
Faz tanto frio em paris
Sou já memória e raiz
Ninguém sai donde tem paz
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa
Que a noite já aí vem
Quero voltar
Para os braços da minha mãe
Quero voltar
Para os braços da minha mãe?
Huumm?
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