sábado, setembro 29, 2018

A Casa Escondida do Porto

Igreja das Carmelitas, Casa Escondida e a Igreja do Carmo
No Porto, a grande maioria dos turistas que passa pelas fachadas, que vê na imagem ao lado, não percebe, à primeira vista, que está na verdade diante de duas igrejas.
O gigante painel lateral em azulejos impressiona e as fachadas barrocas também.
Mas, na verdade, estamos diante das Igrejas do Carmo e das Carmelitas pertencentes a duas ordens distintas fundadas nos séculos XVII e XVI. O que ninguém nunca reparou é que entre elas existe uma Casa Escondida...
Sim, as duas Igrejas estão separadas por uma pequena casa...
É certamente a casa mais estreita do Porto e provavelmente de Portugal, concorrendo com várias casas estreitas existentes no mundo.
A Igreja das Carmelitas  foi construída entre 1616 e 1628.
Em 1736, é fundada a Ordem Terceira do Carmo, que a principio tinha a sua sede no Convento dos Carmelitas Descalços, bem ali ao lado, mas em 1752 foi cedido o terreno ao lado da Igreja dos Carmelitas para a construção da Igreja do Carmo.
Parece que naquela altura não era permitido pelo Vaticano a construção de duas igrejas assim, uma ao lado da outra, e foi por isso que foi construída esta pequena e estreita casa entre as duas igrejas.
A casa serviu de residência para alguns capelães e em algumas situações também abrigou artistas que faziam trabalhos na decoração da Igreja e médicos que trabalhavam no hospital da Ordem.
Nos últimos tempos viveram  lá o sacristão e o zelador da Igreja.
Também foram ali realizadas reuniões secretas nos tempos das Invasões Francesas, entre 1807 e 1811,  no período do Liberalismo, entre 1828 e 1834, durante o Cerco do Porto entre 1832 e 1833, depois da Proclamação da República em 1910 e também durante o período de perseguição às Ordens religiosas.
Se as paredes da Casa Escondida falassem, ouviríamos muito sobre a história da cidade do Porto.
Cidade esta que passa bem à frente da Casa Escondida , sendo que do seu interior é possível ver o edifício da Reitoria da Universidade do Porto e toda a movimentação ao redor.
Após 250 anos, a Casa Escondida, desconhecida também pela maioria dos locais, está agora aberta ao público para visita. 
Surpreendentemente, apesar de muito estreita, esta casa de 3 pisos tem várias divisões, com um mínimo de conforto... Dispõe inclusive de uma cozinha. Tudo em óptimo estado de conservação.
Aqui está um segredo desvendado, fechado há 250 anos e que agora também pode visitar.
O valor do bilhete é de 3 euros (abril/2018) e inclui a visita à Casa Escondida, à Igreja do Carmo, às Catacumbas e à Sacristia.

sexta-feira, setembro 28, 2018

Águas Formosas





Águas Formosas é uma cidade pequena que está localizada no estado de Minas Gerais. (É) uma cidade boa de se viver, mas, não é bem como aqui, que tem muitos lugares bons para ir.









Águas Formosas tem algumas atrações excelentes (ao longo) do ano. A minha preferida é a Cavalgada (de São Boaventura).
O povo mineiro é bem humilde e simpático.
Defeitos? Muitos, mas, ninguém é perfeito!
A. K. Amaral Macedo. - 11º E

quinta-feira, setembro 27, 2018

Essa Dama Bate Bué!

Essa Dama Bate Bué! é um livro da escritora angolana Yara Monteiro (1979).
Yara Monteiro tem as suas raízes familiares no Planalto Central de Angola e no Norte de Portugal. Com dois anos de idade, vem com a mãe e a família materna para Portugal e cresce na Margem Sul. É na adolescência, que estimulada pela sua professora de Português, começa ativamente a escrever.
Em 2015, enquanto vive no Brasil inicia a sua busca de conexão interior e em 2016 embarca numa viagem xamânica pela Amazónia que modifica a sua vida.
Hoje está casada, vive no Alentejo, e dedica-se à escrita e às artes plásticas.
Sinopse:
Entre a sátira e a tragédia, o abandono e a ruptura, esta é uma história de autodescoberta. Um romance contemporâneo, urbano e feminino, passado numa Luanda do começo do século XXI, caótica, de flagrantes contrastes sociais, aguarela em que tragédia e comédia roçam ombros.

terça-feira, setembro 25, 2018

Arte Pública

O que é a Arte Pública?
Não existe uma definição que agrade a toda a gente. Mas, partindo daquela que é utilizada com mais frequência, ou seja, a arte pública é arte para todos, sugiro-lhe que veja a excelente apresentação que se segue, e que mostra belíssimos exemplos de Arte Pública.
Não perca esta oportunidade.
Ora veja!

segunda-feira, setembro 24, 2018

Expedição Fotográfica

Assista a esta bela Expedição Fotográfica realizada por Richard Sidey
Richard Sidey é um cineasta e fotógrafo de natureza e vida selvagem que vive em Wanaka, na Nova Zelândia.
Depois de concluir o Bacharelado em Design de Comunicação Visual em 2004, Richard especializou-se em cinema ambiental e fotografia de natureza, documentando as regiões polares, áreas remotas e vida selvagem por mais de uma década antes de co-fundar a empresa de produção Galaxiid em 2016. A Galaxiid visa explorar, elevar e estabelecera ligação de todos nós com a natureza através de experiências imersivas.

domingo, setembro 23, 2018

Lágrimas Negras

Oiça Bebo e Chucho Valdés em Lágrimas Negras. 
Chucho Valdés (1941), é um pianista cubano de jazz, fundador do grupo Irakere. Seu pai, Bebo Valdés (1918-2013), foi também pianista de referência na música cubana.
Y aunque tú me has echado en el abandono
Y aunque tú has muerto mis ilusiones
En vez de maldecirte con justo encono
En mis sueños te colmo
En mis sueños te colmo de bendiciones

Sufro la inmensa pena de tu extravío
Siento el dolor profundo de tu partida
Y lloro sin que tú sepas que el llanto mío
Tiene lágrimas negras
Tiene lágrimas negras como mi vida

Y aunque tú me has echado en el abandono
Y aunque tú has muerto mis ilusiones
En vez de maldecirte con justo encono
En mis sueños te colmo
En mis sueños te colmo de bendiciones

Sufro la inmensa pena de tu extravío
Siento el dolor profundo de tu partida
Y yo lloro sin que tú sepas que el llanto mío
Tiene lágrimas negras
Tiene lágrimas negras como mi vida

Ay, en el Guadalquivir
Las gitanas lavan
Los niños en las orillas
Viendo los barcos pasar

Agua del limonero
Agua del limonero
Si te acaricio la cara
Tienes que darme un beso

Ay, en el Guadalquivir
Mi gitana lavaba
Pañuelos de blanco y oro
Que yo te daba
Que yo te daba

Agua del limonero
Agua de limonero
Si te acaricio la cara
Tienes que darme un beso

Tú me quieres dejar
Ay, ya no quiero sufrir
Contigo me voy gitana
Y aunque me cueste morir
Contigo me voy gitana
Y aunque me cueste morir