A "Casa dos Ingleses" ou "Quinta do Esteiro Furado" foi pertença de uma família inglesa abastada. Ainda hoje é possível ver o que resta do palácio, das levadas de água, do moinho de maré e do porto privado onde os produtos eram enviados para Lisboa
A Quinta do Esteiro Furado, vulgarmente conhecida como Casa dos Ingleses, situa-se em Sarilhos Pequenos, na Moita.
Esta quinta secular – com casa, capela e praia privativa – data do século XVII e é o resultado da unificação de outras duas propriedades: a Quinta do Brechão e a de Martim Afonso. Trata-se de uma mansão agrícola que, hoje, está em pleno estado de degradação.
De destacar a capela, comummente atribuída a S. Giraldo e construída em 1630. Este lugar de culto era todo forrado de azulejos e o altar era rico em talha dourada e imagens de santos. Nesta capela existia também um túmulo de um nobre que aqui terá sido enterrado. Mas todo este espólio foi saqueado na década de 90 do século XX.
Fique agora com um vídeo sobre a Quinta do Esteiro Furado realizado por Fernanda Gil.
sábado, maio 31, 2014
sexta-feira, maio 30, 2014
A Gastronomia Turca
O passeio virtual de hoje é até à Turquia. Mas é um passeio diferente, porque vamos conhecer não o património edificado da Turquia, mas sim, o seu património gastronómico.
A gastronomia turca é rica em massas, vegetais, carnes, peixes e sobremesas. Herdeira da culinária otomana e da localização geográfica do país, a gastronomia turca caracteriza-se pelo cruzamento de sabores da Ásia e do Mediterrâneo Oriental e foi enriquecida, ao longo dos séculos, devido às migrações dos turcos, desde a Ásia Central até a Europa.
Entre os elementos trazidos da Ásia Central pelos turcos, estão o iogurte e o yufka, a fina massa também conhecida como filo, que constitui a base da baklava e da bureka. Além destes pratos, existem outros muito difundidos por todo o Médio Oriente e Europa Oriental, como por exemplo, o dolma, o döner, os diferentes tipos de kebab, os mantis (uma espécie de ravioli), beğendi (pasta de berinjela), o pilaf de arroz, e o kadayif (doce feito de massa cabelo de anjo, ricota e pistachio).
A baklava ou baclava é um tipo de pastel elaborado com uma pasta de nozes trituradas, envolvida em massa filo e banhada em xarope ou mel, existindo variedades que incorporam pistachios, avelãs e sementes de sésamo e de papoila. Se quiser ficar a saber como se prepara este doce, basta clicar aqui.
É geralmente servida como sobremesa nos países que fizeram parte do antigo Império Otomano, sendo um dos pratos nacionais da Turquia.
A história da baclava não está bem documentada, sendo a sua invenção reivindicada por vários grupos étnicos. Mas há fortes evidências de que seja de origem túrquica da Ásia Central, e que sua forma atual tenha sido desenvolvida nas cozinhas imperiais do Palácio Topkapi.
Já agora, não poderiamos deixar de falar do café turco. O café turco é um tipo de café tradicional da Turquia e de diversos territórios que outrora integraram o Império Otomano, tais como a Grécia, o Médio Oriente, parte do Norte de África e os Balcãs. É preparado a partir de café moído com consistência de farinha. A bebida resultante fica muito concentrada e espessa, servindo-se tradicionalmente em chávenas pequenas, sem pega, com ou sem açúcar.
A gastronomia turca é rica em massas, vegetais, carnes, peixes e sobremesas. Herdeira da culinária otomana e da localização geográfica do país, a gastronomia turca caracteriza-se pelo cruzamento de sabores da Ásia e do Mediterrâneo Oriental e foi enriquecida, ao longo dos séculos, devido às migrações dos turcos, desde a Ásia Central até a Europa.
Entre os elementos trazidos da Ásia Central pelos turcos, estão o iogurte e o yufka, a fina massa também conhecida como filo, que constitui a base da baklava e da bureka. Além destes pratos, existem outros muito difundidos por todo o Médio Oriente e Europa Oriental, como por exemplo, o dolma, o döner, os diferentes tipos de kebab, os mantis (uma espécie de ravioli), beğendi (pasta de berinjela), o pilaf de arroz, e o kadayif (doce feito de massa cabelo de anjo, ricota e pistachio).
A baklava ou baclava é um tipo de pastel elaborado com uma pasta de nozes trituradas, envolvida em massa filo e banhada em xarope ou mel, existindo variedades que incorporam pistachios, avelãs e sementes de sésamo e de papoila. Se quiser ficar a saber como se prepara este doce, basta clicar aqui.
É geralmente servida como sobremesa nos países que fizeram parte do antigo Império Otomano, sendo um dos pratos nacionais da Turquia.
Baclava |
Já agora, não poderiamos deixar de falar do café turco. O café turco é um tipo de café tradicional da Turquia e de diversos territórios que outrora integraram o Império Otomano, tais como a Grécia, o Médio Oriente, parte do Norte de África e os Balcãs. É preparado a partir de café moído com consistência de farinha. A bebida resultante fica muito concentrada e espessa, servindo-se tradicionalmente em chávenas pequenas, sem pega, com ou sem açúcar.
quinta-feira, maio 29, 2014
O Segundo Sexo
"O Segundo Sexo" é um clássico da literatura publicado por Simone de Beauvoir (1908 - 1986), filósofa, ensaísta e escritora francesa, em 1949. São dois livros sobre a situação da mulher.
Os temas discutidos neste célebre tratado sobre a mulher continuam a ser pertinentes e a dar continuidade a um debate já clássico. Entrelaçando argumentos retirados da Biologia, da Antropologia, da Sociologia, da Psicanálise, da Filosofia e outras disciplinas, a autora revela os desequilíbrios de poder entre os sexose a posição de «outro» que as mulheres ocupam no mundo.
"O Segundo Sexo" é "um texto essencial do feminismo contemporâneo. Um dos mais importantes ensaios feministas de sempre, "O Segundo Sexo" parte do princípio fundamental de que existe na sociedade um desequilíbrio estrutural e de poder entre os sexos. O masculino é tratado como referencial, neutro; o feminino é o "outro", definido sempre em relação ao primeiro. A partir desta premissa, Simone de Beauvoir desenvolve os seus argumentos recorrendo à biologia, à filosofia, à literatura e à cultura. Destaca-se a limpidez do seu discurso, que se pretende que seja acessível a todos os leitores, e a actualidade do tema".
Os temas discutidos neste célebre tratado sobre a mulher continuam a ser pertinentes e a dar continuidade a um debate já clássico. Entrelaçando argumentos retirados da Biologia, da Antropologia, da Sociologia, da Psicanálise, da Filosofia e outras disciplinas, a autora revela os desequilíbrios de poder entre os sexose a posição de «outro» que as mulheres ocupam no mundo.
"O Segundo Sexo" é "um texto essencial do feminismo contemporâneo. Um dos mais importantes ensaios feministas de sempre, "O Segundo Sexo" parte do princípio fundamental de que existe na sociedade um desequilíbrio estrutural e de poder entre os sexos. O masculino é tratado como referencial, neutro; o feminino é o "outro", definido sempre em relação ao primeiro. A partir desta premissa, Simone de Beauvoir desenvolve os seus argumentos recorrendo à biologia, à filosofia, à literatura e à cultura. Destaca-se a limpidez do seu discurso, que se pretende que seja acessível a todos os leitores, e a actualidade do tema".
quarta-feira, maio 28, 2014
La Cumparsita
Veja como Eduardo Cappussi e Mariana Flores, dançam de forma única e extraordinária, o tango "La Cumparsita".
Eduardo e Mariana dançam juntos o tango argentino desde 1997. São um dos casais que dançam tango, mais respeitados, criativos e expressivos, quer na sua Argentina natal quer no exterior. Têm um forte estilo individual que alia o humor e a mímica, a uma técnica de dança impecável.
Eduardo Cappussi começou a dançar tango em 1990.
Mariana Flores touxe ao tango um amplo conhecimento da arte de representar, da mímica e do clown.
Eduardo e Mariana são, portanto, um dos primeiros casais de tango, que tomaram a iniciativa de incorporar elementos teatrais nesta dança.
Ora veja!
Eduardo e Mariana dançam juntos o tango argentino desde 1997. São um dos casais que dançam tango, mais respeitados, criativos e expressivos, quer na sua Argentina natal quer no exterior. Têm um forte estilo individual que alia o humor e a mímica, a uma técnica de dança impecável.
Eduardo Cappussi começou a dançar tango em 1990.
Mariana Flores touxe ao tango um amplo conhecimento da arte de representar, da mímica e do clown.
Eduardo e Mariana são, portanto, um dos primeiros casais de tango, que tomaram a iniciativa de incorporar elementos teatrais nesta dança.
Ora veja!
terça-feira, maio 27, 2014
Em Nome do Povo
"Em Nome do Povo" é um livro de Lara Pawson, que fala sobre o massacre de milhares de pessoas (que Angola tem silenciado ao longo de 37 anos) após os acontecimentos ocorridos naquele país, no dia 27 de Maio de 1977.
Este livro tem lançamento previsto, em Portugal, no dia 7 de Junho,
Lara Pawson foi correspondente da BBC no Mali, na Costa do Marfim e em São Tomé e Príncipe, entre 1998 e 2007. De 1998 a 2000, trabalhou em Angola, onde cobriu a guerra civil. Desde então, visita com regularidade o país. É actualmente jornalista freelance em Londres.
"A 27 de Maio de 1977, uma manifestação contra o MPLA levou ao massacre de milhares, senão dezenas de milhares, de pessoas.
Hoje, praticamente não se fala desta tragédia em Angola; no estrangeiro, ninguém sabe sequer da sua existência.
A jornalista Lara Pawson investigou os acontecimentos, e considerou-os em tudo equivalentes "aos massacres ordenados por Robert Mugabe, [...] e aos assassínios em massa da ditadura de Pinochet".
"Entre Londres, Luanda e Lisboa, Pawson conseguiu o que até aqui nunca fora possível: passados 40 anos, vítimas e testemunhas - ainda hoje sob a tensão do medo -, e até mesmo alguns dos carrascos, decidiram falar sobre o massacre, numa série de empolgantes entrevistas. João Van Dúnem, irmão de José, um dos líderes da revolta, bem como actuais membros da elite angolana - por exemplo, Ndunduma Wé Lépi, ex-director do Jornal de Angola, ou Aníbal João da Silva Melo, deputado à Assembleia Nacional pelo MPLA - contam-se entre os muitos testemunhos que a autora reuniu.
Uma leitura indispensável para a história do massacre e suas sequelas, mas também para o melhor entendimento da actualidade angolana".
Já agora, a jornalista inglesa irá falar sobre o seu livro, no dia 6 de Junho na FCSH, em Lisboa, pelas 17 h e 30 m, na Av. de Berna (ver convite acima).
Este livro tem lançamento previsto, em Portugal, no dia 7 de Junho,
Lara Pawson foi correspondente da BBC no Mali, na Costa do Marfim e em São Tomé e Príncipe, entre 1998 e 2007. De 1998 a 2000, trabalhou em Angola, onde cobriu a guerra civil. Desde então, visita com regularidade o país. É actualmente jornalista freelance em Londres.
"A 27 de Maio de 1977, uma manifestação contra o MPLA levou ao massacre de milhares, senão dezenas de milhares, de pessoas.
Hoje, praticamente não se fala desta tragédia em Angola; no estrangeiro, ninguém sabe sequer da sua existência.
A jornalista Lara Pawson investigou os acontecimentos, e considerou-os em tudo equivalentes "aos massacres ordenados por Robert Mugabe, [...] e aos assassínios em massa da ditadura de Pinochet".
"Entre Londres, Luanda e Lisboa, Pawson conseguiu o que até aqui nunca fora possível: passados 40 anos, vítimas e testemunhas - ainda hoje sob a tensão do medo -, e até mesmo alguns dos carrascos, decidiram falar sobre o massacre, numa série de empolgantes entrevistas. João Van Dúnem, irmão de José, um dos líderes da revolta, bem como actuais membros da elite angolana - por exemplo, Ndunduma Wé Lépi, ex-director do Jornal de Angola, ou Aníbal João da Silva Melo, deputado à Assembleia Nacional pelo MPLA - contam-se entre os muitos testemunhos que a autora reuniu.
Uma leitura indispensável para a história do massacre e suas sequelas, mas também para o melhor entendimento da actualidade angolana".
Já agora, a jornalista inglesa irá falar sobre o seu livro, no dia 6 de Junho na FCSH, em Lisboa, pelas 17 h e 30 m, na Av. de Berna (ver convite acima).
segunda-feira, maio 26, 2014
Angélica (Zuzu Angel)
Zuleika Angel Jones, nascida Zuleika de Souza Netto e conhecida como Zuzu Angel, (1921 — 1976) foi uma estilista brasileira, mãe do militante político Stuart Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel.
Zuzu era uma personalidade muito conhecida no Brasil na época da ditadura militar. Ficou conhecida nacional e internacionalmente não apenas pelo seu trabalho inovador como estilista de moda, mas também pela busca pelo filho, militante de organizações extremistas, assassinado pelo governo brasileiro da época e transformado em desaparecido político. Zuzu enfrentou as autoridades brasileiras da altura e levou a sua busca e a sua denúncia ao conhecimento de várias personalidades importantes no exteriordo país .
A busca de Zuzu pelas explicações, pelos culpados e pelo corpo do filho só terminou com sua morte, ocorrida em 1976, num acidente de carro.
Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu: "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".
Depois de sua morte, Zuzu foi homenageada em livros, música e filme (que pode ver aqui). Chico Buarque compôs em sua homenagem, sobre a melodia de Miltinho, a música Angélica, que aqui lhe deixo.
Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho
Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar
Quem é essa mulher
Que canta sempre esse lamento
Só queria lembrar o tormento
Que fez o meu filho suspirar
Quem é essa mulher
Que canta sempre o mesmo arranjo
Só queria agasalhar meu anjo
E deixar seu corpo descansar
Quem é essa mulher
Que canta como dobra um sino
Queria cantar por meu menino
Que ele já não pode mais cantar
Miltinho - Chico Buarque -1977
Zuzu era uma personalidade muito conhecida no Brasil na época da ditadura militar. Ficou conhecida nacional e internacionalmente não apenas pelo seu trabalho inovador como estilista de moda, mas também pela busca pelo filho, militante de organizações extremistas, assassinado pelo governo brasileiro da época e transformado em desaparecido político. Zuzu enfrentou as autoridades brasileiras da altura e levou a sua busca e a sua denúncia ao conhecimento de várias personalidades importantes no exteriordo país .
A busca de Zuzu pelas explicações, pelos culpados e pelo corpo do filho só terminou com sua morte, ocorrida em 1976, num acidente de carro.
Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu: "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".
Depois de sua morte, Zuzu foi homenageada em livros, música e filme (que pode ver aqui). Chico Buarque compôs em sua homenagem, sobre a melodia de Miltinho, a música Angélica, que aqui lhe deixo.
Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho
Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar
Quem é essa mulher
Que canta sempre esse lamento
Só queria lembrar o tormento
Que fez o meu filho suspirar
Quem é essa mulher
Que canta sempre o mesmo arranjo
Só queria agasalhar meu anjo
E deixar seu corpo descansar
Quem é essa mulher
Que canta como dobra um sino
Queria cantar por meu menino
Que ele já não pode mais cantar
Miltinho - Chico Buarque -1977
domingo, maio 25, 2014
Bosque de Pedra versus Avatar
E que tal um passeio até à China? Neste passeio poderá apreciar a beleza dos cenários naturais que ajudaram a construir o filme Avatar.
A viagem é até ao "Bosque de Pedra de Shilin" que se situa na província chinesa de Yunnán.
Nestas paisagens, inspirou-se James Cameron para conceber as ilhas flutuantes do filme Avatar (2009).
Avatar é um filme americano de ficção científica, escrito e realizado por James Cameron, e interpretado por Sam Worthington, Zoë Saldaña, Michelle Rodriguez, Sigourney Weaver e Stephen Lang.
A acção do filme localiza-se no ano 2154. O enredo é baseado num conflito em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três planetas gasosos fictícios que orbitam o sistema Alpha Centauri.
Em Pandora, os colonizadores humanos e os Na'vi, nativos humanoides, entram em guerra pelos recursos do planeta e a continuação da existência da espécie nativa.
O título do filme refere-se aos corpos Na'vi-humanos híbridos, criados por um grupo de cientistas através de engenharia genética, para interagir com os nativos de Pandora.
Se não viu o filme não deixe, contudo, de apreciar a bela apresentação que se segue e que lhe dá a conhecer o fantástico Bosque de Pedra de Shilin.
Ora veja!
E agora veja, também, o trailer do filme Avatar.
Avatar é um filme americano de ficção científica, escrito e realizado por James Cameron, e interpretado por Sam Worthington, Zoë Saldaña, Michelle Rodriguez, Sigourney Weaver e Stephen Lang.
A acção do filme localiza-se no ano 2154. O enredo é baseado num conflito em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três planetas gasosos fictícios que orbitam o sistema Alpha Centauri.
Em Pandora, os colonizadores humanos e os Na'vi, nativos humanoides, entram em guerra pelos recursos do planeta e a continuação da existência da espécie nativa.
O título do filme refere-se aos corpos Na'vi-humanos híbridos, criados por um grupo de cientistas através de engenharia genética, para interagir com os nativos de Pandora.
Se não viu o filme não deixe, contudo, de apreciar a bela apresentação que se segue e que lhe dá a conhecer o fantástico Bosque de Pedra de Shilin.
Ora veja!
E agora veja, também, o trailer do filme Avatar.
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