João Braga (Lisboa, 1945) é um fadista português que se estreou aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. É na vila de Cascais, contudo, que começa a cantar em casas de fado amador.
O ano de 1967 marcou o seu lançadamento como intérprete profissional, com o primeiro disco: "É Tão Bom Cantar o Fado".
Com Luís Villas-Boas (seu produtor), organizou o I Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971.
De 1978 a 1982, integrou o elenco do restaurante de fados Pátio das Cantigas, em Lisboa. Lançou nesta fase , sete álbuns — Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (neste álbum de 1984, surge pela primeira vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Depois do encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua actividade nos concertos e na composição musical, tendo, a partir da década de 1990, contribuído para a renovação do panorama fadista através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus concertos, casos de Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura, Diamantina, entre outros.
Em 1990 o seu primeiro CD, Terra de Fados, que foi um êxito, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001), e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, etc.
Em 2006 publicou o livro Ai Este Meu Coração. Neste mesmo ano, foi distinguido, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Além do fado, interpreta um repertório diversificado, que vai da música francesa, à brasileira, passando também pela anglo-saxónica.
É um intérprete com um estilo muito próprio, caracterizado por um timbre único, pela primazia do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre actualizada e de constante improviso.
Ouça, agora, João Braga no "Velhinho Fado Menor".
O ano de 1967 marcou o seu lançadamento como intérprete profissional, com o primeiro disco: "É Tão Bom Cantar o Fado".
Com Luís Villas-Boas (seu produtor), organizou o I Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971.
De 1978 a 1982, integrou o elenco do restaurante de fados Pátio das Cantigas, em Lisboa. Lançou nesta fase , sete álbuns — Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (neste álbum de 1984, surge pela primeira vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Depois do encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua actividade nos concertos e na composição musical, tendo, a partir da década de 1990, contribuído para a renovação do panorama fadista através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus concertos, casos de Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura, Diamantina, entre outros.
Em 1990 o seu primeiro CD, Terra de Fados, que foi um êxito, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001), e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, etc.
Em 2006 publicou o livro Ai Este Meu Coração. Neste mesmo ano, foi distinguido, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Além do fado, interpreta um repertório diversificado, que vai da música francesa, à brasileira, passando também pela anglo-saxónica.
É um intérprete com um estilo muito próprio, caracterizado por um timbre único, pela primazia do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre actualizada e de constante improviso.
Ouça, agora, João Braga no "Velhinho Fado Menor".