"Contos populares de Angola" é um livro que contém 15 contos populares de Angola re-escritos pela escritora portuguesa M. Margarida Pereira-Muller e ilustrados pela artista plástica Helena Justino.
O livro lançado em Julho em Lisboa, foi relançado, no dia 5 de Dezembro, na Biblioteca da Escola Secundária do Lumiar, local de trabalho da artista plástica, perante uma plateia atenta e entusiasta.
"Os contos tradicionais atravessam o tempo e a memória graças à oralidade que tem preservado este património imaterial, fixado quase sempre de forma metafórica. Estes Contos Populares de Angola não são excepção. As fábulas apresentam uma galeria de bichos que interagem de forma muito semelhante à sociedade, o que provoca em nós, leitores, como um eco de reflexão.
Este livro beneficiou da excelente cooperação de duas autoras – M. Margarida Pereira- Müller que escreveu a versão dos contos e Helena Justino, ilustradora, que se inspirou na tradição de pintura das paredes das casas da Lunda, recorrendo às suas cores exaltantes que são autênticos hinos à natureza e à pujança da vida".
sábado, dezembro 08, 2012
A Vida Segundo Oscar Niemeyer
O genial arquitecto Oscar Niemeyer, que morreu aos 104 anos, no Rio de Janeiro, deixou como legado, além de obras conhecidas mundialmente (incluindo Portugal), algumas frases e pensamentos extraordinários.
Niemeyer gostava de falar sobre a sua paixão pelo trabalho e pelas obras que construiu pelo Brasil e pelo mundo, mas também de assuntos mais delicados, como o dinheiro, a vida, a velhice ou até mesmo a religião.
Aqui fica uma delas: "A vida é um sopro, um minuto. A gente nasce, morre. O ser humano é um ser completamente abandonado..." - Em entrevista à BBC Brasil, em 2001.
Niemeyer gostava de falar sobre a sua paixão pelo trabalho e pelas obras que construiu pelo Brasil e pelo mundo, mas também de assuntos mais delicados, como o dinheiro, a vida, a velhice ou até mesmo a religião.
Aqui fica uma delas: "A vida é um sopro, um minuto. A gente nasce, morre. O ser humano é um ser completamente abandonado..." - Em entrevista à BBC Brasil, em 2001.
sexta-feira, dezembro 07, 2012
As Marianas
As Ilhas Marianas são um exemplo clássico de um arco vulcânico, uma cadeia de montanhas ou ilhas vulcânicas em arco, localizadas na região do Oceano Pacífico, onde a Placa do Pacífico se encontra com a Placa das Filipinas.
Encontram-se a norte das Ilhas Carolinas, que formam os Estados Federados da Micronésia, a cerca de 2000 km a norte da Nova Guiné e aproximadamente à mesma distância das Filipinas, a sudoeste, e do Japão, a noroeste.
São 15 ilhas, com uma orientação aproximada norte-sul, das quais a que fica mais ao sul, Guam é um território dos Estados Unidos da América e as restantes 14 formam o “Estado Livre Associado” (ou Commonwealth) das Marianas Setentrionais, também dependentes dos EUA. As ilhas são, de sul para norte: Saipan, Tinian, Rota, Aguijan, Farallón de Medinilla, Anatahan, Sarigan, Guguan, Alamagan, Pagan, Agrihan, Asunción, Ilhas Maug e Farallón de Pájaros. As únicas com população permanente são Saipan, Tinian e Rota.
As ilhas do norte têm vulcões activos, enquanto as do sul são cobertas por terraços coralinos. O clima é tropical.
Estas ilhas foram “descobertas” por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones" (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha. Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. Pelo Tratado Germano-Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899, e depois tomada pelos japoneses em 1914, que a transformaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os “Marines” aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas. Depois da derrota do Japão, as ilhas passaram a ser administradas pelos EUA, como parte do Protectorado das Ilhas do Pacífico, das Nações Unidas. Na década de 1970, os seus habitantes decidiram-se, não a favor da independência, mas de laços mais fortes com os EUA e, a 1 de Janeiro de 1978, foi aprovada a constituição do seu estatuto actual.
São 15 ilhas, com uma orientação aproximada norte-sul, das quais a que fica mais ao sul, Guam é um território dos Estados Unidos da América e as restantes 14 formam o “Estado Livre Associado” (ou Commonwealth) das Marianas Setentrionais, também dependentes dos EUA. As ilhas são, de sul para norte: Saipan, Tinian, Rota, Aguijan, Farallón de Medinilla, Anatahan, Sarigan, Guguan, Alamagan, Pagan, Agrihan, Asunción, Ilhas Maug e Farallón de Pájaros. As únicas com população permanente são Saipan, Tinian e Rota.
As ilhas do norte têm vulcões activos, enquanto as do sul são cobertas por terraços coralinos. O clima é tropical.
Estas ilhas foram “descobertas” por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones" (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha. Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. Pelo Tratado Germano-Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899, e depois tomada pelos japoneses em 1914, que a transformaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os “Marines” aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas. Depois da derrota do Japão, as ilhas passaram a ser administradas pelos EUA, como parte do Protectorado das Ilhas do Pacífico, das Nações Unidas. Na década de 1970, os seus habitantes decidiram-se, não a favor da independência, mas de laços mais fortes com os EUA e, a 1 de Janeiro de 1978, foi aprovada a constituição do seu estatuto actual.
quinta-feira, dezembro 06, 2012
Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Poema
É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha
É sempre no meu não aquele trauma.
Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, dezembro 04, 2012
Contos de Paixão
O vídeo que lhe proponho hoje, deixa-nos uma mensagem soberba, transmitida por uma soberba contadora de histórias, Isabel Allende.
Numa palestra TED, a escritora e ativista Isabel Allende fala sobre mulheres, ativismo, feminismo e, é claro, paixão. Não desperdice, portanto, estes saborosos 15 minutos.
Para quem não conhece, o TED é um seminário realizado anualmente, em São Francisco. Aí, o orador tem exatos 18 minutos para comunicar as suas idéias para uma plateia que paga $6.000,00 para partiticipar. Os oradores não cobram cachê. Já participaram nestas palestras: Bill Gates, Bill Clinton, James Cameron (realizador de Avatar e Titanic) , Al Gore, Graig Venter (que conseguiu sequenciar o genoma humano), Bono, os criadores do Google, vários prémios Nobel, vencedores do Oscar, do Pulitzer, etc...
O seminário do TED Global vai ser realizado, em 2013, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Isabel Allende - Contos de Paixão - Legenda em português Brasil from rigoberto alves on Vimeo.
O seminário do TED Global vai ser realizado, em 2013, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Isabel Allende - Contos de Paixão - Legenda em português Brasil from rigoberto alves on Vimeo.
segunda-feira, dezembro 03, 2012
Flagrante
Fique com o "Flagrante" de António Zambujo (álbum "Quinto" - 2012).
António Zambujo é um fadista e cantor português que cresceu no Alentejo, onde iniciou os estudos de clarinete no Conservatório Regional do Baixo-Alentejo, aos oito anos de idade. Desde muito cedo que demonstrou a sua preferência pelo fado. Começou por cantar no círculo familiar e de amizades, tendo como referências as interpretações de Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa e outros. Aos 16 anos foi o vencedor de um concurso de fado na sua cidade.
Mais tarde, veio para Lisboa, onde foi aceite no Clube do Fado (localizado no castiço bairro de Alfama).
Foi escolhido por Filipe La Féria para interpretar o papel de Francisco Cruz, primeiro marido de Amália, no musical "Amália", que esteve em cartaz durante quatro anos em Lisboa. Em 2006, ganhou o prémio Amália Rodrigues na categoria de "Melhor Intérprete Masculino de Fado", que lhe atribuído pela Fundação Amália Rodrigues.
Em 2008, António Zambujo cantava na casa de fado "Senhor Vinho", em Lisboa. Em maio de 2009, esteve em digressão pelo Brasil, tendo sido entrevistado no "Programa do Jô", do Canal Globo de Televisão.
domingo, dezembro 02, 2012
O Último Conjurado
"O Último Conjurado", é um romance de capa e espada,
do género de «Os Três Mosqueteiros» de Alexandre Dumas.
«Em “O Último Conjurado”, Isabel Ricardo convida-nos a revisitar a História numa atitude de pureza original. O rigor com que procura os factos convive com um encantamento, quase ingénuo, que nos devolve ao tempo em que a História era um fascínio e a aventura um desejo. E isso já bastava para ter valido a pena!»
Dr. Laborinho Lúcio
«Falar de “O Último Conjurado” é invocar um dos feitos mais notáveis da História de Portugal. Mas é, sobretudo, um hino de louvor a todos aqueles que, de coragem e bravura armados, reabilitaram o orgulho nacional, e devolveram às lusas gentes o direito à sua identidade própria, como Povo, como Nação, e como Pátria.
“O Último Conjurado” é um romance histórico onde nada foi deixado ao acaso. É uma verdadeira ode ao corrupio político que marcou a Revolta da Independência. Saibam os leitores descobrir em cada linha o inebriante som das espadas, dos canhões, ou do zunido das baionetas. Por detrás de cada palavra esconde-se o mais rigoroso sentido histórico dos grandes feitos.»
Dr. Manuel Pinto Teixeira
«Em “O Último Conjurado”, Isabel Ricardo convida-nos a revisitar a História numa atitude de pureza original. O rigor com que procura os factos convive com um encantamento, quase ingénuo, que nos devolve ao tempo em que a História era um fascínio e a aventura um desejo. E isso já bastava para ter valido a pena!»
Dr. Laborinho Lúcio
«Falar de “O Último Conjurado” é invocar um dos feitos mais notáveis da História de Portugal. Mas é, sobretudo, um hino de louvor a todos aqueles que, de coragem e bravura armados, reabilitaram o orgulho nacional, e devolveram às lusas gentes o direito à sua identidade própria, como Povo, como Nação, e como Pátria.
“O Último Conjurado” é um romance histórico onde nada foi deixado ao acaso. É uma verdadeira ode ao corrupio político que marcou a Revolta da Independência. Saibam os leitores descobrir em cada linha o inebriante som das espadas, dos canhões, ou do zunido das baionetas. Por detrás de cada palavra esconde-se o mais rigoroso sentido histórico dos grandes feitos.»
Dr. Manuel Pinto Teixeira
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