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sábado, maio 30, 2009
Outras Imagens...
sexta-feira, maio 29, 2009
No poupar é que está o ganho...
Todos os dias podemos, nas nossas casas, adoptar comportamentos ou fazer opções de consumo que se podem traduzir numa enorme poupança de energia. Estas atitudes acabarão por fazer reduzir as contas quer da electricidade quer do gás e, melhorarão a qualidade de vida de todos.
Ficam agora, aqui, algumas dicas verdes para seguir e recomendar aos amigos, ao pai, à mãe, ao avô e avó:
- Substituir uma lâmpada incandescente de 100 W de potência por uma lâmpada fluorescente compacta equivalente (de alta eficiência);
- Desligar os aparelhos no botão;
- Sempre que possível, secar a roupa ao sol e/ou vento;
- Ligar as máquinas de lavar roupa e louça só quando estiverem cheias;
- Utilizar os programas de mais baixa temperatura;
- Isole o melhor possível a habitação;
- Evitar a utilização de aquecedores com a resistência eléctrica à vista;
- Baixar o lume dos cozinhados após estes iniciarem a sua fervura;
- Desligar o lume um pouco antes de terminar o cozinhado;
- Evitar abrir a porta do forno durante o cozinhado;
- Retirar os alimentos do congelador atempadamente, de forma a estes terem tempo de descongelar e, não necessitar de recorrer ao micro-ondas.
Não perca, entretanto, o vídeo que se segue. É um desenho animado realizado para uma campanha da Greenpeace que tem como título Transforme a sua Casa no Ninho de Pássaro. Uma das personagens deste filme é muito popular na China. É a Pobaby.
Se quizer saber mais sobre energia, clique aqui.
quinta-feira, maio 28, 2009
Ameixoeira e Belém
Mais duas freguesias de Lisboa visitadas pelos alunos da escola.
Agora as imagens de Santa Maria de Belém.
Agora as da Freguesia da Ameixoeira.
Agora as imagens de Santa Maria de Belém.
Agora as da Freguesia da Ameixoeira.
quarta-feira, maio 27, 2009
Testamento
Hoje, 27 de Maio, não poderia deixar de recordar Angola. Por isso, escolhi um belíssimo poema de Alda Lara: Testamento.
À prostituta mais nova,
do bairro mais velho e escuro,
deixo os meus brincos lavrados
em cristal, límpido e puro…
E àquela virgem esquecida
rapariga sem ternura,
sonhando algures uma lenda,
deixo o meu vestido branco,
o meu vestido de noiva,
todo tecido de renda…
Este meu rosário antigo,
ofereço-o àquele amigo
que não acredita em Deus…
E os livros, rosários meus
das contas de outro sofrer,
são para os homens humildes,
que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos,
esses, que são de dor
sincera e desordenada…
esses, que são de esperança,
desesperada mas firme,
deixo-os a ti, meu Amor…
Para que, na paz da hora,
em que a minha alma venha
beijar de longe os teus olhos,
vás por essa noite fora…
com passos feitos de lua,
oferecê-los às crianças
que encontrares em cada rua…
Lisboa, 1950
Alda Lara (Poemas – Obra Completa de Alda Lara, Editora Capricórnio, Lobito 1973)
À prostituta mais nova,
do bairro mais velho e escuro,
deixo os meus brincos lavrados
em cristal, límpido e puro…
E àquela virgem esquecida
rapariga sem ternura,
sonhando algures uma lenda,
deixo o meu vestido branco,
o meu vestido de noiva,
todo tecido de renda…
Este meu rosário antigo,
ofereço-o àquele amigo
que não acredita em Deus…
E os livros, rosários meus
das contas de outro sofrer,
são para os homens humildes,
que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos,
esses, que são de dor
sincera e desordenada…
esses, que são de esperança,
desesperada mas firme,
deixo-os a ti, meu Amor…
Para que, na paz da hora,
em que a minha alma venha
beijar de longe os teus olhos,
vás por essa noite fora…
com passos feitos de lua,
oferecê-los às crianças
que encontrares em cada rua…
Lisboa, 1950
Alda Lara (Poemas – Obra Completa de Alda Lara, Editora Capricórnio, Lobito 1973)
A Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como não sou religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde
Mas a mim não me afectou
Porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como não sou religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde
Bertolt Brecht
terça-feira, maio 26, 2009
Bairros de Lisboa
A descoberta da cidade foi o repto lançado aos alunos do 11º ano das turmas de Geografia.
O entusiasmo animou os grupos de trabalho. Escolheram os bairros ou freguesias da capital. Mas, o melhor de tudo foi irem, por sua iniciativa, pesquisar no local.
De alguns desses trabalhos ficam, aqui, algumas imagens e gráficos. A comparação, sempre, com a freguesia do Lumiar. Hoje vamos conhecer o Castelo através do ponto de vista dos alunos.
O entusiasmo animou os grupos de trabalho. Escolheram os bairros ou freguesias da capital. Mas, o melhor de tudo foi irem, por sua iniciativa, pesquisar no local.
De alguns desses trabalhos ficam, aqui, algumas imagens e gráficos. A comparação, sempre, com a freguesia do Lumiar. Hoje vamos conhecer o Castelo através do ponto de vista dos alunos.
segunda-feira, maio 25, 2009
Um Beijo Sem Nome
Quando te disse que era da terra selvagem do vento azul e das praias
morenas...
Do arco-íris das mil cores do sol com fruta madura e das
madrugadas serenas...
Das cubatas e musseques, das palmeiras com dendém, das picadas com poeira
da mandioca e fuba também...
Das mangas e fruta pinha, do vermelho do café, dos maboques e tamarindos
dos Cocos, do ai u'é...
Das praças no chão estendidas com missangas de mil cores os panos do
Congo e os kimonos os aromas, os odores...
Dos chinelos no chão quente do andar descontraído, da cerveja ao fim de
tarde com o sol adormecido...
Dos merengues e do batuque dos muquixes e dos mupungos dos imbondeiros e
das gajajas da macanha e dos maiungos.
Da cana doce e do mamão da papaia e do cajú...
Tu sorriste e sussurraste Sou da mesma terra que tu!
Poema Anónimo
morenas...
Do arco-íris das mil cores do sol com fruta madura e das
madrugadas serenas...
Das cubatas e musseques, das palmeiras com dendém, das picadas com poeira
da mandioca e fuba também...
Das mangas e fruta pinha, do vermelho do café, dos maboques e tamarindos
dos Cocos, do ai u'é...
Das praças no chão estendidas com missangas de mil cores os panos do
Congo e os kimonos os aromas, os odores...
Dos chinelos no chão quente do andar descontraído, da cerveja ao fim de
tarde com o sol adormecido...
Dos merengues e do batuque dos muquixes e dos mupungos dos imbondeiros e
das gajajas da macanha e dos maiungos.
Da cana doce e do mamão da papaia e do cajú...
Tu sorriste e sussurraste Sou da mesma terra que tu!
Poema Anónimo
domingo, maio 24, 2009
Marismas
Marismas são terrenos encharcados à beira-mar e ricos em biodiversidade. Através de excelentes fotografias aéreas podemos ver, aqui, as marismas atlânticas andaluzas. A beleza e a harmonia dos fractais na natureza , em Doñana. Doñana que é um dos Parques Nacionais de Espanha e está bem pertinho de nós. Uma excelente sugestão de passeio.
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