"Viagem a Tóquio" ou "Tokyo Story" (Tokyo Monogatari) é um filme japonês (1953), considerado por alguns cinéfilos como um dos 10 melhores filmes de sempre.
Este drama (136 m) filmado a preto e branco, foi realizado por Yasujiro Ozu e conta com as interpretações de Chieko Higashiyama, Chishu Ryu, Setsuko Hara.
Sinopse:
Um velho casal resolve ir a Tóquio visitar os filhos. É o pretexto que serve a Ozu para voltar magistralmente aos seus temas: o confronto entre o “velho” e o “novo” Japão, as relações familiares, o envelhecimento, a decepção e a resignação. No melhor estilo de Ozu, a duração dos planos acompanha os ditos e os não ditos (uns e outros sublimes) das personagens.
sábado, julho 11, 2015
sexta-feira, julho 10, 2015
Menino comove o mundo
quinta-feira, julho 09, 2015
Uma Orquestra Diferente
A Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura é a primeira orquestra do mundo a usar instrumentos feitos a partir de produtos reciclados de uma lixeira.
Esta orquestra original é formada por crianças e jovens da favela de Cateura, a maior lixeira de Assunção, capital do Paraguai.
Os instrumentos musicais são reciclados e fabricados pelos catadores do lixo a partir da sucata que retiram da lixeira. Os instrumentos imitam o som de violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, guitarras, flautas, saxofones e instrumentos de percussão e são utilizados pela orquestra na interpretação de um repertório formado por música clássica, folclórica, paraguaia, latino-americana, além de músicas conhecidas como as de Frank Sinatra, Beatles, entre outros.
Esta Orquestra já se apresentou em vários países do mundo, tendo actuado no Brasil em 2012, na Cimeira Rio+20.
Em 2010, o realizador americano Graham Townsley realizou o documentário "Landfill Harmonic" que conta a história desta orquestra. O filme estreou nos cinemas em 2014.
Esta orquestra original é formada por crianças e jovens da favela de Cateura, a maior lixeira de Assunção, capital do Paraguai.
Os instrumentos musicais são reciclados e fabricados pelos catadores do lixo a partir da sucata que retiram da lixeira. Os instrumentos imitam o som de violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, guitarras, flautas, saxofones e instrumentos de percussão e são utilizados pela orquestra na interpretação de um repertório formado por música clássica, folclórica, paraguaia, latino-americana, além de músicas conhecidas como as de Frank Sinatra, Beatles, entre outros.
Esta Orquestra já se apresentou em vários países do mundo, tendo actuado no Brasil em 2012, na Cimeira Rio+20.
Em 2010, o realizador americano Graham Townsley realizou o documentário "Landfill Harmonic" que conta a história desta orquestra. O filme estreou nos cinemas em 2014.
quarta-feira, julho 08, 2015
A Viúva Lamego
O velho edifício da Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego fica situado no largo do Intendente, freguesia de Arroios, em Lisboa.
A fábrica foi fundada por António da Costa Lamego.
Desde 1849 que a Viúva Lamego cria peças únicas usando métodos artesanais.
Inicialmente produzia artigos utilitários (talhas, etc) em barro vermelho e faiança e azulejos em barro branco.
Após a morte do seu fundador passou a designar-se comercialmente por "Viúva Lamego". Todo o prédio forrado a azulejos que dá para a Av. Almirante Reis constituía a zona de oficinas.
No início do século XX o azulejo foi ganhando importância e a produção em barro vermelho foi terminando.
Nos anos trinta a Viúva Lamego iniciou uma colaboração estreita com artistas plásticos, que nas suas instalações, passaram cada vez mais a usar o azulejo para exprimirem as suas criações.
Construido entre 1849 e 1865, por iniciativa de António da Costa Lamego no local onde abrira uma oficina de olaria, veio dar continuidade a uma antiga tradição desta zona da cidade.
A fábrica, que adoptou o nome Viúva Lamego após a morte do seu fundador, actualmente é propriedade de uma sociedade designada por Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, Lda.
Este edifício, que está classificado como Imóvel de Interesse Público, tem estilo romântico e está estruturado em 2 registos, com 2 janelas cada, que no segundo piso surgem a ladear uma varanda, rematado por uma empena - rasgada por um óculo rodeado de grinaldas e pequenas figuras que seguram uma inscrição com a data da construção.
De salientar a fachada decorada, na sua totalidade, por um revestimento azulejar figurativo do séc. XIX, de gosto romântico-revivalista, muito característico do seu autor, Luís Ferreira. mais conhecido por Ferreira das Tabuletas, pintor de azulejos proveniente das Fábricas da Calçada do Monte e Viúva Lamego.
Trata-se de uma das obras-primas do azulejo "naif" oitocentista, incluindo as figuras alegóricas ao "Comércio" e à "Indústria", que surgem a ladear a entrada.
A fábrica foi fundada por António da Costa Lamego.
Desde 1849 que a Viúva Lamego cria peças únicas usando métodos artesanais.
Inicialmente produzia artigos utilitários (talhas, etc) em barro vermelho e faiança e azulejos em barro branco.
Após a morte do seu fundador passou a designar-se comercialmente por "Viúva Lamego". Todo o prédio forrado a azulejos que dá para a Av. Almirante Reis constituía a zona de oficinas.
No início do século XX o azulejo foi ganhando importância e a produção em barro vermelho foi terminando.
Nos anos trinta a Viúva Lamego iniciou uma colaboração estreita com artistas plásticos, que nas suas instalações, passaram cada vez mais a usar o azulejo para exprimirem as suas criações.
Ainda nos anos trinta do século XX, a produção foi transferida para a Palma de Baixo, onde se manteve até 1992, data em que a mesma passou para Abrunheira - Sintra.
Este edifício da antiga Fábrica, com fachada voltada para o Largo do Intendente, integra o conjunto de arquitectura industrial, que foi a Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, em Lisboa.Construido entre 1849 e 1865, por iniciativa de António da Costa Lamego no local onde abrira uma oficina de olaria, veio dar continuidade a uma antiga tradição desta zona da cidade.
A fábrica, que adoptou o nome Viúva Lamego após a morte do seu fundador, actualmente é propriedade de uma sociedade designada por Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, Lda.
Este edifício, que está classificado como Imóvel de Interesse Público, tem estilo romântico e está estruturado em 2 registos, com 2 janelas cada, que no segundo piso surgem a ladear uma varanda, rematado por uma empena - rasgada por um óculo rodeado de grinaldas e pequenas figuras que seguram uma inscrição com a data da construção.
De salientar a fachada decorada, na sua totalidade, por um revestimento azulejar figurativo do séc. XIX, de gosto romântico-revivalista, muito característico do seu autor, Luís Ferreira. mais conhecido por Ferreira das Tabuletas, pintor de azulejos proveniente das Fábricas da Calçada do Monte e Viúva Lamego.
Trata-se de uma das obras-primas do azulejo "naif" oitocentista, incluindo as figuras alegóricas ao "Comércio" e à "Indústria", que surgem a ladear a entrada.
Os actuais mestres da Viúva Lamego continuam a fabricar uma vasta gama de azulejos sempre em pintura manual, a elaborar trabalhos especiais a partir de criações de autores e a desenvolver novos produtos que perpetuam a integração do azulejo na Arquitetura.
Não perca este vídeo:
terça-feira, julho 07, 2015
Glass Beach: Uma praia com pedrinhas de vidro
A Glass Beach é uma das 3 praias de Fort Bragg que foram depósitos de lixo entre 1906 e 1967.
Faz parte do Parque Estatal da Califórnia (MacKerricher), localizada em Fort Bragg, no Condado de Mendocino, é a única praia da Califórnia presente na lista das praias mais exóticas do mundo.
Glass Beach, foi então, uma praia usada como depósito irregular de lixo, que recebia eletrodomésticos, garrafas de vidro, carros velhos, lâmpadas, etc.
Em 1967, o governo local e o North Coast Water Quality Board (Conselho de Qualidade da Água do Litoral Norte) resolveram pôr um fim a esta prática ilegal, fechar a praia e dar início a um programa de limpeza e recuperação ambiental.
Ao longo dos anos, a acção das ondas e a água salgada foram quebrando, erodindo e lapidando os pedaços de vidro, impossibilitando a sua remoção e dando origem a um belo tapete de pedras cristalinas de vidro lapidado.
A Natureza solucionou, assim, um erro humano e Glass Beach transformou-se, hoje, numa área de proteção ambiental aberta a visitas turísticas.
A praia também é famosa pelo leque variado de caranguejos, moluscos e plantas aquáticas.
Faz parte do Parque Estatal da Califórnia (MacKerricher), localizada em Fort Bragg, no Condado de Mendocino, é a única praia da Califórnia presente na lista das praias mais exóticas do mundo.
Glass Beach, foi então, uma praia usada como depósito irregular de lixo, que recebia eletrodomésticos, garrafas de vidro, carros velhos, lâmpadas, etc.
Em 1967, o governo local e o North Coast Water Quality Board (Conselho de Qualidade da Água do Litoral Norte) resolveram pôr um fim a esta prática ilegal, fechar a praia e dar início a um programa de limpeza e recuperação ambiental.
Ao longo dos anos, a acção das ondas e a água salgada foram quebrando, erodindo e lapidando os pedaços de vidro, impossibilitando a sua remoção e dando origem a um belo tapete de pedras cristalinas de vidro lapidado.
A Natureza solucionou, assim, um erro humano e Glass Beach transformou-se, hoje, numa área de proteção ambiental aberta a visitas turísticas.
A praia também é famosa pelo leque variado de caranguejos, moluscos e plantas aquáticas.
segunda-feira, julho 06, 2015
Soneto
Aquele claro sol, que me mostrava
O caminho do Céu, mais chão, mais certo,
E com seu novo raio ao longe e ao perto
Toda a sombra mortal m'afugentava,
Deixou a prisão triste em que cá estava.
E fiquei cego e só, co passo incerto,
Perdido peregrino no deserto,
A que faltou o guia que o levava.
Assi, co esprito triste, o juízo escuro,
Suas santas pisadas vou buscando,
Por vales e por campos e por montes.
Em toda a parte a vejo e a figuro.
Ela me toma a mão e vai guiando,
E meus olhos a seguem, feitos fontes.
António Ferreira
O caminho do Céu, mais chão, mais certo,
E com seu novo raio ao longe e ao perto
Toda a sombra mortal m'afugentava,
Deixou a prisão triste em que cá estava.
E fiquei cego e só, co passo incerto,
Perdido peregrino no deserto,
A que faltou o guia que o levava.
Assi, co esprito triste, o juízo escuro,
Suas santas pisadas vou buscando,
Por vales e por campos e por montes.
Em toda a parte a vejo e a figuro.
Ela me toma a mão e vai guiando,
E meus olhos a seguem, feitos fontes.
António Ferreira
domingo, julho 05, 2015
A Costureirinha da Sé
"A Costureirinha da Sé" (103 m) é uma longa-metragem portuguesa, realizada por Manuel Guimarães, em 1959.
"A Costureirinha da Sé" é a única comédia musical da história do Cinema Português que conta com as interpretações de Maria de Fátima Bravo, Jacinto Ramos e Alina Vaz.
É aquilo a que alguns autores chamam de crónica bairrista do Porto. Adaptação de uma popular opereta de Armando Leite e Heitor Campos Monteiro, a protagonista é a cantora popular Maria de Fátima Bravo, então no auge da sua carreira.
A passo largo:
A trama conta a história de Aurora, uma jovem das origens humildes do bairro da Sé. Aurora trabalha num atelier de costura e está caída de amores por Armando, motorista de táxi. Mas, o romance causa inveja à vizinhança. Há quem queira o rapaz para si.
O argumento retrata um Portugal dos anos 50 onde a vida não tem a dimensão/complexidade de hoje e cada bairro reclama para si o estatuto de mais importante. Para exemplificar bem isso, nada melhor que um concurso, "o concurso do vestido de chita" que todas querem vencer.
O filme revela aspectos de uma vida pacata, sentida e em que as pessoas estão muito próximas umas das outras.
"A Costureirinha da Sé" é a única comédia musical da história do Cinema Português que conta com as interpretações de Maria de Fátima Bravo, Jacinto Ramos e Alina Vaz.
É aquilo a que alguns autores chamam de crónica bairrista do Porto. Adaptação de uma popular opereta de Armando Leite e Heitor Campos Monteiro, a protagonista é a cantora popular Maria de Fátima Bravo, então no auge da sua carreira.
A passo largo:
A trama conta a história de Aurora, uma jovem das origens humildes do bairro da Sé. Aurora trabalha num atelier de costura e está caída de amores por Armando, motorista de táxi. Mas, o romance causa inveja à vizinhança. Há quem queira o rapaz para si.
O argumento retrata um Portugal dos anos 50 onde a vida não tem a dimensão/complexidade de hoje e cada bairro reclama para si o estatuto de mais importante. Para exemplificar bem isso, nada melhor que um concurso, "o concurso do vestido de chita" que todas querem vencer.
O filme revela aspectos de uma vida pacata, sentida e em que as pessoas estão muito próximas umas das outras.
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