Foi-se-me pouco a pouco amortecendo
a luz que nesta vida me guiava,
olhos fitos na qual até contava
ir os degraus do túmulo descendo.
Em se ela anuviando, em a não vendo,
já se me a luz de tudo anuviava;
despontava ela apenas, despontava
logo em minha alma a luz que ia perdendo.
Alma gémea da minha, e ingénua e pura
como os anjos do céu (se o não sonharam…)
quis mostrar-me que o bem bem pouco dura!
Não sei se me voou, se ma levaram;
nem saiba eu nunca a minha desventura
contar aos que inda em vida não choraram…
João de Deus
sábado, setembro 11, 2010
sexta-feira, setembro 10, 2010
Façam o favor de ser felizes...
Um ano após a sua morte não poderíamos deixar de relembrar Raúl Solnado.
Raúl Solnado nasceu em Lisboa em 1929, tendo falecido em 2009. Foi actor, humorista, apresentador de televisão, produtor e roteirista.
Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português (quer em
Portugal, quer no estrangeiro), começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1960 adapta para português um sketch do espanhol Miguel Gila - "A Guerra de 1908" - e, em Outubro de 1961, interpreta-o na revista "Bate o Pé", no Teatro Maria Vitória. A edição em disco deste sketch, juntamente com outro muito popular - "A história da minha vida", bate todos os recordes de vendas.
A sua passagem pela televisão ficou marcada pelos programas "Zip Zip", "A Visita da Cornélia" ou ainda "O Resto São Cantigas".
A RTP preparava o regresso do actor e humorista à televisão, num programa ao lado de Bruno Nogueira, sobre 50 anos de humor em Portugal.
Será para sempre um ícone do povo português e de Portugal. Foi, até à sua morte, Director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez (1928-2002), entre outros.
Veja-o agora com Zeloni (no Brasil) no início da carreira. Não perca porque vale muito a pena. Se quiser ver alguns dos seus outros trabalhos, clique aqui e aqui. Entretanto, tal como dizia Solnado, faça o favor de ser feliz!
Raúl Solnado nasceu em Lisboa em 1929, tendo falecido em 2009. Foi actor, humorista, apresentador de televisão, produtor e roteirista.
Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português (quer em
Portugal, quer no estrangeiro), começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1960 adapta para português um sketch do espanhol Miguel Gila - "A Guerra de 1908" - e, em Outubro de 1961, interpreta-o na revista "Bate o Pé", no Teatro Maria Vitória. A edição em disco deste sketch, juntamente com outro muito popular - "A história da minha vida", bate todos os recordes de vendas.
A sua passagem pela televisão ficou marcada pelos programas "Zip Zip", "A Visita da Cornélia" ou ainda "O Resto São Cantigas".
A RTP preparava o regresso do actor e humorista à televisão, num programa ao lado de Bruno Nogueira, sobre 50 anos de humor em Portugal.
Será para sempre um ícone do povo português e de Portugal. Foi, até à sua morte, Director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez (1928-2002), entre outros.
Veja-o agora com Zeloni (no Brasil) no início da carreira. Não perca porque vale muito a pena. Se quiser ver alguns dos seus outros trabalhos, clique aqui e aqui. Entretanto, tal como dizia Solnado, faça o favor de ser feliz!
quinta-feira, setembro 09, 2010
Angola: A Segunda Revolução
Vai ser lançado hoje (pela Sextante) mais um livro sobre Angola: Angola: A Segunda Revolução de Jardo Muekalia.
Um relato na primeira pessoa das batalhas travadas em prol da democracia após a independência de Angola.
É mais um documento histórico sobre o pós independência daquele país.
Angola – A Segunda Revolução é o testemunho de Jardo Muekalia, que relembra momentos e personalidades marcantes no processo de democratização do seu país.
Através de uma narrativa atenta e incisiva e de um conjunto de fotografias, Jardo Muekalia dá-nos acesso privilegiado aos bastidores de um país devastado por anos de guerrilha em busca de uma democracia rechaçada por vontades, desacordos e ambições da geração mais velha.
Este é o tipo de livros que nos faz virar as páginas rapidamente para descobrirmos o que vem a seguir. Durante duas décadas considerei o Jardo como um amigo, mas nunca imaginei que fosse capaz de escrever um livro tão impressionante. Este livro deve ser lido em todo o espaço de expressão portuguesa e, eventualmente traduzido para outras línguas… (Jerry Bender,
Professor de Relações Internacionais, Universidade da Califórnia do Sul)
Um texto autobiográfico cativante porque não se limita a narrar e constatar os factos. Analisa com profundidade os eventos, os diferentes contextos nacionais, regionais e internacionais quemarcaram os longos anos da guerra civil em Angola, os protagonistas tanto fora como dentro daUNITA; aborda com um louvável esforço de objectividade e bastante coragem os eventos trágicos mais marcantes e controversos, e bastante falados, que ocorreram no seio do seu partido. Este livro é sem dúvida uma contribuição valiosa para a história política contemporânea de Angola. (Jean-Michel Mabeko-Tali, Historiador e Professor Catedrático de História Africana, Howard University, Washington DC).
Um relato na primeira pessoa das batalhas travadas em prol da democracia após a independência de Angola.
É mais um documento histórico sobre o pós independência daquele país.
Angola – A Segunda Revolução é o testemunho de Jardo Muekalia, que relembra momentos e personalidades marcantes no processo de democratização do seu país.
Através de uma narrativa atenta e incisiva e de um conjunto de fotografias, Jardo Muekalia dá-nos acesso privilegiado aos bastidores de um país devastado por anos de guerrilha em busca de uma democracia rechaçada por vontades, desacordos e ambições da geração mais velha.
Este é o tipo de livros que nos faz virar as páginas rapidamente para descobrirmos o que vem a seguir. Durante duas décadas considerei o Jardo como um amigo, mas nunca imaginei que fosse capaz de escrever um livro tão impressionante. Este livro deve ser lido em todo o espaço de expressão portuguesa e, eventualmente traduzido para outras línguas… (Jerry Bender,
Professor de Relações Internacionais, Universidade da Califórnia do Sul)
Um texto autobiográfico cativante porque não se limita a narrar e constatar os factos. Analisa com profundidade os eventos, os diferentes contextos nacionais, regionais e internacionais quemarcaram os longos anos da guerra civil em Angola, os protagonistas tanto fora como dentro daUNITA; aborda com um louvável esforço de objectividade e bastante coragem os eventos trágicos mais marcantes e controversos, e bastante falados, que ocorreram no seio do seu partido. Este livro é sem dúvida uma contribuição valiosa para a história política contemporânea de Angola. (Jean-Michel Mabeko-Tali, Historiador e Professor Catedrático de História Africana, Howard University, Washington DC).
quarta-feira, setembro 08, 2010
O Urso
O filme The Bear de Jean Jacques Annaud conta, quase sem palavras, uma bela história de luta pela sobrevivência. É um filme envolvente e pouco habitual, que nos dá uma perspectiva interessante do mundo animal. Se quiser ver o filme por inteiro é só seguir esta ligação.
Entretanto não perca este pequeno extracto! Só por si conta uma história fabulosa. Veja-o com atenção até ao fim! Olhe que vale a pena.
Jean-Jacques Annaud (1943) é um cineasta francês. A China proibiu a sua entrada no país devido às filmagens de Sete Anos no Tibete.
Recebeu duas indicações para o César, na categoria de Melhor Filme, por "A Guerra do Fogo" (1981) e "O Urso" (1988). Venceu em 1981.
Ganhou dois Césares de Melhor Realizador, com "A Guerra do Fogo" (1981) e "O Urso" (1980).
Recebeu ainda duas indicações para o César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, com "O Nome da Rosa" (1986) e "O Amante" (1991). Venceu em 1986.
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Entretanto não perca este pequeno extracto! Só por si conta uma história fabulosa. Veja-o com atenção até ao fim! Olhe que vale a pena.
Jean-Jacques Annaud (1943) é um cineasta francês. A China proibiu a sua entrada no país devido às filmagens de Sete Anos no Tibete.
Recebeu duas indicações para o César, na categoria de Melhor Filme, por "A Guerra do Fogo" (1981) e "O Urso" (1988). Venceu em 1981.
Ganhou dois Césares de Melhor Realizador, com "A Guerra do Fogo" (1981) e "O Urso" (1980).
Recebeu ainda duas indicações para o César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, com "O Nome da Rosa" (1986) e "O Amante" (1991). Venceu em 1986.
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terça-feira, setembro 07, 2010
Se o acidente do Golfo do México tivesse sido em África...
Proponho-lhe que leia alguns excertos de uma reportagem publicada no Estadão (Estado de S. Paulo), sob o título: Petróleo vaza há 50 anos na Nigéria.
"Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria. O Delta do Níger, onde a riqueza em baixo da terra é desproporcional à pobreza na superfície, é submetido, há 50 anos, ao equivalente a um derramamento do navio Exxon Valdez (de 41 milhões de litros, ocorrido no Alasca, em 1989) ao ano, segundo estimativas. O petróleo vaza quase todas as semanas, e alguns pântanos há muito tempo não têm mais vida.
É provável que nenhum outro lugar da Terra tenha sido tão castigado pelo petróleo, e os habitantes estão impressionados com a atenção constante que é dada ao vazamento do Golfo do México. Há poucas semanas, um oleoduto da Royal Dutch Shell que havia estourado nos mangues foi fechado após vazar por dois meses: agora, não há um ser vivo em um mundo preto e marrom outrora povoado por camarões e caranguejos".
(...)"Os vazamentos são causados por oleodutos enferrujados, nunca fiscalizados em razão de regulamentação ineficiente ou criminosa e afetados por manutenção deficiente e sabotagens. Apesar da maré negra, os protestos não são frequentes - no mês passado, os soldados que guardam um local da Exxon Mobil espancaram mulheres que realizavam uma manifestação. "Não temos a imprensa internacional para cobrir o que acontece aqui, então ninguém se preocupa", lamenta Emman Mbong, de Eket.
As crianças nadam no estuário poluído, os pescadores levam seus barcos cada vez mais longe e as mulheres do mercado andam com esforço entre os riachos de petróleo. O petróleo da Shell está no meu corpo, afirmou Hannah Baage".
"O fato de o desastre do golfo paralisar um país e um presidente que tanto admiram é motivo de espanto para as pessoas daqui. "O presidente Obama está preocupado com aquele vazamento", comentou Claytus Kanyie, funcionário da prefeitura. "Ninguém está preocupado com este aqui."
"Nada menos que 2 bilhões de litros vazaram no Delta do Níger nos últimos 50 anos ou cerca de 41 milhões ao ano, concluíram especialistas em relatório de 2006. Portanto, as pessoas daqui olham com compaixão a situação no golfo. "Sentimos muito por eles, mas é o que acontece aqui há 50 anos", disse Mbong".
"Embora grande parte da área tenha sido destruída, restam muitos espaços imensos de verde. Os ambientalistas afirmam que, com um programa de recuperação intensiva, o delta poderia voltar a ser o que era".
"A Nigéria produziu mais de 2 milhões de barris de petróleo ao dia, no ano passado, e em mais de 50 anos milhares de quilômetros de oleodutos foram instalados nos pântanos. A Shell, principal empresa exploradora, opera em milhares de quilômetros quadrados, segundo a Amnistia Internacional. Colunas envelhecidas de válvulas nos poços de petróleo se destacam entre palmeiras. Às vezes o petróleo jorra delas, mesmo que os poços estejam desativados".
Como conclusão pode-se dizer que O "AZAR" DA "BP" FOI TER SIDO NO GOLFO DO MÉXICO…
"Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria. O Delta do Níger, onde a riqueza em baixo da terra é desproporcional à pobreza na superfície, é submetido, há 50 anos, ao equivalente a um derramamento do navio Exxon Valdez (de 41 milhões de litros, ocorrido no Alasca, em 1989) ao ano, segundo estimativas. O petróleo vaza quase todas as semanas, e alguns pântanos há muito tempo não têm mais vida.
É provável que nenhum outro lugar da Terra tenha sido tão castigado pelo petróleo, e os habitantes estão impressionados com a atenção constante que é dada ao vazamento do Golfo do México. Há poucas semanas, um oleoduto da Royal Dutch Shell que havia estourado nos mangues foi fechado após vazar por dois meses: agora, não há um ser vivo em um mundo preto e marrom outrora povoado por camarões e caranguejos".
(...)"Os vazamentos são causados por oleodutos enferrujados, nunca fiscalizados em razão de regulamentação ineficiente ou criminosa e afetados por manutenção deficiente e sabotagens. Apesar da maré negra, os protestos não são frequentes - no mês passado, os soldados que guardam um local da Exxon Mobil espancaram mulheres que realizavam uma manifestação. "Não temos a imprensa internacional para cobrir o que acontece aqui, então ninguém se preocupa", lamenta Emman Mbong, de Eket.
As crianças nadam no estuário poluído, os pescadores levam seus barcos cada vez mais longe e as mulheres do mercado andam com esforço entre os riachos de petróleo. O petróleo da Shell está no meu corpo, afirmou Hannah Baage".
"O fato de o desastre do golfo paralisar um país e um presidente que tanto admiram é motivo de espanto para as pessoas daqui. "O presidente Obama está preocupado com aquele vazamento", comentou Claytus Kanyie, funcionário da prefeitura. "Ninguém está preocupado com este aqui."
"Nada menos que 2 bilhões de litros vazaram no Delta do Níger nos últimos 50 anos ou cerca de 41 milhões ao ano, concluíram especialistas em relatório de 2006. Portanto, as pessoas daqui olham com compaixão a situação no golfo. "Sentimos muito por eles, mas é o que acontece aqui há 50 anos", disse Mbong".
"Embora grande parte da área tenha sido destruída, restam muitos espaços imensos de verde. Os ambientalistas afirmam que, com um programa de recuperação intensiva, o delta poderia voltar a ser o que era".
"A Nigéria produziu mais de 2 milhões de barris de petróleo ao dia, no ano passado, e em mais de 50 anos milhares de quilômetros de oleodutos foram instalados nos pântanos. A Shell, principal empresa exploradora, opera em milhares de quilômetros quadrados, segundo a Amnistia Internacional. Colunas envelhecidas de válvulas nos poços de petróleo se destacam entre palmeiras. Às vezes o petróleo jorra delas, mesmo que os poços estejam desativados".
Como conclusão pode-se dizer que O "AZAR" DA "BP" FOI TER SIDO NO GOLFO DO MÉXICO…
segunda-feira, setembro 06, 2010
A Estrela de Luan
Luan Santana é o novo fenómeno da música brasileira. Jovem, bonito, simples e com boa voz tem conquistado o Brasil com a sua música sertaneja.
Com apenas 19 anos o cantor tem já dois Discos de Platina , pelos álbuns Luan Santana - Ao Vivo e Tô de Cara.
Apresentou-se pela primeira vez para uma grande platéia em 2008. Em Março de 2010, recebeu o prémio de "revelação musical" no troféu Melhores do Ano 2009, realizado pelo programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.
Enquanto não vem em digressão a Portugal, veja-o a interpretar o mega-sucesso "Meteoro".
domingo, setembro 05, 2010
Sita Valles: Uma vida Desperdiçada
Sita Valles é uma personagem importante mas desconhecida na história contemporânea de Portugal e de Angola, segundo uma biografia que foi lançada recentemente, em Lisboa, de autoria da jornalista e escritora portuguesa Leonor Figueiredo.
O livro que hoje proponho, intitula-se "Sita Valles - Revolucionária, Comunista ate à Morte (1951-1977)"da Alêtheia Editores. Ali, Leonor Figueiredo, reconstitui o percurso desta mulher que foi militante do PCP e do MPLA.
Sita Valles é hoje um nome maldito para ambos os partidos e a sua vida quase um enigma em ambos os países. Acusada de ser um dos cérebros do chamado "golpe Nito Alves", em 27 de Maio de 1977, seria presa em Luanda, violada e torturada e, três meses depois, fuzilada (tinha 26 anos). O percurso dessa figura polémica é reconstituído no livro, com recurso a documentos e dezenas de testemunhos.
Passaram 33 anos e ainda hoje não se sabe onde estão enterrados os corpos de Sita Valles, do seu irmão Ademar (morto um ano depois) e de um número indeterminado de vítimas ("entre 20 mil e 80 mil, incluindo muitos portugueses"). Sita Valles continua a ser tabu no país que escolheu como seu e onde as circunstâncias da morte a transformaram num mito. Recusou ser vendada e olhou o pelotão de fuzilamento de frente. Este comportamento continua a impressionar até hoje os seus inimigos.
Leia a biografia desta mulher admirável. É preciso continuar a lembrar para não esquecer esta e outras atrocidades, este e outros atentados aos direitos mais elementares de qualquer cidadão.
O livro que hoje proponho, intitula-se "Sita Valles - Revolucionária, Comunista ate à Morte (1951-1977)"da Alêtheia Editores. Ali, Leonor Figueiredo, reconstitui o percurso desta mulher que foi militante do PCP e do MPLA.
Sita Valles é hoje um nome maldito para ambos os partidos e a sua vida quase um enigma em ambos os países. Acusada de ser um dos cérebros do chamado "golpe Nito Alves", em 27 de Maio de 1977, seria presa em Luanda, violada e torturada e, três meses depois, fuzilada (tinha 26 anos). O percurso dessa figura polémica é reconstituído no livro, com recurso a documentos e dezenas de testemunhos.
Passaram 33 anos e ainda hoje não se sabe onde estão enterrados os corpos de Sita Valles, do seu irmão Ademar (morto um ano depois) e de um número indeterminado de vítimas ("entre 20 mil e 80 mil, incluindo muitos portugueses"). Sita Valles continua a ser tabu no país que escolheu como seu e onde as circunstâncias da morte a transformaram num mito. Recusou ser vendada e olhou o pelotão de fuzilamento de frente. Este comportamento continua a impressionar até hoje os seus inimigos.
Leia a biografia desta mulher admirável. É preciso continuar a lembrar para não esquecer esta e outras atrocidades, este e outros atentados aos direitos mais elementares de qualquer cidadão.
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