O Museu de Santo António

O Museu de Santo António fica localizado na zona histórica da cidade, junto à Igreja de Santo António, próximo da Sé.
Este núcleo do Museu de Lisboa dá a conhecer a figura do Santo, enfatizando a sua relação com Lisboa, cidade onde nasceu e viveu até aos 20 anos.
O Museu de Santo António foi inaugurado nos anos 80 e retrata principalmente Santo António e a devoção dos lisboetas ao santo.
No museu estão em exposição peças religiosas, esculturas, gravuras, pinturas e cerâmicas, com grande destaque como é óbvio para o Santo António.
Como este ano não se podem festejar os Santos Populares, no caso de Lisboa o Santo António, devido à pandemia, não deixe contudo de visitar o Museu dedicado a este santo.

Santo António

Santo António - Mistério

Algumas belas esculturas de Santo António, pelas mãos de artistas do figurado do barro, do passado e da atualidade.


O primeiro é de Mistério, figurado fantástico e mordaz de Domingos Gonçalves Lima (vulgo Mistério).

Santo António - Rosa Ramalho

O segundo Santo António é de
Rosa Ramalho (1888-1977) mãe da também artista popular Júlia Ramalho.

Santo António - Irene Salgueiro

O terceiro Santo António é da jovem artesã Irene Salgueiro.

O Theremin

Na orquestra (vídeo abaixo), há uma mulher que toca um instrumento chamado Theremin, que foi inventado por um russo, Leon Theremin.
É um instrumento de quantum, que forma um campo magnético e é tocado sem ser dedilhado, apenas com a energia das mãos. A sua sonoridade é próxima da voz humana.
Só existem três países no mundo que têm escolas de música, onde se aprende a tocar o Theremin: a Rússia, o Japão e a Irlanda.
Este instrumento foi usado por Enio Moriconne em músicas de vários filmes.

Agora veja o vídeo onde Leon Theremin toca o seu próprio instrumento.

Com o Tempo o Prado Seco Reverdece

Hoje, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, aqui lhe deixo um poema do nosso grande e sempre atual poeta, Luiz Vaz de Camões.

Com o tempo o prado seco reverdece,
Com o tempo cai a folha ao bosque umbroso,
Com o tempo para o rio caudaloso,
Com o tempo o campo pobre se enriquece,

Com o tempo um louro morre, outro floresce,
Com o tempo um é sereno, outro invernoso,
Com o tempo foge o mal duro e penoso,
Com o tempo torna o bem já quando esquece,

Com o tempo faz mudança a sorte avara,
Com o tempo se aniquila um grande estado,
Com o tempo torna a ser mais eminente.

Com o tempo tudo anda, e tudo pára,
Mas só aquele tempo que é passado
Com o tempo se não faz tempo presente.
Luiz Vaz de Camões.

Tornados

Os Estados Unidos são um dos países campeões atingidos por tornados.
Segundo a Agência Oceânica e Atmosférica Americana (NOAA) e o Serviço Meteorológico Nacional, responsáveis por medir a intensidade, monitorizar e emitir os alertas à população sobre as tempestades, são cerca de 1,2 mil tornados por ano, que atingem aquele país.
A incidência de tornados nos EUA, durante os meses de abril a setembro,  geralmente dá-se no centro-oeste do país (Tornado Alley) e próximo das Montanhas Rochosas.
O tornado é um grande redemoinho de ar, mas, ao contrário dos furacões, forma-se sobre a terra. Os tornados acontecem quando uma coluna de ar que gira muito rápido se liga, ao mesmo tempo, a uma nuvem de chuva e ao solo, formando uma espécie de funil.
Por serem de formação e duração rápida, os tornados são menos previsíveis que os furacões e, por isso, causam danos graves. Os tornados são classificados de acordo com a escala Fujita, que varia de zero a cinco, porém a maioria dos tornados que atingem o solo americano é identificado, segundo essa escala, como F0 ou F1, ou seja, com fraco poder de destruição. Contudo, tornados extremamente destrutivos também atingem os Estados Unidos.
Se quiser conhecer a força destruidora dos tornados não deixe de ver os vídeos abaixo. Mas, no 1º não deixe de testemunhar a inconsciência dos caçadores de tornados e de tempestades.
Tenho dívidas, contudo, que todas estas imagens imagens sejam verídicas....

E agora o vídeo de um Tornado que aconteceu, já este ano,  a 5/3/20.

O Mar

Necessito do mar porque me ensina:

não sei se aprendo música ou consciência:

não sei se é onda ou ser profundo

somente rouca voz ou deslumbrante

suposição de peixes e navios.

O fato é que até quando estou dormindo

de algum modo magnético circulo

na universidade do marulho.


Não somente conchas trituradas

como se algum planeta estremecido

participara paulatina morte,

não, do fragmento reconstruo este dia,

de um cavaco de sal e estalactite

de uma colherada o deus imenso.


O que antes me ensinou eu guardo! É ar,

um incessante vento de água e areia.


Parece pouco para um homem jovem

que aqui chegou para viver seus incêndios,

e no entanto era um pulso que subia

e descia ao seu abismo,

o frio do azul que crepitava,

o desmoronamento de uma estrela,

o terno desprender-se de uma onda

desperdiçando neve com a espuma,

o poder quieto, ali, determinado

como um trono de pedra no profundo,

substituiu o lugar que acreditavam

tristeza tenaz, amontoando olvido,

bruscamente mudou minha existência:

minha adesão ao puro movimento.
Pablo Neruda

Elétricos de Lisboa

Conheça a história dos Elétricos de Lisboa ou Amarelos da Carris que circulam em Lisboa há quase 120 anos.
Aqui vai ela sob a forma de dois vídeos.
Não perca. Vale bem a pena!

Agora o outro.