Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente…
O fim de ano aproxima-se a passos largos. Uma das noites mais aguardadas é a Noite da Passagem do Ano (ou como dizem os brasileiros a Noite da Virada).
Alguns portugueses passam esta noite com a família. Outros passam o Réveillon em hóteis, restaurantes, bombeiros ou outros espaços que organizem festas de passagem de ano, com ceia, champagne ou espumante, e música para dançar.
Outros ainda, vão para a rua assistir aos fogos de artifício e às festas de passagem de ano organizadas pelas câmaras municipais ou juntas de freguesia, da maioria das localidades do país.
Na passagem do ano, como já acontece há alguns anos, o município de Lisboa organiza uma festa no Terreiro do Paço. Normalmente, há shows com diversos artistas e quando chega a meia noite, acontece um grande espetáculo de fogos de artifício. E a festa ainda continua depois da meia noite e dos fogos.
Mas, uma das festas mais importantes deste tipo é a que se realiza no Funchal (Madeira).
Em Portugal, nesta noite, existe o costume de se comer, à meia - noite, doze passas de uva ou doze bagos de uva e pedir doze desejos.
Algumas pessoas, bebem champagne, sobem para cima de uma cadeira e para atrair a boa sorte colocam, uma nota de grande valor no sapato, enquanto outras "enxotam o ano velho" fazendo muito barulho com as tampas das panelas.
O preto (ao contrário do Brasil, onde se usa sobretudo roupa branca) é a cor dominante nas festas de Réveillon, sempre à mistura com o dourado e o prateado. Também é hábito utilizarem-se peças de roupa interior de cores específicas (predominantemente azuis ou nalguns casos vermelhas). Há quem acredite que estes costumes trazem boa sorte, na entrada do novo ano.
Uma das tradições do Dia de Ano Novo (dia 1), implica estrear-se roupa nova. Quem pode, é evidente.
Um Quarto Com Vista é um livro do escritor E. M. Forster. E. M. Forster (1879-1970) foi um romancista britânico.
As suas obras mais conhecidas são A Room with a View (1908, Um Quarto com Vista), Howards End (1910) e A Passage to India, (1924, Passagem para a Índia) que veio a ser o seu último romance (que também foi transposto para o cinema).
Sinopse:
Neste romance de comédia social, Forster ocupa-se de um dos seus temas favoritos: a imaturidade da classe média inglesa, aqui representada por um grupo de turistas expatriados em Florença. Os turistas ingleses são observados com um olhar minuciosamente irónico. A excepção é Lucy Honeychurch, uma jovem fascinada pela exuberância da paisagem humana e que, apesar da sua educação vitoriana, procura agir com naturalidade.
Nas suas relações com a preconceituosa prima Charlotte, os pouco convencionais Emersons e o arrogante noivo, Lucy vê-se dividida entre as actividades sociais e os sobressaltos do coração.
Hansel e Gretel(ou João e Maria) é um conto de fadas cuja origem tem a ver com a tradição oral e que foi recolhido pelosirmãos Grimm.
Este conto relata as aventuras de dois irmãos (Hansel e Gretel ou João e Maria), filhos de um pobre lenhador, que moravam na floresta com o pai e a sua esposa.
Um dia, enquanto o pai trabalhava, a madrasta de João e Maria, estava a fazer uma torta. Entretanto, teve de sair para colher amoras na floresta. Pediu ao João e à Maria para que cuidassem da casa enquanto ela estivesse ausente.
Quando regressou da floresta, encontrou a casa toda desarrumada e, a torta que estava a preparar no chão. Ficou muito aborrecida com as crianças e, para se livrar delas, resolveu mandá-las à floresta para colherem mais amoras.
Os miúdos eram espertos. À medida que se iam internando na floresta, iam deitando no chão migalhas de pão, para não se perderem e puderem encontrar o caminho de casa. Porém, quando resolvem voltar para casa, percebem que as migalhas haviam sido comidas pelos pássaros da floresta e que estavam perdidos.
Enquanto procuravam o caminho para casa, João acaba por encontrar no meio da floresta, uma casa feita de doces. Como estava com muita fome, depois de tanto tempo à procura do caminho para casa, João chama Maria para comerem as guloseimas da casa.
Enquanto as crianças se deliciavam com os doces, uma velha bruxa aparece de dentro da casa e convida-os para entrar.
Lá dentro, a feia bruxa dá-lhes mais comida até eles não aguentarem mais. Toda a aparente gentileza da bruxa não passa de um maléfico plano para comer as criancinhas. Logo a seguir prende-as para as assar. Porém, espertas, as crianças descobrem o plano da bruxa e enganam-na, atirando-a para dentro do forno que ela queria utilizar para as cozinhar.
Livres da bruxa, João e Maria são encontrados pelo pai, cuja mulher havia morrido.
Voltam para casa levando consigo o dinheiro que estava dentro da foice da bruxa, e que era suficiente para os sustentar no resto de suas vidas.
O cantor George Michael despediu-se de todos nós no dia de Natal.
"Last Christmas" é uma canção (1984) dos Wham, escrita, produzida e interpretada pelo seu líder, George Michael.
Esta música (que pode ouvir aqui, na voz do próprio) tornou-se um hit global tendo sido gravada, desde então, por inúmeros artistas do mundo inteiro (como pode ver no vídeo em baixo com a interpretação de Taylor Swift).
O mundo da música lamenta a morte de George Michael aos 53 anos.
Uma História de Natal é um filme (do género comédia), americano e canadiano (1983), realizado por Bob Clarke adaptado da obra In God We Trust: All Others Pay Cash, de Jean Shepherd.
Passado na década de 40, o filme conta a história de um Natal na vida de Ralphie(Peter Billingsley, que viria a tornar-se um dos produtores executivos de Homem de Ferro).
No elenco encontra, entre outros atores, Melinda Dillon, Darren McGavin e Peter Billingsley. Sinopse:
Ralphie (Peter Billingsley) é um garoto que tenta convencer os pais, os professores e até mesmo o Pai Natal, de que uma espingarda de brinquedo seria o presente perfeito para uma criança dos anos 40.
Apesar deste filme ser apreciado fora da época natalícia, é possível entender o estrondoso sucesso que o filme tem até hoje.
Nem pareces o mesmo
Exposto
Num presépio de gesso!
E nunca foi tão santa no teu rosto
Esta paz que me dás e não mereço.
É fingida também a neve
Que te gela a nudez.
Mas gosto dela assim,
A ser tão branca em mim
Pela primeira vez. Miguel Torga
Devia ser neve humana
A que caía no mundo
Nessa noite de amargura
Que se foi fazendo doce…
Um frio que nos pedia
Calor irmão, nem que fosse
De bichos de estrebaria. Miguel Torga