"E Tudo o Vento Levou". Ou talvez Não... Quem Sabe?
Um ano de trabalho que se encerra. Uma direcção, com um ano, que cessa funções. Um ciclo de vida de uma escola, já com 30 anos, que acaba. Sem mais nem menos!
Ninguém foi tido ou achado. A partir de 1 de Agosto passamos a fazer parte de um agrupamento. A ordem veio de cima e pronto! Para quê ouvir as escolas e as pessoas envolvidas? Não é preciso, nem vale a pena! Não devem ter nada a dizer...
Para encerrar este capítulo da vida da ESL, aqui deixo mais algumas imagens de algumas das muitas actividades que se realizaram na Escola Secundária do Lumiar durante o ano lectivo de 2009/210. Boas férias.
Quem sabe que outras surpresas o futuro nos reserva!?
sábado, julho 31, 2010
sexta-feira, julho 30, 2010
Ainda a Peneda - Gerês
Hoje proponho-lhe a continuação do passeio pela Peneda - Gerês.
No Parque Nacional da Peneda - Gerês encontra uma enorme variedade e riqueza de cobertura vegetal: matos, carvalhais e pinhais, bosques de bétula ou vidoeiro, campos de cultivo e pastagens. As matas do Ramiscal, de Albergaria, do Cabril, todo o vale superior do rio Homem e a própria Serra do Gerês são um tipo de paisagem que dificilmente encontra em Portugal, algo de comparável.
Estas serranias já foram território do Urso pardo e da Cabra montesa. Hoje o Parque ainda dá abrigo ao lobo, à truta e à águia-real.
Os vestígios do passado histórico traduzem-se nos castelos de Castro Laboreiro e do Lindoso, nos monumentos megalíticos e nos testemunhos da ocupação romana através dos curiosos marcos miliários que se encontram em trechos do caminho que conduzia à antiga Bracara Augusta.
Há ainda para ver os característicos povoados, a arquitectura dos socalcos, as paradas de espigueiros (no Soajo ou no Lindoso) e a frescura dos prados de lima.
O passeio que lhe proponho, mostra uma parte de Portugal em que a ruralidade ainda está muito presente. Aproveite e vá até à Ponte da Mizarela, às serras do Soajo e Amarela, às Cascatas de Leonte, do Arado e da Laja, à Portela do Homem e ao Pico da Nevosa.
Com votos de boas férias, aqui fica mais uma apresentação que mostra algumas das belezas deste Parque Nacional de Portugal.
No Parque Nacional da Peneda - Gerês encontra uma enorme variedade e riqueza de cobertura vegetal: matos, carvalhais e pinhais, bosques de bétula ou vidoeiro, campos de cultivo e pastagens. As matas do Ramiscal, de Albergaria, do Cabril, todo o vale superior do rio Homem e a própria Serra do Gerês são um tipo de paisagem que dificilmente encontra em Portugal, algo de comparável.
Estas serranias já foram território do Urso pardo e da Cabra montesa. Hoje o Parque ainda dá abrigo ao lobo, à truta e à águia-real.
Os vestígios do passado histórico traduzem-se nos castelos de Castro Laboreiro e do Lindoso, nos monumentos megalíticos e nos testemunhos da ocupação romana através dos curiosos marcos miliários que se encontram em trechos do caminho que conduzia à antiga Bracara Augusta.
Há ainda para ver os característicos povoados, a arquitectura dos socalcos, as paradas de espigueiros (no Soajo ou no Lindoso) e a frescura dos prados de lima.
O passeio que lhe proponho, mostra uma parte de Portugal em que a ruralidade ainda está muito presente. Aproveite e vá até à Ponte da Mizarela, às serras do Soajo e Amarela, às Cascatas de Leonte, do Arado e da Laja, à Portela do Homem e ao Pico da Nevosa.
Com votos de boas férias, aqui fica mais uma apresentação que mostra algumas das belezas deste Parque Nacional de Portugal.
quinta-feira, julho 29, 2010
Há Mais
Há mais de meia hora
Que estou sentado à secretária
Com o único intuito
De olhar para ela.
Estes versos estão fora do meu ritmo.
Eu também estou fora do meu ritmo.)
Tinteiro grande à frente.
Canetas com aparos novos à frente.
Mais para cá papel muito limpo.
Ao lado esquerdo um volume da “Enciclopédia Britânica”.
Ao lado direito -
Ah, ao lado direito
A faca de papel com que ontem
Não tive paciência para abrir completamente
O livro que me interessava e não lerei.
Quem pudesse sintonizar tudo isto!
Álvaro de Campos
Que estou sentado à secretária
Com o único intuito
De olhar para ela.
Estes versos estão fora do meu ritmo.
Eu também estou fora do meu ritmo.)
Tinteiro grande à frente.
Canetas com aparos novos à frente.
Mais para cá papel muito limpo.
Ao lado esquerdo um volume da “Enciclopédia Britânica”.
Ao lado direito -
Ah, ao lado direito
A faca de papel com que ontem
Não tive paciência para abrir completamente
O livro que me interessava e não lerei.
Quem pudesse sintonizar tudo isto!
Álvaro de Campos
quarta-feira, julho 28, 2010
As Misteriosas Ruínas Submersas
No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa no Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.
Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta. É uma cidade muito antiga, localizada a alguns quilómetros da ilha de Yonaguni. Os vestígios arqueológicos desta cidade encontram-se submersos e pensa-se que têm cerca de 11.000 anos de idade, o que faz deles, as edificações mais antigas do planeta.
Ao longo de mais de uma década de explorações, os mergulhadores já localizaram nada mais nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo uma pirâmide no mesmo estilo das dos aztecas e maias (constituídas por 5 andares e alinhadas de acordo com os pontos cardeais).
A equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, têm explorado o sítio arqueológico submarino. Já encontraram escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da presença de "mão humana", nomeadamente, ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo conjunto arquitetónico da história.
Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta. É uma cidade muito antiga, localizada a alguns quilómetros da ilha de Yonaguni. Os vestígios arqueológicos desta cidade encontram-se submersos e pensa-se que têm cerca de 11.000 anos de idade, o que faz deles, as edificações mais antigas do planeta.
Ao longo de mais de uma década de explorações, os mergulhadores já localizaram nada mais nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo uma pirâmide no mesmo estilo das dos aztecas e maias (constituídas por 5 andares e alinhadas de acordo com os pontos cardeais).
A equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, têm explorado o sítio arqueológico submarino. Já encontraram escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da presença de "mão humana", nomeadamente, ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo conjunto arquitetónico da história.
terça-feira, julho 27, 2010
A Redacção Vencedora
Hoje proponho-lhe que leia a redação vencedora num concurso realizado na Volkswagen, no Brasil. Mas primeiro tem que perceber o que se passou. Ora aqui vai!
No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder à seguinte pergunta:
'Você tem experiência'?
A redacção abaixo, foi desenvolvida por um dos candidatos. Acabou por ser aprovado e o texto que escreveu está a fazer um enorme sucesso. De certeza que será sempre lembrado pela sua criatividade, pela sua poesia e acima de tudo, pela sua alma.
A REDACÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela.
Já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Já peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado,
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'. Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
Experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'
No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder à seguinte pergunta:
'Você tem experiência'?
A redacção abaixo, foi desenvolvida por um dos candidatos. Acabou por ser aprovado e o texto que escreveu está a fazer um enorme sucesso. De certeza que será sempre lembrado pela sua criatividade, pela sua poesia e acima de tudo, pela sua alma.
A REDACÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela.
Já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Já peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado,
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'. Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
Experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'
segunda-feira, julho 26, 2010
Venha descobrir a Peneda - Gerês
Hoje proponho-lhe um pequeno passeio até ao noroeste de Portugal, até ao Parque Nacional da Peneda-Gerês. Este parque situa-se no extremo nordeste do Minho, fazendo fronteira com a Galiza. Abrange os distritos de Braga (Terras de Bouro), Viana do Castelo (Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (Montalegre) numa área total de cerca de 72 000 hectares.
É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até à fronteira espanhola.
Ali existem trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se, ainda, dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
Se não conhece este Parque Natural, não desperdice a primeira oportunidade que tiver para o fazer. Entretanto vá-se deliciando com a apresentação que escolhi para hoje. Já agora, na sexta-feira haverá mais.
É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até à fronteira espanhola.
Ali existem trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se, ainda, dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
Se não conhece este Parque Natural, não desperdice a primeira oportunidade que tiver para o fazer. Entretanto vá-se deliciando com a apresentação que escolhi para hoje. Já agora, na sexta-feira haverá mais.
domingo, julho 25, 2010
Tédio
Ir levando no caminho os amores perdidos
e os sonhos idos
e os fatais sinais do olvido.
Ir seguindo na dúvida das horas apagadas,
pensando que todas as coisas se tornaram amargas
para alongarmos mais a via dolorosa.
E sempre, sempre, sempre recordar a fragrância
das horas que passam sem dúvidas e sem ânsias
e que deixamos longe na estéril errância.
Pablo Neruda
e os sonhos idos
e os fatais sinais do olvido.
Ir seguindo na dúvida das horas apagadas,
pensando que todas as coisas se tornaram amargas
para alongarmos mais a via dolorosa.
E sempre, sempre, sempre recordar a fragrância
das horas que passam sem dúvidas e sem ânsias
e que deixamos longe na estéril errância.
Pablo Neruda
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