Ouça a cantora portuguesa Carolina Deslandes em Saia da Carolina (Coliseus). Esta canção é uma adaptação de um canto popular transformado em crítica social
A saia da Carolina Foi dalguem que a ofereceu Que é por ela ser menina Que é pra estar perto de Deus Foi assim de pequenina Que a quiseram ensinar Que o seu lugar é na cozinha E em casa a costurar
E tem cuidado Carolina Que o lagarto da ao rabo Tu até te vês rainha Queima-te o patriarcado Tem cuidado Carolina Quem tem sonhos tem pecados Ser menina é tua sina Ser mulher é teu legado
Cuidado com a Carolina Que vem de punho cerrado A saia da Carolina ardeu no meio do mato A história da Carolina é que ela agora veste fato
Sou Maria Carolina, Deslandes pra vocês
Nasci do amor antigo do Kiko e da Inês Tu querias julgar com riso toda a minha insensatez É por ter crias comigo, e agora conto com três A saia da Carolina nunca aqui teve um cabide E eu ando bem calçada vai perguntar ao David Debaixo do meu hoodie não gosto de dar nas vistas Por isso cancela as minhas entrevistas Tenho sardas espalhadas como grãos de areia Pedem-me uma canção eu tenho uma mão cheia Por isso avisa o lagarto que o esmago com o pé Não há tempo pra rastejos em terra de jacaré Não há tempo pra bocejos quando o dia me chama Eu vivo de fé, há que viva de fama A saia não é de ninguém Carolina oioai Carolina o aí meu bem
Cuidado com a Carolina Que vem de punho cerrado A saia da Carolina ardeu no meio do mato A história da Carolina é que ela agora veste fato
"Sobre o clima, os costumes, as manhas, a bruteza, os vícios, a má comida... A lista começou com Júlio César, alongou-se no decorrer dos séculos, tem casos extremos como o do mal-agradecido Voltaire que, em vez de dar graças pelo refúgio oferecido, sintetizou venenosamente os Países Baixos em "Canards, canaux et canailles". Jesuíta e diplomata, António Vieira disse pior, mas diplomaticamente. De facto são muitos os críticos mordazes de um país em que outros só vêem campos de tulipas, moinhos a rodar serenamente, montes de queijo, diques, água, abundância de belas raparigas loiras e desempenadas. Assim, o optimista Ramalho Ortigão escreveu a suave aguarela que, para muitas gerações, funcionou como relato exemplar de um país exemplar. O meu caso difere."
Órfãos do 27 de maio de 1977 ainda esperam receber os restos mortais dos seus pais.
Se não assistiu ao noticiário das 20h da RTP 1, com uma reportagem da Cândida Pinto, sobre a exumação dos restos mortais de pessoas desaparecidas forçadamente, vítimas do terrorismo do Estado Angola nos anos 1977-1979, designado por 27 de Maio, pode fazê-lo clicando aqui.
Leia também, aqui, a página internacional do jornal Diário de Notícias que titula: ADN de ossadas desmente governo de Angola. Leia aqui a carta de revolta dos órfãos.
Para que não caia no esquecimento, a memória, a recordação e a saudade do meu irmão, Rui Coelho.
Cobardemente assassinado, foi uma, dos milhares de vítimas, desta tragédia.
Tinha 25 anos. Da sua execução não se sabem local, data ou circunstâncias.
Não teve direito a qualquer tipo de julgamento ou defesa. Não se conhecem termos de acusação: Qualquer tipo de pseudo - confissão, a existir, foi arrancada sob coação e tortura.
Rui Coelho nem sequer estava em Angola à data do 27 de Maio de 1977. Não teve hipótese de conhecer o filho que é um dos órfãos do 27 de Maio de 77. O seu assassinato aconteceu porquê? Para quê?
Violência? Terror? Ameaça? Atentado à vida e aos Direitos Humanos? Ou tudo isso junto?
Será demasiado querer saber porque morreu, e como morreu, o meu irmão? Será demasiado querer reaver os seus restos mortais e dar-lhe um enterro digno? Será demasiado exigirmos fazer, finalmente, o luto?
Saiba o que combinar com a cor fúcsia, vendo mais um vídeo da influencer brasileira Luciane Cachinski.
Luciane Cachinski é uma influencer e youtuber brasileira que se dedica a transmitir ao público feminino, com um humor peculiar, o que aprendeu sobre moda durante 27 anos.
Luciane é também proprietária da empresa Corte in Brazil, que fabrica, num pequeno atelier familiar, uma coleção feminina básica em malha.
No vídeo de hoje Luciane Cachinski fala-lhe sobre combinações de cores que estão na moda, desmistificando algumas dificuldades. Hoje é a vez de uma cor linda: o Fúcsia.
Depois de assistir a este vídeo, vai passar a encarar esta cor com outros olhos. Acredite ou não, a cor fúcsia pode ser usada em qualquer estação! Este vídeo vai mostrar-lhe que existem muitas possibilidades de combinações!
O Noruz ou "Dia Novo" é uma festa tradicional da Ásia Central que celebra o Ano Novo do calendário persa - marcando a renovação da natureza (primeiro dia da primavera). A saudação usual nesta festividade é: Noruz Mubarak que significa Feliz Ano Novo.
O Noruz pode acontecer no dia 20, 21 ou 22 de março do calendário Gregoriano, dependendo do momento em que ocorre o equinócio de primavera.
A celebração do Noruz ocorre há pelo menos 3 000 anos e está profundamente enraizada nos rituais e nas tradições do Zoroastrismo. Atualmente, acontece em muitos países que fizeram parte dos antigos impérios iranianos ou que sofreram a sua influência.
Assim, fora do Irão, é comemorado no Curdistão, no Afeganistão, na Albânia, nas antigas repúblicas soviéticas do Tajiquistão, Uzbequistão, Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, e ainda na Macedónia do Norte, na Turquia e no Turcomenistão) e também por várias comunidades de origem iraniana, em todo o Médio Oriente. Além disso, o Noruz também é comemorado pelos parses zoroastrianos, na Índia.
O dia 21 de março foi proclamado Dia Internacional do Noruz pela Assembleia Geral das Nações Unidas, por iniciativa de vários países que compartilham este feriado, e foi inscrito, em 2009, na Relação Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, como uma tradição cultural observada por numerosos povos e que promove valores de paz e solidariedade entre gerações e dentro das famílias, bem como a reconciliação, a aproximação e a amizade entre diferentes povos.
Uma característica tradicional e específica deste período é a de se fazerem reuniões com a família e os amigos em volta de uma mesa decorada com objetos que simbolizam pureza, luminosidade, vida e prosperidade. Os participantes das celebrações vestem roupas novas e visitam vizinhos e parentes, principalmente os idosos. Também são feitos presentes, especialmente para as crianças, que geralmente consistem em objetos feitos por artesãos. Neste festival de Ano Novo há apresentações de música de rua e dança, ritos de água e fogo que são celebrados em público. Também são organizadas competições desportivas tradicionais, faz-se e vende-se artesanato diverso, etc.
Outra caractetística importante do Nortuz é o Haft sîn. O Haft sîn ou "sete sîn" é uma tradição ligada ao Noruz. No Ano Novo, sete itens, cujos nomes comecem com a letra sîn (ou seja s), devem ser dispostos sobre uma mesa ou sobre tapetes, num espaço reservado para receber convidados. Segundo a tradição, os sete itens são:
sabzeh - rebentos de trigo, cevada ou lentilha (a germinar) colocados num prato ou vaso, como símbolo do renascimento.
samanu - um doce feito de germe de trigo, simbolizando a afluência.
senjed - o fruto seco da oliveira do paraíso (Eleagnus angustifolia), que simboliza o amor
sîr - o alho, que simboliza remédio ou cura
sîb - maçãs, que são o símbolo da beleza e da saúde
somaq- uma especiaria extraída dos frutos secos da Rhus coriaria, que simboliza o nascer do sol.
serkeh - o vinagre que simboliza a longevidade e a paciência.
Eventualmente, alguns elementos tradicionais podem ser substituídos por outros, cujo nome também comece com a letra sîn.
Hoje proponho-lhe que conheça o Autorretrato em Esfera Espelhada (1935) do artista HMC. Escher, 1898 - 1972.
Escherfoi um artista gráfico holandês, conhecido pelos trabalhos em xilogravura e litogravura que representam obras fantásticas, incomuns, com várias perspectivas, geradoras de ilusão de ótica no observador. Foi considerado um artista matemático, sobretudo geométrico.
A primeira fase da obra de Escher foi o "Período das Paisagens" (1922-1937), época em que viveu na Itália. No "Período das Metamorfoses"(1937-1945), é quando uma forma ou objeto eram transformados em algo completamente diferente – tornando-se um dos temas favoritos de Escher.
A terceira fase foi o "Período das Gravuras Subordinadas à Perspectiva" (1946-1956).
A quarta fase da obra de Escher foi o "Período da Aproximação ao Infinito" (1956-1970).
Escher deixou uma produção de 448 litografias e xilogravuras e mais de 2 mil desenhos e esboços, além de ter ilustrado livros, tapeçarias, selos e murais.
Hoje, Dia do Pai, fique com My Father's Eyes (vídeo oficial), na voz de Eric Clapton.
Sailing down behind the Sun Waiting for my prince to come Praying for the healing rain To restore my soul again
Just a toerag on the run How did I get here? What have I done? When will all my hopes arise? How will I know him? When I look in my father's eyes My father's eyes When I look in my father's eyes My father's eyes
Then the light begins to shine And I hear those ancient lullabies And as I watch this seedling grow Feel my heart start to overflow
Where do I find the words to say? How do I teach him? What do we play? Bit by bit, I've realized That's when I need them That's when I need my father's eyes My father's eyes That's when I need my father's eyes My father's eyes
Then the jagged edge appears Through the distant clouds of tears I'm like a bridge that was washed away My foundations were made of clay
As my soul slides down to die How could I lose him? What did I try? Bit by bit, I've realized That he was here with me I looked into my father's eyes My father's eyes I looked into my father's eyes My father's eyes
My father's eyes My father's eyes I looked into my father's eyes My father's eyes