O livro continua a saga da família da autora, e aprofunda a sua história pessoal ao mesmo tempo que analisa o período da história da China que se seguiu ao fim da era Mao.
Cisnes Selvagens, publicado originalmente em 1991, marcou uma geração. Era a história pessoal épica de Jung Chang, da sua mãe e da sua avó - «três filhas da China». O livro começa com o nascimento - e o enfaixamento dos pés - da sua avó em 1909, quando a China ainda vivia no império, e acompanha o período de Mao e a Revolução Cultural, quando os pais de Jung foram sujeitos a provações dolorosas. Termina em 1978, quando a era Mao terminou oficialmente e Deng Xiaoping deu início ao tempo das «reformas».
Quase meio século depois, a China passou de um país pobre e de um Estado decrépito e isolado a uma potência mundial, desafiando a posição dominante dos EUA. Ao longo destas décadas, a vida de Jung esteve intimamente ligada à sua terra natal. As suas experiências nesses anos foram ricas e complexas - tanto mais que todos os seus livros foram (e são) proibidos.
Este livro é a continuação de Cisnes Selvagens e atualiza a história da família de Jung - e também a da China. De certo modo é uma carta de amor de Jung à sua mãe. Inevitavelmente, fala também da sua avó e do seu pai, ambos mortos tragicamente na Revolução Cultural.


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