
A palavra Aletria tem origem árabe – al itriyaa -, que correspondem às palavras al (os) e tria (fios). Os historiadores da alimentação crêem que este foi o primeiro tipo de massa feita com trigo duro conhecido na história da cozinha árabe ou mediterrânica, facto comprovado por documentos antigos. A palavra "aletria" é equivalente à italiana ou francesa "vermicelle".
O Llibre de Sent Soví, um conjunto de dois manuscritos do século XIV, em catalão, contém a compilação de 200 receitas, dentre as quais existem duas com alatria , "como se cozinha aletria" e "como se cozinha carne com aletria". Provavelmente, aquilo a que se chamava aletria deveria ter um aspecto muito diferente dos atuais fios finos de massa.
Pensa-se que a aletria foi trazida, provavelmente, para a Península Ibérica pelos mouros, no século VIII ou IX.
Manteve-se em Portugal e está incorporada na culinária portuguesa, passando a designar a massa de fios muito finos, com a qual se prepara um doce típico de Natal, presente em quase todas as regiões do país.

Também no Brasil, a aletria é usada em doces e sopas, sendo também conhecida como "macarrão cabelo de anjo".
Em cada localidade portuguesa, a aletria doce apresenta particularidades - maior o menor quantidade de massa, com ou sem gemas. Nas Beiras a aletria é de consistência compacta e pode-se cortá-la em fatias. No Minho a sua consistência é mais cremosa.
Aqui vai uma receita especial de aletria cremosa, para experimentar já este Natal.
Ingredientes:
150 gr de massa aletria
1 l de leite
Casca de 1 limão
2 paus de canela
200 gr de açúcar
2 colheres de sopa de manteiga
6 gemas
Canela em pó para decorar
Preparação:

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