É um dia de celebração dos mortos, onde se realizam missas e se lembram os familiares e amigos que já partiram.
A morte, causadora de tantos medos, é encarada de forma bem diferente de país para país. Em muitos, é motivo de choro e luto demorado, noutros, os doentes e idosos fazem de tudo para morrer em determinado lugar. Existem também países, que encaram a morte de frente e com festa. Um exemplo é o México. Hoje é feriado no México e comemora-se o "Día de Muertos". É de facto uma "comemoração", porque a festa é das grandes.

Segundo alguns historiadores, povos como totonacas, náuatles, purépechas, maias e astecas já faziam um culto em homenagem aos mortos. Estes rituais são tão antigos que, nalguns casos, chegam a ter mais de três mil anos de história. No período anterior à chegada dos espanhóis, praticava-se a conservação de crânios. Estes crânios eram exibidos em cultos para celebrar o renascimento e a morte. O culto era sempre presidido pela Dama da Morte, da qual foi tirada a imagem de La Catrina, esposa de Mictlantecuhtli, o rei dos mortos.

As famílias preparam verdadeiros banquetes, as pessoas enfeitam-se e as crianças divertem-se, de noite e com os mortos. Os túmulos são decoradas e os vivos levam oferendas aos mortos. Um dos símbolos mais tradicionais da festa é a caveira doce, feita de açúcar.
Algumas famílias têm o costume de abrir os túmulos, retirar os mortos de lá e limpar os seus restos mortais. Depois colocam os mortos de novo nos túmulos para mais um ano de descanso.
Para se ter uma ideia da importância desta festa e desta data, ela é considerada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Património da Humanidade.
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