Conseguiu chamar a atenção do imperador Maximiliano I para o seu trabalho, tendo sido por ele nomeado pintor da corte em 1512. Em 1520, depois da morte do imperador, partiu para os Países Baixos, visitou muitas das cidades do norte da Europa e conheceu pintores e homens de letras, como Erasmo de Roterdão. Nos seus últimos anos de vida , em Nuremberga, ocupou-se principalmente com a elaboração de tratados sobre a medida e proporções humanas, perspetiva e geometria, como elementos estruturantes da obra de arte. Dürer tornou-se famoso numa idade relativamente jovem e deixou-nos o seu "Quadrado Mágico".
O Quadrado Mágico é uma tabela quadrada de lado n , onde a soma dos números das linhas, das colunas e das diagonais é constante, sendo que nenhum destes números se repete. A sua origem não é bem definida. Mas, há registos da sua existência em épocas anteriores à nossa era, quer na China quer na Índia. O quadrado de 3 é
encontrado a primeira vez num manuscrito árabe, no fim do Século VIII, e atribuído a Apolónio de Tiana (Século I) por Marcellin Berthelot.
Na Idade Média os quadrados mágicos tornaram-se muito populares pelo seu uso em Pentáculos e Talismãs, onde eram associados a Planetas que atribuiam ao mesmo o poder de atrair as influências astrais destes, para proteção de seus detentores.
Na Idade Média os quadrados mágicos tornaram-se muito populares pelo seu uso em Pentáculos e Talismãs, onde eram associados a Planetas que atribuiam ao mesmo o poder de atrair as influências astrais destes, para proteção de seus detentores.
Veja agora uma apresentação, que lhe mostra o Quadrado Mágico de Dürer, que apareceu representado no canto superior direito da gravura Melancholia, obra deste pintor e ilustrador alemão.
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