sábado, abril 15, 2023

Sapatetas

As Sapatetas são mais um exemplo do património gastronómico português de origem conventual. Esta receita é proveniente de Vila do Conde, em concreto do Real Mosteiro de Santa Clara.

Este mosteiro de Vila do Conde, que foi uma das maiores e mais ricas casas religiosas femininas portuguesas, ficou grandemente conhecido pela doçaria de excelência que ali era produzida, sendo um dos mais célebres do país pelas suas especialidades doceiras.

Aqui lhe deixo então a receita, "pescada na net", das Sapatetas.

Ingredientes:

10 gemas
100 g de amêndoas raladas
250 g de açúcar + q.b. p/ a calda da cobertura
folhas de hóstia

Preparação:

Leve o açúcar ao lume e deixe ferver até atingir o ponto de espadana (117º C) – a calda escorre da colher em fitas largas, com o aspeto de lâmina.
Retire do lume, junte a amêndoa ralada e as gemas de ovos, previamente batidas. Envolva bem.
Leve a massa ao lume até fazer pondo de estrada no fundo do tacho e deite, depois de arrefecida, em pequenas hóstias que enrolará de seguida.
Polvilhe um tabuleiro com bastante farinha e leve ao forno as sapatetas a dourar ligeiramente.
Passe as sapatetas por uma calda de açúcar em ponto de espadana, tendo o cuidado de as deixar em cima de uma rede para escorrerem bem e secarem.
Nota: Pode preparar um delicioso Pudim de Claras com Nozes para dar uso às claras que ficaram da confeção das sapatetas.

sexta-feira, abril 14, 2023

Blue No More

Ouça a canção de Buddy Guy, Blue No More

"Buddy" Guy (1936) é um guitarrista e cantor norte-americano de blues e rock. É conhecido por servir de inspiração a Jimi Hendrix e a outras lendas da música dos anos 60.

Guy também é considerado um importante expoente do chamado Chicago blues, tornado famoso por Muddy Waters e Howlin' Wolf. Foi considerado o 23º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

When I reach heaven's gate
And they see the joy on my face
They might not know me
'Cause I won't be blue no more

None of my songs will sound the same
'Cause all of the heartache and all of the pain
Will be taken from me
And I won't be blue no more

Lord knows the blues
Is deep in my soul
Is my whole life
Is everything I know
It's been my home
And I bring it everywhere I go
Oh, yeah, everywhere I go
I can't leave without it

One of these days (One of these days)
The road is gonna end
He'll call my name (Call my name)
Up yonder then
I believe (I believe, yes)
I won't be (No I won't be)
Blue no more
Yeah I believe
That I won't be (I won't be)
Blue (I won't be blue no more)

quinta-feira, abril 13, 2023

O Português e o Ucraniano são parecidos?

 Será que o Português e o Ucraniano são parecidos?

Aprenda Português Europeu através de conteúdos interessantes e autênticos!

Assista hoje a mais um vídeo do Portuguese With Leo, onde Leonardo Coelho lhe fala das semelhanças e diferenças entre o Português e o Ucraniano. 

Não perca esta oportunidade. 

Ora veja.

quarta-feira, abril 12, 2023

Tendências de Moda para o Verão

Saiba o quais são as tendências de moda para o Verão 2023, vendo mais um vídeo da influencer brasileira Luciane Cachinski.

Luciane Cachinski é uma influencer e youtuber brasileira que se dedica a transmitir ao público feminino, com um humor peculiar, o que aprendeu sobre moda durante 27 anos. 

Luciane é também proprietária da empresa Corte in Brazil, que fabrica, num pequeno atelier familiar, uma coleção feminina básica em malha. 

No vídeo de hoje Luciane Cachinski fala-lhe sobre as sete tendências de moda para o verão 2023. Com estas dicas poderá escolher melhor as peças que poderá usar para arrasar no próximo Verão!

terça-feira, abril 11, 2023

Paisagens Naturais de Seia

Seia é uma cidade portuguesa do distrito da Guarda, situada na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Serra da Estrela, com cerca de 5 300 habitantes.

É a segunda maior cidade do distrito da Guarda, pertence à Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e fica próximo das cidades da Guarda e Viseu.

O município de Seia é, juntamente com os da Covilhã e de Manteigas, um dos municípios que partilham a Torre (Serra da Estrela), o ponto mais elevado de Portugal Continental.

Seia é a porta de entrada para a mais imponente montanha portuguesa, um local privilegiado de encontro com a natureza no seu estado mais puro.

Conheça agora as belíssimas paisagens naturais de Seia e não só, vendo o vídeo abaixo.

Não perca a oportunidade. 

Ora veja!

segunda-feira, abril 10, 2023

A Segunda-feira de Páscoa

A segunda-feira de Páscoa é o dia imediato ao Domingo de Páscoa. Este dia é considerado feriado em numerosos países do mundo e também em algumas localidades do nosso país. 

De acordo com o calendário litúrgico cristão ocidental, a Segunda-feira de Páscoa é o segundo dia do Tempo Pascal. De acordo com o rito bizantino, é considerada como o segundo dia da Semana Brilhante.

Nas Igrejas orientais e na Igreja Ortodoxa, este dia é conhecido como "Segunda-feira do Brilho" ou "Segunda-feira da Renovação"

Nalguns locais do nosso país realizam-se pic-nics pascais na segunda feira após o Domingo de Páscoa ou na segunda feira de Pascoela uma semana a seguir ao Domingo de Páscoa. É o caso do Dia do Vale ou o Dia das Sestas ou ainda do Dia do Anjo, a Segunda-feira do Anjo, o Anjo ou Festa da Hera.

Uma tradição linda, embora em vias de extinção, pelo seu conteúdo, pela sua liberdade, pela celebração da Vida!

domingo, abril 09, 2023

A Páscoa Cristã e a Pessach Judaica

Hoje é domingo de Páscoa ou Domingo da Ressurreição, para os cristãos. Contudo, judeus e cristãos comemorarão - cada um à sua maneira - a solenidade da Páscoa. 

Enquanto a comemoração judaica relembra a passagem do anjo da morte durante a décima praga que possibilitou a libertação dos judeus da escravidão, a Páscoa cristã relembra o sacrifício de Cristo e a sua ressurreição, isto é, a sua passagem da morte para a vida.

Os judeus referem-se a esta festa pelo seu nome original: Pessach. Pessach, de origem hebraica, quer dizer "passagem" e deu origem, entre outras, às palavras "Páscoa" em português, "Pascua" em espanhol, "Pasqua" em italiano, e "Pâques" em francês.

De acordo com o rabino Michel Schlesinger, da Confederação Israelita do Brasil, Pessach "É a festa que comemora a passagem do povo israelita da escravidão do Egito para a libertação da Terra Prometida, através da travessia do Mar Vermelho".

A Páscoa cristã também está associada à ideia de "passagem": no caso, da morte para a vida. A solenidade que celebra a Ressurreição de Jesus é a mais importante do cristianismo. Mais até do que o Natal, que festeja a encarnação divina através do nascimento de Cristo.

De acordo com o que afirma o teólogo Isidoro Mazzarolo, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), citando a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15, 17. "A vitória de Jesus sobre a morte é o que confere sentido ao cristianismo. Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé!"

Enquanto a Páscoa está centrada na figura de Jesus, a Pessach evoca a memória de Moisés. Foi ele que, segundo o Livro do Êxodo, recebeu de Deus a missão de libertar os israelitas da opressão do faraó e, pelos próximos 40 anos, guiá-los até a Terra Prometida.
A Páscoa é uma solenidade tão importante que não basta um dia para a celebrar. Por essa razão, judeus e cristãos levam vários dias para festejar, respectivamente, a passagem do cativeiro à liberdade e da morte para a vida.
Os cristãos marcam a Semana Santa com missas especiais e procissões. Na sexta - feira santa, é o dia em que muitos fiéis evitam comer carne em respeito à morte de Cristo. No domingo, muitas famílias em Portugal celebram a tradição comendo cabrito, borrego ou leitão assados e doces específicos desta época (Pão-de-ló, folares, etc.). As amêndoas, os coelhos e os ovos de Páscoa tornaram-se, com o passar do tempo, também um dos símbolos desta data.
Já os judeus não podem comer nada feito à base de farinha. Uma iguaria que não pode faltar à mesa é o pão ázimo, feito só de trigo e água, sem fermento. Conhecida como matzá, simboliza a pressa do povo hebreu ao fugir da escravidão no Egito.

"Durante a Pessach, comemos ervas amargas para lembrar a amargura da escravidão, mas também bebemos vinho para recordar a doçura da liberdade. Não somos nem escravos nem livres. Ainda estamos no caminho", diz o rabino Michel Schlesinger.