A Bombax ou Árvore do Algodão de Seda é uma árvore com flores exóticas fantásticas e é também conhecida como árvore do algodão de seda.
Esta árvore pertence à família dos baobá, é originária da Índia e torna as ruas do Médio Oriente e Ásia (Israel e Índia) muito coloridas.
Tem grandes flores vermelhas, tão intensamente coloridas que quase parecem
ser feitas de plástico. Aparentemente, esta árvore magnífica pode ser cultivada em miniatura, como uma árvore de bonsai, a partir de uma única semente plantada. Outra árvore desta família, a Bombax ellipticum, tem forma de concha de tartaruga.
Há um outro tipo de árvore Bombax que tem uma história sinistra a ela associada: de acordo com o folclore de
Trinidad e Tobago, o "Castelo do Diabo" é uma árvore do algodão de seda que cresce nas profundezas da
floresta em que Bazil, o demónio da morte, foi preso por um carpinteiro. Segundo a lenda, o carpinteiro enganou o diabo para entrar na árvore (na qual ele esculpiu sete quartos, um por cima do outro), e Bazil ainda reside lá.
Por último, este tipo de árvores podem ter raízes enormes, como as da foto ao lado. Este emaranhado incrível encontra-se no LagoCamécuaro, no México.
A China está a mudar a cor dos seus telhados? Sim, estão de facto a pintá-los de azul. No entanto, o hábito de pintar telhados de azul não é algo novo na China.
Na verdade, muitas províncias chinesas adotam essa tradição cultural há séculos. A cor azul é vista de forma positiva na cultura chinesa e está associada a significados como prosperidade e riqueza. Além de representar prosperidade, o azul também é visto como uma cor protetora.
Acredita-se que ela tenha o poder de afastar más energias e trazer segurança para o ambiente. A tradição de usar o azul em telhados é uma parte importante da herança cultural chinesa e asiática: é uma prática que tem sido transmitida de geração em geração.
Nas grandes cidades, a água da chuva flui para as ruas, para as calçadas, estacionamentos, coberturas e telhados, entrando em contacto com a poluição, com contaminantes vários e outros resíduos durante todo este percurso. Muitas vezes o final deste caminho é o oceano, contribuindo assim, para a sua poluição.
O "Blue Roof" ou Telhado Azul é também uma nova tecnologia que já conquistou espaço nas coberturas dos prédios nos Estados Unidos, em cidades como Nova Iorque, por exemplo, centros urbanos onde existe baixa permeabilidade do solo. Considerada uma estratégia LID (Low Impact Development – Desenvolvimento de baixo Impacto) a ideia é reter a água da chuva na cobertura das edificações!
Isso mesmo!
Fazer com que o chamado "runoff", ou seja o escoamento da água pluvial seja mais lento e de forma filtrada, primeiro evitando o excesso de água nas ruas, inundações, deterioração das vias e calçadas, sobrecarga do sistema de escoamento, e segundo fazendo com que o volume que chega aos reservatórios para aproveitamento esteja com menos impurezas.
Quer os Blue Roof quer os Green Roof contribuem, assim, para uma jornada mais limpa da água.
Existe uma grande variedade de arroz, incluindo o arroz branco, integral, selvagem, jasmim, basmati, o arroz preto, entre outros.
O Arroz Proibido nada mais é que o arroz preto ou negro. Em italiano é conhecido como riso venere.
É originário da China, onde é conhecido como arroz proibido. Proibido porque só era reservado para o imperador, já que na altura se dizia promotor da longevidade. Todos as outras pessoas estavam proibidas de o consumir.
É um arroz integral de profunda cor negra com reflexos púrpura, de grão médio e não glutinoso da espécie Oryza sativa L., como o agulha ou o carolino, mas sofreu uma mutação genética ocasional que lhe deu a cor. A partir daí, essa mutação foi sendo replicada.
Tem um sabor intenso, que remete para as castanhas. Fica macio e cremoso e é um bom acompanhamento para peixes e frutos do mar.
É um alimento com muito valor nutricional, rico em fibra, e uma fonte natural de ferro.
Também é saciante, rico em proteínas e ajuda a regular o colesterol . Está carregado de fibras, em primeiro lugar porque é integral, mas também pelas suas próprias características. Os hidratos que contém são de libertação lenta, ideais para regular o açúcar no sangue.
Durante a cozedura liberta um delicado aroma de frutos secos que o acompanha durante a degustação.
E agora aprenda a prepará-lo;
Ingredientes: 1 xícara (chá) de arroz preto ½ cebola 3 xícaras (chá) de água 1 colher (sopa) de azeite 1 folha de louro ½ colher (chá) de sal
Preparação:
Descasque e pique a cebola bem fininha. Numa chaleira, leve um pouco mais de 3 xícaras (chá) de água ao fogo baixo, até ferver.
Leve uma panela média ao fogo baixo. Quando aquecer, regue com o azeite e acrescente a cebola. Tempere com uma pitada de sal e refogue por cerca de 2 minutos, até murchar. Junte o louro e misture bem. Acrescente o arroz e mexa bem para envolver todos os grãos com o azeite por cerca de 1 minuto – isso ajuda a deixar o arroz soltinho depois de cozido. Meça 3 xícaras (chá) da água fervente e regue o arroz. Tempere com o sal, misture bem e aumente o fogo para médio, não mexa mais. Assim que a água atingir o mesmo nível do arroz, diminua o fogo e tape parcialmente a panela. Deixe cozinhar até que o arroz absorva toda a água – para verificar se a água secou, fure o arroz com um garfo e afaste delicadamente alguns grãos do fundo danpanela; se ainda estiver molhado, deixe cozinhar mais um pouquinho. Desligue o fogo e mantenha a panela tapada por 5 minutos antes de servir para que os grãos terminem de cozinhar no próprio vapor. Em seguida, solte os grãos com um garfo, transfira para uma tigela e sirva quente.
José da Silva Maia Ferreira Medeiros Matoso de Andrade Câmara (Luanda (?), 7 de junho de 1827 - Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1881) foi um poeta, servidor público e jornalista angolano.
É autor do primeiro livro editado em Angola e escrito por um angolano, Espontaneidades da minha alma: às senhoras africanas (Loanda, Imprensa do Governo, 1849) — considerado o marco de inauguração da literatura de Angola —, tendo também colaborado no Almanach de Lembranças (Lisboa: 1879).
Aqui lhe deixo um pequeno poema desse livro:
N’UM ALBUM.
Estrela luzente dos bens primorosa Um raio dos teus mui fagueiro e brilhante Grava em minh’alma qu’aspira amorosa Effluvios d’amor — que jurastes constante! Nem Anjos — nem flôr — nem dos bosques cantôr Igualam teu riso donoso e fragrante —
Ah! — dá-me esse riso em troca d’amor!....
Considerado um dos pioneiros da literatura angolana, a sua poesia denuncia o conhecimento e gosto por alguns autores românticos portugueses e franceses, nomeadamente Almeida Garrett e Lamartine, e reflete o constrangimento e o conflito psicológico que o permanente deambular pelo mundo lhe provoca, constituindo-se como um termómetro do modus vivendi da sociedade burguesa angolana da época.
Istambul: memórias de uma cidade é um livro de Orhan Pamuk.
Grande estudioso e leitor insaciável, escreve desde os 23 anos, uma atividade que o tornou universalmente conhecido e lhe valeu variadíssimos prémios e distinções. Em 2006, recebeu o Nobel da Literatura.
A obra de Pamuk é apreciada por milhares de leitores no Ocidente e no seu país natal, onde os seus livros são sempre bestsellers, apesar das posições críticas manifestadas em relação à política da Turquia.
Sinopse: O Prémio Nobel da Literatura 2006 traça um retrato magistral da cidade onde habita. De uma forma intimista e ao mesmo tempo muito visual, o autor recria um engenhoso modo de evocar a sua cidade de eleição. Neste livro, Orhan Pamuk fala sobre as primeiras impressões de melancolia que invadem os habitantes de Istambul e os unem nas memórias coletivas de um povo: o de viverem sobre as ruínas das glórias imperiais num país a tentar modernizar-se e permanentemente a receber influências do cruzamento entre este e oeste. Esta elegia a Istambul é-nos revelada pelas personagens criadas por Pamuk, escritores e pintores, artistas na generalidade que através dos olhos do criador vêem e descrevem a cidade. E é também a partir da sua própria história de vida, desde menino até à fase adulta que o autor nos transmite os seus pensamentos, crenças e ideologias sempre com Istambul como pano de fundo. Ao combinar memórias e fotografias com reflexões sobre arte, história e a civilização em geral deixa ao leitor um legado único sobre aquela que é a sua cidade.