O grande palácio resulta da junção de duas casas de dois primos, os Bragança Pereira e os Meneses Bragança. O edifício daí resultante alcança uma grandeza sem paralelo na arquitetura goesa. Com uma entrada principal e uma escadaria abrindo-se em dois lances, a Casa Meneses Bragança apresenta uma galeria que, embora sem precedentes no que respeita à sua extensão, terá sido comum nos palácios da grande nobreza portuguesa radicada em Goa.
No seu conjunto o Palácio Chandor divide-se em duas casas; respectivamente, a ala nascente, correspondendo à Casa Bragança Pereira, e a ala poente, correspondendo, hoje, à Casa Meneses Bragança. A longa fachada é marcada ao centro por um núcleo de entrada que dá acesso ás duas casas. Rematado por frontão triangular e dois fogaréus este corpo central salienta-se da fachada conferindo uma clara unidade ao conjunto.
Um jardim limitado por um muro de alvenaria corre ao longo da fachada principal acentuando um efeito de unidade ao edifício.
O interior da Casa Meneses Bragança mantém-se com poucas alterações, possuindo ainda a casa uma excepcional colecção de mobiliário que se distribui por salas, salões, biblioteca e quartos, o que lhe confere um valor de museu.
Liteira |
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